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Slides(2) Professora Adriana Braga

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Comportamento Organizacional e Psicodinãmica organizacional
Profa. Adriana Braga
Slides Parte II
Matéria da P2
Estudar pelos textos na xerox:
Temas da prova:
Grupos
Comunicação
Poder e Política.
Obs: Precisam estudar pelos textos. Somesnte pelos slides não é suficiente.
Fundamentos do Comportamento em grupo
O comportamento das pessoas nos grupos é algo mais do que a soma dos comportamentos de cada uma delas. Quando estão em grupo, os indivíduos agem de maneiras diferentes de quando estão sozinhos.
Definição
Um grupo é definido como dois ou mais indivíduos, interdependentes e interativos, que se juntam visando a realização de objetivos específicos.
Classificação
Grupos Formais – aqueles que são definidos pela estrutura da organização, com atribuições de trabalho que estabelecem tarefas. O comportamento de seus membros é estipulado e dirigido em função das metas organizacionais.
a) De Comando: são grupos determinados pelo organograma da organização. Em geral incluem um gerente e seus subordinados que se reportam diretamente a ele 
De Tarefa: são grupos definidos pela organização e formados por pessoas que se juntam para executar tarefas específicas. Contudo, não se limitam à área de seu superior hierárquico imediato e podem ultrapassar as relações de comando.
Classificação dos grupos
Grupos Informais – são alianças que não são nem estruturadas formalmente nem determinadas pela organização. São formações naturais dentro do ambiente de trabalho, que surgem em resposta à necessidade de contato social.
De Interesse: são grupos de pessoas que se juntam para alcançar um objetivo comum que atenda aos seus interesses pessoais ou similares.
 De Amizade: são grupos de pessoas que ultrapassam o ambiente de trabalho para manter relacionamentos sociais. 
O Trabalho em equipe
O trabalho em equipe 
Definição: trabalhar em equipe de maneira cooperativa é o que permite a um grupo de pessoas integrar os conhecimentos e as habilidades de cada um, e concomitantemente, superar suas próprias deficiências para atingir o objetivo.
	Entretanto, trabalhar em equipe nem sempre é fácil, para algumas pessoas pode ser literalmente impossível. Antes de poder usufruir o que o “outro” pode contribuir para o grupo e assim instituir uma troca construtiva, é necessário aceitar e respeitá-lo em suas qualidades e dificuldades.
O trabalho em equipe mobiliza em seus componentes 
A coesão entre os membros da equipe e em relação às atividades que devem desenvolver;
 A confiança necessária
 para a superação da 
rivalidade natural das 
pessoas em prol do interesse 
comum, através da cooperação;
O trabalho em equipe
A participação, que é afetada pelo número de integrantes. A tendência é que quanto maior os números, maiores as chances de problemas de comunicação e relacionamento.
O trabalho em equipe
O sentimento de pertencer a um grupo que possibilita experimentar o sentido de comunidade e de mutualismo, criando uma identidade forte de grupo, deste sentimento vem o desejo de colaborar, de lealdade em relação aos valores do grupo.
Os estágios de desenvolvimento de grupos
Formação (conscientização): os limites estabelecidos são aceitos, sentimentos, fraquezas e erros são acobertados, não existe compreensão compartilhada sobre o que precisa ser feito, os valores e opiniões são pouco valorizados.
Os estágios de desenvolvimento de grupos
Violência (conflito): o grupo volta-se mais para sua dinâmica, preocupando-se com os valores, opiniões e problemas de cada um (freio de arrumação).
Os estágios de desenvolvimento de grupos
Normalidade (cooperação): confiança para avaliar o desempenho do grupo, abordagem sistemática e aberta na maneira de trabalhar, maior valorização das diferenças individuais, preparação de planos detalhados com objetivos e metas detalhados e coleta sistemática de informações e avaliação constante das melhorias alcançadas.
Os estágios de desenvolvimento de grupos
Desempenho (produtividade): flexibilidade e utilização da energia de todos, liderança definida pela situação. 
Os estágios de desenvolvimento de grupos
O trabalho em grupo realizado adequadamente promove um ambiente que favorece as mudanças e melhorias. Entretanto, se essas mudanças não forem acompanhadas de uma contra partida por parte da empresa, como reconhecimento e recompensa, os funcionários tendem a se desmotivar. 
Ação básica
A empresa não pode deixar que falte:
- comprometimento da gerência com a qualidade:
- “clima” voltado para a qualidade:
- mecanismos que possibilitem a realização das contribuições individuais.
Mecanismos de Comunicação
A comunicação já é difícil entre pessoas próximas, com laços afetivos (familiares e amigos). Em uma empresa, onde o laço afetivo entre as pessoas é mais tênue ou inexistem as comunicações tende a ser mais difíceis ainda.. Mas há de se considerar fatores intrínsecos às organizações, que constituem barreiras para comunicação eficaz, são eles:
Comunicação na Empresa
Níveis organizacionais: quanto mais completa for à estrutura, maior será a distorção nas mensagens. Cada nível funciona como um filtro, modificando, acrescentando e retirando partes do conteúdo das mensagens;
Autoridade da administração: Necessária e inerente à organização, ela dificulta uma comunicação livre e aberta. Quem possui autoridade não quer se colocar numa posição vulnerável. Por outro lado, os subordinados tendem a manter uma aparência favorável, evitando expressar problemas, desacordos, frustrações, etc.
Comunicação na Empresa
Especialização: tende a dividir a empresa em vários grupos de interesse, atitudes e maneiras de ver os fatos e vocabulários próprios, o que dificulta o intercâmbio de idéias.
Sobrecarga de informações: ocorre quando se privilegia a quantidade de informações em detrimento da qualidade que é obtida com a seleção e a análise. Essa sobrecarga pode confundir e até paralisar o funcionário.
Obs: É preciso estar atento para estas interferências e tentar minimizá-las.
Canais de comunicação que podem ser utilizados pelo gestor 
Visuais – Escritos: instruções e ordens escritas, circulares, cartas pessoais, manuais, boletins, panfletos, jornais e revistas, relatórios de atividades, formulários, faz, e-mail, etc.
 Visuais – Pictográficos: pinturas, fotografias, desenhos, diagramas, papas, etc.
 
Escritos – Pictográficos: cartazes, filmes com legendas, gráficos, diplomas, certificados e etc.
Simbólicos: luzes, bandeiras e flâmulas
Auditivos - Diretos: conversas, entrevistas, reuniões e conferências.
Auditivos - Indiretos: telefone, rádio, intercomunicadores, altofalantes.
Auditivos - simbólicos: sirenes, apitos, buzina, sinos, etc.
Áudio - visual: filmes, demonstrações, vídeo-conferência, vídeo-fone.
O poder da comunicação informal
Rádio peão / corredor é o meio de comunicação que vem sendo muito explorado e analisado na empresa. Há administradores que consideram sua existência como maléfica, mas esse canal de comunicação pode ser bastante bom se bem trabalhado.
Comunicação Oral: A importância de balar bem
Existe uma relação direta entre conhecimento e comunicação. 
Ter conhecimento e não 
conseguir expressá-lo pode 
ser improdutivo no âmbito
profissional. No cotidiano, 
são várias as situações 
profissionais em que é necessária uma boa comunicação através da fala:
O uso da comunicação
- conversas com clientes, superiores e subordinados;
- entrevista para emprego;
- reuniões, palestras e debates;
- seminários, conferências, convenções, cursos;
- ligações telefônicas e
- reuniões sociais.
É preciso treinar e praticar as técnicas de oratória para enfrentar o medo e as inseguranças ao falar em público.
No setor turístico, é imprescindível falar bem, pois haverá sempre necessidade de se comunicar com pessoas desconhecidas, individuais ou em grupo, na área de eventos.
Planejando a apresentação oral
Define-se o tema e as metas a serem atingidas
Descobrir quem será o público (idade, motivação, perfil sócio econômico).
Quanto tempo de duração
Organizar o conteúdo dentro do tempo estimado: prepara-se um material
escrito em síntese (abertura, desenvolvimento e fechamento).
Define-se os recursos que serão utilizados (data show, retro projetor, flip Chat, etc).
Analisa-se a logística de chegada e saída do local bem como as condições do ambiente.
Armadilhas da apresentação oral:
Escrever detalhadamente sobre o tema, ler ou tentar repetir, tira o brilho e a naturalidade;
 O vocabulário precisa ser adequado ao público, devendo-se evitar jargões, piadas e gírias;
 Esquecer de levar os tópicos da apresentação em síntese, para consultar rapidamente se necessário;
Não se vestir adequadamente para a apresentação;
Falar muito baixo ou em tom de voz constante e não se movimentar durante a fala.
Os maiores medos da apresentação oral:
Não se expressar corretamente;
- Esquecer ou trocar informação;
- Ser repetitivo ou enfadonho;
- Falar demais e sem pausa;
- Não ser capaz de responder as perguntas e rebater as críticas;
- O medo de não ser aceito pelas pessoas;
- O medo de ser o centro das atenções.
Fatores que colaboram para uma boa apresentação:
Praticar antes, se possível gravar em vídeo e se ver;
Treinar a memória e reler o conteúdo e informações complementares várias vezes;
Observar, para introduzir casos ou exemplos reais que ajudam a atrair o interesse do público;
Usar vocabulário adequado;
Variar o tom de voz;
Entusiasmo e teatralização do tema;
Usar recursos áudio visuais
Se organizar e conhecer o local com antecedência
Conhecer bem o assunto é fundamental.
Poder e política
Poder e política
A empresa é uma estrutura política, ou seja, ela só funciona enquanto distribui autoridade (poder de mandar e influenciar) e enquanto é um palco para o exercício do poder. Isso explica por que pessoas altamente motivadas para buscar e usar o poder encontram nas organizações um ambiente hospitaleiro e familiar. 
O poder é para alguns um compensador de ansiedade ou um instrumento de identificação própria. Atribui-se a Kissinger a frase: “O poder é maior dos afrodisíacos”. 
As organizações são, pois, estruturas políticas que oferecem uma base de poder para as pessoas. A acumulação pessoal do poder se dá através do desenvolvimento da carreira e dos cargos aonde em cada nível vai sendo facilitada a afirmação dos interesses de uma pessoa sobre outras. 
Quanto mais se sobe na organização menos cargos existem e mais pessoas são forçadas para fora, ou seja, o poder pressupõe escassez e competição 
Quando uma pessoa é denominada superior de outras, ela passa a ser objeto de poder. Apesar de a nomeação vir de cima, a afirmação e o apoio vêm de baixo. Um superior representa um grupo de subordinados e portanto um grupo de interesses. 
Os subordinados confirmam e apóiam seu chefe ou podem retirar o apoio. O apoio representa um compromisso do superior, como na política partidária: “O que você fez por mim ultimamente?”. A única diferença entre a política de partido e a política de partido e a política organizacional é a sutileza do procedimento de votação. 
A “capitalização” do poder começa com o patrimônio que o executivo leva para a empresa: A quantidade de autoridade formal de que é inicialmente investido, a sua reputação profissional, a sua “expertise” e a atração de sua personalidade. 
Em seguida o indivíduo avalia o quanto é o seu “capital” e passa a jogar, isto é, a assumir riscos para ganhar mais poder sobre os outros. Como a sua entrada provocou um desequilíbrio no balanço de poder até então existente, ele precisa consolidar o seu capital de estima através de resultados. 
Nesta fase o executivo recém-ingresso não dá a impressão, nem está consciente talvez, de ser um concorrente ao poder; pelo contrário, ele transmite a imagem de um profissional desinteressado e apolítico, puramente um “técnico”. 
Política e coalizões na empresa
Em cada empresa as coalizões diferem, mas todas elas são essenciais para o bom andamento da organização. O fracasso em estabelecer uma coalizão, ou resulta na paralisia das decisões, ou em rivalidades abertas entre os executivos principais. Esse malogro pode levar a firma ao desastre. Eis por que a coalizão política em torno de uma figura central é tão importante para o sucesso da empresa. 
Os executivos principais têm demonstrado diversas manobras defensivas. Num momento procuram apoiar-se numa consultoria externa de renome para dar legitimidade a certas situações internas. Noutro momento desenvolvem pensamentos paranóides projetando em outras as suas fantasias de perseguição. Numa situação o isolamento presidencial passa a ser um mecanismo de repressão ou fuga dos estados de ansiedade. 
O planejamento organizacional e a reorganização da empresa são muito vulneráveis ao pensamento paranóide porque estimulam comparações, evocam nas pessoas antecipação de maior poder ou medo de perder o controle da situação. 
Um dos episódios críticos dessa fase é o patricídio. Os subordinados, agindo sob fantasias de poder, conseguem o afastamento do superior. Essa “revolta palaciana” leva a uma nova fase onde, ou um estranho herda o poder, ou um colegiado assume custodialmente até que uma nova disputa levará à afirmação de um sobre os demais. Normalmente as “revoltas palacianas” engolem os seus próprios formadores. 
Os executivos principais não percebem o quanto as fantasias dos seus colaboradores são importantes para a sustentação da coalizão. O executivo principal é um “objeto” das outras pessoas, ou seja, ele é o recebedor de forte apegos emocionais dos outros. O seu destino como objeto é governado por emoções poderosas 
Os seus associados têm para com ele uma mistura de sentimentos positivos e negativos, que incluem: afeto, ódio, inveja, ciúme, admiração, repúdio e carência afetiva. O executivo principal representa a figura paterna, isto é, como objeto central no núcleo de uma estrutura política, cujo protótipo é a família. 
As organizações operam como estruturas políticas, onde a autoridade, em vez de ser um meio para a alocação racional de recursos, se torna uma mercadoria escassa, pela qual os indivíduos lutam. Os abusos de poder tornam-se sutis e cruéis. O poder corrompe. O poder, que envolve todo o caráter, corrompe todo o caráter. 
Os antigos gregos criaram o termo Hubris para representar a falha que resulta da arrogância do poder, quando se perde a noção dos limites do conhecimento e quando começam a ser cometidos erros por falta de um sábio limite ao uso da autoridade. A partir dessa hubris começam os atos falhos que vão desencadear a tragédia.

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