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* A FAMÍLIA E A MORTE Baseado na apostila de Tanatologia on line - UNESA * Lidar com um paciente terminal implica lidar com uma família com dúvidas, aflições e angústias. A possibilidade de perder um ente querido pode despertar toda sorte de sentimentos nos familiares. * Nem sempre é possível curar o paciente. No entanto, aliviar seu sofrimento, assim como o de sua família, não só é possível como preciso. A Equipe de Saúde deve compreender a dor vivenciada pelos familiares diante da possibilidade de uma separação definitiva que os levará a uma desestruturação e, por conseguinte a uma necessidade de adaptação à nova realidade. * Os cuidados a serem dispensados à família do paciente terminal, começam durante a doença, quando ocorre o “luto antecipatório”, e se estendem após a morte do paciente. A iminência de morte de um membro da família, principalmente se for de criança desestrutura o grupo familiar levando a explosão de intensos sentimentos de revolta, desespero, depressão e negação da realidade. * A família apresenta três níveis interrelacionados de equilíbrio: Intrapsíquico: equilíbrio psíquico que cada membro busca. Interpessoal: membros da família em interrelação. Social: família como uma unidade, influenciando e sendo influenciados pelo ambiente social ou extrafamiliar. O que ocorre com um membro da família afetará as respostas de outros membros. * LUTO O luto é uma resposta saudável e normal nas situações de perda. Segundo Parkes, é o preço que pagamos pelo amor, pelo compromisso. * * * * Aceitar a morte do ente querido é o primeiro passo para deixá-lo ir. Abrir mão de um amor possessivo é, também, um outro passo importante. Reconhecer os aspectos bons da relação com o outro que parte é uma maneira de guardar boas lembranças, o que ajuda na vivência do luto. * Fortalecer o canal de comunicação entre a equipe e a família ajuda a resolver problemas emergentes e a aliviar a angústia. Uma equipe equilibrada pode transmitir a ambos, família e paciente: calor humano, atenção e carinho, ajudando-os a ultrapassar o sofrimento diante da finitude.
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