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Tintas na Construção Civil

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1) INTRODUÇÃO
Na construção civil, a pintura representa uma operação de grande importância, uma vez que as áreas pintadas são, normalmente, muito extensas, implicando num alto custo. Há uma tendência natural em considerar a pintura uma operação de decoração, porém, além de decorar e proteger o substrato, a tinta pode oferecer melhor higienização dos ambientes, servindo também para sinalizar, identificar, isolar termicamente e controlar luminosidade.
A má especificação do tipo de tinta e escolha inadequada da cor traz problemas que exigem retrabalho. É possível se evitar patologias, desperdícios e insatisfação do cliente com uma boa especificação e aplicação adequada de cada tipo de tinta.
2) DEFINIÇÃO
Tinta é um composto na forma líquida, aquosa ou em gel, que quando aplicado sobre uma superfície, forma um filme transparente ou opaco, aderente ao substrato e flexível, com finalidade de proteger e decorar a superfície.
3) FUNÇÕES DA PINTURA
- A proteção da base: No caso de corrosão metálica, a tinta é usada para proteger as estruturas da corrosão de agentes químicos ou atmosféricos, prolongado a durabilidade do material e minimizando os prejuízos e custo. Esse tipo de tinta e chamada de anticorrosiva e usada em estruturas metálicas como maquinários, portões.
- Proteção do interior de Edificações: Proteger a estrutura de determinas condições térmicas, isolar termicamente fazendo com que o frio ou o calor não atinja a região oposta da aplicação. Além de outras como impermeabilização de lajes, galpões, depósitos, granjas, etc.
- Estética: Decorações, sendo ela interior ou exterior, esse tipo de tinta tem certa fragilidade comparadas a outras, então por isso só deve ser utilizadas em ambientes que não passem por muitas intempéries. Hoje em dia encontram-se variedades de cores e utilizada na decoração de ambientes para dar um conforto visual, ou até mesmo para rudimenta-lo definindo estilos do lugar.
- Higiene: O tipo de tinta utilizada tem sua estrutura mais fixa fazendo com que não haja a fixação de sujeiras e com isso bactérias. É utilizada em hospitais, frigoríficos e etc.
4) COMPOSIÇÃO DAS TINTAS
As tintas são basicamente compostas por resinas, aditivos, solventes e pigmentos, como é mostrado na figura abaixo.
4.1) RESINA
É a principal matéria-prima das tintas, é responsável pela formação do filme da tinta e sua secagem. É ainda responsável em converter o filme da tinta em uma membrana densa, uniforme, homogênea e perfeitamente aderente ao substrato, além de conferir brilho e resistência.
Os tipos mais usados são as resinas alquídicas, fenólicas, epoxi, uretânicas, óleos resinosos e os látex vinílicos e acrílicos. É através das características das resinas que se classificam os tipos de tinta.
4.2) SOLVENTES
São responsáveis pelo aspecto líquido da tinta com uma determinada viscosidade. A escolha de um solvente em uma tinta deve ser feita de acordo com a solubilidade das resinas respectivas da tinta, viscosidade e da forma de aplicação.
4.3) ADITIVOS
São compostos, que quando incorporados às tintas, melhoram ou conferem à película qualidades desejadas. No quadro abaixo, estão alguns exemplos e suas funções.
4.4) PIGMENTOS
São sólidos finamente divididos, insolúveis no veículo da tinta e que conferem principalmente cor e poder de cobertura, contribuindo também para a proteção e resistência ao intemperismo, brilho e outras características exigidas. Eles são divididos em pigmentos de cobertura, pigmentos funcionais e pigmentos anticorrosivos.
4.4.1) PIGMENTOS DE COBERTURA
Os pigmentos de cobertura conferem à tinta cor e poder de cobertura, além de influírem decisivamente na resistência ao intemperismo e às atmosferas poluídas. Podem ser Orgânicos, que de um modo geral têm cores mais limpas e fortes, com alto poder de tingimento e baixo poder de cobertura e Inorgânicos, com baixo poder de tingimento e alto poder de cobertura, porém com pequena gama de tonalidade.
4.4.2) PIGMENTOS FUNCIONAIS
Os pigmentos funcionais são usados para conferir às tintas certas propriedades como reologia, dureza, resistência à abrasão, facilidade de lixamento, poder de selagem e brilho.
4.4.3) PIGMENTOS ANTICORROSIVOS
Existem ainda os pigmentos anticorrosivos, cuja finalidade é inibir a corrosão em superfícies metálicas.
5) TIPOS DE TINTAS
 Ao ter como referência o solvente, as tintas classificam-se em:
Base de água;
Base de solvente – Aromático ou alifático.
 Quanto à resina, tem-se: 
Base de básica: cal, cimentícios; 
Base de ácidos graxos: acetato de polivinila – PVA; 
Base de acrilatos: acrílicos puros ou associados; 
Base de ácidos: epoxídeos, poliuretanos, alquídeos; 
Quanto à nomenclatura comercial, as tintas podem ser assim classificadas: 
Látex: PVA, acrílicos puros ou acrílicos associados; 
Alquídeos: óleos ou esmaltes; 
Vernizes: poliuretanos, copal; 
Epóxi: tintas epóxi; 
Especiais: borracha clorada ou lacas; 
Fundos: antioxidantes, nivelantes, fixadores de absorção ou corretivos químicos e físicos.
SUPERFÍCIES
 Ao ter como objetivo as edificações, se pode considerar as seguintes superfícies:
 ·        Argamassa de cimento e ou cal e alvenaria de tijolos cerâmicos:
 Principais propriedades químicas: variação volumétrica, porosidade, permeabilidade de meio propício à formação de fungos.
 ·        Madeira:
 Principais propriedades:
 Presença de resinas higroscópicas (capacidade rápida de absorção de líquidos) porosidade, variação volumétrica, permeabilidade, meio sujeito a ataque de microorganismo e insetos.
 ·        Metais ferrosos e não ferrosos:
 - Ferrosos – principais propriedades: variação volumétrica, corrosão;
 - Não ferrosos – principais propriedades: variação volumétrica, corrosão e dificuldade de aderência de revestimentos a base de tinta. 
PRINCIPAIS TINTAS
 É importante conhecer bem os produtos para se fazer uma especificação adequada. A seguir estão listados, os principais e suas aplicações:
 LÁTEX PVA - (acetato de polivinila)
 A Tinta Látex possui grande rendimento e durabilidade, proporcionando um acabamento fosco aveludado e garantindo ótimo desempenho nas repinturas. Indicada para pinturas externas e internas sobre superfícies de reboco, massa corrida, massa acrílica, texturas, gesso, madeiras, etc. Sendo as cores desenvolvidas com alta tecnologia, ficando assim, firmes e sólidas.
·        O Fundo: 
       O Selador PVA pigmentado ou incolor – É aplicado para corrigir a absorção e impedir o sangramento de contaminantes do substrato para o filme;
       O Fundo preparador de parede (base solvente ou base água) – É aplicado para promover a adequação química (base e ácido), corrigir a pulverulência (agregado miúdo desagregrado do substrato) e a absorção.
 ·        Intermediário 
       Massa PVA (massa corrida) – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a suficientementelisa. É adequada somente ao uso interno. Em ambientes externos, está sujeita à solubilização na presença de água, ocasionando o desprendimento do substrato.
 ·        Acabamento
        Tinta PVA – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura.
 ·        Especiais 
       Regulador de brilho – É aplicado para aumentar o brilho da tinta e sua lavabilidade. Será usado somente em ambientes internos; a exposição à forte incidência de raios solares, comum nos ambientes externos, causa seu amarelamento.
 ACRÍLICA
 A Tinta Acrílica é indicada para superfícies de alvenaria interna e externa. Possui acabamentos como semibrilho e fosco.
 Com este tipo de tinta pode-se produzir texturas que são obtidas através de instrumentos específicos como rolos, vassouras, espátulas e outros, para cada tipo de acabamento especificado pelo profissional especializado, que são a ranhura, o vassourado, etc.
Fundo 
Fundo preparador de parede (base solvente ou base água) – É aplicado para corrigir a alcalinidade, a pulverulência (evita a perda de areia da argamassa) e a absorção do substrato;
Selador acrílico – É aplicado para corrigir a alcalinidade e absorção do substrato. 
Intermediário 
Massa acrílica – É aplicada para nivelar a superfície,tornando-a suficientemente lisa. É adequada ao uso interno e externo. 
Acabamento 
Tinta acrílica 100% - É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura. Apresenta maior durabilidade, flexibilidade e resistência a agentes provenientes de intempéries. Indicada para uso interno e especialmente externo. 
Tinta acrílica modificada (a resina é produto composto de resina acrílica associada a uma ou mais resinas) – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura, sendo indicada para uso interno e especialmente externo. 
Especiais 
Verniz acrílico/solvente água – É aplicado para aumentar o brilho da tinta e a lavabilidade. Pode ser utilizado no interior e no exterior, não apresentando problemas de amarelamento quando exposto a raios solares; 
Tinta texturizada – É aplicada para dar à superfície um acabamento texturizado e corrigir imperfeições do substrato.
 ESMALTES / ÓLEOS 
Os Esmaltes e óleos são indicados para uso externo e interno.Com acabamentos que variam do brilhante, acetinado ao fosco. 
A tinta a óleo apresenta boa elasticidade quando aplicada em ambientes externos, sujeitos à ação de raios solares, mas, esta sujeita a modificações em sua aparência. Já a tinta esmalte, por apresentar boa resistência à ação de raios solares, pode ser usada tanto em ambientes internos quanto externos, sem alteração da aparência. 
Fundo 
Fundo branco ou fundo sintético – É aplicado para corrigir a alcalinidade e absorção. 
Intermediário 
Massa óleo ou massa sintética – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a suficientemente lisa. 
Acabamento 
Tinta óleo – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura;
Tinta esmalte sintético – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura. 
 VERNIZES
 Os Vernizes são aplicados em ambientes externos e internos de madeira. Disponível nos acabamentos brilhante e fosco e nos padrões Mogno, Imbuia, Cedro e Cerejeira e muitas vezes podem possuir filtro solar. 
Os Vernizes com solventes alifáticos apresentam desempenho superior aos vernizes com solvente aromáticos, devido à sua maior durabilidade e resistência a agentes externos, que são os raios solares, chuvas e etc.
 Fundo 
       Verniz sintético plástico – É aplicado para impedir que a ação de resinas provenientes de madeiras tropicais atuem sobre o filme da tinta. Indicado para madeiras resinosas; 
       Preservativos ou fungicidas – São vernizes aplicados para proteção de ataques de microrganismos, cupins e traças. 
Intermediário 
       Como todos os niveladores de superfície, formam um filme opaco, torna-se impróprio seu uso, visto que os vernizes são tintas transparentes e permitem a visualização do substrato. 
Acabamento 
       Verniz poliuretano com filtro solar mono componente fosco e solvente alifático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas; 
       Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente fosco e solvente alifático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas; 
       Verniz poliuretano com filtro solar mono componente brilhante e solvente alifático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas; 
       Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente brilhante e solvente alifático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas; 
       Verniz poliuretano com filtro solar mono componente fosco e solvente aromático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas; 
       Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente fosco e solvente aromático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas; 
       Verniz poliuretano com filtro solar mono componente brilhante e solvente aromático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas; 
       Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente brilhante e solvente aromático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas; 
       Verniz poliuretano com filtro solar bi-componente – alifático e aromático – É aplicado em ambientes moderadamente agressivos; 
       Verniz poliuretano sem filtro solar bi-componente – alifático e aromático – É aplicado em ambientes moderadamente agressivos. O verniz fosco, sem filtro solar, deverá ser aplicado somente em ambientes internos. 
     Vernizes de coloração (Verniz sintético especial / brilhante ou acetinado) - São aplicados como acabamento do sistema de pintura para coloração de madeiras em geral. 
 FUNDOS 
Os fundos uniformizam a absorção e aumentam a coesão das superfícies porosas externas e internas, como:
Reboco fraco, concreto novo, pinturas descascadas, paredes caiadas, gesso e cimento-amianto. 
Fundos especiais 
       Fundos aderentes 
São indicados para promover a aderência entre o substrato e o filme de tinta a ser aplicado sobre ele. As superfícies metálicas não ferrosas são as mais indicadas para a utilização destes fundos. Cada superfície deverá ter seu fundo aderente especificado, em função da composição e tratamento da liga. Os principais fundos aderentes são: fundos para galvanizados (alquídico), metal primer (alquídico modificado), shop primer e wash primer (vinílicos). 
       Fundos anticorrosivos 
São utilizados para inibir a ocorrência de oxidação em superfícies metálicas. Os principais anticorrosivos são: zarcão (uretânico), primer cromato de zinco (fenólico), metal primer (alquídico modificado). 
       Fundos para tintas alquídicas e óleos / fundo branco
São utilizados para promover o isolamento e aderência do filme alquídico sobre o substrato. 
       Fundo para correção química 
É aplicado para equilibrar quimicamente os substratos com as tintas. Evita problemas de alcalinidade. 
       Fundo preservativo 
É aplicado em madeiras em geral, sendo indicado para conservação contra ataques de bactérias, fungos, cupins e traças. 
TINTAS ESPECIAIS E OU DIFERENCIADAS 
No uso de tintas especiais e ou diferenciadas deverão ser atendidas com veemência as especificações do fabricante. Estas tintas são indicadas para superfícies porosas conferindo-lhe uma completa repelência à água. 
     Pintura impermeabilizante; 
     Tinta de silicone; 
    Pintura de piso; 
    
 Tinta acrílica lisa. 
Indicada para uso interno ou externo como acabamento de piso em concreto ou cimentado com textura lisa. 
Tinta acrílica rugosa
Indicada para uso interno ou externo como acabamento de piso em concreto ou cimentado com textura rugosa. 
Tinta epóxi dispersa em água
Indicada para uso interno ou externo em áreas sujeitas a solicitações médias (cozinhas, laboratórios). 
Tinta epóxi dispersa em solvente
Indicada para áreas de solicitações fortes, possuindo boa resistência à abrasão e ao ataque químico (oficinas, almoxarifados, garagens, laboratórios). 
Tinta epóxi com adição de sílica
Indicada para demarcação de faixas de segurança, em ambientes internos. 
Tinta poliuretano alifático alto desempenho
Indicada para uso interno ou externo, onde é requerida elevada resistência à abrasão e ao ataque químico. 
Tinta para demarcação de tráfego a base de borracha clorada 
Indicada para uso interno ou externo, especialmente para pintura de faixas de demarcação viária em todos os tipos de pavimentos (concreto, asfalto) possuindo alta resistência. 
Tinta para demarcação de tráfego de base alquídica 
Indicada para uso interno ou externo para pinturas de faixas de demarcação viária, em todos os tipos de pavimentos (concreto, asfalto) possuindo média resistência. 
PINTURA PARA METAIS E MADEIRA
Algumas tintas permitem seu uso como fundo e acabamento, simultaneamente, tais como: 
Tinta grafite / alquídico – Indicada para uso interno e externo em estruturas metálicas sendo aplicada diretamente sobre o metal; 
Tinta betuminosa – Indicada para proteção de superfícies metálicas e madeiras contra a corrosão, possuindo grande flexibilidade; 
Tinta alquídica com pigmentos anticorrossivos – Possuindo ação anticorrosiva,indicada para superfícies de aço e de ferro. 
Tinta alumínica a base de óleo resinoso fenólico – Indicada para uso em estruturas metálicas proporcionando acabamento aluminizado. 
PINTURAS PARA ALVENARIA E ARGAMASSA
Tinta epóxi base solvente 
Indicada para uso interno ou externo, com alta resistência a solicitação. Apresenta calcinação baixa, ao ser exposta à raios solares. 
Tinta epóxi base d’água
Indicada para uso interno ou externo com alta resistência a solicitação. 
PINTURA ANTIPICHAÇÃO
Tinta de alto desempenho para proteção de superfícies contra pichações
É aplicada como acabamento de superfícies externas, sendo resistente às pichações.
Verniz de alto desempenho para proteção de superfícies contra pichações 
É aplicado em superfícies de concreto e pedras para proteção contra pichações.
6) PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS
ETAPAS DE PRODUÇÃO
1. Controle de qualidade da matéria-prima
2. Pesagem das matérias primas
3. Pré-mistura
4. Moagem
5. Complementação
6. Tingimento
7. Controle de Qualidade do produto final
8. Enlatamento
1. CONTROLE DE QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA
Certificar-se de que a matéria-prima utilizada esta de acordo com as normas de qualidade e o propósito que se quer realizar.
2. PESAGEM DAS MATÉRIAS PRIMAS
Reunir a quantidade necessária de matéria-prima para fabricar a quantidade desejada de tinta de acordo com determinada formulação.
3. PRÉ-MISTURA
Junção dos pigmentos, aditivos e resinas em dispersores de alta rotação.
4. MOAGEM
A pasta obtida na pré-mistura passa pelo equipamento (moinho) para ser dispersa, uniformemente, em películas finamente divididas. Existem vários tipos de moinho, o uso de cada um é específico pela característica do produto em fabricação.
4.1 TIPOS DE MOINHO
- Moinhos de bolas – Utilizam bolas como meio moedor
- Moinhos de rolos - Utilizam rolos compressores (únicos ou duplos) como meios moedores.
- Moinhos à areia (os mais utilizados) – Esse tipo de moinho consegue uma moagem fina por agitação contínua no fundo de um agitador médio com remos, utilizando grãos de areia.
7) PATOLOGIA DAS TINTAS
Entende-se como patologia o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados. No caso das tintas a patologia refere-se aos problemas que podem aparecer na pintura. Segundo as empresas de pinturas e laboratórios especializados há duas famílias de problemas: Os causados pela interface do filme com o substrato de aplicação e os causados pela própria superfície da pintura.
As causas das “doenças” das pinturas podem ser influência da tinta com o meio ambiente ou ainda do uso que se é dado a ela (ataque químico, pré-tratamento, aplicação e efeitos térmicos).
Entre as patologias das tintas, destacam-se:
7.1) BOLHAS: Se caracteriza pela perda localizada de adesão e levantamento do filme da superfície.
Possíveis causas:
- Aplicação de tinta a base óleo sobre uma superfície úmida ou molhada.
- Umidade infiltrando através de paredes externas.
- Superfície pintada exposta a umidade, logo após a secagem. 
Soluções: 
- Se todas as bolhas já baixaram: Deve-se retirar a fonte de umidade, raspar e lixar o local, e antes de fazer a repintura, deve-se aplicar um selador sobre a superfície.
- Se nem todas as bolhas tiverem estourado: Nesse caso, deve-se então remover as bolhas restantes raspando-as e lixando-as, e fazer a repintura com tinta acrílica.
7.2) CRATERA/ESPUMAÇÃO: Problema que ocorre devido ao rompimento das bolhas.
Possíveis causas: 
- Uso de tintas de baixa qualidade ou muito velhas. 
- Aplicação muito rápida da tinta. 
- Uso de rolo de pêlo e/ou comprimento não adequado.
- Passar muitas vezes o rolo ou pincel sobre o mesmo local.
- Utilizar tinta de alto ou semi-brilho sobre uma superfície porosa.
Soluções:
- Evitar passar o pincel ou rolo muitas vezes no mesmo local. 
- Evitar que a tinta utilizada tenha sido fabricada há mais de um ano. 
- Ao pintar uma superfície com tinta de alto ou semi-brilho certificar-se de usar sempre rolo de pelo curto. 
- Antes de pintar uma superfície porosa aplique um selador.
7.3) DESCAMAÇÃO (Ruptura): Problema caracterizado pela ruptura da pintura em decorrer do desgaste natural do tempo.
Possíveis Causas:
- Uso de tinta de baixa qualidade, pouca adesão e flexibilidade.
- Diluição exagerada da tinta.
-Inadequada preparação da superfície (como por exemplo a aplicação de tinta sobre madeira bruta sem antes aplicar um selador).
Soluções:
- Remova todos os fragmentos de tintas com uma raspadeira ou escova de aço e lixe a superfície.
- Caso as rupturas alcancem camadas mais profundas pode-se utilizar massa corrida a fim de corrigir a superfície.
- Em superfícies de Matéria bruta deve-se usar o selador antes de se fazer a pintura.
7.4) ENRUGAMENTO: Formação de rugas e ondulações sobre a superfície que ocorrem quando a tinta ainda esta úmida.
Possíveis Causas:
- Aplicação de tinta em camadas muito expeças.
-Pinturas realizadas sobre condições extremas de calor ou frio. (A camada superior do filme secará mais rápido que as de baixo, ainda úmidas).
- Superfície totalmente seca exposta a muita umidade.
- Pintura sobre suprfície suja ou engordurada.
Soluções:
- Raspe ou lixe a superfície para remover a camada enrugada.
- Aplicar um selador, mas certificando-se antes que a superfície está totalmente seca.
- Repinte o local mas não sobre condições extremas de temperatura.
7.5) RACHADURAS NA SUPERFÍCIE: Rachaduras profundas e irregulares na superfície.
Possíveis Causas:
- Tinta aplicada sobre camada muito espessa, ou camadas porosas.
- Acúmulo de tinta nos cantos da superfície, durante a aplicação.
Soluções:
- Remova a camada afetada lixando e raspando a superfície.
- Refazer a pintura utilizando tintas de alta qualidade pois estas reduzem a tendência de rachaduras. Além de serem de mais fácil aplicação e proporcionarem grande poder de cobertura.
7.6) CALCINAÇÃO/SAPONIFICAÇÃO: Formação de finas partículas que parecem um pó esbranquiçado sobre a superfície pintada e exposta ao tempo, causando desbotamento da cor.
Possíveis Causas:
- Uso de tinta de baixa qualidade que possua alta concentração de pigmentação.
- Uso externo de tintas indicadas para usos internos.
Solução:
- Remova a tinta e todo o vestígio de calcificação.
- Caso o problema persista, aplique um selador a base de óleo ou látex acrílico e repinte com uma tinta de alta qualidade e indicada para o local da pintura (interna ou externa).
7.7) DESCAMAÇÃO: é o “trancamento” da tinta, resulta em total comprometimento da superfície pintada.
Possíveis Causas:
- Uso de tinta de baixa qualidade.
- Diluição excessiva da tinta e/ou aplicação de demão muito fina.
- Preparação incorreta do substrato antes da preparação antes da aplicação da tinta.
- Execução de pintura com tinta a base d’água com o tempo muito frio ou com muito vento.
Solução:
- Se não atingirem o substrato, remova as lascas de tinta com uma espátula ou escova de aço. Lixe para eliminar as rebarbas e repinte.
- Se atingiu o subtrato, retire toda a tinta, raspando e lixando. Em seguida, sele a superfície e aplique uma tinta m látex indicada para o local que será pintado.
7.8) DESCOLAMENTO: Perda de adesão da tinta.
Possíveis Causas:
- Infiltração de umidades pela fissuras, vedações desgastadas ou vazamento provenientes de telhados e muros.
- Excesso de umidade se infiltrando pelas paredes.
-Inadequada preparação da superfície.
- Uso de tinta de baixa qualidade.
- Aplicação de tinta a base de óleo sobre uma superfície úmida.
Soluções:
- Identificar e eliminar as fontes úmidas.
- Preparar a superfície para a repintura removendo todo o material comprometido com uma raspadeira ou escova de aço.
- Para a repintura lixe bem o local e sele o substrato se for de madeira.
- Fazer a repintura então com tinta acrílica de alta qualidade para garantir melhor adesão e maior resistência a umidade.
7.9) EFLORESCÊNCIA: São manchas esbranquiçadas que surgem na superfície pintada.
Possíveis Causas:
- A secagem do reboco, concreto, tijolo e etc se da sobre a evaporação da água sob a forma de vapor que arrasta materiais alcalinossolúveis do interior para a superfície pintada, onde se deposita formando a mancha.
Soluções:
- Corrigir infiltrações presentes.
- Aguardar a secagem da superfície depois deve-se raspa-la, aplicar uma demão de um fundo acrílico preparador de paredes.
- Proceder posteriormente com a repintura as superfície.
7.10) MANCHAS CAUSADAS POR PINGOS DE CHUVA:
Causa:
- Os pingos isolados ao molharem a pintura, trazem à superfície os materiais solúveis da tinta, ocasionando as manchas.
Solução:
- Para elimina-las, basta lavar a superfície prejudicada com água, sem esfregar.
8) PREPARO DE SUPERFÍCIES
A preparação da superfície é realizada com dois grandes objetivos:
- Remover materiais que possam impedir o contato da tinta com a superfície.
- Criar um adequado perfil de rugosidade capaz de permitir a aderência da primeira demão da tinta.
Esta etapa é de grande importância por prevenir patologias futuras.
Cuidados que devem ser rigorosamente observados:
- A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo (Norma ABNT NBR 13245 de 02/95).
- Todas as partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas através de raspagem ou escovação da superfície
- As imperfeições profundas das paredes deverão ser corrigidas com reboco
- As pequenas imperfeições das paredes devem ser corrigidas com massa acrílica em superfícies externas ou internas ou com massa corrida PVA em superfícies internas
- Manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas com água e detergentes
- Paredes mofadas devem ser raspadas e lavadas com uma solução de água e água sanitária
- No caso de repintura sobre superfícies brilhantes, o brilho deve ser eliminado com lixa fina.
Cada tipo de superfície necessita de alguns cuidados especiíficos.
CONCRETO
- Deve-se aguardar pelo menos 30 (trinta) dias para cura total,afim de evitar saponificação, calcinação, eflorescência, embolhamento e descascamento.
- Quando estas superfícies tiverem absorções diferenciadas deverá ser aplicado o selador para uniformizar a absorção.
- O concreto deve estar seco, limpo, isento de pó, sujeira, óleo e agentes desmoldantes.
 CIMENTO AMIANTO
- Por ser uma superfície altamente alcalina é necessário a aplicação de um fundo resistente à alcalinidade para selar a superfície.
MADEIRA:
- A madeira deve ser limpa, aparelhada, seca e isenta de óleo, graxas, sujeiras ou outros contaminantes
- Nós ou madeiras resinosas devem primeiramente ser seladas
AÇO:
- Remover todos os contaminantes que possam interferir na aderência máxima do revestimento, inclusive a ferrugem
METAL GALVANIZADO
- As superfícies galvanizadas devem ser limpas, secas e livre de contaminantes
- Um primer específico para esse tipo de superfície, também denominado primer de aderência, deve ser aplicado inicialmente
ALUMÍNIO
- Sua preparação deve constar de uma limpeza com solventes para eliminar o óleo, gordura, graxas ou outros corpos estranhos
- Aplicar inicialmente um primer de ancoragem para permitir uma perfeita aderência de sistema de pintura.
SUPERFÍCIES MOFADAS
- Deverão ser cuidadosamente limpas, com total destruição dessas colônias de mofo
- As superfícies deverão ser escovadas e lavadas com uma solução de água sanitária diluída 1:1 com água potável.
SUPERFÍCIES JÁ PINTADAS
- Quando a pintura estiver m boas condições, será suficiente limpá-las bem após um lixamento, e aplicar as tintas de acabamento escolhidas.
- Quando estiverem em más condições, a tinta deverá ser completamente removida e a seguir proceder-se como se fosse superfície nova.
8.1) IMPERMEABILIZAÇÃO
As infiltrações de água são as causas mais freqüentes da deterioração das pinturas, causando na maioria das vezes descascamentos, desplacamentos, bolhas e outros inconvenientes. Antes de iniciar qualquer pintura, deve-se eliminar completamente todos os focos de umidade. Dentre os locais críticos sujeitos à infiltrações citamos as áreas próximas do rodapé, muros, tetos em geral, telhados e tubulações, jardineiras, áreas de banheiros e cozinhas e próximo a esquadrias de janelas e portas.
9) SISTEMAS DE PINTURA
O sistema de pintura é o conjunto de ações interdependentes que visam garantir um processo técnico eficiente e uma qualidade e durabilidade no revestimento final de tintas.  Os principais sistemas de pintura são:
Alvenaria concreto e argamassa curada
Superfícies de madeira com acabamento
Acabamento com envernizamento
Acabamento com enceramento
Superfícies de ferro e aço
Superfícies de concreto aparente, pedras, alvenaria aparente, cerâmica
Superfícies de gesso.
Superfícies de cimento amianto
Superfícies de pisos - quadras, pátios e estacionamentos
Sistema de pintura mais adequado para cada superfície:
Fundo + massa + acabamento: É utilizado em superfícies internas que estão em contato com superfíciesque possuem infiltrações, como no caso de jardim de inverno.
 Massa + acabamento: É utilizado, na maioria das vezes, ao nível de imperfeições estéticas emsuperfícies internas. A massa e utilizada para tirar as imperfeições rasas dassuperfícies.
 Fundo + acabamento: Muito utilizado em muros, pois esta em contato direto, geralment com gramas, precisando, dessa forma de um fundo para impermeabilizar. O acabamento é feito ao nível de estética.
Considerando-se as diversas superfícies geralmente encontradas na construção civil, indicamos alguns esquemas de pintura para exemplificar. ( Supondo que a superfície esteja devidamente preparada e pronta para receber pintura, livre de qualquer defeito)
Superfícies de madeira com acabamento:
	Ambiente interno
Procedimento
	Ambiente externo
Procedimento
	Preparo de superfície
1. Fundo: Branco;
 2. Intermediário: Massa;
 3. Acabamento: Esmalte alquídico alto-brilho, esmalte alquídico acetinado ou tinta óleo.
	Preparo de superfície
1. Fundo: Branco; 
2. Intermediário: Massa; 
3. Acabamento: Tinta esmalte alquídico alto brilho.
Superfícies de pisos - quadras, pátios e estacionamentos:
	Ambiente interno
Procedimento
	Ambiente externo
Procedimento
	Preparo de superfície 
1. Fundo: Conforme o preparo de superfície; 
2. Acabamento: Látex acrílico para pisos 2 (duas) a 3 (três) demãos.
	Preparo de superfície 
1. Fundo: Fundo preparador de parede; 
2. Acabamento: Látex acrílico para pisos 2 (duas) a 3 (três) demãos.
Os serviços de pintura em ambientes externos deverão ser realizados de acordo com as seguintes observações:
Evitar aplicações em dias de chuvosos;
Evitar aplicação em substratos quentes, recomenda-se a temperatura entre 10º e 40ºC, com a umidade relativa do ar inferior a 85%.
10) MÉTODOS DE ENSAIO
Estabilidade de armazenagem: 
É a resistência que o material oferece a qualquer modificação em suas propriedades quando embalado. Mudanças podem ocorrer na cor, viscosidade, tempo de secagem, brilho da película aplicada, entre outros.
A estabilidade de armazenagem é geralmente determinada abrindo-se as latas estocadas e comparando-se suas características com as do produto de fabricação recente. 
No caso de haver mudanças indesejáveis é necessário reformular o produto, a fim de corrigir tais deficiências.
Um exemplo de ensaio:
Ensaio para tintas de demarcação viária.
Fonte: DNER-ME 038/94
Dureza:
Um dos testes empregados é a “Dureza de Lápis”, onde uma série de lápis com durezas diferentes (de 6B a 6H) penetram a película, partindo do mais duro. O primeiro a se desagregar em vez de penetrar indica a dureza.
Ensaio de Aderência:
A medição de aderência dos revestimentos por pintura pelo método de tração (pull-off), segundo as normas ASTM D 4541 ou ISO 4624, trata-se de um método que, além de medir a tensão de ruptura, permite identificar a natureza da falha de aderência. 
Um exemplo de ensaio:
Ensaio para tintas de demarcação viária.
Fonte: DNER-ME 139/94, adaptado.
Poder de cobertura:
O poder de cobertura de tintas é medido usando-se o criptômetro Pfund.
Com uma pequena amostra de 3-5 ml de tinta líquida, o rendimento (em m2/L) e a camada úmida (em µm) mínima necessária para cobrir completamente o substrato podem ser determinadosO criptômetro opera ao formar um filme de tinta entre duas placas – uma placa-base opaca graduada em milímetros (mm) e uma placa transparente contendo dois pequenos espaçadores para separá-las a um determinado ângulo de inclinação. Quando a placa transparente é movida para frente e para trás, uma linha demarcatória de contraste na placa-base alternadamente aparece e desaparece quando o filme úmido de tinta tem espessura suficiente para ocultar completamente a placa-base.  A leitura L (mm) neste ponto da placa-base é convertida em camada E (mm) e rendimento R (m2/L).
Um exemplo de ensaio:
Ensaio para tintas de demarcação viária.
Fonte: DNER-ME 026/98, adaptado.
Tabelas
	placa 7:
	
	placa 2:
	leitura
	camada
	rendimento
	
	leitura
	camada
	rendimento
	1
	7
	142,9
	
	1
	2
	500,0
	2
	14
	71,4
	
	2
	4
	250,0
	3
	21
	47,6
	
	3
	6
	166,7
	4
	28
	35,7
	
	4
	8
	125,0
	5
	35
	28,6
	
	5
	10
	100,0
	6
	42
	23,8
	
	6
	12
	83,3
	7
	49
	20,4
	
	7
	14
	71,4
	8
	56
	17,9
	
	8
	16
	62,5
	9
	63
	15,9
	
	9
	18
	55,6
	10
	70
	14,3
	
	10
	20
	50,0
Cálculos:
Espessura: Com o valor da leitura L da cobertura úmida em mm calculamos a espessura E de filme úmido em micra (µm) da seguinte forma:  E = L * K * 1000,  onde k = tga , isto é, a tangente do ângulo a de inclinação da placa.
Rendimento: O número de metros quadrados de cobertos por litro de tinta pode ser obtido, em obtermos (m2/l), dividindo 1000 pela espessura em micra, da seguinte forma: R = 1000 / E 
Resistência à Abrasão:
A resistência ao desgaste por abrasão, ou seja, por atrito, em tintas pode ser medida de duas formas: com o método de abrasão com lixa e o método de rebolo abrasivo.
A abrasão com lixa usa um aparelho Gardner que lava a superfície a ser ensaiada, aplicando na superfície com a tinta curada uma lixa à prova d’água, sob uma pressão determinada. A placa de teste é pesada antes e depois, sendo que a lixa é trocada a cada 250 ciclos (o teste engloba 1 mil ciclos). Mede-se a perda de massa, a área de desgaste e a massa específica da película seca. Este ensaio é realizado em tintas de alta resistência à abrasão.
O teste de abrasão com rebolo abrasivo (com aparelho Taber) consiste na medição do desgaste aplicado em um disco rotativo por rebolos abrasivos também rotativos submetidos a diversos pesos. Há rebolos específicos para termoplásticos e outros para tinta, laminados, revestimentos de nylon, etc. O resultado da abrasão é expresso por desgaste em g/ciclos. O ensaio segue as normas existentes ASTM D 1300 e FTMS 141, método 6192.
Adesividade:
Um dos métodos para medir a Adesividade consiste em traçar, com uma ponta de diamante, riscos paralelos na película, diminuindo gradualmente a distância entre eles. A distância em que a película começar a se desprender indica a adesividade.
Tempo de Secagem:
O teste de tempo de secagem à temperatura ambiente geralmente é determinado ao toque. Devem ser observados alguns estágios, como:
Quando o dedo não retira tinta ao tocar ligeiramente a superfície da película.
Quando uma pequena pressão com o dedo não deixa marca.
Quando uma pressão considerável do dedo, juntamente com um movimento de rotação, são aplicados à película sem distorcê-la.
Ponto no qual a película torna-se difícil de ser removida com o auxílio da unha.
Tempo necessário para secar a tal ponto que uma segunda camada possa ser aplicada sem mudar a adesividade da primeira, ou desenvolver qualquer irregularidade.
Há outros testes quantitativos desenvolvidos em laboratórios, que requerem salas especiais onde a luz, a temperatura e a umidade sejam controladas.
Estabilidade à Aeração:
Os materiais de revestimentos líquidos ficam em contato com grandes quantidades de ar, assim como os objetos recobertos. A aeração pode causar problemas como perda de fluidez e diminuição da solubilidade em solventes, devido à oxidação.
Não há ensaios padronizados para medir a estabilidade à aeração. Os testes não-oficiais submetem o revestimento aplicado em camadas finas a grandes quantidades de ar sob condições controladas.
11) INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS EMBALAGENS
Deverão acompanhar o produto informações impressas na embalagem, indicando composição básica, técnica de aplicação, armazenagem, transportes e cuidados com o manuseio.
Todas as embalagens deverão se apresentar íntegras, fechadas, não violadas, etiquetadas com informações preservadas e de fácil leitura.
De acordo com o SINDUSCON-MG, o recipiente deve indicar, além das informações exigidas por lei (razão social e número do CNPJ do fabricante, prazo de validade, número do lote, marca comercial, nome do produto e conteúdo), informações referentes à:
indicação do nível de qualidade (econômica, Standard ou Premium)
diluição
preparação da superfície
condições ambientais para execução da pintura
intervalo entre demãos
tempo de secagem
Prazo de validade:
Base água: 2 anos a partir da data de fabricação;
Base solvente: 3 anos a partir da data de fabricação.
Os produtos poderão ter estes prazos modificados pelos fabricantes. Neste caso o prazo deverá ser indicado de forma clara e objetiva.
Todos os produtos deverão ser identificados, com código, lote e prazo de validade.
ESTABILIDADE DAS TINTAS
 Na abertura inicial de uma embalagem de tinta não poderá ser identificado: 
Excesso de sedimentação;
Coagulação;
Empedramento;
Separação de pigmento;
Genéreses ou formação de nata (filme), que não possa tornar-se homogênea através de simples agitação manual. A tinta não pode apresentar odor pútrido, e nem exalar vapores tóxicos.
TEMPO DE SECAGEM
 	O intervalo entre demãos e o tempo de secagem de um filme de tinta deverá estar expresso em sua embalagem e ser observado pelo aplicador.
12) EQUIPAMENTOS PARA SERVIÇO DE PINTURA
Podemos dividir os equipamentos basicamente em três grupos:
Equipamentos de proteção individual 
Equipamentos de proteção de áreas móveis e utensílios
Equipamentos de aplicação
Equipamentos de proteção individual 
Deverão ser atendidas as prescrições da norma de segurança do trabalho contidas nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
Equipamentos de proteção de áreas móveis e utensílios
- Fita crepe com remoção sem resíduos;
- Sistema de dispensador manual;
- Filme plástico;
- Papel de proteção;
- Panos para limpeza;
- Lona para forração de piso (conforme especificação do fabricante). 
Equipamentos de aplicação
- Escova de aço, para escovação em superfícies;
- Lixas para uniformizar a superfície e criar ponto de aderência; - Lixa para argamassa - grana 60 a 220;
- Lixa d´água para massa corrida PVA, acrílica – grana 220 a 600, óleo / esmalte;
- Lixa para madeira – grana 180 a 240;
- Lixa para ferro – grana 36 a 220;
- Lixas especiais;
- Lixa antiempastante para massa e madeira – grana 80 a 400;
- Blocos abrasivos e esponja abrasiva dupla face grana 120 a 400.
- Pincéis e trinchas para uso em sistemas a base solvente (alquídicas óleos vernizes);
- Rolos
- Rolo de lã de carneiro ou lã sintética, usada para sistema a base de água (PVA Acrílica);
- Rolo de lã para epoxi, usado para sistemas de resina epóxi, podendo ser também utilizado para base d’água. Recomenda-se umedecer o rolo ligeiramente com água, retirando o excesso e deslizando-o na parede;
- Rolo de espuma, indicado para sistema a base de solvente;
- Rolo de textura, indicado para acabamento texturizado.
- Espátulas: indicada para o uso e remoção de tintas, em pequenas áreas
- Desempenadeira de aço: usada para a aplicação de massa em grandes áreas;
- Bandeja: para acondicionar a tinta durante a aplicação facilitando a transferência de tinta para a ferramenta;
- Revólver ou pistola de pintura: para tintas a base de solvente, sendo o mais utilizado, o de calibragem entre2,2 a 2,8 Kgf / cm²;
- Sistema “airless”: pintura a base d’água e base solvente. Consiste em um sistema de pressão, com pistola e recipiente central de tinta. Utilizado para grandes áreas de difícil acesso.
Principais Normas que regem a pintura na Construção Civil:
NBR 14.942 – Tintas para Construção Civil - Método para avaliação de tintas para edificaçõesnão industriais - Poder de cobertura da Tinta seca 
NBR 14.943 – Tintas para Construção Civil - Método para avaliação de tintas para edificações não industriais - Poder de cobertura da Tinta úmida 
NBR 15.078 –Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva
NBR 15.079 – Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex nas cores claras
Características Fundamentais e a Qualidade:
A análise das características fundamentais permite ao consumidor avaliar a qualidadede tintas, vernizes e complementos. A seguir estão descritas as principais características:
Estabilidade
Cobertura
Rendimento
Aplicabilidade/pintabilidade
Nivelamento/alastramento
Secagem
Lavabilidade
Durabilidade
Estabilidade
É a propriedade que o produto deve ter em manter-se inalterado durante o seu prazo de validade.
Cobertura
Capacidade que o produto possui em ocultar a cor da superfície em que for aplicado. Alertamos que a diluição interfere diretamente nessa propriedade, razão pela qual a diluição deve ser feita conforme indicado pelo fabricante. Não se aplica aos vernizes.
Rendimento
É a área que se consegue pintar com um determinado volume de tinta. Geralmente é expresso em m²/galão/demão.
Aplicabilidade/pintabilidade
É a característica que se traduz em facilidade de aplicação, isto é, o produto não deve oferecer dificuldade para sua utilização. Em uma aplicação convencional, não podem ocorrer respingamento e escorrimento da tinta.
Nivelamento/alastramento
É a propriedade que a tinta possui de formar uma película uniforme, sem deixar marcas de aplicação.
Secagem
É o processo pelo qual uma tinta em seu estado líquido converte-se em uma película sólida. Em tintas imobiliárias, esse processo ocorre principalmente em duas formas:
coalescência (tintas látex) e oxidação (tintas a óleo e esmaltes sintéticos): Sendo o ideal que a tinta permita sua aplicação sem dificuldade e que seque no menor espaço de tempo possível.
Lavabilidade: É a qualidade que a tinta deve ter em resistir à limpeza com produtos de uso doméstico, tais como sabão, detergente e outros, possibilitando a remoção de manchas sem afetar a integridade da película.
Durabilidade
É a resistência que a tinta deve ter sob a ação das intempéries (sol, chuva, maresia etc.). A tinta com maior durabilidade é aquela que demora mais tempo para sofrer alterações em sua película, mantendo suas propriedades originais de proteção e embelezamento.
A durabilidade é influenciada pela adequada preparação da superfície e
pela correta escolha do sistema de pintura.
13) PRINCIPAIS FABRICANTES
Coral
Suvinil
Sherwin-Williams
Eucatex
Dacar
FuturaTintas
Killing
Renner Sayerlack
Sunshine
Universo
A Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas) divulgou as marcas de tintas látex de categoria econômica que estão de acordo com as normas da ABNT e do Programa Setorial de Melhoria da Qualidade das Tintas Imobiliárias. De acordo com a NBR 15.079, as tintas para construção civil, em cores claras, devem seguir os requisitos mínimos de desempenho para edificações não-industriais.
14) Curiosidades: Inovações
Tinta capaz de promover isolamento acústico:
A Nanosound, da Nanotech do Brasil, é a pioneira nesta tecnlogia e atende aos novos requisitos de isolamento acústico na construção civil.
A tinta é feita à base de água e, por isso, atende ao mercado de construções verdes, sem agredir o meio ambiente. O composto pode ser aplicado em qualquer ambiente em que se deseja eliminar reverberações provenientes de sons internos. A Nanotech também está negociando com empresas de cimento e pisos a utilização da tecnologia como aditivo na formulação dos materiais.
Com a nova versão da LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), da organização americana U.S. GBC, que traz novos requisitos referentes à acústica, é necessário que as empresas busquem novas certificações para empreendimentos.
Suvinil lança primeira tinta com tecnologia antibactéria aprovada pela Anvisa
 A Suvinil, marca de tintas imobiliárias da BASF e líder no segmento Premium, apresenta o Suvinil Acrílico AntiBactéria, que  reduz 99% dos micro-organismos na superfície da parede por dois anos. O produto revoluciona o mercado como o primeiro a ter aprovação da Anvisa que atesta sua segurança e eficácia, e reforça o pioneirismo da marca em surpreender o consumidor de tintas. Agora, além da qualidade e tecnologia já conceituadas e das mais de 1500 cores que permitem fazer da parede um item de decoração importante para o ambiente, a Suvinil oferece bem-estar e a segurança de que os usuários estarão protegidos dentro de casa.
Acabamento liso e perfeito 
A Coral Decora Nova Fórmula é um exclusividade no mercado de tintas imobiliárias, que proporciona um acabamento perfeito e liso, além de oferecer melhor cobertura seca e úmida. A novidade é uma revolução para o segmento, pois produz acabamento mais liso quando comparado com as tintas convencionais que são mais irregulares. O produto Premium, designado para classe A e B, arquitetos, pintores e amantes das cores é disponível nos acabamentos fosco, semi brilho e acetinado. O lançamento faz parte da linha Decora, da Coral, e pode ser encontrado nas mais de duas mil cores do sistema tintométrico.
15)TINTAS SUSTENTÁVEIS
As tintas de parede convencionais costumam ser a parte mais poluente na construção ou na reforma de uma casa. Várias contém toxinas, como metais pesados e COVs (compostos orgânicos voláteis), que são cancerígenos. Além disso, as tintas podem emitir vapores nocivos por pelo menos seis meses.
Ainda não há regras ou certificações no Brasil para estimular a fabricação de tintas mais sustentáveis. Mas o mercado já sente a pressão por produtos menos poluentes e agressivos à saúde.
Principal exemplo:
Tinta a base de água: os solventes são elementos químicos responsáveis pelo odor forte e marcante, característico das tintas em geral. Os VOCs (volatile organic compounds, em inglês, ou COVs compostos orgânicos voláteis, em português) são elementos químicos poluidores da atmosfera sendo também reconhecidos por seu potencial alergênico e cancerígeno, afetando diretamente a saúde das populações expostas a seus elementos. Além disso, contribuem para o efeito estufa, principal responsável pelos eventos climáticos extremos, impactando tanto os negócios da companhia como dos parceiros e a vida dos segurados e da sociedade em geral.
A tinta à base d’água foi desenvolvida nos anos 90 e utiliza 90% menos solvente em sua composição do que as tintas comuns, diminuindo a emissão de COVs na atmosfera e tornando-se uma das tecnologias mais avançadas do mercado mundial.
Em toda a Comunidade Europeia, uma legislação específica, criada em 1999, obrigou a indústria de tintas a desenvolver novos produtos com baixo teor de COVs, a fim de fornecer à indústria automobilística e de reparação automotiva, uma opção para migrar seus processos de pintura à base de solventes para a tecnologia de tinta à base d’água.
Desde novembro de 2006, não se utilizam mais tintas à base de
solvente em toda Europa. Nos Estados Unidos, o estado da Califórnia aprovou uma legislação específica limitando a quantidade máxima de emissões de COVs em tintas e vernizes, estabelecendo o prazo até julho de 2010 para a adequação da indústria de pintura automotiva.
Já no Brasil, a utilização de tintas à base d’água ainda é incipiente e algumas regulamentações foram aprovadas nos últimos 20 anos. Em 2010, o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, sancionou a lei municipal nº 15.121 que obriga as empresas que industrializam tintas, vernizes e solventes, de uso domiciliar ou industrial, a aceitarem os recipientes com as sobras desses materiais, para reciclagem ou reaproveitamento. A lei também rege que as empresas devem dar destinação final adequada, tendo como prioridade a preservação do meio ambiente, proibindo o descartecomo lixo comum dos recipientes com sobras desses produtos.
A Lei nº 4.735, de 2006, baseada no projeto de lei 633 de 1999, de autoria do então Deputado Carlos Minc e sancionada pelo governo de Rosinha Garotinho, estabelece medidas para evitar a intoxicação dos trabalhadores por substâncias químicas presentes em tintas e anticorrosivos, além de condicionar o uso de revestimento e pinturas anticorrosivas à comprovação de atoxidade à saúde do trabalhador e ao meio ambiente.
Em fevereiro de 2008, entrou em vigor a lei federal nº 11.762 que restringe o uso de chumbo em tintas imobiliárias para menos de 0,06% do peso do produto. Os fabricantes tiveram seis meses para se adaptar à norma e, hoje, nenhuma grande marca leva o metal em suas fórmulas. O próximo alvo, seguindo a tendência mundial, devem ser os COVs, substâncias tóxicas presentes, principalmente, em tintas à base de solvente.
REDUÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS
Os impactos socioambientais da emissão de COVs atingem não somente o meio ambiente, mas também as pessoas envolvidas no processo de repintura. A utilização de tintas à base d’água traz benefícios para a qualidade de vida das pessoas e reduz os impactos ambientais que os resíduos podem gerar na contaminação do solo e da água (lençol freático). Podem-se listar alguns benefícios:
- Saúde e segurança do trabalho: A baixa emissão de poluentes na atmosfera contribui de forma decisiva para uma maior segurança no ambiente de trabalho, trazendo benefícios imediatos para a saúde dos profissionais que atuam dentro de uma oficina, reduzindo risco de doenças, absenteísmo e processos trabalhistas. Com efeito, evita que os profissionais da oficina e, principalmente, o pintor, tenham contato com o produto tóxico, melhorando sua saúde e qualidade de vida.
- Qualidade de vida do entorno: As comunidades estabelecidas ao redor das oficinas também são beneficiadas, já que é comum receber reclamações de vizinhos incomodados com o cheiro dos solventes contidos nas tintas e removedores aplicados na limpeza dos equipamentos utilizados no processo de repintura dos veículos.
- Gestão de resíduos: Outro ponto muito importante é que os resíduos das tintas utilizadas nas repinturas dos veículos não são descartados. Toda sobra do material (tinta) é colocada em um recipiente onde é adicionado um pó coagulante para o decantamento que separa o líquido do sólido. Consequentemente, a água pode ser reaproveitada para limpeza de produtos ou ambientes e a parte sólida deve ser enviada para a própria fabricante ou empresas de coleta para o reaproveitamento.
- Redução nas emissões de COV: As tintas à base d’água reduzem em até 90% a participação de solventes em sua composição, diminuindo assim a emissão de COVs no ambiente das oficinas e, consequentemente, na atmosfera.
Outros exemplos de tintas sustentáveis:
Tinta de caseína: é a mistura da caseína – uma proteína do leite – com pigmentos. O acabamento é uniforme e é utilizada para paredes internas e móveis. A mistura pode inclusive ser feita em casa.
Tintas de cal: feitas com cal e pigmentos naturais, dão uma aparência leve e antiga nas paredes internas e externas.
Tintas naturais ou orgânicas: são feitas com extratos vegetais e minerais misturados com óleos e resinas naturais. Podem ser feitas em casa com frutas ou verduras. Uma dos fabricantes do produto no Brasil é a empresa Ecocasas.
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO
FUNÇÕES DA PINTURA
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS
TIPOS DE TINTA
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
PATOLOGIAS DAS TINTAS
PREPARO DA SUPERFÍCIE
SISTEMAS DE PINTURA
 MÉTODOS DE ENSAIO
 INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS EMBALAGENS
 EQUIPAMENTOS PARA SERVIÇO DE PINTURA
 PRINCIPAIS FABRICANTES
 CURIOSIDADES
 TINTAS SUSTENTÁVEIS
 
Bibliografia:
http://professor.ucg.br/siteDocente/admin/arquivosUpload/15680/material/Aula%2022%20-%20Pinturas%20-%20Patologias.pdf 
http://www.demc.ufmg.br/tec3/Apostila%20de%20pintura%20-%20Giulliano%20Polito.pdf - 
http://iliescu.com.br/palestras/patologiaerecuperacaodaspinturas.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABavQAF/construcao-civil-abnt-pintura http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/MONOGRAFIA%20O%20USO%20DAS%20TINTAS%20NA%20CONSTRU%C7%C3O%20CIVIL.htm http://www.aguiaquimica.com/upload/tiny_mce/manual/manual_basico_sobre_tintas.pdf http://www.abrafati.com.br/bnews3/images/multimidia/Documentos/sbd.pdf
CEFET/RJ – CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
CELSO SUCKOW DA FONSECA/RJ
DEPEC – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
PROF.(A): RENATO SCHUMANN
TINTAS
ARY RIBEIRO
CAROLINA ALVES
DANIEL MOREIRA
JOÃO PEDRO DE OLIVEIRA
NICOLLE SENRA
PAULA TAVARES
RAQUEL KLATT
ROBERTA DE PAULA
THAIS ZUCHELLI
Rio de Janeiro, 27 de Junho de 2013

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