Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Família Botânica Rubiaceae Aluno: Luciano Kaiser Leonardo Professora: Juliana Rogalski Agronomia 2015 Instituto federal de educação, ciência e tecnologia do Rio Grande do Sul Família: Rubiaceae Juss. Reino: Plantae Classe: Equisetopsida C. Agardh Subclasse: Magnoliidae Novák ex Takht. Superordem: Asteranae Takht. Ordem: Gentianales Juss. ex Bercht. & J. Presl Descrita por Antoine Laurent de Jussieu em 1789. Tem seu nome derivado do gênero Rubia L., do latim rubium, relativo à tinta vermelha produzida pelas raízes de plantas deste gênero, utilizadas para tingir tecidos (CRONQUIST, 1981). Plantas desta família são geralmente encontradas em regiões quentes , próximas aos trópicos. Sétima família mais rica do cerrado, com 376 espécies. No total existem 550 gêneros e 9000 espécies, no Brasil 120 gêneros e 1400 espécies (SOUZA e LORENZI, 2012). Nesta família encontram - se plantas de interesse econômico, ornamentais, daninhas de diversos cultivos e as plantas medicinais. É representada por ervas, subarbustos, arbustos e árvores, mais raramente por lianas perenes ou anuais. Muitas características são marcantes na família Rubiaceae como folhas opostas com estípulas e ovário ínfero, além da presença de estípulas cobrindo e protegendo o meristema apical caulinar (Robbrecht, 1988). FOLHAS: Frequentemente: inteiras, simples, opostas. Ex: cafeeiro (Coffea arabica L. ) FOLHAS: Ocasionalmente: verticiladas. Ex: Erva-peganhosa (Galium aparine L.) FOLHAS: Geralmente com estípulas interpeciolares, às vezes transformadas espinhos (Faramea tamberlikiana Müll. Arg.). FOLHAS: Ou semelhantes as folhas. Ex : Jenipapo (Genipa americana L.). INFLORESCÊNCIA: Geralmente cimosa, as vezes formando glomérulo ou reduzida a uma única flor. . Ex : ixora (Ixora L.) FLORES: Flores vistosas, bissexuadas, actinomorfas, geralmente diclamídeas. Ex: quineira (Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum ). FLORES: Menos frequentemente unissexuadas. Ex: Goiaba preta (Alibertia A. Rich. ex DC.). FLORES: Cálice 4-5 mero, geralmente dialissépalo, as vezes com uma das sépalas muito desenvolvida. Ex: Azaléia arbórea (Mussaenda L.). FLORES: Prefloração valvar ou aberta; corola (3-)4-5(-8)- mera, gamopétala, prefloração valvar ou imbricada; estames em número igual ao de pétalas; epipétalo “estames grudados as pétalas”; anteras rimosas “abrem longitudinalmente”, (ex foto 1). Ex foto 2: quineira (Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum ). 1 2 FLORES: disco nectarífero presente ou não. Ex na família Convolvulaceae Juss : Ipomoea nil (L.) Roth FLORES: ovário ínfero “abaixo das inserções florais” (súpero em Pagamea Aubl.), 2(-5) – carpelar, (1-)2(-5) – locular, placentação axial, ereta ou pêndula, raramente parietal, geralmente uni a pauciovulado “pequeno número de óvulos”. FRUTOS: fruto cápsula, esquizocarpo (Simira maxonii (Standl.) Steyerm), drupa (Coffea arabica L. ) ou baga (Genipa americana L.). A família Rubiaceae possui plantas de importância econômica como o cafeeiro (Coffea arabica L. ) (SOUZA e LORENZI, 2012). E também (Rubia tinctorum L.), suas raízes fornecem substâncias corantes vermelhas como a purpurina e a alizarina. Fitoterapêutica como a unha-de-gato (Uncaria tomentosa (Willd.) DC.), com substancias de ação anti-inflamatória extraída da casca interna ou das raízes (OLIVEIRA, 2009). Planta da qual se extrai o quinino, substância eficiente contra malária, cinchona (Cinchona officinalis L.) Jenipapo (Genipa americana L.) espécie ornamental (SOUZA e LORENZI, 2012) possui também propriedades medicinais: digestivo, hepática, laxante, tônico e utilizado na confecção de licores, doces e também para consumo puro do fruto. Mulateiro-da-várzea (Calycophyllum spruceanum (Benth.) Hook. f. ex K. Schum.) espécie ornamental usada por alguns indígenas, para chá das cascas em banhos rejuvenescedores ou emplastros para cicatrização e controle de infecções. erva- de- rato (Psychotria carthagenensis Jacq.) provoca intoxicação do gado (SOUZA e LORENZI, 2012). Na medicina tradicional, o decocto desta espécie é utilizado como depurativo. Poaia - rosário (Borreria verticillata (L.) G. Mey.) planta daninha em diversos cultivos. Na medicina popular é utilizada contra diarreia de crianças, expectorantes em catarro e problemas da barriga (Pereira, Z.V. 2007). Referências bibliográficas : Pereira, Z.V. 2007. Rubiaceae Juss. do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato Grosso do Sul: florística, sistema reprodutivo, distribuição espacial e relações alométricas de espécies distílicas. (SOUZA e LORENZI, 2012) Botânica Sistemática APG III. CONSOLARO, Hélder Nagai. A distilia em espécies de Rubiaceae do bioma cerrado. OLIVEIRA, Pollyana Laurindo de. Contribuição ao estudo de espécies da família Rubiaceae: fitoquímica da espécie Amaioua guianensis Aulb. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Goiás, Instituto de Química. Goiânia, 2009. Sanz-Biset, J.; Campos-de-la-Cruzb, J.; Epiquién-Riverac, M.A. & Ca˜nigueral, S. 2009. A first survey on the medicinal plants of the Chazuta valley (Peruvian Amazon). Journal of Ethnopharmacology 122 (2009) 333–362. http://www.tropicos.org/
Compartilhar