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microbiologia - controle do crescimento microbiano

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ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Acadêmicos:
ANDRELAINE CHABUDÉ DA SILVA,
 ÉRIKA CARVALHO SILVA, 
KARINE DA SILVA PEREIRA, 
NAW ALLY SILVA CHAGAS,
 RENATA FELIPPIN CHRYSOSTHEMOS. 
.
Curso:
ENFERMAGEM
Disciplina:
MICROBILOGIA APLICADA Á SAÚDE
Professora:
CERES MACIEL DE MIRANDA
TANGARÁ DA SERRA, MT
09 NOV 2015
ANDRELAINE CHABUDÉ DA SILVA,
 ÉRIKA CARVALHO SILVA, 
KARINE DA SILVA PEREIRA, 
NAW ALLY SILVA CHAGAS,
RENATA FELIPPIN CHRYSOSTHEMOS
	
 CONTROLE DE CRESCIMENTO MICROBIANO
Trabalho realizado pelos acadêmicos do segundo semestre de enfermagem, referente à disciplina de Microbiologia aplicada á saúde, da Universidade do Estado do Mato Grosso – UNEMAT.
TANGARÁ DA SERRA, MT
 09 NOV 2015
Sumário
31.	INTRODUÇÃO	�
42.	Desenvolvimento	�
42.1	Fatores necessários para o crescimento:	�
52.2	Fases de crescimento	�
63.	Métodos Físicos e Químicos	�
94.	CONCLUSÃO	�
105.	Referencias	�
�
INTRODUÇÃO
O controle científico do crescimento microbiano começou a cerca de 100 anos, onde sua pratica foi utilizada para procedimentos médicos na metade do século XIX pelos médicos Ignaz Semmelweis e Joseph Lister, onde foram incluídas as práticas de lavagem de mãos com hipoclorito de sódio e técnicas de cirurgias assépticas, sendo desenvolvida uma serie de métodos tanto físicos quanto químicos para o controle do crescimento microbiano que possuem propriedades de matar a célula microbiana ou de impedir sua reprodução, visando prevenir a transmissão de doenças, evitar a decomposição de alimentos e evitar a contaminação da água e do ambiente.
Objetivo geral:
Demonstrar por meio teórico: a forma com que ocorreram mudanças ao longo da descoberta e controle dos microrganismos; assim como também se dá o processo de controle do crescimento microbiano.
Objetivo específico: 
Especificar o que é o crescimento; os fatores para o crescimento; as fases do crescimento; os métodos físicos e químicos para inibir, reduzir ou remover os microrganismos.
Desenvolvimento
Fatores necessários para o crescimento:
O crescimento refere-se ao aumento do número de células, pode se associar ao aumento do numero ou tamanho das mesmas. Tal se associa ao crescimento das células de dados microrganismos. Boa parte se multiplica por fissão binária um processo de reprodução assexuada dos organismos de uma única célula em duas por mitose ou gemulação onde reproduzem por leveduras onde uma célula brota de outra célula para separar e originar nova levedura. 
Existem fatores necessários e indispensáveis para o crescimento, sendo eles:
Temperatura; onde grande parte dos microrganismos tem o maior crescimento nas temperaturas ideais de 36,5°, certas bactérias são capazes de crescer em altas temperaturas. De acordo com a variação na temperatura, têm-se três grupos de classificação dos microrganismos, sendo os psicrófilos (baixas temperaturas), mesófilos (ótima temperatura), termófilos (alta temperatura).
Ph; no potencial hidrogeniônico o crescimento de boa parte das bactérias se situa próximo a neutralidade entre pH 6,5 e 7,5. Sendo elas as neutrófilas, as basófilas mantem bom crescimento em meio básico e acidófilas que suportam um maior grau de acidez.
Oxigênio; os microrganismos cujo necessitam para a sua sobrevivência são os aeróbicos e as que não necessitam são anaeróbicos. Existem ainda os anaeróbios facultativos, que desenvolveram capacidade de continuar crescendo na ausência de oxigênio.
Pressão Osmótica; seu crescimento deve se dar em um meio onde há grande concentração de água, mas há alguns organismos onde necessitam de altas concentrações salinas como, por exemplo, halofílcos. E também os halofílicos facultativos onde não necessitam de altas concentrações para seu crescimento. (TORTORA, G. J. et al. 2005, p. 156- 158)
Fases de crescimento
São existentes basicamente 4 fases de crescimento, sendo elas fase Lag, fase Log ou Exponencial, fase Estacionária e fase de Morte. Na fase Lag os microrganismos estão se adaptando ao meio, não havendo a reprodução imediata, tudo dependerá das condições de equilíbrio, elas se encontram em um período de latência, onde a duração depende da cultura e também das condições ambientais. A fase Log é um período onde o crescimento dos microrganismos é constante tendo uma alta atividade metabólica, no gráfico é demonstrada em linha reta pelo crescimento ser constante e então o seu valor também será. Fase Estacionária, onde a divisão populacional se torna estável, sendo assim o nível de células vivas é o mesmo das mortas, o seu metabolismo também decresce entrando em um estado de equilíbrio. Há vários fatores que induzem a esta fase como término de nutrientes, acumulo de produtos degradados, e também a mudança no pH onde se torna danosa a célula . Por fim a fase de Morte, onde a capacidade de divisão celular da população microbiana é perdida, fazendo com que a concentração de células vivas entre em declínio, tendo assim mais células mortas. Algumas espécies bacterianas completam este ciclo em poucos dias algumas se mantém com poucas células vivas. (TORTORA, G. J. et al. 2005, p. 172-173) 
Métodos Físicos e Químicos
No capítulo 7 do livro microbiologia do autor TRABULSI, L. R. et al. (2005, p.75) relata-se o crescimento dos microrganismos existem dois métodos, são eles, físicos e químicos, essenciais para inibir, reduzir ou remover todos microrganismos, assim como também apenas mantê-los estáveis. 
Diante do exposto, serão considerados os principais métodos físicos e posteriormente os métodos químicos; Calor úmido, o qual se subdivide em fervura, autoclavação e pasteurização, ambos possuem o mesmo mecanismo de ação, que é a desnaturação de proteínas. Porém cada um é utilizado de maneiras distintas, na fervura tem como preferência a desinfecção de grande utilização da forma caseira. A autoclavação é mais utilizada em meios de culturas, soluções, instrumentos que suportam temperaturas e determinadas pressões. E por fim a pasteurização que é eficaz na fabricação de creme de leite, cerveja, vinho, utilizando também leite; O calor seco divide-se em flambagem, incineração que utiliza do mesmo mecanismo de ação, tornando em cinzas todo o material, através da oxidação. E o forno que tem como mecanismo a oxidação. A preferência do uso da flambagem é em materiais de platina como alça e filtro. A incineração é utilizada para restos de cultivos, algodão, gases de hospitais, papéis, assim como também carcaças de animais. E o forno é essencial para materiais resistentes a temperatura como vidraria. O terceiro é a filtração que consiste em um único mecanismo de ação, sendo ele a remoção mecânica, útil na eliminação de todas as bactérias e fungos de produtos termoláveis líquidos e filtração do ar em câmaras e salas. A radiação é o quarto método que consiste em ionizante que destroem o DNA, utilizado preferencialmente na esterilização de produtos cirúrgica e não ionizante o qual altera o DNA e é usado em lâmpadas gerenciadas. O quinto e último método, são as baixas temperaturas, como geladeira, congelador e nitrogênio líquido, os quais interrompem o metabolismo, usado na preservação de microrganismo (TRABULSI, L. R. et al. 2005, p.77)
Segundo PELCZAR, M. J. et al (1996, p. 213-217) Os métodos químicos conhecidos também como agentes antimicrobianos são empregados para inibir ou matar o crescimento de microrganismo. Um agente microbiano que possuir características que apresentem eficiência sob todas as condições, podendo ser: atividade antimicrobiana, solubilidade, estabilidade, ausência de toxidade, homogeneidade, inativação mínima por material estranho, atividade emtemperatura ambiente ou corporal, poder de penetração, ausência de poder corrosivo e tintoriais, poder desodorizante, capacidade detergente e disponibilidade, baixo custo.
Algumas substâncias químicas utilizadas para desinfeção ou antissepsia são divididas em principais grupos, sendo eles, fenol e compostos fenólicos, álcoois, halogênicos, metais pesados e compostos, por fim os detergentes (PELCZAR, M. J. et al. 1996, p. 213-217).
O fenol e compostos fenólicos é um dos primeiros agentes antissépticos utilizados, seu modo de ação é lesionando as células microbianas, desse modo causando alteração na permeabilidade seletiva da membrana, a perda de nutrientes intracelulares e também é capaz de desnaturar e inativar proteínas como, por exemplo, enzimas. Além disso, dependendo da concentração utilizada, esse composto pode ser bacteriostático ou bactericida (PELCZAR, M. J. et al. 1996, p. 213)
Segundo PELCZAR, M. J. et al. (1996, p. 214-215) Outro grupo é formado pelos álcoois, no qual quando concentrado entre 70% e 90% são eficazes contra as formas vegetativas dos microrganismos, pois possui capacidade em desnaturar as proteínas, dissolver lipídios, onde chega a lesionando as estruturas da bicamada lipídica. Muitas são as qualidades, como a desinfecção, ação germicida, assepsia e ação de limpeza mecânica. O grupo dos halogênicos possui alguns compostos orgânicos como iodo, bem utilizado na assepsia de praticas associadas ou diretamente ligadas a cirurgias, o cloro gasoso que pode ter efeito germicida e quando possui mudança na reação tornando-se acido hipocloroso, possui efeito bactericida. Os metais pesados e seus compostos são aceitos como antissépticos e desinfetantes, assim como também pode ser utilizado em baixa quantidade para determinadas soluções, são ditos por perigosos em relação à intoxicação. Detergentes, possuem alguns pontos a serem adotados em determinados países de acordo com métodos, onde se avalia a diluição e o quanto pode desinfetar, sendo aceito em alguns países e outros não; o Brasil possui determinado método, de quanto ele pode desinfetar, a diluição, e são denominados na categoria de domésticos, institucionais e hospitalares, para se encaixar nas categorias ditas, é necessário que os padrões da microbiologia venham a ser atingidos a partir do método e o uso; os detergentes são apenas um complemento a outros agentes de desinfecção, sendo ele essencial (PELCZAR, M. J. et al. 1996, p. 214-217).
CONCLUSÃO
Conclui-se que a partir do descobrimento dos microrganismos e o inicio da aplicação em técnicas hospitalares, se podem observar avanços, onde foram especificados e denominados a novas definições, incluindo também descoberta de novos meios de controle do crescimento de microrganismos, fundamentados em agentes cujo podem ser de características físicas e químicas, as características empregadas aos principais agentes e métodos apropriados de tais, sendo envolvidas também as condições de influencia do crescimento, inibição ou morte. 
Referencias
PELEZAR, Jr. M. J. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. vol.1, 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
TORTORA, G. J et al. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005
TRABULSI, L. R. et al. Microbiologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

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