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Aspectos Psicológicos da Morte

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Os aspectos psicológicos do morrer e da morte do outro. 
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CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE
Percepção de si e do outro.
Percepção de inserção em uma cultura.
Noção de limite é fator estruturante da identidade, e a noção máxima desse limite é o da própria vida.
Lidar com a morte é lidar com a noção do limite de plenitude, de imortalidade.
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O homem se angustia com a certeza da finitude e busca defender-se desse mal-estar projetando ideias de imortalidade: através de sua descendência, de suas obras, de grandes feitos.
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Mortes simbólicas
Ao longo da vida, lidamos com vários fins ou com várias “mortes”, ou processo de morrer: 
a “morte” do desmame, 
a “morte” do corpo infantil,
a “morte” de um relacionamento,
a “morte” de um emprego.
 Viver essas “mortes” é vivenciar a frustração.
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Quanto melhor for a capacidade do sujeito em lidar com a frustração e quanto mais criativas forem suas respostas para os problemas que a vida lhe apresentar, mais saudável será a pessoa.
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A vivência dessas mortes simbólicas nos prepara para a vivência da morte real, além de nos proporcionar melhor qualidade de vida – consciência de nossas reais possibilidades.
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LUTO: 
É uma tristeza ou sentimento de pena profundo em decorrência de uma perda. 
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Causas: 
Emprego (novo, perda, promoção ou rebaixamento, aposentadoria) 
Relacionamentos (separação, divórcio, um filho que sai de casa) 
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Saúde (doença, ferimento, acidente) 
Fatos da vida (morte de amigo ou familiar, perda de bens, mudança de casa ou de cidade) 
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Fatores que influenciam na reação às perdas: 
Idade / Saúde / Rapidez da perda / Cultura / Crenças religiosas 
Segurança financeira / Vida social / Antecedente de outras perdas ou eventos traumáticos 
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Fases do luto: 
Antes de uma pessoa em luto se sentir plena ou cicatrizada, ela geralmente passa por 4 fases: 
1. Choque: Se sente atordoada ou adormecida 
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2. Negação ou procura. 
Estado de incredulidade 
Perguntas: "por que isto aconteceu?" "por que eu não evitei isto?" 
Maneiras para manter a pessoa amada ou a perda consigo. 
Pensa ver ou ouvir a pessoa perdida 
Apenas começa a sentir a realidade do ocorrido 
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3. Sofrimento e desorganização. 
Sentimentos: culpa, depressão, ansiedade, solidão, medo, hostilidade. 
Culpar qualquer um ou qualquer coisa pelo ocorrido, incluindo a si mesma. 
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Podem aparecer sintomas físicos: dor de cabeça, dor de estômago, cansaço constante e falta de ar. 
Afastamento dos contatos sociais e da sua rotina 
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4. Recuperação e aceitação. 
Começa a olhar para o futuro em vez de se concentrar no passado. 
Ajusta-se à realidade da perda 
Desenvolve novos relacionamentos 
Desenvolve uma atitude positiva 
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A autora afirma que alguns processos são importantes para elaboração do luto, entre os quais: (a) reconhecer o luto, (b) reagir à
separação, (c) recolher e reviver as experiências com a pessoa perdida, (d) abandonar ou se desligar de relações antigas, (e) reajustar-se a uma nova situação, (f) reinvestir energia em novas relações. 
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O tipo de morte pode afetar a forma de elaboração do luto: suicídios e acidentes são as mais graves, pelos aspectos da violência e culpa que provocam. 
As mortes de longa duração, com muito sofrimento podem também ser desgastantes. 
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Entre os fatores complicadores deste processo deve ser considerada a relação anterior com o falecido, principalmente a que envolve ambivalência e dependência, problemas mentais e a percepção da falta de apoio social. 
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O luto complicado pode se manifestar por sintomas físicos e mentais. Em muitos casos é difícil separar um processo de luto complicado e a presença de problemas mentais. Esta diferenciação é fundamental ao se pensar nas formas mais adequadas de cuidado. 
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Alguns fatores sociais que dificultam a elaboração do luto atualmente:
1) Aumento da industrialização, urbanização e avanço da tecnologia interditam o tema morte e desvalorizam os ritos funerários.
2) Aumento do número de mortes violentas, acidentes, abuso de drogas.
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3) Prolongamento do processo de morte de doentes crônicos, às vezes com degeneração corporal causam desgaste físico e psíquico nos familiares. Podem surgir sentimentos ambivalentes: tristeza e alívio; tristeza e raiva.
4) Luto não autorizado.
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Bibliografia
Textos da internet
Morte e Desenvolvimento Humano – Maria Júlia Kóvaks
Material da apostila de Tanatologia EAD – Universidade Estácio de Sá

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