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Síndrome da Morte Súbita Infantil

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Síndrome da morte súbita infantil (SMSI)
A síndrome da morte súbita infantil (SMSI) é definida como a morte inesperada de crianças que permanece inexplicada após extensa investigação que inclui história clínica, necropsia completa e revisão do local do óbito. A morte ocorre no local em que o bebê está dormindo (cama, carrinho...), e não existe previamente nenhum sinal consistente indicando que o bebê está em risco de vida.
 Médicos e pesquisadores descobriram que não é apenas um fator e sim uma combinação de fatores. Dentre esses fatores pode estar um defeito anatômico do cérebro, uma anomalia do sistema imunológico, um distúrbio metabólico ou uma irregularidade do batimento cardíaco. A hipótese é de que quando bebê, com qualquer um desses problemas, enfrenta um desafio, como dormir de bruço e respirar muito dióxido de carbono, inalar a fumaça de cigarro, pegar uma infecção respiratória ou ficar superaquecido, ele apresenta uma maior chance de ser vítima da morte súbita. Há indícios, também, de que essa síndrome esteja relacionada com a síndrome da apneia do sono.
Alguns pontos que podem estar ligados à essa morte súbita:
Um defeito no cérebro: evidências que indicam que alguns bebês vítimas da SMSI apresentavam anomalia ou imaturidade do tronco cerebral, que controla a respiração e o despertar durante o sono. Normalmente, o bebê pode pressentir um problema, como por exemplo ar impuro ou excesso de dióxido de carbono, mas pode não ter esse mecanismo de proteção se tiver essa irregularidade cerebral;
	Fatores que favorecem a SMSI:
	dormir de bruços.;
dormir sobre colchões macios;
um irmão já morreu em razão da SMSI;
estiver muito agasalhado ou dormir em um ambiente superaquecido.;
for um bebê prematuro ou de baixo peso;
	for exposto a fumaça de cigarro (fumante passivo);
a mãe fumou ou usou drogas durante a gravidez;
a mãe nunca fez o pré-natal;
a mãe for adolescente.
(http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2003/g3/morte.html)
Caso Clínico
P.J.M., do gênero masculino, negro, 6 meses de vida, 4,9kg, pré-maturo de 7 meses, nascido e residente em Palmas - TO, foi encontrado morto após uma noite de muito calor em sua cidade, os termômetros chegaram à casa dos 42ºC. Pai, 22 anos, e mãe, 15 anos, ambos negros e fumantes. A mãe alega não ter realizado exames pré-natais, os motivos não foram relatados. Nos exames de necropsia do recém-nascido não foi encontrado sinais de agressão, muito menos de envenenamento. Os pais relataram que na noite anterior ao acontecimento vestiram o bebê com roupas quentes, pois em noites passadas alegaram que a criança havia acordado várias vezes com o corpo em temperaturas baixas, o que deduziram estar com frio. Relataram também que sempre colocam o filho em posição de decúbito ventral, com medo do bebê engasgar com vômito ou saliva. Por fim, os peritos que foram ao local do óbito constataram também que o colchão do recém-nascido era extremamente macio. Ao final da necropsia foi constatado excesso de dióxido de carbono no sangue no paciente, o que leva suspeitar de asfixia ou mesmo alguma alteração tronco cefálica do bebê.

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