HIG07_RES_Descolonizacao_Afro_Asiatica_Castilho

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Apostila Resumo Exercícios Simulado Prova 
 
 
 
HISTÓRIA 
GERAL 
 
 
 
 
Profª. Marilena Castilho 
 
 
Título: 
 
Descolonização Afro-Asiática e a Emergência do 3º Mundo
 
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 Assunto: Descolonização Afro-Asiática e a Emergência do 3º Mundo 
 Matéria: História Geral Autor: Profª. Marilena Castilho 
 
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História Geral 
 
 
 
 
Título: 
DESCOLONIZAÇÃO AFRO-
ASIÁTICA E A EMERGÊNCIA 
DO 3º MUNDO 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: 
PROFª. MARILENA CASTILHO 
 
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 Assunto: Descolonização Afro-Asiática e a Emergência do 3º Mundo 
 Matéria: História Geral Autor: Profª. Marilena Castilho 
 
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CONTEÚDO 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
ÁSIA 
Independência da Índia (1885-1947) 
 
A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA 
Independência da Argélia 
A guerra do Congo 
Independência das Colônias Portuguesas 
África do Sul: 
A violência do racismo 
Colonização e independência 
O “apartheid” 
Luta contra a segregação racial 
 
Fontes 
 
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 Matéria: História Geral Autor: Profª. Marilena Castilho 
 
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DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA E A EMERGÊNCIA DO 3º MUNDO 
 
 
Introdução 
 
1. Após a Segunda Guerra Mundial duas superpotências se enfrentavam na Guerra 
Fria: 
• os EUA (bloco capitalista) e 
• a URSS (bloco socialista). 
 
2. Uma das marcas mais significativas desse período foi o surgimento de inúmeras 
nações novas, como resultado do processo de descolonização da Ásia e da África. 
 
3. Na Ásia as novas nações, muito atrasadas economicamente, se caracterizavam 
por um grande crescimento populacional. 
 
4. Também a maior parte dos novos países optou por não se alinhar nem à União 
Soviética e nem aos Estados Unidos.1
 
 
5. Na África o processo de descolonização teve início na segunda metade do século 
XX e, de forma geral, os países africanos se distanciaram das duas grandes 
potências – URSS e EUA. 
 
 
 
ÁSIA 
 
Independência da Índia (1885-1947) 
 
1. A independência da Índia representou um dos momentos mais importantes do 
processo de descolonização. 
 
2. A Índia foi dominada pelos ingleses desde o século XVIII até o final do século XIX. 
 
3. Em 1885, teve início na Índia um movimento nacionalista de oposição ao domínio 
britânico, encabeçado por intelectuais cuja educação tinha sido favorecida pelos 
próprios ingleses. 
 
4. Com o final da Primeira Grande Guerra a Inglaterra estava muito enfraquecida 
economicamente e encontrava dificuldades em manter seu império colonial. 
 
5. Havia na Índia dois grandes grupos político-religiosos: os hindus e os muçulmanos. 
Cada um desses grupos começou a formar organizações para lutar pela 
independência. 
 
1 As exceções foram o Vietnã que se aproximou da China socialista e o Paquistão, a Tailândia e as 
Filipinas, que se ligaram aos Estados Unidos. 
 
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6. O principal grupo nacionalista era: 
• o Partido do Congresso que reunia partidários hindus no qual passou a 
destacar-se Mohandas Gandhi (Mahatma = Grande Alma). 
• Gandhi lutou principalmente para que hindus e muçulmanos unissem suas 
forças pela independência. Sua filosofia baseava-se na “não-violência” e na 
desobediência civil. 
• Gandhi incentivava os indianos a não comprarem os produtos britânicos, entre 
eles, o sal. 
• Em 1930, ocorreu um dos momentos culminantes do movimento pacifista de 
Gandhi – a Marcha do Sal – 400 quilômetros de caminhada feita por Gandhi e 
mais 79 seguidores. 
• No final da marcha produziu ele mesmo um pouco de sal com água do mar 
infringindo a lei britânica que proibia possuir o produto não comprado do 
governo.Gandhi foi preso. 
 
7. Os muçulmanos formaram a Liga Muçulmana liderada por Mohamed Ali Jinnah e 
os dois grupos (hindus e muçulmanos) frequentemente entravam em choque, 
insuflados pelos britânicos. 
 
8. Os muçulmanos defendiam um país só para eles, separado dos hindus. Gandhi 
defendia a união de todo o subcontinente indiano em um único Estado. 
 
9. A situação da Inglaterra enfraqueceu-se mais com as perdas sofridas na II Guerra 
Mundial e diante do crescimento do conflito a Inglaterra concedeu a independência 
da Índia em agosto de 1947. 
 
10. O país ficou dividido em dois: Índia (maioria hindu) e Paquistão Oriental e 
Paquistão Ocidental (maioria muçulmana). 
 
11. A divisão foi seguida por deslocamentos da população e conflitos sangrentos entre 
hindus e muçulmanos. Milhares de pessoas morreram; cidades e vilas foram 
destruídas. Gandhi foi assassinado por um extremista hindu em 1948. 
 
 
 
Outros países da Ásia 
 
1. A ilha do Ceilão formou um terceiro estado, budista, hoje chamado Sri Lanka. 
 
2. Em 1971, o Paquistão Oriental separou-se do Paquistão Ocidental e passou a 
chamar-se Bangladesh. 
 
3. Birmânia – ocupada pelo Japão durante a II Guerra Mundial. 
 
4. Laos – adotou a monarquia como forma de governo. Em 1975, a monarquia foi 
abolida e estabeleceu-se a República Popular do Laos. 
 
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5. Camboja 
• Surgiu da desintegração do império colonial francês na Indochina. Constituiu-se 
como monarquia. 
• Em 1970 o general Lon Nol depôs o príncipe e instalou uma ditadura sangrenta 
que terminou em 1975 com a tomada do poder pelos comunistas do Khmer 
Vermelho, sob o comando de Pol Pot que ensangüentou o país com massacres 
que reduziram a população à metade. 
 
6. Tailândia – antigo Sião. Deixou de ser monarquia em 1932 quando um golpe 
implantou um regime militar. 
 
7. Indonésia – formada por muitas ilhas. Tornou-se independente em 1945, e ficou 
sob a presidência de Sukarno, e a independência foi reconhecida pela Holanda em 
1949. 
• Em 1959, Sukarno instituiu um governo centralizado e autoritário e foi destituído 
em 1965 por um golpe militar. 
• Assumiu como ditador o general Suharto que desencadeou uma repressão 
feroz aos comunistas. 
 
 
Indochina 
 
1. Região hoje ocupada pelo Vietnã, Laos e Camboja – foi a região da Ásia onde os 
europeus (a região era dominada pela França desde 1860) tiveram presença mais 
intensa. 
 
2. A resistência à dominação colonial começou a manifestar-se no início do século XX 
e para isso contribuiu a Crise de 1929. 
 
3. No Vietnã a resistência contou com a participação dos comunistas liderados por Ho 
Chi Min que fundou em 1931 o partido Comunista da Indochina. 
 
4. A independência se deu em 1954. A França, na Conferência Internacional de 
Genebra (1954) reconheceu a existência de dois governos na região (o Paralelo 
17): 
• Norte – a República Democrática do Vietnã, com capital em Hanói. O governo, 
liderado por Ho Chi Min, tinha o apoio do mundo socialista (China e URSS); 
• Sul – República do Vietnã com capital em Saigon. Liderado por Ngô Dinh Diem, 
tinha o apoio dos EUA. 
 
5. O acordo de Genebra decidiu que, em 1956, seriam realizadas eleições gerais no 
Vietnã, tendo em vista a unificação do país. 
 
6. Entretanto o governo do Vietnã do Sul, não permitiu a realização de eleições (as 
pesquisas indicavam uma possível vitória dos comunistas do Vietnã do Norte) 
iniciando uma política de hostilidades contra o Vietnã do Norte. 
 
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A Guerra do Vietnã (1959-1975) 
 
1. De natureza ideológica, foi o mais polêmico e violento conflito armado da segunda 
metade do século XX. 
 
2. Situado no Vietnã, contou com a determinação das guerrilhas comunistas do 
Vietnã do Sul (os chamados vietcongues), com o apoio do governo do Vietnã do 
Norte, para derrotar o governo do Vietnã do Sul. 
 
3. O conflito afetou o Laos, onde derrubou o regime monárquico em 1975, e o 
Camboja, cujo governo rendeu-se, no mesmo ano, ao grupo comunista do Khmer 
Vermelho. 
 
4. Foi durante a Guerra do Vietnã que se destacou o grupo comunista Viet Minh, 
fundado pelo líder revolucionário Ho Chi Min, que, em sua luta pela libertação, 
contou com apoio político nos dois países, o do Norte, comunista, e o do Sul, pró-
ocidental. 
 
5. Os comunistas proclamaram seu propósito de reunificar o país. 
 
6. John Fitzgerald Kennedy, então presidente dos Estados Unidos, comprometeu-se a 
ajudar o Vietnã do Sul a manter sua independência. 
 
7. O conflito intensificou-se em 1964, quando dois destróieres dos Estados Unidos 
foram atacados por lanchas norte-vietnamitas, em águas internacionais do golfo de 
Tonquim. 
 
8. O presidente Lindon B. Johnson ordenou bombardeios de represália sobre o Vietnã 
do Norte. 
 
9. A guerra continuou e as perdas humanas geraram um sentimento de repulsa na 
população norte-americana, que exigia o fim da guerra. 
 
10. Durante a campanha de 1967-1968, o general norte-vietnamita Vo Nguyen Giap 
iniciou a denominada ofensiva do Tet, de devastador efeito psicológico. 
 
11. Em 1969, o novo presidente, Richard Nixon, anunciou a progressiva retirada das 
tropas norte-americanas e, em 23 de janeiro de 1973, conseguiu um acordo para o 
cessar-fogo. 
 
12. Em dezembro de 1974, o Vietnã do Norte lançou uma grande ofensiva e, em 30 de 
abril de 1975, as tropas revolucionárias ocuparam Saigon. 
 
13. O Sul rendeu-se incondicionalmente. Cerca de 2 milhões de vietnamitas morreram 
durante a guerra. 
 
 
 
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Consequências da guerra 
 
1. O Vietnã foi o país mais vitimado por bombardeios aéreos no século XX. 
 
2. Caíram sobre suas cidades, terras e florestas, mais toneladas de bombas do que as 
que foram lançadas na II Guerra Mundial. 
 
3. Para tentar desalojar os guerrilheiros das matas foram utilizados violentos herbicidas 
- o agente laranja - que dizimou milhões de árvores e envenenou os rios e lagos do 
país. 
 
4. Milhares de pessoas ficaram mutiladas pelas queimaduras provocadas pelas 
bombas de napalm e suas terras ficaram imprestáveis para a lavoura. 
 
5. Por outro lado, aqueles que não aceitaram viver no regime comunista fugiram em 
precárias condições, tornaram-se boat people, navegando pelo Mar da China em 
busca de um abrigo ou vivendo em campos de refugiados em países vizinhos. 
 
6. O Vietnã regrediu economicamente a um nível de antes da II Guerra Mundial. 
 
7. Os Estados Unidos por sua vez saíram moralmente dilacerados, tendo que amargar 
a primeira derrota militar da sua história. 
 
8. Suas instituições - a CIA e o Pentágono - foram duramente criticadas e um de seus 
presidentes, Richard Nixon, foi obrigado a renunciar em 1974, depois do escândalo 
de Watergate. 
 
9. Na guerra, os Estados Unidos perderam 57.939 soldados, 150 bilhões de dólares e 
parte de seu orgulho como grande potência mundial. 
 
10. Nunca mais o establishment americano voltou a ganhar a integral confiança dos 
cidadãos. 
 
 
 
A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA 
 
 
Independência da Argélia 
 
1. Interessados na exploração econômica , a França na primeira década do séc. XIX, 
dominou a Argélia . 
 
2. Em 1954, formou-se a frente de Libertação Nacional (FLN) que usando a tática da 
guerrilha, iniciou a guerra da independência contra os colonizadores. 
 
 
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3. A França com o objetivo de sufocá-los, cometeu várias atrocidades , como 
atrocidades e torturas. 
 
4. Quando em 1958 o general De Gaulle assumiu o governo da França, começou a 
negociação da independência da Argélia. 
 
5. Só em 1962 após um período de complicadas negociações entre os líderes da 
Frente de Libertação Nacional, o governo francês e os franceses que moravam na 
Argélia, a independência foi reconhecida. 
 
 
A guerra do Congo 
 
1. O Congo foi colonizado na 1º década do séc. XX , pela Bélgica. 
 
2. Na década de 50, o líder nacionalista Patrice Lumumba, passou a lutar pela 
libertação do Congo, desencadeando agressivas manifestações populares. 
 
3. Em 1960, muitos belgas abandonaram a região, e a Bélgica concedeu 
independência ao Congo. 
 
4. Moisés Tshombe, governador da província de Katanga, iniciou um movimento de 
caráter separatista, que foi apoiado por tropas mercenárias belgas e financiado por 
empresas internacionais (interessadas nas riquezas minerais) . 
 
5. Com o apelo do governo, a ONU enviou uma força de paz à região, que não 
resolveu muita coisa e se retirou em 1964, deixando o país praticamente unificado, 
mas Tshombe tentou se apossar do poder e provocou uma nova rebelião. 
 
 
Independência das Colônias Portuguesas 
 
1. As colônias portuguesas Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, e os arquipélagos 
de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, foram as que mais tardiamente 
conseguiram sua libertação. 
 
2. Em 1961, a luta pela independência teve início em Guiné-Bissau, e foi comandada 
pelo fundador do partido da Independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde 
(PAIGC). 
 
3. Com o seu assassinato, Luís Cabral assumiu o comando do movimento, 
proclamando a independência. 
 
4. Em 1974, com a queda do regime fascista em Portugal, o novo governo 
reconheceu a independência de Guiné-Bissau. 
 
5. No ano seguinte, Portugal também reconheceu a independência de Cabo Verde . 
 
 
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6. Em Moçambique, a frente de libertação de Moçambique (FREMILO), fundada por 
Eduardo Mondlane, iniciou, em 1964, um movimento armado contra o 
colonialismo português. 
 
7. Vários dos confrontos entre as duas forças terminaram com a derrota dos 
portugueses. 
 
 
8. Em 1975 o governo democrático de Portugal reconheceu a independência da 
república Popular de Moçambique . 
 
9. Agostinho Neto fundou o movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA), 
mas houve também, outras organizações com o mesmo objetivo. 
 
10. Após a queda do salazarismo em Portugal, foi assinado em 1974, o Acordo de 
Alvor, que estabelecia a independência de Angola para o ano seguinte. 
 
11. O arquipélago de São Tomé e Príncipe, conseguiu se libertar do domínio 
Português em 1975 . 
 
 
 
África do Sul: 
 
A violência do racismo 
 
1. A República Sul-Africana foi a nação em que o racismo mais teve influência na 
política. 
 
2. Sua antiga Constituição incluía artigos de clara segregação racial e discriminação 
entre os cidadãos, 
 
3. O “apartheid” atingia a habitação, o emprego, a educação e os serviços públicos. 
 
4. Foi implantado para favorecer a permanência no poder de uma minoria branca. 
 
5. Mas, a partir de 1990, Frederick de Klerk, sucessor de Pieter Botha, vendo-se 
acuado pelas pressões estrangeiras, condena oficialmente o “apartheid” e liberta 
líderes políticos, entre eles Nelson Mandela. 
 
6. Episódio de Shaperville, 21 de março de 1960. 
• Vinte mil negros protestam contra alei que os obriga a portar cartões de 
identificação. 
• O exército atira sobre a multidão. Saldo: 67 mortos e 186 feridos. 
 
 
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7. O Congresso Nacional Africano, que é o maior grupo organizado de oposição ao 
“apartheid”, responde à brutalidade do ataque abandonando a política de não-
violência. 
 
8. O líder do movimento, Nelson Mandela, viria a ser preso e sentenciado à prisão 
perpétua. 
 
 
 
Colonização e independência 
 
1. A África do Sul tem uma população de cinco milhões de brancos, 29 milhões de 
negros, 2 milhões de mulatos e um milhão de asiáticos. O governo é composto 
quase exclusivamente de brancos 
. 
2. É também um país de grande importância estratégica para o mundo ocidental. Ao 
longo de sua costa viajam quase todos os navios que transportam petróleo para o 
Ocidente. 
 
3. A África do Sul é rica em ouro, diamantes, carvão, ferro, minérios, cromo e urânio, 
vital para a indústria militar. 
 
4. Os colonizadores brancos, vindos na maioria da Holanda - mas muitos também da 
França -, começaram a chegar à África do Sul no século XVII. 
 
5. No final do século XVIII, explodiu a guerra entre eles e os bantos da África Central, 
que já habitavam a região. 
 
6. Os colonizadores ingleses só começaram a chegar em maior número, depois de 
1814. 
 
7. As tensões entre holandeses e ingleses culminaram na Guerra dos Bôeres, que se 
prolongou de 1888 a 1902. 
 
8. Ao final da Segunda Guerra Mundial, as leis de segregação racial na África do Sul 
eram semelhantes às que haviam nos Estados Unidos. 
 
 
 
O “apartheid” 
 
1. Quando o Partido Nacional subiu ao poder, em 1948, tratou de montar um aparelho 
de repressão mais eficiente, com o objetivo de reforçar o “apartheid”. 
 
2. O “apartheid” estabelece a existência de quatro grupos: brancos, negros, mulatos e 
asiáticos. 
 
 
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3. Estes grupos deveriam viver em territórios separados, designados pelas 
autoridades. 
 
4. No ponto mais baixo da escala social ficavam os 29 milhões de negros. Estes 
trabalham nas minas, sob a autoridade de capatazes brancos, e vivem em guetos 
miseráveis e superpovoados. 
 
5. A minoria de cinco milhões de brancos goza de alto padrão de vida e detém todo o 
poder. 
 
 
Luta contra a segregação racial 
 
1. 1986. A comunidade internacional, condenando o “apartheid”, determina várias 
sanções econômicas contra a África do Sul. O regime começa a se deteriorar. 
Ondas de violência varrem o país. 
 
2. 5 de julho de 1989. O presidente sul-africano Pieter Botha entrevista-se com 
Nelson Mandela para preparar sua libertação. 
 
3. Mas, foi o seu sucessor na liderança do Partido Nacional, Frederick de Klerk, que 
no dia 2 de fevereiro de 1990 anuncia no Parlamento as primeiras medidas para 
pôr fim ao sistema de apartheid. 
 
4. Liberalizou o Congresso Nacional Africano, o Congresso Pan-Africano e o Partido 
Comunista Sul-Africano. 
 
5. 11 de fevereiro. Nelson Mandela, líder do Congresso Nacional Africano, preso por 
28 anos, é libertado. 
 
6. 1991. Negociações multirraciais são iniciadas para estabelecer as bases de um 
período de transição. 
 
7. O presidente De Klerk pede perdão pelo “apartheid”, em outubro de 1992. 
 
8. Um ano depois, em outubro de 93, De Klerk e Mandela recebem o Prêmio Nobel 
da Paz. 
 
9. 1994. É posta em vigor a nova Constituição provisória não-racial, que outorga 
direito de voto à maioria negra. 
 
10. 27 de abril de 1994. Primeiras eleições multirraciais na África do Sul. 
 
11. Nelson Mandela sai candidato pelo Congresso Nacional Africano e se torna 
presidente. 
 
12. Um desafio para o CNA de Mandela: fazer uma África do Sul mais humana e com 
melhores condições de vida para a maioria de sua população. 
 
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Fontes: 
 
1. ARRUDA, J. J. de A.; PILETTI, N. Toda a História . 4.ª edição, São Paulo: Editora 
Ática, 1996. 
 
2. História Geral 3. História Moderna – Sistema COC de Ensino. Editora COC : 
Ribeirão Preto, s.d. 
 
3. História 2010. Guia do Estudante. São Paulo : Ed. Abril, 2009. 
 
4. Sites: http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/guerra-
vietna.htm 
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/guerra_vietna10.htm 
 
 
 
Texto adaptado pela 
Profa. Marilena dos Santos Ferreira de Castilho. 
Novembro, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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