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John Stuart Mill (1806-1873) 
• Influências: racionalismo / iluminismo / utilitarismo / 
romantismo 
• As várias tensões de sua obra: 
• Liberalismo X socialismo; 
• Racionalismo X romantismo 
• Indutivismo X dedutivismo 
 
• Da definição de economia política e do método de 
investigação próprio a ela (1836) 
• Determinar os “campos” próprios de cada ciência: a 
proposta é definir o campo da “economia política” 
• Debate as definições/contribuições até então existentes. 
 
 
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John Stuart Mill 
• O que a economia não é, para depois dizer o que ela é; 
• Dificuldade do texto (séc. XIX; interlocutores; confuso). 
 
 A definição não estava bem definida 
 
• Preocupado com a produção de riqueza. Está preocupado 
com a aplicação da economia, mas quer demarcar seu campo 
• Desenvolve melhor no Sistema de lógica 
 
 LEIS (físicas / morais - sociais) 
 Princípios gerais 
 Regras práticas 
 
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STUART MILL 
• DESIGNAR O LUGAR EXATO DA 
ECONOMIA POLÍTICA ENTRE AS 
CIÊNCIAS MORAIS E CONSIDERAR A 
NATUREZA DOS MÉTODOS OU 
PROCESSOS PELOS QUAIS AS 
VERDADES SÃO ALCANÇADAS 
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STUART MILL 
• 1.º Definição: Página 293  
 
• “A economia política é uma ciência que 
ensina, ou professa ensinar, de que 
maneira uma nação pode ser tornada rica”. 
 
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STUART MILL 
• 2.º Definição: Página 293  
 
• “A economia política nos informa acerca 
das leis que regulam a produção, 
distribuição e consumo da riqueza (...) A 
economia política, diz-se, está para o 
Estado assim como a economia doméstica 
está para a família”. 
 
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STUART MILL 
• 3.º Definição: Página 298  
 
• “A ciência que trata da produção e 
distribuição da riqueza na medida em que 
elas dependam das leis da natureza 
humana”. “A ciência relacionada às leis 
morais ou psicológicas da produção e 
distribuição de riqueza”. 
 
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STUART MILL 
• 4.° Definição: Página 302  
 
• “A ciência que traça as leis daqueles 
fenômenos da sociedade que se originam 
das operações combinadas da 
humanidade para a produção da riqueza, 
na medida em que aqueles fenômenos não 
sejam modificados pela procura de 
qualquer objeto” 
 
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• 1.º Definição: Página 293  “A economia política é 
uma ciência que ensina, ou professa ensinar, de que 
maneira uma nação pode ser tornada rica”. 
 
• Estaria errada: 
1) o conceito confunde ciência (leis) com arte (aplicação 
das leis); A economia não é uma coleção de regras 
práticas. A economia deve falar do que é (lei) e não do 
que deve ser (arte). 
 
SEPARAR A TEORIA DA PRÁTICA 
 
 
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• 2.º Definição: Página 293  “A economia política nos 
informa acerca das leis que regulam a produção, 
distribuição e consumo da riqueza (...) A economia 
política, diz-se, está para o Estado assim como a 
economia doméstica está para a família”. 
 
• Problemas: 
1) A economia doméstica é uma arte; 
2) Dificuldade em definir riqueza: Produção do quê? 
Separação entre ciência física e moral  as leis físicas 
são distintas das leis sociais (posso estudar a 
agricultura sob vários pontos de vista). 
 
A economia lida com leis da mente humana (ciência moral) 
 
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• 3.º Definição: Página 298  “A ciência que trata da 
produção e distribuição da riqueza na medida em que 
elas dependam das leis da natureza humana”. “A ciência 
relacionada às leis morais ou psicológicas da produção e 
distribuição de riqueza”. 
 
• Definição incompleta: 
1) Produção e distribuição de riqueza no estado social 
(enquanto toma parte de um corpo ou agregado de seres 
humanos, cooperando sistematicamente para fins comuns 
– enquanto vivem em estado de sociedade) 
2) Depende apenas de certa parte das leis da natureza 
humana; 
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• O consumo não entra. 
 
• A economia política é um RAMO da economia 
social (política especulativa; história natural da 
sociedade; arte do governo; ciência da política) 
 
• A economia política não trata do todo da natureza 
humana enquanto modificada pelo estado social, 
nem da conduta global do homem em sociedade 
 
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• A economia política diz respeito ao homem somente 
enquanto um ser que deseja possuir riqueza e que é 
capaz de julgar a eficácia comparativa dos meios para 
obter aquele fim; 
 
 
• A economia política considera a humanidade enquanto 
ocupada unicamente em adquirir ou consumir riqueza; 
 
• A humanidade acumula riqueza e emprega essa riqueza 
na produção de mais riqueza; sanciona a instituição da 
propriedade; adota invenções para aumentar a 
produtividade do trabalho; emprega certos expedientes 
(dinheiro, crédito) para facilitar a distribuição... 
 
 
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HOMEM ECONÔMICO 
HOMO ECONOMICUS 
• Com relação àquelas partes da conduta humana 
das quais a riqueza não é precisamente o objeto 
principal, a economia política não pretende que 
suas conclusões sejam aplicáveis a estas partes. 
 
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• 4.° Definição: Página 302  “A ciência que traça 
as leis daqueles fenômenos da sociedade que se 
originam das operações combinadas da 
humanidade para a produção da riqueza, na 
medida em que aqueles fenômenos não sejam 
modificados pela procura de qualquer objeto” 
 
• O homem econômico é um pedaço do ser 
humano em geral. Não trata do todo da natureza 
humana. 
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• Questão do método: Página 302  contenda 
entre teoria e prática 
 
método indutivo (posteriori) X teóricos (a priori / 
raciocínio) 
 
• Defende a combinação dos dois métodos, dando 
ênfase ao método dedutivo 
• “A economia é uma ciência abstrata e seu 
método é a priori” 
 
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• As conclusões da economia política, como as da 
geometria, são verdadeiras somente enquanto a 
expressão comum é no abstrato, isto é, elas somente são 
verdadeiras sob certas suposições nas quais nenhuma a 
não ser as causas gerais são levadas em conta. 
 
• O método a priori é o único para a investigação filosófica; 
 
• Não podemos realizar experimentos nas ciências morais 
devido a imensa multidão das circunstâncias 
influenciadoras e dos meios escassos para variar os 
experimentos; 
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• Como podemos obter um experimentos crucial sobre o 
efeito de uma política comercial restritiva na economia 
nacional? 
 
• Como se chega? Pela introspecção, pelo raciocínio 
(voltar-se a si mesmo) 
 
• Se o conhecimento de quais são as causas particulares, 
que operam em qualquer instância dada, nos fosse 
revelado com autoridade infalível, então, se nossa ciência 
abstrata fosse perfeita, nos tornaríamos profetas. 
 
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John Stuart Mill 
• Mas a economia deve se apoiar na evidência empírica; 
• O economista deve se preocupar com a aplicação da 
economia; 
• O verdadeiro homem prático de Estado é aquele que 
confina esta experiência com um profundo conhecimento 
da filosofia política abstrata. Qualquer uma dessas 
aquisições sem a outra deixa-o aleijado e impotente. 
 
• Sucesso de Mill  1) não rompe com as ideias 
econômicas próprias daquele período histórico (defesa do 
mercado; do capitalismo; defesa do método esboçado por 
Ricardo) 
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