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Jullyana Cristina M. S. M. Sobczak Fo to s: J C M & JF SAngiospermas CLADO DAS ASTERÍDEAS (= SYMPETALAE) Euasterídeas I - Lamídeas Euasterídeas II - Campanulídeas Jullyana Sobczak CLCB0020 - Espermatófitas http://sigaa.unilab.edu.br/sigaa/portais/docente/docente.jsf Asterídeas-núcleo: sustentadas pelos estames em número igual ao de pétalas, estames epipétalos (inserido na pétala) e corola claramente simpétala (gamopétala), bem como por sequências de DNA. No geral, Flores com estames em número igual ao dobro de pétalas; APG III, 2009 APG III, 2009 CLADO DAS ASTERÍDEAS Ordem Famílias Ericales Sapotaceae, Ebenaceae, Lecythidaceae. Euasterídeas I - Lamídeas Solanales Solanaceae, Convolvulaceae Gentinanales Rubiaceae Lamiales Bignoniaceae, Lamiaceae Euasterídeas II - Campanulídeas Apiales Apiaceae Asterales Asteraceae Ordem Ericales 24 famílias e cerca de 9450 espécies Monofilia sustentada por análises baseadas em sequência de DNA; Suporte morfológico fraco; Possíveis sinapomorfias morfológicas: •Dentes foliares theóides (nesta condição uma única nervura entra no dente e termina em um capuz ou glândula opaca e decídua; •Tipo de placentação: Presença de placentas protrusivas que invadem o(s) lóculo (s) do ovário; Ordem Ericales - Família Sapotaceae • 1. Sarcospermatoideae • 2. Sapotoideae • 3. Chrysophylloideae ▪Família do sapoti (nativa do Brasil); ▪Árvores ou arbustos; ▪Pantropical, especialmente em florestas úmidas e de baixa altitude; ▪Frequentemente com corpos silicosos; ▪Com taninos e muitas vezes com triterpenóides e cianogênicos; ▪Laticíferos bem desenvolvidos e alongados e látex branco. Pêlos bifurcados, castanhos, em forma de T; Manilkara zapota sapoti Família Sapotaceae • Folhas alternas e espiraladas, às vezes claramente agrupadas nos ápices dos ramos; simples, inteiras, venação peninérvea. • Estípulas presentes ou ausentes; Sapotaceae • Flores bissexuais, radiais. • Sépalas 4-8, às vezes dimórficas, livres ou basalmente conatas; • Pétalas 4-8 conatas, às vezes com pares de apêndices petalóides; • Estames: 8-16, geralmente alternando com estaminódios. • Filetes e estaminódios adnatos à corola; • Grãos de pólen geralmente 3 ou 4-colporados; • Carpelos 2-numerosos, conatos, ovário súpero, com placentação axial; estigma captado a ligeiramente lobado. • Óvulos, 1 em cada lóculo. • Fruto baga; sementes geralmente com testa dura e brilhante e de hilo grande; Família Sapotaceae Manilkara zapota: sapoti Fo to : J C M S Manilkara zapota: sapoti Ericales- Sapotaceae • Gêneros/Espécies: 53/1100; • No Brasil: 14 gêneros e 200 espécies, principalmente na Floresta Amazônica; • Principais gêneros: Pouteria (325 spp.); Palaquium (110); Madhuca (100), Sideroxylon (75), Chrysophyllum (70) e Mimusops (50). Pouteria caimito : abio, abiu, abiorana-peluda, abiurana, gema-de- ovo, guapeva. Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica; Nativa e Endêmica do Brasil. Ericales - Sapotaceae: Importância Econômica e Produtos • Deliciosos frutos tropicais; Pouteria caimito – abiu, Nativa e Endêmica do Brasil.Manilkara zapota – sapoti. Nativa do Brasil Manilkara subsericea – abricó-de-praia, maçaranduba. Nativa, endêmica do Brasil. •Os frutos são saborosos e consumidos in-natura. A polpa do Abiu também pode ser transformada em geléias, refrescos e sorvetes. •Na medicina popular a polpa mucilaginosa dos frutos é comida para aliviar tosses, bronquites e outras doenças pulmonares. •A arvore é muito cultivada também em projetos de reflorestamento, visando fornecer alimento para a fauna. Sapotaceae - Pouteria caimito - abiu Ericales - Sapotaceae: Importância Econômica e Produtos Palaquium gutta (guta-percha) Muitos gêneros são fontes de látex: O látex de guta-percha, foi largamente empregada na obturação e moldagem dentária, em isolamentos de condutores de eletricidade e, principalmente, na confecção de bolas de golfe. Seu emprego industrial declinou com o uso de plásticos e resinas sintéticas. • Palaquium gutta (guta- percha): • Árvores de 25- 45 metros de altura, até 60 cm de diâmetro; • Nativa da Malásia e da Indonésia; Ericales -Sapotaceae: Importância Econômica e Produtos Palaquium gutta (guta-percha) Ericales - Sapotaceae: Importância Econômica e Produtos • Muitos gêneros são fontes de látex: Do sapoti (Manilkara zapota) se obtém o chiclete, para goma de mascar. Manilkara zapota: sapoti Família Sapotaceae: Importância Econômica e Produtos • Os frutos de Synsepalum dulcificum afetam o senso de sabor, pois após a ingestão de uma porção (mesmo pequena), outros alimentos são percebidos como doces. • Origem: África • Nome comum: fruta milagrosa. Synsepalum dulcificumSynsepalum dulcificum Família Sapotaceae: Importância Econômica e Produtos • Muitos gêneros são economicamente importantes como fonte de madeira, tais como a maçaranduba (Manilkara spp.); • Outros são ornamentais, incluindo Chrysophyllum (aguaí), Manilkara, Mimusops e Sideroxylon (quixabeira e espécies afins;) • Nas florestas estacionais é muito comum o Chrysophyllum gonocarpum, cujo nome popular é: aguaí, aguaí-da-serra, cerejinha. Chrysophyllum gonocarpum Chrysophyllum gonocarpum Ordem Ericales - Família Ebenaceae • 1. Lissocarpoideae • 2. Ebenoideae Família do caqui (Diospyros kaki) e do ébano (Diospyros ebenum); Distribuição Pantropical, com poucas espécies estendendo-se até regiões temperadas. Gêneros/Espécies: 4/500; Principal gênero: Diospyros (480 spp.) No Brasil: 35 espécies de Diospyros e duas de Lissocarpa. Diospyros kaki - caqui Família Ebenaceae • Árvores ou arbustos; • Com naftoquinonas (ou compostos relacionados) pretas ou escuras nas folhas, caule e madeira; • Às vezes com compostos cianogênicos; • Pêlos bifurcados, às vezes glandulares; • Folhas alternas, em geral dísticas, inteiras e simples; venação peninérvea; geralmente providas de glândulas nectaríferas na superfície abaxial; • Estípulas ausentes; Diospyros Família Ebenaceae • Flores geralmente unissexuais (plantas dióicas), radiais. • Sépalas 3-7, conatas, geralmente persistentes. • Pétalas 3-7, conatas, ± urceoladas. • Estames igual ao número de pétalas ou numerosos; • Filetes geralmente adnatos à corola; estames substituídos por estaminódios na flores carpeladas; • Carpelos 3-8 conatos, ovário geralmente súpero, com placentação axial. • Óvulo 1 ou 2 por lóculo; • Fruto baga. Diospyros Família Ebenaceae: Importância Econômica e Produtos • Frutos comestíveis: Diospyros digyna, Diospyros kaki (caqui) e Diospyros virginiana. Diospyros digyna, Sapoti preto. Nativa da América Central, México. Diospyros kaki (caqui). Nativo da China. Diospyros virginiana. Nativo dos EUA. Nome comum: Caqui americano. Família Ebenaceae: Importância Econômica e Produtos • Madeira: ébano (Diospyros ebenum). • Ebenaceae é um elemento florístico especialmente importante nas florestas africanas. Ex: Diospyros crassiflora, cuja madeira é valiosa, seus frutos são comestíveis, e a planta é medicinal. Diospyros crassiflora Família Ebenaceae: Importância Econômica e Produtos No Cerrado é bastante comum o Diospyros hispida. Nativa, não endêmica do Brasil. Nome comum: Caqui do cerrado, caqui do mato, guapeva, Caquizeiro da mata, Olho de boi. Família Ebenaceae: Importância Econômica e Produtos • Diospyros hispida. Ericales- Ebenaceae: Importância Econômica e Produtos • Nas florestas estacionais e Mata Atlântica é comum o Diospyros inconstans. • Nomes comuns: maria- preta, fruto-de-jacu- macho, marmelinho. • Nativa, não endêmica do Brasil. Diospyros inconstans. Ericales- Lecythidaceae • Família da castanha-do-pará. • Distribuída nos trópicos, especialmente diversa nas florestas úmidas da América do Sul. Lecythidoideae Ericales- Lecythidaceae • Árvores ou ocasionalmente arbustos ou lianas; • Com saponinastriterpenóides, frequentemente com taninos; • Folhas alternas e espiraladas, venação peninérvea; Ericales- Lecythidaceae • Flores bissexuais, radiais ou bilaterais; • Sépalas, geralmente 4-6; • Pétalas, geralmente 4-6; em geral livres, ocasionalmente ausentes. • Estames em geral numerosos e conatos; • Presença de estaminódios; • Carpelos 2-8, conatos; • Ovário ínfero ou semi-ínfero, raro súpero; placentação axial. • Estigma captado a lobado; • Óvulos 1 a muitos por lóculo; Ericales- Lecythidaceae • Fruto cápsula, frequentemente grande e resistente, geralmente de deiscência com um opérculo (pixídio); ou indeiscente e lenhoso. Ericales- Lecythidaceae • Gêneros/Espécies: 17/282; • Principais gêneros: Eschweilera (85 spp.), Gustavia (40), Barringtonia (40) e Lecythis (26). • No Brasil: 14 gêneros e ± 100 espécies; Merecem destaque: jequitibás (Cariniana spp.), sapucaias (Lecythis spp.), matamatá (Eschweilera spp.). Cariniana estrellensis Cariniana rubra Lecythis pisonis Eschweilera nana Couroupita guianensis Nativa do Brasil; Não endêmica; Domínio fitogeográfico: Amazônia. Castanha-de-macaco, coité de macaco, cuiarana, cuieira-da-mata, bola-de- canhão, corupita, abricó-de- macaco, cuia de macaco. Ericales- Lecythidaceae • Bertholletia excelsa Bonpl. • Nome vulgar: castanha-do-pará. • Nativa, não endêmica do Brasil; • Domínio Fitogeográfico: Amazônia; Bertholletia excelsa Lecythis tuyrana Lecythis tuyrana Ocorre em : Colombia, Equador, Panamá. No Brasil ocorrem várias espécies deste gênero. Ericales- Lecythidaceae Asterídeas-núcleo: sustentadas pelos estames em número igual ao de pétalas, estames epipétalos (inserido na pétala) e corola claramente simpétala (gamopétala), bem como por sequências de DNA. Flores com estames em número igual ao dobro de pétalas; Asterídeas - Lamídeas (Euasterídeas I) • Geralmente são caracterizadas pelas folhas opostas, flores hipóginas (ovário súpero) e “simpetalia precoce”, com o primórdio da corola em forma de anel. • * As campanulídeas geralmente apresentam folhas alternas, flores epíginas (ovário ínfero) e simpetalia tardia, com primórdios das pétalas diferenciados. Ordem Solanales • Flores radiais com corola gamopétala e plicada; • Folhas simples, alternas, desprovidas de estípulas e flores com o número de estames igual ao de pétalas. • 5 famílias e 7400 espécies; Família Solanaceae • Família do tomate e da batata; • Distribuição: Amplamente distribuída, mas mais diversa nos neotrópicos. Muitas espécies ocorrem em habitats alterados. • Gêneros/Espécies: 102/2510. Principais gêneros: Solanum (1400 spp.), Lycianthes (200), Cestrum (175), Nicotiana (100), Physalis (100) e Lycium (90). • No Brasil: 32 gêneros e 350 espécies. Solanaceae - Solanum palinacanthum Solanum palinacanthum Nativa, não endêmica do Brasil. Arrebenta-cavalo, mata-cavalo, arrebenta-boi, joá, juá, babá, bobó, melancia-da-praia. Planta daninha, infesta pastagens, cafezais, beira de estradas e terrenos baldios. Frutos tóxicos. Lycianthes asarifolia : Nativa, não endêmica do Brasil Família Solanaceae Nativa, não endêmica do Brasil. Solanaceae Lycianthes pauciflora Família Solanaceae • Ervas, arbustos, pequenas árvores ou raramente lianas; • Em geral com floema interno; • Presença de diversos alcalóides; • Pêlos diversos; às vezes com acúleos; • Folhas alternas e espiraladas; frequentemente em pares no mesmo lado do caule; • venação peninérvea; • Estípulas ausentes; Solanum paniculatum - jurubeba Família Solanaceae • Flores geralmente bissexuais e radiais; diclamídeas; • Pétalas geralmente 5, conatas; com frequência rotada, tubulosa ou campanulada; claramente plicada; • Estames geralmente 5; Filetes adnatos a corola; • Carpelos: geralmente 2 conatos; Ovário súpero, em geral com placentação axial e 2 lóculos; • Estigma 2 lobado; • Óvulos geralmente numerosos por lóculo; Atropa belladonna Capsicum annuum Brugsmansia versicolor Família Solanaceae • Sépalas geralmente 5, conatas, persistentes; às vezes expandindo-se durante o desenvolvimento do fruto. • Fruto: baga ou cápsula. Physalis ixocarpa – tomatilho ou fisális. É comestível. Solanaceae • Physalis angulata • camapú, joá, bucho-de-rã, balão. • Nativa, não endêmica do Brasil; • Planta daninha; • Frutos comestíveis; • Largamente empregada na medicina popular: • Folhas: diurético. • Uso externo do decocto das folhas: anti-inflamatório e desinfetante de doenças da pele; • Raízes no rum: diabetes; • Reumatismo, problemas renais, da bexiga e do fígado, sedativo, antifebril, antivomitivo; tratamento local de herpes labial. Solanaceae • Physalis angulata • camapú, joá, bucho-de-rã, balão. • Estudos farmacológicos em animais de laboratório: forte atividade imunoestimulante, ação citotóxica para diversos tipos de células cancerosas, atividade antiviral, inclusive contra o HIV e o HSV-1 (herpes labial). Atividade in vitro contra o vírus I da Pólio, bem como contra o HIV-1. Solanaceae Nicotiana tabacum A maioria dos integrantes da família são venenosos devido à presença de alcalóides de tropano ou esteróides. Muitas espécies são fontes de droga de uso farmacêutico e algumas apresentam poderosos narcóticos. Nicotiana (fumo), Atropa (beladona), Datura (estramônio); Família Solanaceae: Importância Econômica e Produtos Solanaceae - Nicotiana tabacum É natural da América Tropical e muito cultivada em quase todos os países; Naturalizada no Brasil, não endêmica. O tabaco é constituído das folhas desta espécie e de suas variedades fermentadas e secas. Fumo de corda Cigarros e charutos Solanaceae - Nicotiana tabacum • O estudo fitoquímico revela em todas as partes da planta a presença de alcalóides, sendo a nicotina, o principal. • Efeitos maléficos do fumo: • Favorece o desenvolvimento de tumores malignos e de fibrose pulmonar, no fumante ativo e passivo; • É prejudicial às crianças e gestantes, cuja toxicidade é transmitida ao feto. Nicotiana tabacum Solanaceae – Atropa belladona • O nome dado ao gênero Atropa vem de Atropos, uma das três parcas da mitologia grega, a inflexível, aquela a quem cabia cortar a corda ou o fio da vida. • A denominação belladona (belas mulheres) origina-se da prática comum entre as mulheres italianas da Idade Média que pingavam nos olhos o sumo espremido das bagas pretas da planta para provocar a dilatação das pupilas. • O principal componente do sumo dos frutos da Atropa belladona é a atropina. Este alcaloide foi durante muito tempo a base de colírios usados em tratamentos oftalmológicos para causar midríase. Atropos Solanaceae – Atropa belladonna • A sua toxicidade é conferida pela presença dos alcalóides tropânicos em todas as partes da planta (raiz, folhas e bagas). • Possui os alcalóides atropina e escopolamina, por exemplo, os quais possuem atividade alucinógena. • A toxicidade provém da inibição da atividade da acetilcolina, causando vários sintomas, dependendo da dose. Exemplos: depressão das secreções salivares, brônquicas e sudoríparas, dilatação da pupila e efeitos sobre o coração, levando a redução ou aumento da frequência cardíaca. Pode ser letal. Atropa belladonna, Mandragora officinarum e Hyoscyamus niger Mandragora officinarum - mandrágora Plantas de origem Européia Hyoscyamus niger - meimendro Datura stramonium L. • Estramônio, quinquilho, mamoninha-brava, trombeteira. • Planta daninha, infestando lavouras, pastagens, pomares, beira de estradas e terrenos baldios. • Possui os alcalóides atropina, escopolamina, hiosciamina. • Tóxica aos animais, incluindo o homem; Alucinógena. • É usada como medicinal em baixas doses. Datura stramonium Datura stramonium Mais comum no nordeste: Datura stramonium var. tatula Brugmansia suaveolens Brugmansia suaveolens - Trombeteira Plantanaturalizada no Brasil, não endêmica. Flores de cores variadas; Provavelmente originária do México; Escopolamina, 1-hiosciamina, atropina. Ornamental; Tóxica aos animais; Indesejável em áreas de pastagens; Família Solanaceae: Importância Econômica e Produtos • Frutos comestíveis: Capsicum spp. (pimentas e pimentões), tomate (Solanum lycopersicum), berinjela (Solanum melongena), S. betacea (tomate de árvore) e Physalis ixocarpa (fisális) etc • Tubérculos de Solanum tuberosum (batata): importantes fontes de amido na dieta humana. • Gêneros ornamentais: Brunfelsia (dama-da-noite), Cestrum (dama- da-noite), Datura, Petunia (petunias), Physalis (fisális) e Solanum. Solanum americanum Erva-moura, maria- pretinha; Nativa, não endêmica do Brasil. Comestível, medicinal. Solanaceae – frutos comestíveis Importante: Planta daninha da agricultura no Brasil, ocorrendo em diversas culturas; apresenta toxicidade nos frutos verdes, impedindo a alimentação animal. Atrapalha quando coletada juntamente com outras culturas (como ervilha, feijão e soja), dificultando a separação das sementes. Solanaceae – frutos comestíveis tomate (Solanum lycopersicum) berinjela (Solanum melongena); Solanum aethiopicum var. gilo Solanum aethiopicum Solanum aethiopicum Jiló; Originário da África, famoso por seu gosto amargo. Solanaceae – frutos comestíveis Solanum paniculatum – jurubeba Solanaceae – frutos comestíveis • Capsicum annuum var.annuum – pimentão. Capsicum spp. A pungência das pimentas é atribuída ao alcalóide capsaicina. Solanaceae – frutos comestíveis Capsicum frutescens L. – pimenta malagueta Solanaceae – tubérculos (caules) comestíveis Solanum tuberosum - batata Solanum tuberosum - batata Solanaceae – tubérculos (caules) comestíveis. Solanaceae - ornamentais Brunfelsia uniflora – Manacá, manacá-de-cheiro; Nativa, não endêmica do Brasil; Flores muito perfumadas. Perfume extraído para perfumaria; Uso paisagístico: cultivada a pleno sol ou a meia sombra. As flores ficam violetas após a fecundação Solanaceae - ornamentais • Brunfelsia uniflora – Manacá • Amplamente utilizada na medicina tradicional: • Decocto das folhas: empregado externamente contra artrite e reumatismo; • Anestésica, emenagoga, Diaforética, diurética, Hipertensiva, laxativa e narcótica; contra febres, sífilis, escrófula, mordedura de cobras, febre-amarela; • Raízes: abortivas, purgativas, eméticas, anti-reumáticas e anti-blenorrágicas. • Em doses elevadas causa delírio, confusão mental, tremores e insônia. Solanaceae - ornamentais • Brunfelsia uniflora – Manacá • Análises fitoquímicas de seus tecidos indicam a presença de escopoletina, um fitoquímico bem conhecido por sua atividade analgésica, anti-asmática, anti- inflamatória, antiséptica, hipoglicêmica, hipotensiva, espasmolítica e anti- cancerígena. • Estudos farmacológicos com os extratos de suas raízes tem demonstrado atividade anti-inflamatória significativa; Solanaceae - ornamentais Petunia sp Solanaceae - ornamentais Cestrum corymbosum Schltdl. Coerana-amarela. É planta ornamental e tóxica. Indesejável em pastagens, ocorrendo em terrenos baldios, beira-de-estradas. Outra espécie do gênero, mas não utilizada como ornamental . Planta nativa do Brasil com ocorrência no Ceará. Cestrum schlechtendalii - Indicada para recuperação de áreas degradadas por atrair muitas aves dispersoras. Solanaceae - ornamentais Dama-da-noite: Cestrum nocturnum •Solanales •Família: Solanaceae •Solanum lycocarpum A.St.-Hil. •Lobeira •Características: arvoreta ou arbusto de 2 a 5 m. Casca de cor bege, com acúleos. Folhas simples, alternas, coriáceas e pilosas em ambas as faces; providas de acúleos, cheiro de tomate. F o to : JC M S Solanum lycocarpum A.St.-Hil. • Flores roxas em formato de estrela; bissexuais, ovário súpero. Pétalas conadas. F o to : JC M S F o to : JC M S Solanum lycocarpum • Fruto com até 15 cm; globoso, verde e com odor forte quando maduro; carnoso, indeiscente, com polpa amarelada; simples do tipo bacóide. Sementes em forma de rim, mais de 100 por fruto. •Maturação dos frutos ao longo do ano, com maior incidência no começo da estação chuvosa. •Dispersão: mamíferos. Solanum lycocarpum A.St.-Hil. • Habitat predominante: savânico e campestre, ocorrendo em Cerrado sentido restrito, Vereda e Campo Sujo. Presente nos domínios do Cerrado e Mata Atlântica. • Usos: Alimentício, medicinal. Recomendada para recuperação de áreas degradadas (reflorestamento). F o to : JC M S Família Convolvulaceae • Família amplamente distribuída, porém mais diversa em regiões tropicais e subtropicais. • Gêneros/Espécies: 55/1930. Principais gêneros: Ipomoea (600 spp.), Convolvulus (250), Cuscuta (150) e Jacquemonthia (120); • No Brasil: 18/300. Ipomoea tomentosa Jacquemonthia agrestis Família Convolvulaceae • Família da batata-doce; • Geralmente lianas, com frequência rizomatosas, ocasionalmente parasíticas com pouca ou nenhuma clorofila; • Raízes com frequência estocando carboidratos; • Floema interno geralmente presente; • Em geral com laticíferos e látex leitoso; • Às vezes com alcalóides; • Pêlos diversos; • Folhas alternas e espiraladas; em geral inteiras com venação peninérvea; • Estípulas ausentes; Convolvulus farinosus Convolvulus arvensis Família Convolvulaceae • Flores geralmente bissexuais, radiais; • Sépalas geralmente 5, em geral livres ou ligeiramente conatas, persistentes. • Pétalas geralmente 5, fortemente conatas e corola em forma de funil, plicada; • Estames geralmente 5; filetes epipétalos; • Carpelos 2, conatos, ovário súpero; geralmente com placentação axial; • Estigma, 1 ou 2. • Óvulos geralmente 2 por lóculo. • Presença de néctar: Disco nectarífero geralmente lobado. • Fruto geralmente cápsula ; • Embrião reto ou curvo com cotilédones dobrados ou reduzidos; Convolvulaceae Naturalizada, não endêmica do Brasil Merremia macrocalyx Merremia macrocalyx Merremia umbellata Merremia umbellata Família Convolvulaceae • São bastante comuns como lianas de bordas de florestas; • Ipomoea cairica: corda-de- viola, invasoras de culturas; Família Convolvulaceae • Ipomoea carnea Jacq. (algodão-bravo): comum no Pantanal, às vezes comporta- se como daninha, sendo tóxica ao gado. Família Convolvulaceae • Cuscuta racemosa (cipó-chumbo): parasita agressiva, caule amarelado, à semelhança de “fios de ovos”. Família Convolvulaceae • Espécies características das dunas litorâneas: Ipomoea pes-caprae (L.) R.Br. e Ipomoea litorallis. Ipomoea pes-caprae Ipomoea pes-caprae Família Convolvulaceae: Importância Econômica e Produtos • Ipomoea batatas (batata-doce): Raízes comestíveis. • Muitas espécies são venenosas; • Ornamentais: Ipomoea, Jacquemontia, Porana e Dichondra, Evolvulus glomeratus (azulzinha) e Evolvulus pusillus (gota- de-orvalho). Convolvulaceae - ornamentais Evolvulus glomeratus (azulzinha) Convolvulaceae - ornamentais Evolvulus pusillus (gota-de-orvalho). É uma planta utilizada para cobrir um jardim ao invés de utilizar grama. Ordem Gentianales • 5 famílias e ca. de 14.200 espécies; • Frequente presença de folhas opostas, de estípulas ou linhas estipulares e de coléteres (pelos glandulares espessos localizados na superfície adaxial das estípulas ou na base dos pecíolos. • Corola gamopétala e estames em n° igual ao de lobos da corola. Gentianales – Rubiaceae • Família do café e da Psychotria; • Família cosmopolita, porém mais diversa em regiões tropicais e subtropicais. • Gêneros/Espécies: 550/9000. Principais gêneros: Psychotria (1500 spp.), Galium (400), Ixora (400), Pavetta (400), Hedyotis (400); Tarenna (370), Randia (250), Gardenia (250), Palicourea (250), Mussaenda (200), Borreria (150) e Rondeletia (125). • No Brasil; 30 gêneros e 1500 espécies. Psychotria – Fotografadano sítio Tibagi em Guaramiranga- CE. Fo to : J C M S Gentianales - Rubiaceae • Árvores, arbustos, lianas ou ervas; • Floema interno ausente; • Geralmente com iridóides e diversos alcalóides; rafídeos frequentes; • Pêlos diversos; • Folhas opostas ou verticiladas, geralmente inteiras, com venação peninérvea; • Estípulas presentes, interpeciolares e geralmente conatas, ocasionalmente foliáceas com coléteres na superfície adaxial; Psychotria Psychotria loniceroides http://www.plantsystematics.org/cgi-bin/dol/dol_terminal.pl?taxon_name=Psychotria&rank=genus http://www.plantsystematics.org/cgi-bin/dol/dol_terminal.pl?taxon_name=Psychotria_loniceroides&rank=binomial Gentianales – Família Rubiaceae • Flores geralmente bissexuais e radiais; frequentemente heterostílicas (estiletes de tamanhos diferentes), com frequência agregadas. • Sépalas geralmente 4-5, conatas, às vezes com coléteres na sup. Adaxial; • Pétalas geralmente 4-5, conatas. • Estames geralmente 4-5; filetes geralmente adnatos à corola; • Carpelos 2-5 conatos; ovário ínfero, geralmente com placentação axial; • Estigma 1 -2; Óvulos 1- numerosos por lóculo; • Disco nectarífero presente e acima do ovário; • Café: bebida estimulante rica em cafeína, é feita a partir de sementes de Coffea arabica e C. robusta. Planta cultivada no Brasil. Família Rubiaceae: Importância Econômica e Produtos Coffea arabica Família Rubiaceae: Importância Econômica e Produtos Genipa americana L. Jenipapo Flores brancas ficam amarelas após fecundação. Frutos adocicados e comestíveis in natura ou na forma de doces, geléias, vinho ou licor. Os frutos verdes são utilizados como corantes do corpo por indígenas. Medicinal; Família Rubiaceae: Importância Econômica e Produtos • Medicamentos: • Ex.: O quinino utilizado no tratamento de malária é extraído das cascas de Cinchona. • O ipecac, uma substância utilizada para induzir o vômito, provém de Psychotria (ipecacuãnha) Psychotria ipecacuanha = Carapichea ipecacuanha (nome válido). Nativa do Brasil. Família Rubiaceae: Importância Econômica e Produtos • Plantas ornamentais: Hamelia, Randia, Rondeletia, Hedyotis, Ixora, Gardenia jasminoides (jasmim-do-cabo), Pentas lanceolata, Serissa fetida. Ixora Ixora Ixora Família Rubiaceae: Importância Econômica e Produtos • Corantes vermelhos: obtidos das raízes de Rubia tinctoria Rubiaceae - Tóxicas Palicourea marcgravii A. St. Hil. Outros nomes populares: cotó-cotó, tangará-açu. Nativa, não endêmica do Brasil. Causa graves prejuízos para pecuaristas, pois é tóxica ao gado. É muito apetecida pelos bovinos. Psychotria deflexa Nativa, não endêmica do Brasil. Rubiaceae Psychotria schlechtendaliana Müll. Arg. Planta nativa e endêmica do Brasil. Distribuição geográfica: Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco) Rubiaceae Psychotria suterella Müll.Arg. Nativa, não endêmica do Brasil. Psychotria Psihotriya sublime - Possuem brácteas vermelhas que atraem polinizadores e dispersores. Ameaçada de extinção devido desmatamento. Psychotria Psychotria Rubiaceae Palicourea rigida Chapéu-de-couro, bate-caixa, douradinha, gritadeira, douradão, colher-de-vaqueiro, cotó-cotó. Nativa, não endêmica do Brasil; Utilização: Planta medicinal. A infusão das folhas e hastes é diurética, sendo usada em doenças do sistema urinário. Folhas e raízes: anti-sifílico Folhas e caule: depurativo e inflamações do ovário. Ordem Lamiales • 24 famílias e cerca de 20.000 espécies; Família Bignoniaceae • Família do ipê e da caroba; • Distribuição: Amplamente distribuída em regiões tropicais e subtropicais; muito diversa na América do Sul; • Gêneros/Espécies: 104/860. Principais gêneros: Tabebuia (100 spp.), Adenocalymma (80), Arrabidaea (70) e Jacaranda (40). • No Brasil: 50/350; Tabebuia rosea – ipê rosa Bignoniaceae • Árvores, arbustos ou lianas; • Geralmente com iridóides e glicosídeos fenólicos; • Pêlos diversos; • Folhas geralmente opostas ou verticiladas; geralmente compostas pinadas ou palmadas; • Estípulas ausentes; Bignoniaceae • Flores bissexuais, zigomorfas; • Sépalas 5, conatas; • Pétalas 5, conatas. • Estames geralmente 4, ± didínamos; o quinto estame às vezes reduzido a um estaminódio. • Filetes adnatos a corola. • Carpelos 2 , conatos; • Ovário súpero, geralmente com placentação axial. Inúmeros óvulos. • Estigma bilobado; • Disco nectarífero geralmente presente. Bignoniaceae • Fruto geralmente alongado, geralmente cápsula deiscente; • Sementes geralmente achatadas, aladas ou providas de pêlos; endosperma ausente; cotilédones bilobados. Fruto imaturo de Tabebuia rosea – ipê rosa Sementes de Tabebuia rosea – ipê rosa de Tabebuia rosea – ipê rosa Família Bignoniaceae: Importância Econômica e Produtos • Madeira: Catalpa e Tabebuia; • Ornamentais: tulipa-africana (Spathodea campanulata); sete-léguas (Podranea ricasoliana), os ipês (principalmente Tabebuia, mas também Sparathosperma, Tecoma e Cybistax) e o jacarandá- mimoso (Jacaranda mimosifolia) Spathodea campanulata Nome comum: tulipa- africana, xixi-de-macaco. Exótica no Brasil. Podranea ricasoliana – sete-léguas. Exótica no Brasil. jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia) Nativa no Brasil. Família Bignoniaceae: Importância Econômica e Produtos • Invasora de cultura: Pyrostegia venusta – flor-de- são-joão, cipó-de- fogo. • Nativa, não endêmica no Brasil. Bignoniaceae • Destacam-se como plantas nativas no Brasil: ipê ou pau-d’arco (Tabebuia spp.), a caixeta (Tabebuia crassinoides) e as carobas (Jacaranda sp.); • Lianas muito comuns em bordas de florestas: Arrabidaea, Anemopaegma e Pithecoctenium. Anemopaegma arvense. Nativa no Brasil. Pithecoctenium echinatum. Nativa. caroba (Jacaranda rufa); Nativa no Brasil. Família Bignoniaceae • Nos cerrados é bastante comum a bolsa-de-pastor – Zeyheria montana; Nativa e endêmica do Brasil. Nativa, não endêmi ca do Brasil. Nativa, não endêmi ca do Brasil. Nativa, não endêmi ca do Brasil. Nativo, Não endêmico do Brasil.
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