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Aulas_Anatomia

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13/04/2011
1
Aula Prática
Técnicas de preparação de lâminas a 
fresco e semi-permanentes
MICROSCOPIA:
Inicialmente, examine o microscópio que lhe corresponde.
Verifique as instruções do funcionamento e manuseio correto.
Cuidados no uso do microscópio
a) Nunca forçá-lo. Todas as conecções devem funcionar suavemente.
b) As lentes da objetiva nunca devem tocar a lâmina. Portanto, nunca focalizar abaixando o
canhão com o parafuso macrométrico olhando para a ocular.
c) Não tocar as lentes. Se estiverem sujas, limpe-as com algodão ou com pano que serão
fornecidos.
e) Não esquecer a lâmina no microscópio após o uso;
f) Manter a platina sempre limpa e seca.
g) Não inclinar o microscópio.
h) Quando o microscópio não estiver em uso, deverá ser guardado coberto .
i) Habitue-se não deixar a fonte de luz acesa quando não estiver utilizando o microscópio.
Uso do microscópio
a) Com a amostra a ser examinada sempre na parte superior, colocar a lâmina
sobre a platina, tomando o cuidado de que a parte a ser examinada esteja bem
no centro;
b) Ajustar a iluminação de forma a que passe maior quantidade possível de luz
através da amostra;
c) Colocar a objetiva de menor aumento e abaixar o canhão utilizando o
parafuso micrométrico até que a lente esteja cerca de 0,5 cm da lâmina. Nunca
efetuar esta operação olhando pela ocular;
d) Olhar pela ocular e levantar levemente o canhão até obter uma focalização
grosseira.
e) Após focalizar grosseiramente, utilizar o parafuso micrométrico para uma
focalização fina;
f) Acertar a quantidade de luz, movimentando o diafragma. A iluminação deve
ser adequada, nem fraca nem excessiva.
h) Para utilizar a objetiva 100X, é necessária a colocação de uma gota de óleo
sobre a lâmina. NÃO VISUALIZAR NESSA OBJETIVA!!!!
i) Nunca tentar focalizar diretamente com as objetivas de maior aumento.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO PRÁTICO DE ANATOMIA VEGETAL
MATERIAL VEGETAL
• Coletado fresco, com a possibilidade de utilização de material herborizado após 
sua hidratação.
• Conservação do material vegetal: soluções fixadoras → promovem a morte das 
células e sua preservação estrutural em estado próximo do material fresco.
• As principais substâncias fixadoras são formol, o álcool, iodo, bicromato de 
potássio e os ácidos: acético, pícrico crômico e ósmico.
• A escolha do uso de soluções depende dos objetivos do trabalho a ser realizado.
• Para que a luz possa atravessar o tecido a ser estudado, os cortes feitos devem 
ser suficientemente finos e transparentes. 
•Micrótomo - obtenção de cortes finos, mas para realização dos cortes 
neste equipamento, o material vegetal deve estar devidamente 
desidratado e incluído em um suporte (mais comum: parafina).
INTRODUÇÃO AO ESTUDO PRÁTICO DE ANATOMIA VEGETAL INTRODUÇÃO AO ESTUDO PRÁTICO DE ANATOMIA VEGETAL
• Cortes à mão livre - auxílio de uma lâmina de 
barbear e um suporte (isopor, pecíolo de embaúba, 
medula do caule de sabugueiro).
• O corte deve ser imediatamente 
transferido para um recipiente contendo 
água destilada.
• Os cortes realizados devem ser mais finos 
o possível, possibilitando a observação das 
estruturas vegetais
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO PRÁTICO DE ANATOMIA VEGETAL
Tipos de cortes
a. Transversal: Perpendicular ao maior eixo do órgão.
b. Longitudinal: Paralelo ao maior eixo do órgão.
Tangencial - tangente ao raio cilindro
Radial - passando pelo diâmetro ou raio.
c. Paradérmico: Paralelo à superfície do órgão. Tecidos de revestimento.
• Provisórios, semipermanente ou permanentes.
• Provisórios - líquido de inclusão utilizado é a água destilada
• Semipermanentes - glicerina
• Permanentes - Bálsamo do Canadá ou resinas sintéticas. 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO PRÁTICO DE ANATOMIA VEGETAL
Durabilidade dos cortes
INTRODUÇÃO AO ESTUDO PRÁTICO DE ANATOMIA VEGETAL
Clareamento dos cortes
• A célula vegetal contém inúmeras substâncias que possuem cor, dentre elas os
pigmentos. 
• O clareamento dos cortes é feito utilizando solução de hipoclorito de sódio 
comercial ou cloral hidratado. 
• O transporte dos cortes para a solução de hipoclorito deve ser feito com o 
auxílio de estilete e não com pincel, para não danificar suas cerdas.
• Transferir os cortes em seguida para outro recipiente com água destilada e 
enxaguar abundantemente. 
• Com o objetivo de corrigir o pH para que não haja interferência na eficácia do 
corante, passar os cortes em solução de ácido acético diluído, enxaguando em 
água em seguida.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO PRÁTICO DE ANATOMIA VEGETAL
Coloração dos cortes
• O uso de corantes é necessário para evidenciar as estruturas 
celulares, resultando em maior facilidade para observação. 
• O corante que será mais utilizado é o safrablau ou safrablue = AZUL 
DE ASTRA + SAFRANINA
• Azul de astra - cora paredes celulósicas em azul
• Safranina - cora paredes lignificadas, suberificadas e cutinizadas em 
vermelho.
• Substituto do azul de astra = o azul de alcião.
Desenhos
•Os desenhos devem ser simples e levar em consideração a forma do objeto e as 
proporções dos componentes dos cortes. 
•Reconhecer as estruturas desenhadas.
a. Desenho detalhado: Tem o objetivo de 
representar a estrutura da maneira mais 
próxima ao material observado. Deve ser 
incluído o maior número possível de detalhes.
b. Desenho esquemático: Fornece uma idéia global 
de forma simplificada do material em estudo. Leva 
em consideração a forma e a proporção dos 
diferentes componentes. Para este tipo de desenho, 
emprega-se usualmente a convenção de Metcalfe & 
Chalk para a representação de tecidos da seguinte 
maneira:
c. Fotomicrografias
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Paredes celulares com 
lignina no esclerênquima e 
no xilema de folha da
gramínea forrageira
Brachiaria brizantha.
Dicotiledôneas
Monocotiledôneas
Lugol Sudam IV
Amido Lipídeos
Roteiro para preparo das lâminas
1. Coloque os cortes em placa de Petri contendo a solução de hipoclorito de sódio até 
perderem completamente sua coloração;
2. Enxágüe os cortes em água durante 1 minuto e repita este procedimento 2 vezes, 
trocando a água de enxágüe;
3. Transfira os cortes para um vidro de relógio contendo ácido acético diluído
4. Enxágüe novamente durante 1 minuto;
5. Transfira os corte para um vidro de relógio contendo algumas gotas de safrablau
durante 20-30 segundos;
6. Enxágüe abundantemente em água;
7. Transfira os cortes com o pincel para uma lâmina contendo uma gota de glicerina ou 
água;
8. Cubra com lamínula, evitando a formação de bolhas.
Características de uma BOA lâmina
1. Não ter bolhas de ar, pois se apresentam escuras ao microscópio.
2. Não conter excesso de material, o que dificulta a focalização.
3. A lamínula não deve estar flutuando e o excesso de líquido retira-se com papel
absorvente.
4. Nunca deve haver líquido sob a lâmina, para evitar que a platina fique molhada, 
dificultanto os movimentos de avanço do charriot, danificando o microscópio.

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