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Desde o momento da concepção, os indivíduos crescem e se desenvolvem. O crescimento é caracterizado pelo aumento de peso, comprimento, altura e circunferência em função da idade. Já, o desenvolvimento implica em mudanças na conformação corporal e das funções do organismo diferença de deposição dos tecido é um fator determinante no RENDIMENTO DE CARCAÇA E DE CARNE NA CARCAÇA. A medida que aumenta a deposição de tecido adiposo na carcaça a proporção de carne diminui. A medida que o animal cresce a sua eficiência alimentar decresce. Em primeiro lugar porque os requerimentos nutricionais de mantença aumentam, já que é uma característica associada ao peso corporal, e em segundo lugar, porque o tecido adiposo é 2,5 vezes mais caro nutricionalmente para ser depositado, visto que o tecido adiposo possui somente 10% de água, enquanto que, o tecido muscular possui 78% de água na sua composição Para a mesma idade cronológica e regime alimentar, as raças precoces apresentam menor peso e maior deposição de tecido adiposo na carcaça. As diferenças raciais também determinam diferenças na proporção músculo:osso. Em bovinos, os animais selecionadas para musculosidade superam as outras na relação músculo:osso. Os machos inteiros apresentam maior ganho de peso e eficiência alimentar. Fêmeas atingem a fase de acabamento (deposição de tecido adiposo) antes que os machos castrados, sendo que os machos inteiros são os últimos a depositar tecido adiposo, pela maior deposição de tecido muscular, favorecido pela testosterona. Entretanto, em suínos, os machos castrados são mais precoces que as fêmeas, depositando tecido adiposo mais cedo. A miogênese é o processo de desenvolvimento embrionário do tecido muscular. A fase de hiperplasia (multiplicação das fibras musculares). Fatores regulatórios da miogênese: MyoD, a Miogenina, Myf-5e a MRF4. Machos apresentam maior número de fibras musculares que as fêmeas no mesmo músculo, o que confere aos primeiros maior ganho de peso diário. TÉCNICAS POST MORTEM DE MELHORIA DA QUALIDADE: ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA, RESFRIAMENTO RETARDADO, RESFRIAMENTO LENTO. ENCURTAMENTO CELULAR PELO FRIO: resfriamento da carcaça antes da instalação do rigor mortis PH MUSCULAR:O pH do músculo vivo situa-se ao redor de 7 que é o pH neutro, e da carne fresca o desejável situa -se entre 5,6 e 5,8. Após o abate, as reservas de glicogênio são trans formadas em ácido láctico num processo anaeróbico(ausência de oxigênio), ocasionando uma diminuição no pH muscular. CARNE PÁLIDA, FLÃCID A E EXSUDATIVA –PSE:Uma queda rápida do pH enquanto o músculo ainda está quente.( estresse ante mortem ).Suinos CARNE ESCURA, FIR ME E SECA –DFD: Se os animais forem submetidos a estresses antes do abate,suas reservas de glicogênio serão utilizadas e após o abate, não haverá uma queda normal do pH; este permanecerá elevado MATURAÇÃO:É um processo que consiste em manter a carne fresca a uma temperatura superior ao seu ponto de congelamento ( -1°C), com o objetivo de torna-la mais macia e c om aroma peculiar CONVERSÃO DO MÚSCULO EM CARNE:Várias mudanças acontecem durante a fase post mortem : o rompimento da linha Z, a degradação das proteínas desmina e troponina T, e provavelmente algumas alterações nas proteínas titina e nebulina. Todas essas mudanças durante o período de resfriamento após o abate, são conhecidas como maturação, etapa reconhecidamente importante no processo de amaciamento da carne, quando ocorre também a liberação das catepsinas.. Uma característica comum das catepsinas sobre as miofobrilas é a degradação da miosina, em contraste a outras proteinases não lisossômicas, tais como as calpaínas, que não degradam a miosina. 2 formas de calpaínas; m-calpaína e m calpaína e de seu inibidor a calpastatina, ambas dependendo de íons de cálcio para sua ativação. A m-calpaína requer pequenas concentrações de cálcio para sua ativação, e a m-calpaína requer maiores concentrações.Post mortem a m -calpaína é prontamente ativada, sendo a principal responsável pelo amaciamento da carne. As proteínas mais suscetíveis de digestão pelas calpaínas são a troponina T, a desmina, a titina e a nebulina Catepsinas degradam actina e miosina as calpaínas não degradam Calpainas :proteólise de proteínas musculares A atividade proteolítica da calpaina é regulada pela colpastatina(inibidora calpaina) Tropomiosina – molécula fibrosa e estreita responsável pela sensibilidade do sistema actomiosina ao cálcio, que deflagra a contração. Troponina – É uma proteína complexa que ocorre a intervalos regulares; proteína receptora de cálcio. Estas duas proteínas (troponina e tropomiosina) são chamadas de proteínas reguladoras da contração muscular (seção 4) e estão associadas a actina Miosina: tem a forma de um bastão de golfe com "cabeça" na ponta, que vai se ligar aos filamentos de actina dando o processo de contração e descontração muscular. Actina – filamentos finos, formada por cadeias enroladas em hélice. Forma pontes mediante a integração com a miosina originando o complexo químico denominado actomiosina. Actomiosina – união da actina e miosina, constitui a maior parte das proteínas fibrilares existentes no músculo após a morte e durante rigor mortis. Propagação do impulso nervoso até o músculo. A transferência do impulso nervoso da fibra nervosa para a fibra muscular ocorre na junção mioneural (ou neuromuscular) ( Impulso nervoso é transmitido pelos túbulos T para o interior da fibra muscular ( Com a chegada do impulso nervoso, o Ca+2 é liberado do retículo sarcoplasmático para o interior da célula ( O Ca+2 livre se liga a troponina C, que sofre uma modificação conformacional, modificação esta transmitida para as outras troponinas e para a tropomiosina. ( A tropomiosina desloca-se liberando os sítios de fixação da miosina presentes na actina ( Em presença de ATP, Mg+2 e Ca+2 a miosina ATPase é ativada, a miosina se liga a actina formando o complexo ACTOMIOSINA (Contração muscular) ( O retículo sarcoplasmático recolhe o Ca+2 ( Na presença de ATP e Mg+2 (sem cálcio) a miosina não apresenta atividade ATPase e o sítio de fixação da miosina sobre a actina encontra-se bloqueado (Relaxamento muscular) Pré-Rigor: Tecido ainda está macio Cessa circulação sanguínea (sangria); Cessa a respiração aeróbica; Redução na produção de ATP: glicólise, fosfocreatina; pH inicial de 6,9 a 7,2; Ca++ ainda transportado para retículo sarcoplasmático. Rigor mortis Rigidez observada deve-se a formação de pontes cruzadas permanentes entre os filamentos de actina e miosina do músculo Pós Rigor mortis -Maturação ou Resolução do post mortem Hormônios ◦ Ação reguladora Controle hormonal do crescimento 80 reguladores. IGF’s, GH, Insulina, Hormônios esteroides, β-adrenérgicos. Crescimento de tecidos Miostatina Reguladora negativa da miogênese(sua inibição causa a musculatura dupla) Agonistas β-adrenérgicos ◦ Interagem com receptores do tipo β-adrenérgicos ◦ Catecolaminas → norepinefrina e epinefrina ◦ melhora da eficiência alimentar ◦ aumento no ganho de peso diário IGF-I (somatomedinas) ◦ Estimulado pelo GH → efeito indireto ◦ Locais de síntese → fígado (principal) e tec.muscular ◦ Proliferação de células satélites e suadiferenciação → pré-natal ◦ Aumento de células satélites → doadoras denúcleos para as fibras musculares ◦ Dependente do estágio energético do animal →balanço negativo → baixa síntese pelo fígado Crescimento e desenvolvimento do tecidoadiposo Hormônio do Crescimento (GH) ◦ Atua sobre os tecidos musculares, mamário e adiposo BEM(adiposo) Aumenta a lipólise BEP Diminui lipogênese Síntese proteica (musculares) Transporte de aa Aumenta RNA e ribossomo Aumenta a incorporação de células satélites Atividade enzimática → precursores da lipogênese são diferentes Intramuscular→ glicose Subcutâneo → acetato Gordura Intermuscular Intramuscular Subcutanea
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