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SISTEMAS DIGITAIS APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática Curso de Ciência da Computação Profa. Karina Rocha G. da Silva karinarg@eee.ufg.br http://www.ufg.br/~karinarg Visão geral � O que é um Sistema Digital? Um sistema digital pode ser definido como um conjunto de componentes interconectados que 2 conjunto de componentes interconectados que processam informações em forma digital ou discreta. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Visão geral � Onde os sistemas digitais podem ser encontrados? 3 Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Tipos de Sistemas � Os sistemas podem ser classificados de três modos: � Sistema digital: � resulta da combinação de dispositivos desenvolvidos para manipular quantidades físicas ou informações que são representadas na forma digital. 4 representadas na forma digital. � Tal sistema só pode manipular valores discretos. � Exemplos: � Calculadoras e computadores digitais. � Relógios digitais. � Controladores de sinais de tráfego. � Máquinas de escrever. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Tipos de Sistemas � Sistema analógico: � formado por dispositivos que manipulam quantidades físicas representadas sob forma analógica. � As quantidades variam continuamente dentro de uma faixa de valores. 5 faixa de valores. � Exemplo: � Amplitude do sinal de saída no alto-falante de um rádio - pode assumir qualquer valor entre zero e o seu limite máximo. � Equipamentos de reprodução e gravação de fitas magnéticas. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Tipos de Sistemas � Sistema Híbrido: � possui sinais do tipo digital e do tipo analógico. 6 Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � Representação da Informação � Analógico: Variável assume uma faixa contínua de valores possíveis. 7 valores possíveis. � Digital: Variável assume um conjunto discreto de valores possíveis. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital 8 Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � Vantagens das Técnicas Digitais �Os sistemas digitais são mais fáceis de projetar. � São circuitos de chaveamento. �Os valores exatos da tensão ou da corrente dos sinais manipulados não são tão importantes, bastando resguardar 9 manipulados não são tão importantes, bastando resguardar a faixa de operação (ALTO ou BAIXO) destes sinais. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � O armazenamento da informação é fácil. � Circuitos especiais de chaveamento podem reter a informação pelo tempo que for necessário. � Precisão e exatidão são maiores. 10 � Precisão e exatidão são maiores. �Os sistemas digitais podem trabalhar com tantos dígitos de precisão quantos forem necessários, com a simples adição de mais circuitos de chaveamento. � Nos sistemas analógicos, a precisão geralmente é limitada a três ou quatro dígitos. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � As operações podem ser programadas. � É relativamente fácil desenvolver sistemas digitais cuja operação possa ser controlada por programa. �Os sistemas analógicos também podem ser 11 programados, mas a variedade e a complexidade das operações envolvidas são bastante limitadas. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � Circuitos digitais são menos afetados por ruído � Desde que o nível do ruído não atrapalhe a distinção entre os níveis ALTO e BAIXO. � Os circuitos digitais são mais adequados à 12 � Os circuitos digitais são mais adequados à integração � Nos circuitos analógicos existe maior complexidade e o uso de dispositivos que não podem ser economicamente integrados. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � Só existe uma grande desvantagem para o uso das técnicas digitais: O mundo real é 13 predominantemente analógico Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � A grande maioria das variáveis são analógicas, elas são as entradas e saídas que devem ser monitoradas, operadas e controladas por um sistema. � Exemplo: � Temperatura � Pressão 14 � Pressão � Posição � Velocidade � Vazão � Expressamos estas variáveis digitalmente como quando dizemos que a temperatura é de 640 (estamos fazendo uma aproximação digital de uma quantidade analógica). Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � Para se tirar proveito das técnicas digitais quando lidamos com entradas e saídas analógicas, três etapas devem ser executadas: � Converter o “mundo real” das entradas analógicas 15 Converter o “mundo real” das entradas analógicas para a forma digital. � Processar (ou operar) a informação digital. � Converter as saídas digitais de volta para o mundo real, em sua forma analógica. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital 16 Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � A necessidade das conversões AD/DA da informação pode ser considerada uma desvantagem: � Introduz complexidade e maior custo aos sistemas. � Tempo extra gasto na conversão. 17 � Em muitas aplicações, este tempo pode ser compensado pelas inúmeras vantagens advindas da técnica digital. � Em determinadas situações, porém, o uso das técnicas analógicas é mais simples e econômico. � Exemplo, o processo de amplificação de sinais. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � Hoje em dia, é muito comum a utilização de ambas as técnicas em um mesmo sistema. � No projeto destes sistemas híbridos, o mais 18 � No projeto destes sistemas híbridos, o mais importante é determinar quais partes serão digitais e quais serão analógicas. Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás 16/08/2011 Analógico x Digital � Analógico ou digital? � Chave de dez posições. � Corrente que flui de uma tomada elétrica. � Temperatura de um ambiente. 19 Digital Analógica Analógica� Temperatura de um ambiente. �Grãos de areia em uma praia. � Velocímetro de um automóvel. 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás Analógica Digital Digital ou analógica 20 Modelo de Sistema Digital 20 � Um sistema digital é qualquer sistema para o processamento da informação em que esta consiste em sinais discretos. � O que é um sinal discreto? 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás � O que é um sinal discreto? 2121 Analógicos, discretos e digitais: 1) Analógicos: Podem assumir qualquer valor em amplitude no tempo. Modelo de Sistema Digital 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás no tempo. 2222 Analógicos, discretos e digitais: 2) Discretos: São sinais definidos a intervalos regulares de tempo e representáveis por seqüências de números . Modelo de Sistema Digital 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás tempo e representáveis por seqüências de números . Sinal discreto: senóide amostrada, de amplitude A e (sinal contínuo em pontilhado) 2323 Analógicos, discretos e digitais: 3) Digitais: São sinais discretos no tempo e em amplitudes, com estas codificadas numericamente. Modelo de Sistema Digital 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - UniversidadeFederal de Goiás com estas codificadas numericamente. 24 Modelo de Sistema Digital 24 � Sistemas digitais trabalham com dois valores discretos: � 0: nível-baixo, desligado, off, falso,... � 1: nível -alto, ligado, on, true, ... 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás � 1: nível -alto, ligado, on, true, ... 25 Modelo de Sistema Digital 25 � As informações em um sistema digital pode ser classificada em: � Sinais de dados � São do tipo nível � Permanece em um dos níveis por períodos indefinidos de tempo 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás � Permanece em um dos níveis por períodos indefinidos de tempo � Muda de valor apenas em intervalos de tempo grandes � Sinais de controle � São do tipo pulso � Muda de valor em intervalos pequenos � Pode ser: � Comandos: seleciona/inicia processamento � Estado: Informa condições (status) 26 Modelo de Sistema Digital 26 � Representação de um Sistema Digital Dados de entrada Dados de saída 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás SISTEMA DIGITAL entrada saída Sinais de controle 27 Síncrono x Assíncrono 27 � De acordo com o fluxo de dados os sistemas podem ser: � Assíncronos: � Uma nova sub-tarefa é iniciada imediatamente após o término da sub-tarefa que a precede no fluxo de dados. 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás término da sub-tarefa que a precede no fluxo de dados. � Cada sub-tarefa deve produzir um sinal de status que sinalize seu término para a Estrutura de Controle. 28 Síncrono x Assíncrono 28 � Síncronos: � Há um sinal de controle geral denominado relógio (clock). �Os pulsos ocorrem regularmente a cada período T. � Todas as sub-tarefas ou eventos ocorrem em sincronismo com algum pulso 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás algum pulso � Não é necessário sinalizar o término das sub-tarefas � A Estrutura de Controle deve se encarregar de fornecer o comando de início de cada sub-tarefa em sincronismo com o pulso que ocorre no instante apropriado. �Os sistemas mais utilizados são os sistemas síncronos, pois permitem que se conheça exatamente os instantes de ocorrência dos eventos. 29 Sistemas Paralelos x Sistemas Seriais 29 � De acordo com a forma como os dados são processados, os sistemas podem ser: � Paralelos: � todos os bits de cada vetor de dados são processados simultaneamente. 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás simultaneamente. �Mais rápido �Mais caro (duplicação de dispositivo para realização do processamento) 30 Sistemas Paralelos x Sistemas Seriais 30 � Seriais: � os bits de cada vetor de dados são processados individualmente, ou seja, de modo seqüencial. �Mais lento �Mais barato 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás �Mais barato 31 Funções lógicas 31 � O processamento digital é governado pelas regras da Lógica � As condições de entrada e a decisão de saída só podem assumir: 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás podem assumir: � Falso � Verdadeiro. � Esses valores são definidos de acordo com a entrada. � As saídas são Funções Lógicas das entradas. 32 Funções lógicas 32 � Os blocos funcionais usados para representar as funções lógicas elementares são denominados “portas lógicas”. � Exemplo de porta lógica: AND 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás � Funções lógicas mais complexas podem ser obtidas em termos de combinações das funções elementares. 33 Circuitos lógicos 33 � Os circuitos lógicos podem ser classificados em dois tipos: � Combinacionais: � As saídas em qualquer instante de tempo dependem apenas dos valores das entradas nesse instante de tempo. 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás � A Estrutura de Processamento utiliza, normalmente, este tipo de circuito. � Sequenciais: � As saídas em um dado instante de tempo dependem não só dos valores das entradas nesse instante de tempo, mas também dos valores em instantes anteriores. � A Estrutura de Controle utiliza, normalmente, este tipo de circuito. 34 Circuitos lógicos 34 � Nos modernos sistemas digitais, quase todos os circuitos apresentam-se na forma integrada (CI). 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás Bibliografia 35 � Ronald J. Tocci, Neal S. Widmer. Sistemas Digitais, Princípios e Aplicações, 10a. Edição, Prentice Hall, 2007. � Wagner, F. R., Reis, A. I. e Ribas, R. P. Fundamentos de Circuitos Digitais. Série Livros Didáticos, 17, Instituto de 16/08/2011Profa. Dra. Karina Rocha G. da Silva - Universidade Federal de Goiás Circuitos Digitais. Série Livros Didáticos, 17, Instituto de Informática, UFRGS, Editora Bookman, 2008. � MANO, Morris. Digital Design. New York: Editora Prentice-Hall International. � Apostilas
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