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Trabalho de Sistemas construtivos

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Sistemas Construtivos
Taipa, Pet, Alvenaria de Bloco Cerâmico, Parede de Concreto, Alvenaria Estrutural e Drywall.
Taipa
Taipa de Pilão e Taipa de mão.
Taipa
Conceito
 é uma técnica construtiva vernacular à base de argila(barro) e cascalho empregue com o objetivo de erguer uma parede.
Existem duas formas de taipa:
a taipa de mão, também conhecida como "à galega" em Portugal, onde o barro é aglutinado horizontalmente num trançado de madeira para formar a parede, com as mãos;
a taipa de pilão, também dita apiloada, onde o barro é compactado horizontalmente, com o auxílio de formas e pilões.
Taipa de pilão
A taipa de pilão é um sistema rudimentar de construção de paredes e muros, tradicionalmente usada para a construção de São Paulo. Quando bem empregada, possui grande beleza, apresenta excelente desempenho e contribui para a busca pela sustentabilidade na construção. É principalmente usada para formar as paredes externas e as internas, estruturais, sobrecarregadas com pavimento superior ou com madeiramento do telhado.
No Brasil, esta tecnologia agora denominada simplesmente de Taipa, consiste em comprimir a terra em formas de madeira no formato de uma grande caixa, denominadas de taipais, onde o material a ser socado é disposto em camadas de aproximadamente quinze centímetros de altura.
 até atingir a densidade ideal, criando assim uma estrutura resistente e durável. Algumas empresas já estão aplicando novos materiais e equipamentos pneumáticos, alcançando assim altos níveis de qualidade e produtividade em suas obras.
Essas camadas são reduzidas à metade da altura pelo processo de apiloamento. Quando a terra pilada atinge mais ou menos 2/3 da altura do taipal, recebe, transversalmente, pequenos paus roliços envolvidos em folhas, geralmente de bananeiras, produzindo orifícios cilíndricos denominados "cabodás" que permitem o ancoramento do taipal em nova posição.
Taipa de Pilão
Além de contribuir na busca pela sustentabilidade na construção, quando bem empregada, a taipa de pilão possui grande beleza e excelente desempenho. No Brasil, temos exemplos de casa de taipa de pilão com mais de 300 anos de idade.
Essas camadas são reduzidas à metade da altura pelo processo de apiloamento. Quando a terra pilada atinge mais ou menos 2/3 da altura do taipal, recebe, transversalmente, pequenos paus roliços envolvidos em folhas, geralmente de bananeiras, produzindo orifícios cilíndricos denominados “cabodás” que permitem o ancoramento do taipal em nova posição.
Construção de Taipa de Pilão
O escritório de arquitetura Herzog & de Meuron, conhecido pelo seu alto nível em design para construção, empregou paredes de taipa em seu projeto para o centro de produção de alimentos orgânicos da empresa Ricola em Laufen, na Suíça.
A construção com terra está sendo utilizada em várias partes do mundo. Atualmente, mais de 30% da população mundial utiliza esse método para a construção civil.
A taipa de pilão ajuda a regular a temperatura e a umidade do interior da construção, ja que é predominantemente composta de terra prensada. Os arquitetos optaram em pré-fabricar os painéis de taipa, usados para as paredes e para o teto.
Em uma fábrica local compactou a terra para a formação de grandes blocos retangulares, ao invés de construir o material na obra, como geralmente é feito economizando o transporte.
O concreto foi utilizado somente na construção de vigas e no revestimento interno das fachadas.
No telhado do edifício, foram instalados painéis fotovoltaicos capazes de produzir eletricidade através da captação de energia solar.
As janelas, grandes e de vidro, e as portas de madeira, foram pensadas para melhor aproveitamento da luz e ventilação natural no interior da construção.
Podemos observar o crescimento da sustentabilidade no mundo da moda ao ver um escritório, que trabalha sempre usando os materiais mais inovadores do mercado, escolherem essa prática tão antiga, simples e eficiente para sua obra mais recente.
Imagens da Construção
Imagens de Taipa de Pilão
Taipa Pau-a-Pique
Também chamada de pau-a-pique, taipa de sopapo, taipa de sebe, barro armado, é uma técnica em que as paredes são armadas com madeira ou bambu e preenchidas com barro e fibra. A matéria-prima consiste em trama de madeira ou bambu, cipó ou outro material para amarrar a trama, solo local, água e fibra vegetal, como capim ou palha. O solo local e água são amassados com os pés e, depois de homogeneizados, são misturados à fibra e a massa é usada para preencher a trama. Normalmente usada para erguer parede estrutural ou de vedação. Pesquisas sobre o manejo dessa técnica, e de outras em terra crua, como o adobe e o pau-a-pique, contribuíram para o uso atual e difusão das mesmas. O aprimoramento do manejo e uso de equipamentos vem possibilitando construções modernas em taipa em vários países como os Estados Unidos, a Alemanha, a Austrália, a Nova Zelândia, o Chile e outros. Esse desenvolvimento tem possibilitado intervenções de conservação e restauração em construções históricas e também novas construções.
A simplicidade, o baixo custo e resistência (desde que bem isolada), faz com que a taipa seja aplicada ainda hoje em diversos tipos de edificações do Brasil, principalmente regiões de climas quentes e secos com baixos índices de pluviosidade. Tradicionalmente é isolada com cal, em aplicações repetidas com regularidade, podendo ainda ser revestida com pedras.
Imagens de Taipa de Pau-a-Pique
Garrafa Pet
Estudos demonstram que as garrafas plásticas PET (Politereftalato de etileno) podem ser utilizadas na construção civil para fins habitacionais, apresentando vantagens enquanto material construtivo e contribuindo eficazmente com o meio ambiente. Entre as vantagens da aplicação deste material no segmento da construção civil podemos destacar: abundância e facilidade de encontrar material (garrafas), baixo custo, bom desempenho térmico, maior espessura das paredes com menor peso, adequada rigidez e resistência da edificação. Dependendo do processo construtivo adotado, as paredes podem ser formadas por painéis modulares (a exemplo do projeto desenvolvido pela UFSC) ou através da montagem individual das garrafas, interligadas por mistura específica e com apoio de elementos estruturas como pilares e vigas de concreto armado.
Construção Com Garrafas Pets
Pavilhão EcoARK feito com garrafas PET em Taiwan
 O pavilhão EcoARK localizado em Taiwan na cidade de Taipei, ocupa uma área de 2 mil metros quadrados, e é um ponto de referência para os "prédios verdes" ou “green buildings”.
EcoArk
O pavilhão EcoARK foi projetado pelo arquiteto Arthur Huang, co-fundador e diretor da empresa Miniwiz – Sustainable Energy Development.
Segundo o site do National Geographic Channel, o EcoARK foi construído maioritariamente a partir de garrafas de plástico recicladas. Tem metade do peso de um edifício convencional, mas é suficientemente forte para resistir às forças da natureza, incluindo fogo, terremotos e tufões.
EcoArk
De acordo com o site Inova Tech, o edifício tem três andares com anfiteatro, salão de exposições e espaço para museu. Sua altura equivalente a um edifício de nove andares onde foram utilizadas 1,5 milhão de garrafas de material reciclado.
Segundo a arquiteta Ione Nogoceke do blog Architetando Verde, o EcoARK atende a mais critérios de sustentabilidade além da reciclagem, pois o edifício ainda utiliza água da chuva coletada para o seu sistema resfriamento além de captar energia do sol durante o dia para iluminá-lo durante a noite. 
EcoArk
Sua estrutura foi feita unicamente de Polli-Bricks.Lembrando uma colmeia de abelhas,mas feita de tijolos de garrafas plásticas recicladas.
EcoArk
O Polli-Brick não é feito do formato das garrafas PET que conhecemos, pois o desenho da garrafa foi modificado para um perfeito encaixe, criando detalhes intertravados entre elas permitindo o encaixe das células chamado “brick cell”, de acordo com o site Idéias Diferentes.
EcoArk
A estrutura modulada em forma de colmeia, feita de garrafas PET encaixadas, é presa por uma malha metálica e uma peça de acrílico revestida de uma substância não inflamável para proteger o Polli-Brick do fogo e das chuvas. Juntamente com uma placa de LED para iluminar a fachada, conforme o site Idéias Diferentes.Enquanto funciona da mesma forma dos revestimentos tradicionais de cortinas de vidro, ele pesa apenas 1/5 do peso dessas estruturas e custa menos da metade do valor, de acordo com o site Idéias Diferentes.
EcoArk
De acordo com o site Planeta Sustentável, o Polli-Brick é fixado em perfis metálicos e então preso à estrutura, onde toda a parte estrutural foi concebida com estrutura metálica. Essa estrutura pode ser desmontada e remontada em outro local, como um Lego gigante.
A EcoARK é uma edificação totalmente modulada, reciclável e após desmontada pode ser levada a qualquer lugar do mundo.
Imagens de Outras Construções com Garrafas Pets.
Imagens de Outras Construções com Garrafas Pets.
Imagens de Outras Construções com Garrafas Pets.
Blocos Cerâmicos
blocos cerâmicos são componentes construtivos utilizados em alvenaria (vedação, estrutural ou portante). Apresentam furos de variados formatos, paralelos a qualquer um dos seus eixos.
São normalmente produzidos com argilas ricas em juta (tipo taguá) e argilas montmorilonitas.
A conformação ocorre por extrusão, onde a massa de argila é pressionada através do molde que dará a forma da seção transversal. A coluna extrudada obtida, passa por um cortador, onde se tem a dimensão componente, perpendicular a seção, transversal. Posteriormente os blocos são submetidos a secagem e a queima éfeita a temperaturas que variam entre 9000C e 11 000C.
 
Tipo de Blocos Cerâmicos
 Bloco de vedação
São aqueles destinados a execução de paredes que suportarão o peso próprio e pequenas cargas de ocupação (armários, pias, lavatórios, etc), geralmente utilizados com furos na horizontal e com atual tendência ao uso com furos na vertical.
 
- Blocos estruturais ou portantes
São aqueles que além de exercerem a função de vedação, também são destinados a execução de paredes que constituirão a estrutura resistente da edificação (podendo substituir pilares e vigas de concreto). Estes blocos são utilizados com os furos sempre na vertical.
Quando apresentam elevada resistência mecânica, padronização das dimensões, concorrem técnica e economicamente com as estruturas de concreto armado.
Alvenaria de Bloco Cerâmico de Vedação
É uma alvenaria que não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. A vedação vertical é responsável pelo fechamento da edificação e também pela compartimentação dos ambientes internos. A maioria das edificações executadas pelo processo construtivo convencional (estrutura reticulada de concreto armado moldada no local) utiliza para o fechamento dos vãos paredes de alvenaria.
Imagens
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Alvenaria de Vedação Tradicional
Como não se utiliza projeto de alvenaria, as soluções construtivas são improvisadas durante a execução dos serviços.
A mão-de-obra pouco qualificada executa os serviços com facilidade, mas nem sempre com a qualidade desejada
O retrabalho: os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são seccionadas para a passagem de instalações e embutimento de caixas e, em seguida, são feitos remendos com a utilização de argamassa para o preenchimento dos vazios
O desperdício de materiais: a quebra de tijolos no transporte e na execução, a utilização de marretas para abrir os rasgos nas paredes e a frequência de retirada de caçambas de entulho da obra evidenciam isso
Falta de controle na execução: eventuais problemas na execução são detectados somente por ocasião da conferência de prumo do revestimento externo, gerando elevados consumos de argamassa e aumento das ações permanentes atuantes na estrutura.
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Alvenaria de Bloco Cerâmico Racionalizada
O principio básico da alvenaria racionalizada é tomar todas as decisões quanto aos passos de execução na fase de projeto e documentá-los em forma de desenho ou observações descritivas. Assim, o projeto contempla todo o detalhamento executivo, estrutural, alvenaria e instalações, compatibilizando tudo.
Quando se pretende implantar conceitos de racionalização da construção, deve-se iniciar pela estrutura da edificação. Em seguida, priorizar a alvenaria de vedação. Isso porque o subsistema de vedação vertical interfere nos demais subsistemas da edificação: revestimento, impermeabilização, esquadrias, instalações elétricas e de comunicação e instalações hidrossanitárias. Todos esses serviços somados representam uma parcela considerável do custo de uma obra.
Alvenaria de Bloco Cerâmico Racionalizada
Em contraponto à alvenaria tradicional, a alvenaria racionalizada apresenta as seguintes características:
Utilização de blocos de melhor qualidade, com furos na vertical para a passagem de instalações.
Planejamento prévio da paginação da alvenaria, cada bloco está desenhado no seu devido lugar.
Projeto da produção, projeto compatibilizando estrutura, alvenarias e demais subsistemas.
Treinamento da mão-de-obra.
Utilização de família de blocos com blocos compensadores para evitar a quebra de blocos na execução.
Redução drástica do desperdício de materiais, sem quebras e sem remendos.
Melhoria nas condições de limpeza e organização do canteiro de obras.
A racionalização construtiva pode ser entendida como a aplicação mais eficiente dos recursos em todas as atividades desenvolvidas para a construção do edifício.
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Alvenaria de Blocos Cerâmicos Estruturais
Alvenaria estrutural  com  Bloco Cerâmico  é  um sistema de construção onde as paredes, além da
função de vedação, são responsáveis pela absorção dos esforços solicitantes do projeto  e  por isso
são indispensáveis  o  uso de blocos estruturais com alto padrão  de  qualidade e grande resistência.
Além  de  incorporarem todas  as  vantagens da alvenaria em cerâmica , os  Blocos Estruturais por
apresentarem furos na vertical, possibilitam a  passagem de tubulações e instalações elétricas sem a
necessidade  de  quebras posteriores , suas paredes lizas possibilitam a aplicação direta de gesso ou
textura direto dispensando  o  chapisco e reboco. As Canaletas"U"(vergas), Canaletas"J " e Canaletas
Compensadoras proporcionam o perfeito acabamento no respaldo (cinta) para receber o apoio da laje.
Blocos Cerâmicos Estruturais
Além da tradicional estrutura de concreto armado, a alvenaria estrutural é muito utilizada em obras residenciais, sendo que neste método construtivo as paredes são “autoportantes”, ou seja, são capazes de suportar o peso da obra sem a necessidade de vigas e pilares.
A escolha da alvenaria com bloco cerâmico estrutural deve ser feita ainda na fase de desenvolvimento, pois influenciará nos projetos arquitetônico, estrutural e de instalações hidráulicas e elétricas, com a utilização desse método construtivo, é possível desenvolver um sistema racionalizado de construção, por meio de uma perfeita modulação das paredes de acordo com as medidas dos blocos.
Ao eliminar a estrutura de concreto armado, pode-se reduzir etapas da obra, pois não são usadas formas de madeira, o aço é utilizado em menor escala e a execução das instalações é realizada junto com a alvenaria. Com isso, as fases são reduzidas e a construção se torna mais rápida e barata”.
Ao escolher a alvenaria estrutural, estima-se uma economia de tempo em torno de 30 a 40%, sendo que o sistema custa em média 25% menos que as construções convencionais de concreto armado, além do consumo menor de materiais de construção e mão-de-obra, o sistema ainda proporciona maior resistência e conforto térmico das paredes.
Blocos Cerâmicos Estruturais
A alvenaria com bloco cerâmico estrutural ainda apresenta como vantagens a possibilidade de utilizar materiais de menor espessura devido à precisão dimensional dos blocos e ainda gera menos entulho. Por ser um sistema modular, não
são feitos cortes de blocos.
Porém, o sistema apresenta como desvantagem a limitação nos vãos das paredes e as restrições em caso de reformas. Como as paredes são estruturais, não podem ser eliminadas, se aconselha que no projeto arquitetônico sejam previstas algumas paredes como vedação, que poderão ser demolidas, as modificações das instalações hidráulicas e elétricas também são restritas, pois os blocos não podem ser ’rasgados’ para embutir novas tubulações. São reconhecidas hoje no meio técnico as vantagens da alvenaria estrutural, tecnologia utilizada há cerca de 20 anos no país.
A racionalização, eliminação de etapas do sistema convencional e grande velocidade de execução constituem fatores inegáveis de economia que não podem ser desprezados.
Dentre os materiais disponíveis no mercado, os blocos cerâmicos para alvenaria estrutural têm demonstrado ótimo desempenho na construção dos mais variados tipos de obras, aliando alta produtividade de execução, custos compatíveis e bom desempenho termoacústico.
Blocos Cerâmicos Estruturais
A escolha pelo tipo de bloco cerâmico estrutural, é muito importante para a modulação do projeto e das cargas a serem colocadas sob a fundação e nos pavimentos acima do térreo, esse sistema construtivo descarrega na fundação cargas distribuídas, proporcionando a opção por fundação direta com sapatas corridas, que devem ser dimensionadas de acordo com o tipo de solo. Em qualquer ponto da fundação, as cargas distribuídas são bem menores que as concentradas e descarregadas por colunas. Com isso, é dispensável a utilização de fundações profundas.              
Já os blocos cerâmicos possuem parâmetros diferentes como o peso e a uniformidade dimensional, que podem influenciar nas cargas do projeto. Em média, uma parede com blocos cerâmicos estruturais, com largura de 14 cm e sem revestimento, pesa 120 kg/m², enquanto uma com blocos de concreto estrutural com as mesmas características pesa em torno de 175 kg/m².Na alvenaria estrutural, a execução da paredes deve ser iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com quaisquer outros componentes e elementos da edificação.Nesta etapa deve ser utilizado o escantilhão (tripé metálico que faz o alinhamento perfeito das paredes) como guia das juntas horizontais e da verticalidade das paredes. Após o levantamento dos cantos, adota-se como guia uma linha esticada entre os mesmos, fiada por fiada, para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos. Além disso, os blocos nas paredes estruturais devem ter as juntas em amarração. 
Tipos de Blocos Cerâmicos Estruturais
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Blocos Estruturais
Argamassa 
Componente utilizado na ligação dos blocos, pode ser industrializada ou feita em obra. 
Assentamento dos blocos 
Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados segundo especificado em projeto e de forma a exigir o mínimo de ajuste possível. Devem ser posicionados enquanto a argamassa estiver trabalhável e plástica e, em caso de necessidade de re-acomodação do bloco, a argamassa deve ser removida e o componente assentado novamente de forma correta.
Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa extensão tal que sua trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e evitando-se a queda nos vazados dos blocos.
As juntas verticais e horizontais devem ter espessuras de 10 mm, exceto a junta horizontal da primeira fiada que pode chegar a 20mm para correção de possíveis desníveis da laje. 
Coxim 
Elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, para distribuir cargas concentradas.
Viga 
Elemento linear que resiste predominantemente à flexão e cujo vão seja maior ou igual a três vezes a altura da seção transversal.
Verga 
Viga alojada sobre abertura de porta ou janela e que tenha a função exclusiva de transmissão de cargas verticais para as paredes adjacentes à abertura. Pode ser pré-moldada ou executada com canaletas preenchidas com graute.
Contraverga 
Elemento estrutural colocado sob o vão de abertura com a função de redução de fissuração nos seus cantos. Pode ser pré-moldada ou executada com canaletas preenchidas com graute.
Modulação e Grauteamento
Modulação – É a parte fundamental nos projetos em alvenaria estrutural. Essa técnica implica no calculo de todos as dimensões da edificação, de forma que sejam múltiplos ou submúltiplos do bloco a ser utilizada. Assim há uma obra racionalizada, sem desperdício ou imprevisações,resultando em grande redução de custos.
Grauteamento – Aplicado em determinados pontos da alvenaria, ele atua como enrijecedor estrutural. Serve para preencher as cavidades dos blocos onde serão acomodados as armaduras e as amarrações das paredes,
Blocos Cerâmicos Estruturais
Pilar 
Elemento linear que resistem predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção transversal não exceda cinco vezes a menor dimensão.
Amarração direta de paredes 
Padrão de ligação de paredes por intertravamento de blocos, obtido com a interpenetração alternada de 50% das fiadas de uma parede na outra ao longo das interfaces comuns.
Amarração indireta de paredes 
Padrão de ligação de paredes com junta vertical a prumo, em que o plano da interface comum é atravessado por armaduras normalmente constituídas por grampos metálicos devidamente ancorados em furos verticais adjacentes grauteados ou por telas metálicas ancoradas em juntas de assentamento.
Tubulação Embutida – Recomenda-se não utilizar cortes horizontes e transversais,paa as instalações elétricas deve-se utilizar o próprio furo dos blocos.
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Produtividade
No inicio das atividades de alvenaria, a produtividade da mão de obra pode não estar em nível máximo em função da adaptação dos profissionais ao novo processo. Nesta fase ocorrem consultas excessivas dos profissionais ao projeto de alvenaria, além da necessidade de adaptação para a execução da alvenaria paralelamente com o embutimento dos eletrodutos e demais instalações.
Com o passar do tempo, a mão-de-obra se adapta ao novo processo, tornando o sistema altamente produtivo. Com um treinamento adequado, um profissional pode chegar a produzir 50m2/dia, sem contar que, após o término da parede, a mesma está pronta para ser revestida, não havendo mais a necessidade de rasgá-la para passagem de eletrodutos.
A elaboração do projeto de alvenaria de vedação é fundamental para a racionalização. O objetivo principal deste projeto é promover a organização da execução pela prévia tomada de decisões, evitando que elas sejam tomadas no canteiro.
Para que a execução ocorra de forma adequada, sugerimos realizar um treinamento de mão-de-obra. Assim, podem ser evitados retrabalhos, desperdício de materiais e mão-de-obra, além de possíveis patologias futuras.
Escolha do Bloco
Muitos fatores interferem na qualidade final da parede acabada, tais como: a regularidade geométrica da estrutura, a escolha dos blocos de vedação, as argamassas utilizadas para assentamento dos blocos e revestimento, além da mão-de-obra para a execução dos serviços.
Aspectos importantes na escolha do bloco:
Dimensões, desvios de forma e peso de cada bloco, que influenciam na produtividade
Regularidade geométrica, que conduz a um assentamento mais uniforme com economia de argamassa de assentamento e revestimento - com os blocos Pauluzzi há clientes que conseguem chegar a uma espessura de reboco interno de 8mm
Condições de fornecimento: a paletização facilita o transporte até a obra, dentro da obra e evita o desperdicio
Absorção de água e aderência - em ambientes internos os blocos Pauluzzi admitem o reboco em chapisco, além da utilização de gesso corrido. Para paredes externas, chapisco+reboco ou monocapa
Blocos Cerâmicos Estruturais
Resistência mecânica
Movimentações higroscópicas e térmicas
Peso próprio das paredes: os blocos mais leves conduzirão a elementos estruturais com menores dimensões
Desempenho termoacústico
Muitos blocos cerâmicos comercializados não atendem às especificações técnicas exigidas
ao que diz respeito a tolerâncias de dimensão e resistência do produto. A NBR 15270-1: 2005, especifica uma resistência mínima à compressão de 3,0 MPa para blocos cerâmicos de vedação com furos na vertical. Os blocos cerâmicos Pauluzzi partem de uma resistencia de 7MPa.
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Compatibilização dos Projetos
Juntamente ao projeto das alvenarias deve ser realizada a coordenação de todos os projetos necessários para a execução da obra. As interferências dos projetos arquitetônico, estrutural e de instalações devem ser cuidadosamente analisadas e resolvidas na fase de anteprojeto.
Projeto estrutural
Dimensões dos elementos estruturais (lajes, vigas e pilares)
Distâncias de face-a-face dos pilares que definem os vãos de paredes utilizados na sua paginação e a altura do pé-direito estrutural.
Projeto elétrico e de comunicações
Locação de eletrodutos verticais para a passagem por dentro dos furos dos blocos
Locação de shafts verticais nas prumadas das áreas comuns
Locação dos pontos de luz, tomadas e interruptores
Locação de quadros medidores
Compatibilização dos Projetos
O projeto de alvenaria
Planta de numeração das paredes
Planta de primeira e segunda fiadas
Locação da primeira fiada
Paginação de cada parede
Definição quanto ao uso de vergas e contravergas
Especificação dos componentes da alvenaria: blocos e dosagem da argamassa de assentamento
Características das juntas entre blocos (espessura)
Detalhamento das ligações alvenaria-estrutura.
Compatibilização dos Projetos
Projeto de instalações hidrossanitárias
Locação de shafts verticais para as tubulações de água e esgoto
Locação de ramais hidráulicos
Locação de peças sanitárias.
Devem ser analisados também os projetos de instalação de gás, proteção contra incêndio e impermeabilização.
Imagem do Projeto Estrutural
Imagem da Elevação das Paredes
Recebimento do Material
Todos os materiais devem ser inspecionados no recebimento e imediatamente antes do uso, de forma a detectar não-conformidades. Os materiais devem ser armazenados na ordem do recebimento, e de forma que permitam inspeção geral e sejam identificados conforme o controle a ser realizado.
Realize uma visita na terceirizadas antes da primeira entrega para verificação do local de descarga e se necessário será solicitada alguma adaptação do mesmo.
Recebimento do Material
Preparar um local de no mínimo 3 x 9 m ou o equivalente a 14 pallets (1,2 x 1,2 m).
Deixar os pallets vazios empilhados perto do local de descarga.
Descarregar os blocos com cuidado, evitando choques bruscos. (acompanhar este trabalho)
Armazenamento dos Blocos
Armazenar os blocos em local plano para evitar quebras.
Armazenar os blocos sobre os pallets para evitar o contato direto com o solo.
As pilhas de blocos devem ter altura máxima de 1 pallet ou 8 fiadas.
Recomenda-se que deixe o pavimento terreo para executar a alvenaria por último, desta forma este pavimento fica como uma ótima opção de local para estoque de blocos.
Imagem de um Armazenamento de Blocos
Ferramentas
Colher de Pedreiro;
Canaleta ou Palheta;
Régua de Nível;
Esquadro Métalico;
Escantilhão
Masseira(de rodinhas ou metálica)
Andaimes
Ferramentas
Grua
Gabarito para portas e janelas
Escantilhão
Paleiteira Hidrúlica
Carrinho Coca- cola
Marcação da Primeira Fiada
A correta execução desta etapa garante a qualidade dos serviços subseqüentes, já que visa otimizar o consumo de revestimento e a correção de possíveis defeitos da estrutura de concreto armado. A marcação deve iniciar pelas paredes das fachadas (periferias), a partir das quais se fará a locação das paredes internas. Após a conclusão é importante a conferência de esquadro das áreas. Neste processo, são usados escantilhões metálicos devidamente alinhados e aprumados, linha de nylon e esquadro.
Juntas de Assentamento
A alvenaria deve partir nivelada da primeira fiada. Não sendo indicado deixar para corrigir possíveis desníveis da laje no decorrer das demais fiadas. Este argamassamento indica-se que seja total ( em toda largura do bloco e não somente em duas tiras como nas demais fiadas).
Imagens
Parede de Concreto
O sistema de construção com paredes de concreto moldadas in loco permite executar com agilidade e economia obras de grande escala como condomínios, vilas, etc. Nele, as paredes e demais elementos (fundações, lajes, escadas, etc.) de casas ou edifícios são moldados no próprio canteiro, com a utilização de fôrmas adaptadas para cada projeto. são alocadas de acordo com as dimensões das casas. Em um projeto de 60 m² ou 70 m² trabalham 16 homens que se dividirão nas tarefas envolvidas na construção: montagem e desmontagem das fôrmas, instalações elétricas e hidráulicas e concretagem.
A execução das paredes de concreto pode variar de acordo com os processos construtivos adotados por diferentes construtoras. O material das fôrmas e seu fechamento, assim como o tipo de concreto utilizado, são alguns itens que podem mudar de empresa para empresa.
Procedimentos
Independente da tipologia adotada,as fundações deverão ser executadas com nivelamento rigoroso permintindo a correta montagem do sistama de moldagem.
A montagem das telas
Alvenaria Estrutural de Concreto
Blocos de concreto são materiais básicos de construção. Recentemente, o bloco de concreto de cor cinza recebeu inovação e apresentam novas variedades de tamanhos , formas , cores e texturas . Dessa forma, proporcionam construções belíssimas e funcionais , o que garante popularidade entre os construtores, engenheiros e principalmente arquitetos devido à flexibilidade de; criação para atender projetos de residências, hospitais, escolas, ed As paredes de blocos de concreto são montadas a partir das unidades de alvenaria – os blocos. Portanto, é imprescindível que eles obedeçam às características estabelecidas para que se obtenha o máximo de vantagens oferecidas pelo sistema. ifícios comerciais e residenciais de médio e alto padrão.
Definindo o Tipo de Bloco de Concreto
1)-Antes de sair a campo “catando blocos de concreto“, é importante escolher aquele que atenderá melhor ao sistema.
2)-Quem define o tipo, ou a família, é o arquiteto, de acordo com o estilo da obra escolhida.
3)-Caberá ao engenheiro de estruturas informar a classe de resistência que será adotada. A normatização brasileira define basicamente dois tipos de blocos de concreto, de acordo com sua aplicação:
(a)-Bloco de Concreto vazado de concreto simples para alvenaria sem função estrutural( NBR 7173/82), chamados“Bloco de concreto vedação“
(b)-Bloco de concreto vazado de concreto simples para alvenaria estrutural (NBR 6136/1994), chamados “Bloco de concreto estrutural“
(c)-Bloco com fundo simples para alvenaria sem função estrutural que não atende nenhuma norma, chamados “Bloco de concreto comum“.
Uma das características do bloco de concreto vazado, ou seja, sem fundo, aproveitam-se os furos para a passagem das instalações e para a aplicação do graute (concreto de alta plasticidade ). Não tendo fundo, há também uma grande economia de argamassa de assentamento.
Alvenaria Estrutural de Concreto
As dimensões padronizadas dos blocos admitem tolerâncias de + 2mm para a largura e + 3mm para a altura e comprimento.
A familia 39, designada por M15, possui as dimensões modular do comprimento (20cm), diferente da largura (15cm). Tal diferença exige a introdução de blocos complementares com o objetivo de restabelecer a modulação nos encontros das paredes: o 14x19x34, para a amarração nos cantos, e o 14x19x54, para amarrações em “T“.
Alvenaria Estrutural de Concreto
Apesar de seu comprimento ainda não constar nas dimensões padronizadas da norma de blocos estruturais, existe no mercado a “familia 29“, que se enquadra na designação M-15, presente nos blocos de vedação. 
Os elementos que a compõem são o 14x19x29, 14x19x14, e 14x19x44. Observa-se que a familia 29 possui dimensão modular no comprimento igual a da largura (15 cm), não necessitando de bloco complementar para as amarrações
nos cantos.
cantos.
 
 
Tipos de Blocos de Concreto
Controle Tecnológico
No canteiro de obras, assim que os blocos são recebidos, devem ser separadas amostras para cada lote, para que sejam encaminhadas a um laboratório e ensaiadas. É importante que as amostras sejam coletadas aleatoriamente, representando as características do lote, seguindo as quantidades estabelecidas pela NBR 6136/94,
Modulação
a alvenaria é projetar utilizando-se de uma “unidade modular“, que é definida pelas medidas dos blocos, comprimento e espessura. Essas medidas podem ou não ser múltiplas umas das outras. Quando as medidas não são múltiplas, a modulação é “quebrada“ e para compensar precisamos lançar mão de elementos especiais chamadas de “rapaduras“ ou “bolachas“, ou utilizar métodos mais artesanais, como cortar blocos para que se ajustem ás cotas necessárias. Tanto as rapaduras ou bolachas como os blocos cortados são chamados de elementos compensadores da modulação.Para iniciar a modulação em planta baixa, é necessário definir alguns parâmetros. O mais importante deles é definir a familia de blocos a ser utilizada no empreendimento em questão e a largura dos blocos. Esta escolha definirá em qual “unidade modular“ faremos o lançamento em planta baixa. Definir a unidade modular é o ponto de partida. Mas usualmente, utilizamos duas famílias de blocos: a família 29 e a família 39. A família é composta de três elementos básicos: o Bloco B29 (14x19x29 cm), o bloco B14 (14x19x19) e o bloco (14x19x44).
Família 29
é projetar usando unidade modular 15 e múltiplos de 15, onde 15 é a medida do bloco de 14cm, mais 1 cm de espessura das juntas. No caso da família 29, os blocos têm sempre 14cm de largura. Ou seja, o comprimento dos blocos é sempre múltiplo da largura, o que evita o uso dos elementos compensadores, salvo para ajuste de vãos de esquadrias.
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Família 39
é composta de três elementos básicos: o bloco B39 (39x19 cm) e largura variável; o bloco B19 (19x19 cm) e largura variável e o bloco B34 (34x19 cm) e largura variável e o bloco B54 (54x19cm) e largura variável. Utilizar a família 39 significa projetar usando a unidade modular 20 e múltiplos de 20, onde é a medida do bloco de 19cm, mais 1 cm de espessura das juntas. No caso da família 39, os blocos podem ter largura de 14cm e 19cm. 
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Observação
Os procedimentos da alvenaria estrutural de concreto: armazenamento,grauteamento,vergas contravergas,cinta de de amarração, tubulação embutida,ferramentas ... etc.,é o mesmo procedimento dos blocos cerâmicos tanto estrutural quanto de vedação que já foram citados. A única diferença é que só vai mudar a matéria-prima.
Parede de Concreto
O sistema Parede de Concreto é uma opção tecnológica que vem conquistando o mercado brasileiro por oferecer todas as vantagens de uma metodologia construtiva voltada à produção de edificações em larga escala, como exige o mercado da construção civil brasileiro.
Ele é recomendável para empreendimentos que têm alta repetitividade, como condomínios e edifícios residenciais. Obras que, nas grandes cidades, exigem prazos de entrega exíguos, economia e otimização da mão de obra.
Vantagens
Velocidade de execução
Garantia do cumprimento de prazos
Industrialização do processo
Maior controle da qualidade
Qualificação da mão de obra
 
A utilização do sistema viabiliza-se a partir de:
Grande escala
Velocidade compatível
Padronização
Planejamento sistêmico
Outras Vantagens
Qualidade - A qualidade final de uma obra está diretamente ligada aos materiais utilizados, aos métodos de execução e ao controle tecnológico que se faz, desde a produção dos insumos até sua aplicação. Neste sistema, a qualidade é garantida pelo uso de:
Fôrmas com grande precisão dimensional
Materiais com produção controlada (concreto, aço e tela)
Atividades planejadas e não artesanais, potencializando a produção dentro dos requisitos de qualidade estabelecidos.
Segurança em todos os níveis - Por ser racionalizado, o sistema conta com equipamentos que privilegiam a segurança dos operários. O processo executivo incorpora, por exemplo, andaimes e guarda-corpos integrados aos painéis de fôrmas. O uso de materiais industrializados e sujeitos a normas técnicas também é fator de controle e segurança para o construtor. Por fim, a sistematização do processo garante o cumprimento do cronograma físico-financeiro – o que traz segurança comercial ao empreendedor.
Desempenho normalizado - Material resistente e durável, o concreto é um dos principais elementos do sistema. Para oferecer uma solução segura e adequada às necessidades do construtor brasileiro, diferentes tipos de concreto foram testados e aprovados nos mais renomados laboratórios e institutos de pesquisa. Todos os testes foram realizados sob o rigor da Norma de Desempenho ABNT NBR 15575. Os ensaios realizados com base nesta norma levam em consideração itens como:
Desempenho térmico
Desempenho acústico
Resistência a impacto
Permeabilidade da superfície
Outras Vantagens
Gestão do processo - O sistema é baseado inteiramente em conceitos de industrialização de materiais e equipamentos, mecanização, modulação, controle tecnológico, multifuncionalidade e qualificação da mão de obra. Por isso, o controle exercido durante todo o processo executivo, do projeto à entrega da obra. Esse atributo é o grande responsável pelos ganhos de qualidade final, produtividade e prazo de realização.
Acabamento - Como resultado de um processo monitorado e pouco sujeito a improvisações, a própria obra ganha em qualidade. Devido ao excelente padrão dos sistemas de fôrmas e do tipo de concreto empregado, as paredes não necessitam de revestimento de argamassa, apenas de pintura ou textura diretamente sobre o concreto acabado. Outra vantagem é que todas as instalações elétricas e hidráulicas podem ser embutidas nas paredes.
Espaço das unidades - Em razão da menor espessura das paredes de concreto em relação à alvenaria convencional, o sistema permite obter ganho de área útil para a mesma área total da unidade.
Fundação
Independente da tipologia adotada, as fundações deverão ser executadas com nivelamento rigoroso, permitindo a correta montagem do sistema de moldes.
A montagem das telas soldadas e reforços deve seguir as especificações do projeto estrutural.
Procedimento
Fixe os eletrodutos as armaduras, para que não sejam deslocados durante o lançamento do concreto. E coloque espaçadores entre a redes de dutos e os moldes das paredes, a fim de garantir o recobrimento e o posicionamento. As caixas elétricas devem ser preenchidas com papel ou pó de serra para evitar a entrada do concreto e a obstrução dos dutos elétricos.
Procedimentos
Amarre as armaduras e coloque espaçadores entre a rede de tubos hidráulicos e as faces do painéis, para garantir o recobrimento e o posicionamento das peças.
Procedimentos
Inicie a montagem dos painéis pela parede hidráulica(banheiro ou cozinha),colocando primeiro os painéis de canto formando um “L”,e depois os painéis da face interna da parede hidráulica. Os painéis devem ser montados em sequência, por meio de conectores como grampos ou pinos. A montagem deve obedecer á distribuição indicada na planta executiva.
Procedimentos
Posicione as esquadrarias (portas ou janelas) e coloque as escoras prumadoras que auxiliam na montagem ,mantendo os painéis soltos “em pé", e posteriormente execute o ajuste milimétrico do prumo das paredes.
Concretagem
Recebimento do concreto
Na chegada do concreto na obra, confira o documento de entrega, certificando-se de que o material corresponde ao que foi solicitado e se os dados da obra estão corretos. Confira o lacre na bica de descarga antes de ser rompido e não receba o concreto se houver discordância. Antes de lançar o concreto, verifique se ele esta com consistência desejada e se não ultrapassou o abatimento(slump) ou espalhamento(flow) limite especificado no documento da entrega,
Aplicação do concreto
Tome as medidas
necessárias para manter a homogeneização do concreto. Para peças estreitas e altas, o concreto deve ser lançado por janelas abertas ou na parte lateral, ou por meio de funis ou trombas. 
Aplicação do Concreto
O concreto ideal, para o sistema é o autoadensável.Sua grande fluidez e plasticidade eliminam a necessidade de vibração e sua alta viscosidade evita a segregação dos materiais.
Desforma
Faça a desforma apenas quando o concreto atingir a resistência e a elasticidade previstas no projeto. A retirada das formas e do escoramento deve ser feitas em choques, para evitar o aparecimento de fissuras por ação mecânica.
Após a desmontagem, os painéis devem ser posicionados no chão, ao lado da fundação da próxima fundação da próxima habitação a ser executada, passando por uma limpeza completa, que consiste na remoção da película de argamassa. Após a limpeza aplique o desmoldaste.
Desforma
Cura
A cura do concreto deve iniciar o mais cedo possível, diminuindo a possibilidade do surgimento de fissuras superfícies, principalmente em lajes. O método mais comum de cura é por molhagem: Umedecimento do concreto com água. Para isso é necessário que a superfície do concreto esteja continuamente em contato com a água por pelo menos três dias, molhando a parede pelo menos 5 vezes ao dia(em regiões quentes e com grande incidência de ventos esse período deve ser maior). 
Cura
Drywall
sistema drywall (cujo significado é parede seca). Há 20 anos no mercado brasileiro e cada vez mais ganhando adeptos, o modelo chegou para substituir as paredes convencionais com suas chapas de gesso que ficam parafusadas em uma estrutura de aço galvanizado. Em outras palavras, é uma espécie de parede pronta. Se você é um profissional da área de construção ou está pensando em reformar sua casa, garanta uma obra mais rápida, simples e sem fazer sujeira, utilizando a parede de drywall. Elas atendem às condições impostas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) quanto ao impacto, peso e isolamento. As chapas de drywall, resistentes à umidade e ao fogo, já vêm prontas para receber o acabamento, seja pintura, textura, azulejo ou cerâmica.
Drywall
é uma tecnologia que substitui as vedações internas convencionais (paredes, tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado. Esta tecnologia já é utilizada na Europa e nos Estados Unidos há mais de 100 anos e no Brasil este sistema veio ganhando espaço nos últimos anos em função da instalação em nosso país de três grandes fabricantes europeus do sistema: LAFARGE (francesa), PLACO (francesa) e KNAUF (alemã).
O sistema dry wall consiste numa edificação de paredes de gesso que são mais leves e com espessuras menores que as das paredes de alvenaria. São chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão. Tais sistemas são usados somente em ambientes internos das edificações, para os fechamentos externos, o sistema deverá utilizar perfis de aço estruturais (steel frame) e chapas cimentícias (resistentes à ação de ventos e chuvas).
Drywall
O método está sendo muito utilizado na construção civil, principalmente para áreas comerciais. As paredes de gesso dry wall permitem instalações elétricas e hidráulicas através do sistema de fixação em tetos ou aparafusadas em perfis de aço galvanizado. Além disso, adaptam-se a qualquer estrutura, como aço, concreto ou madeira.
A montagem do sistema dry wall é fácil, com redução de prazo de entrega e, consequentemente, custos menores. Com o sistema, há um ganho de área útil que pode chegar a 4% e as paredes têm superfície lisa e precisa, diminuindo custos na preparação da superfície para a pintura.
Como as paredes são mais leves que o sistema de alvenaria tradicional, o sistema de parede de dry wall mais simples, equivalente a 1 metro quadrado (W-111 que corresponde a uma linha de perfil e uma chapa de cada lado) pesa cerca de 25Kg contra 150 kg de uma parede de alvenaria, consegue-se com a utilização deste sistema uma redução no custo das fundações e estruturas da edificação.
As chapas de gesso devem ser produzidas de acordo com as seguintes Normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001.
Tipos de Drywall (pela cor da chapa)
Há três tipos de chapa, que se diferenciam pelo tom da cobertura de papel-cartão. A face branca deve voltar-se sempre para o lado do acabamento:
Verde (RU): com silicone e aditivos fungicidas misturados ao gesso, permite a aplicação em áreas úmidas (banheiro, cozinha e lavanderia).
Rosa (RF): resiste mais ao fogo por causa da presença de fibra de vidro na fórmula. Por isso, vai bem ao redor de lareiras e na bancada do cooktop.
Branco (ST): é a variedade mais básica (Standard), amplamente empregada em forros e paredes de ambientes secos.
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Interior do Drywall
Tipos de Instalações
Fixação do forro: os painéis específicos para o teto são parafusados na estrutura de aço, e o forro fica suspenso por tirantes sob a laje (ou presos no telhado). Isso ajuda a absorver os movimentos naturais da construção, o que evita trincas.
Painéis prontos: lançamento recente, já vem com revestimento (cartão melamínico ou de PVC em vários padrões ou cores), que dispensa a etapa de acabamento
Parede sobre parede: essa técnica nivela superfícies originalmente tortas e aumenta o conforto termoacústico do ambiente. Perfis são instalados sobre apoios fixos na alvenaria com massa de colagem, espaçados a cada 12 cm. A espessura mínima é de 3,5 cm.
Instalação do Drywall
Em apenas um dia de trabalho, dois especialistas dão conta de erguer cerca de 30 m².
Estruturas
Estrutura de base: primeiro, colocam-se guias metálicas no piso e no teto. Elas sustentarão os montantes verticais de aço galvanizado (distantes até 60 cm uns dos outros). As chapas são parafusadas nesses perfis.
- Cobertura das divisões: a seguir, faz-se o tratamento das juntas – região mais suscetível a fissuras. Por isso, aplicam-se nesses pontos massa e fitas específicas, duas vezes. O objetivo é deixar a superfície totalmente plana.
- Finalização caprichada: como a massa talvez retraia com a secagem, espera-se um dia antes de partir para o acabamento, que pode ser pintura, cerâmica, madeira... Se a junta estiver funda, melhor repetir a dose. Caso contrário, basta lixar.
Acessórios de Fixação
São peças desenhadas especialmente para esse método. A rede distribuidora informa qual modelo usarem cada caso.
Limite de Carga
Qualquer objeto de até 10 kg pode se prender diretamente na chapa de drywall. Até 18 kg, a instalação ocorre nos perfis. Acima disso, deve-se adicionar um reforço ou distribuir a carga. Atenção para peças com mais de 30 kg: o drywall consegue suportar bancadas de pedra ou grandes TVs com a distribuição da carga em reforços, como mostra o desenho acima. Eles podem ser de madeira seca e tratada em autoclave (com 22 mm de espessura) ou de chapa de aço galvanizado (com 0,95 mm de espessura). Sua colocação se dá entre os montantes metálicos, cujo espaçamento é elaborado de acordo com o projeto.
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Tipos de buchas, parafusos e ganchos, segundo o peso da peça
 10 kg: bucha de expansão, fixada na placa.
- 18 kg: modelo basculante, instalado nos perfis.
- 30 kg: exige reforço na parede.
Reparos
Trincas e fissuras: comece limpando a área a ser recuperada e aplique massa específica para juntas. Em seguida, coloque a fita de papel microperfurado, pressionando com uma espátula. Passe outra camada de massa e espere secar. Com a superfície lisa e uniforme, já é possível lixar e pintar.
Buracos pequenos: limpe o local e preencha o furo com massa adesiva MAP utilizando uma espátula pequena. Deixe secar. Se necessário, repita o processo até o defeito ficar imperceptível. Depois de seca a superfície, sinal verde para lixar e pintar.
Buracos grandes: normalmente, surgem quando
se retira uma parte da placa para acessar as tubulações. Por dentro da área exposta, parafuse pedaços de perfis metálicos. O trecho novo deve ser fixado neles. Aplique massa para tratamento de juntas na superfície, além de fita de papel com a espátula e mais massa. Lixe e pinte.
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Instalação de Drywall em áreas úmidas 
Banheiro, cozinha e lavanderia podem, sim, receber o material, desde que adotados os painéis verdes, principalmente nas paredes da tubulação e do chuveiro. O boxe, o piso e a faixa de 15 cm junto ao chão demandam impermeabilização com manta asfáltica ou polimérica. Isso serve para qualquer método construtivo. Caso ocorram vazamentos, a troca dos canos atingidos é uma tarefa rápida e com pouca sujeira, ao contrário do que ocorre em paredes de alvenaria. Na área afetada, abre-se um recorte na chapa com um serrote. Depois do conserto, coloca-se uma nova placa e se tratam as juntas. Por fim, secagem e acabamento.
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Proteção Extra
Apesar de mais resistentes à água, as placas verdes devem ser cobertas de revestimentos (cerâmica, pastilha, porcelanato), instalados com argamassa colante flexível e rejunte (a ser refeito sempre que apresentar irregularidades). Não é preciso instalar chapa verde no forro, já que a Standard (branca) se mostra suficiente. Em locais sujeitos ao vapor (boxe de banheiros),ela pede tinta antimofo.
Conforto Acústico e Térmico
Por si só, o sistema oferece proteção contra barulho e calor, já que forma um colchão de ar. Se necessário, é possível incrementar seu desempenho com enchimento de lã mineral.
Conforto Acústico e Térmico
O poder dos forros especiais: eles dispensam acabamento e vêm com recortes capazes de alcançar altos índices de absorção acústica. Podem embutir lâmpadas de led, e há modelos tratados para diminuir odores no ambiente. Barreira reforçada: a lã mineral, de rocha ou de vidro, é indicada para a melhoria da acústica. O material, recortado na extensão entre os dois montantes, preenche todo o vão entre a parte de trás e o fechamento.
 
- 44 dB é a capacidade de isolamento acústico de uma parede de drywall de 95 mm (com chapas de12,5 mm e vão de 70 mm recheado de lã mineral).
- Um conjunto de forros especiais bloqueia até 72 dB (equivalente ao ruído de um aspirador de pó)
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Vantagens
Bibliografia
http://pt.slideshare.net/esantin2/passo-a-passo-de-execuo-parede-de-concreto
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/37/artigo220698-1.aspx
http://casa.abril.com.br/materia/drywall-entenda-como-funciona-esse-sistema-de-construcao
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https://www.google.com.br/search?biw=1280&bih=655&tbm=isch&sa=1&q=parede+de+concreto+concretagem&oq=parede+de+concreto+concretagem&gs_l=img.12...4789209.4794568.4.4796521.12.11.0.0.0.0.0.0..0.0.msedr...0...1c.1.64.img..12.0.0.Xj3zmrkbVlg&bav=on.2,or.r_cp.&bvm=bv.90491159,d.cWc&dpr=1&ech=1&psi=S-YrVf29OfiUsQTp3oDgCQ.1428940414030.9&ei=0uwrVd6DKsy0ggS39oD4Bw&emsg=NCSR&noj=1
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Bibliografia
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Bibliografia
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Bibliografia
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http://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/files/2013/09/FICHA-20-Garrafas-de-pl%C3%A1stico.pdf
http://revistapesquisa.fapesp.br/2005/12/01/garrafa-pet-substitui-tijolo/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taipa_%28material%29
http://www.fkct.com.br/tabela.bl.conc.html
https://kdcs.wordpress.com/2011/10/31/tecnicas-de-construcao-com-terra-crua-construcao-natural/
http://natgeotv.com/pt/obras-incriveis-ecoark/sobre
http://www.ecoeficientes.com.br/taipa-de-pilao-esta-presente-no-mais-alto-nivel-do-design-mundial/
https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+constru%C3%A7ao+de+garrafa+pet&es_sm=93&biw=1280&bih=699&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=JastVZ6qKKewsAT_mIGwCQ&ved=0CBwQsAQ
Alice Andreía Cruz Santos
Turma 2º EDF v

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