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Universidade Estácio de Sá VILA DOS REMÉDIOS – SÃO PAULO 2020 Diego Rodrigues | RA: 201803064099 Engenharia Elétrica | 07-04-2020 Controle e Servomecanismo II SISTEMA DE CONTROLE DIGITAL PÁGINA 1 Sumário Objetivo 2 Introdução 2 Sistemas de Controle 3 O que são sistemas de controle digital 3 Aplicações 6 Vantagens e Desvantagens 7 Conclusão 7 Referências 8 PÁGINA 2 Objetivo Neste trabalho vamos abordar a ideia básica de um sistema de controle digital, suas aplicações e vantagens, onde teremos uma base para identificação e interpreta- ção dos sistemas. INTRODUÇÃO Atualmente o mundo está em crescente aperfeiçoamento tecnológico, novas tecnologias são criadas rapidamente e o melhor disponibilizadas cada vez mais rápido a população, sendo para meios particulares ou comerciais. E esse avanço não é diferente nos casos dos sistemas de controle, que eram realizados somente por meios analógicos e em aproximadamente 1960 foi desenvol- vido o primeiro sistema de controle digital e desde então a maioria dos sistemas de controle são por meios digitais e fazem parte do nosso dia-a-dia. Os sistemas digitais trazem grandes benefícios em sua aplicação, são sistema versáteis, flexíveis e exatos o que os tornam essenciais em processos produtivos e neste trabalho vamos abordar suas características, benefícios e aplicações. PÁGINA 3 Sistemas de Controle O que são sistemas de controle digital Os sistemas de controle digitais são meios utilizados para controles de proces- sos utilizando microcontroladores. O sistema utiliza-se de uma programação em fir- mware ou software com parâmetros digitais, como sabemos 0 e 1, para isso utilizam- se conversores de sinais analógico para digital (A/D) e digital para analógico (D/A), com isso é possível a interpretação dos dados pelo microcontrolador que por sua vez realiza, com os parâmetros programados, suas tarefas de controle do processo. Abaixo a ilustração de um sistema de controle digital. Neste processo os principais componentes, fora o microcontrolador são os con- versores, pois são responsáveis por interceptar, enviar e retornar o sinal ao processo e ao microcontrolador. Qualquer erro, ou conversão incorreta afeta todo o sistema perdendo sua total finalidade, por isso especificamos abaixo. Figura 1: Diagrama em blocos de um sistema de controle digital Fonte: Essel engenharia PÁGINA 4 Conversor A/D: O conversor A/D é utilizado para transformar um sinal de tempo contínuo, ou seja, analógico, obtido pelo sistema de controle através de sensores e transdutores, em um sinal digital para processamento do controlador digital. O processo de conversão A/D ocorre pela amostragem do sinal analógico, por um determinado período de tempo (T), onde é registrado o valor do sinal e armaze- nado. Abaixo um exem\\plo de um circuito de amostragem denominado Sample and Hold (S/H). Podemos observar na figura acima que o sinal analógico é amostrado por um determinado período (Ʈ) e retido/armazenado por um instante de (T- Ʈ). Esse período de retenção do sinal possibilita que ocorra a conversão do sinal analógico para digital pelo conversor A/D. Lembrando que a taxa de amostragem deve respeitar a lei de Nyquist, para representar de forma fiel o sinal de entrada. Na figura abaixo, podemos observar a conversão de uma entrada analógica de 0V à 15V, para um sinal digital de 4bit’s. Sinal Analógico Tempo Amostragem Sinal Amostrado S/H – Sample and Hold Figura 2: Circuito Sample and Hold Fonte: Univesp D1 D2 D3 D4 0V 0 0 0 0 1V 0 0 0 1 2V 0 0 1 0 3V 0 0 1 1 ... ... 15V 1 1 1 1 Entrada Analógica (V) Saída Digital D1 Va D2 D3 D4 Conversor A/D PÁGINA 5 Conversor D/A: O conversor Digital Analógico (D/A) é utilizado para reconstruir o sinal analó- gico, convertido pelo conversor A/D, para retornar ao sistema ou para efetuar alguma ação no próprio sistema, por exemplo acionar um atuador. O processo de reconstrução do sinal analógico acorre pela conversão dos va- lores binários em amplitude, o que já representa parte do sinal analógico, porém dis- creto no tempo. Por fim é realizado a reconstrução do sinal ao longo do tempo, através de filtros, retenção e outras técnicas. Lembrando que possíveis perdas e defasagem do sinal ao longo do processo devem ser consideradas, conforme mostrado na figura 4. A figura 3, abaixo, ilustra basicamente o caminho inverso do sinal. Controle Digital Sinal em tempo discreto Reconstrução do sinal Sinal Analógico convertido Figura 3: Processo de um conversor Digital Analógico Fonte: Univesp Figura 4: Atraso causado pelo conversor D/A: Sinal original-Vermelho; Sinal amostrado-Azul; Sinal recuperado-Verde. Fonte: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. PÁGINA 6 Aplicações Sistemas de controle digital são aplicados em: 1. Controle teleguiado (Missil) 2. Automóveis 3. Manipulador robótico Atualmente temos nos automóveis diversos sistemas de controle digital para o correto funcionamento do veículo. A injeção eletrônica atua de acordo com parâmetros de entrada analógicos coletados através de diversos sensores distribuídos no veiculo. Podemos citar o sensor de oxigênio ou sensor lambda, este sensor envia um sinal elétrico analógico a central de injeção do veículo sobre a qualidade dos gases emiti- dos, tanto antes e após o catalisador e a central converte esses sinais analógicos em sinais digitais para o microcontrolador da central do veículo poça analisa-lo, compara- lo com os valores nominais e atuar conforme programação, para correção da mistura AR/Combustível garantindo uma melhor eficiência e economia. PÁGINA 7 Vantagens e Desvantagens Vantagens: 1. Baixo Erro: Por utilizar sinais digitais (0 e 1) o erro é praticamente nulo quando comparados a sinais analógicos que possuem ruí- dos e variações. 2. Flexibilidade: Por tratar-se de controle programável em software ou firmware as alterações ou modificações são fáceis para imple- mentar. 3. Velocidade: Cálculos, comandos e analises são processadas em alta velocidade pelo sistema computacional. 4. Custo: Com a evolução da tecnologia obtemos microcontrolado- res mais rápidos e eficazes a preços menores. Desvantagens: 1. Projeto do Sistema: Em sistemas digitais por envolverem geral- mente uma gama maior de controle em um único sistema é pre- ciso uma análise matemática mais complexa para abordador to- dos os fatores e oscilações do sistema. 2. Sinal: Na reconstrução do sinal temos perdas. 3. Software: Possíveis erros de programação. Conclusão De acordo com os dados obtidos podemos concluir que os sistemas de controle digitais são indispensáveis para o nosso dia-a-dia e se fazem presente em nosso am- biente social e profissional. Os sistemas de controle digital são complexos e necessitam de uma análise profunda do meio onde será aplicado, para não ocorrer erros ou interpretações errô- neas pelo controlador digital, afetando totalmente o sistema, pois o controlador é a alma do processo. Mas por fim são sistemas eficazes e garante um resultado satisfa- tório e de alto controle e desempenho para os fins esperados. PÁGINA 8 Referências Professor Brero. Controle Digital, Ministério da educação e do desporto centro federal de educação tecnológica do paraná departamento acadêmico de eletrônica, 2018. Bauchspiess , A., Controle Digital, Universidade de Brasília, 2010. Fetter, W. Sistema de Controle Digital.Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia. 2009. Carlos, A. Eletrônica Aplicada. Univesp. Disponível em: https://www.you- tube.com/watch?v=Js09GDnCFg8 Carlos, A. Eletrônica Aplicada. Univesp. Disponível em: https://www.you- tube.com/watch?v=LqiF6vGWkcE
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