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ANOTAÇÕES DA AULA DE SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

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MAYARA BOMFIM MOITINHO 2015/2
ROTEIRO PARA PROVA PRÁTICA DE SEMIOLOGIA CARDIOLÓGICA
 Pulsos:
Temporal superficial 
Carotídeo (Palpar em decúbito)*
Axilar
Braquial
Radial Teste de Allen
Ulnar
Aórtico (acima da cicatriz umbilical à esq.) 
Femoral
Poplíteo
Tibial posterior (atrás do maléolo)
Pedioso ( lateral ao tendão do músculo extensor longo do hálux).
* Segundo o professor é assim que se cobra em prova de residência.
Teste de Allen: Tem por objetivo detectar oclusão arterial ulnar e radial.
Pulso paradoxal: Quando manda-se o paciente respirar fundo e prender e se tem queda da pressão sistólica. A causa mais frequente desse fenômeno é o tamponamento cardíaco (acúmulo de líquido entre as duas membranas do pericárdio, qual, sua consequência, será o bombeamento ineficiente de sangue para os órgãos e tecidos do corpo, reduzindo a pressão arterial).
Características do pulso: avaliar ausência ou presença, simetria, ritmo regular ou desregular, frequência (bradisfigmia, taquisfigmia, normoisfigmia), tensão da parede arterial, alta ou baixa amplitude. avaliar um pulso de cada vez.
Taquicardia atrioventricular: Clinicamente a taquicardia supraventricular apresenta-se com palpitações no peito ou no pescoço (particularmente a reentrada nodal), de início e término súbitos, desencadeadas aos esforços, emoções ou até mesmo durante o sono. Na fase aguda da taquicardia por reentrada atrioventricular ou nodal, a compressão do seio carotídeo (massagem do seio) restabelece o ritmo normal em 40% dos casos, porém essa massagem não é recomenda principalmente em idosos, porque há riscos de soltar uma placa ateromatosa da artéria carotídea e causar um AVE.
Claudicação intermitente: enfermidade arterial isquêmica crônica, a qual surge durante a realização de um exercício (caminhar ou correr por exemplo) e intensifica-se a tal ponto que obriga o paciente a interromper o que está fazendo. Com interrupção do exercício a dor desaparece rapidamente, permitindo-lhe retornar a atividade por período mais ou menos igual ao anterior, após o que a dor reaparece. Se há obstrução da a. aorta abdominal a dor será glútea, caso a obstrução seja mais abaixo a dor será na panturrilha.
Pulso martelo das águas: pulso de amplitude muito alta sinal de insuficiência aórtica.
Pulso tardus parvus: pulso fino sinal de desidratação, hipotensão arterial.
Turgência jugular: Em condições normais, as jugulares tornam-se túrgidas apenas quando o paciente se encontra em decúbito; na posição semissentada e, principalmente, na de pé ou sentada, as veias jugulares ficam colabadas, restando apenas visível o pulso venoso. Se as veias jugulares permanecem túrgidas quando o paciente adota a posição semissentada ( formando um ângulo de 45º entre o dorso e o leito) ou sentada, caracteriza-se o que se denomina turgência ou ingurgitamento jugular. Este achado traduz hipertensão venosa no sistema da veia cava superior e manifesta-se quando há compressão desta veia, insuficiência ventricular direita e pericardite constritiva.
Perfusão capilar periférica: Pressiona-se um dos dedos da mão e espera-se (ou seja, o normal de acontecer) um enchimento capilar ( tempo da cor branca do dedo até vermelha) menos que 2 segundos.
Fenômeno de Raynaud: alteração caracterizada por palidez, cianose e rubor.
Esse fenômeno costuma ser desencadeado pelo frio e por alterações emocionais e é observado em diversas arteriopatias além de Lúpus Eritematoso Sistêmico.
Arterite Temporal: inflamação das artérias do sistema carotídeo, particularmente as artérias cranianas. Ocorre principalmente em idosos, sendo relatado dor à mastigação e observa-se a artéria endurecida. O exame de hemossedimentação (VHS) é muito elevado (>100) e reforça o diagnóstico.
AUSCULTA:
B1- TUM
B2- TÁ
B1-B2: SÍSTOLE
B2-B1: DIÁSTOLE (mais demorada)
B1: Fechamento das valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide)
B2: Fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar)
Desdobramento de bulha (B2): Fenômeno que ocorre na inspiração, quando a sístole do ventrículo direito se prolonga ligeiramente, em função do maior fluxo sanguíneo a este lado do coração, o componente pulmonar se retarda por tempo suficiente para se perceberem de modo nítido os dois componentes. Mas também pode ser devido à comunicação interatrial. As comunicações interatriais são, na grande maioria, acompanhadas de retardo na condução elétrica no ramo direto.
Ritmo de Galope: perceptível em B3 e B4 que estão na diástole (entre B2 e B1)
B3 : TUM - TÁ - TU. Ritmo de galope ventricular – associado à isquemia cardíaca que leva à morte de cardiomiócito e substituição por fibrose - cardiomiopatia dilatada. – ela ocorre no início da diástole – diminuição da complacência cardíaca – lembrando que B3 pode ser fisiológica também.
B4: TRUM - TÁ Ritmo de galope atrial – ocorre devido à hipertrofia ventricular concêntrica – ocorre no final da diástole. – sempre indicativo de sofrimento miocárdico, contudo, seu encontro serve de alerta nos casos de hipertensão arterial grave e insuficiência coronária crônica. 
SOPROS:
 Sopro Sistólico: B1------B2
Sopro de ejeção: estenose da valva aórtica ou pulmonar – MESOSSISTÓLICO (cresce e decresce)
Sopro de regurgitação: insuficiência mitral ou tricúspide. – HOLOSSISISTÓLICO (contínuo)
Sopro Diastólico: B2 ------B1
Sopro de ejeção: estenose da valva mitral e tricúspide – PROTODIASTÓLICO COM REFORÇO TELEDIASTÓLICO.
Sopro de regurgitação: insuficiência aórtica e pulmonar - PROTODIASTÓLICO
FOCOS DE AUSCUTA:
Existem quatro áreas de ausculta: foco mitral – ápice do coração (íctus) – 5º espaço intercostal; foco aórtico – à direita do esterno – 2º espaço intercostal; foco tricúspide – à esquerda do esterno – 5º espaço intercostal; foco pulmonar – próximo à esquerda do esterno – 2º espaço intercostal. Aórtico acessório – 3º espaço intercostal esquerdo,ao lado do esterno.

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