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Intestinos, fígado, pâncreas e baço

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Intestinos, fígado, pâncreas e 
baço 
João Chrysostomo de Resende Júnior 
2015-1 
Intestino 
delgado (2 a 7) 
• Duodeno (2) 
• Jejuno (6) 
• Íleo (7) 
Intestino 
Grosso (8 a 12) 
• Ceco (8) 
• Cólon (9 a 11) 
• Reto (12) 
INTESTINOS 
Segmentos anatômicos 
Equinos: 10 vezes o comprimento do corpo. 
 
 
 
Carnívoros : 5 vezes o comprimento do corpo. 
 
 
 
Comprimento dos intestinos 
Suíno: 
 
15 vezes o comprimento do corpo 
 
 
BOVINO: 
 
20 vezes o comprimento do corpo 
 
 
PEQUENO RUMINANTE: 
 25 vezes o comprimento do corpo 
 
 
Intestino delgado 
Duodeno 
O primeiro segmento do intestino delgado é 
chamado duodeno, cujo nome vem do latim 
medieval e significa presença de 12. Isto porque os 
anatomistas medievais mediram o seu 
comprimento e encontraram aproximadamente 12 
dedos colocados uma ao lado do outro. 
 
Intestino delgado 
Duodeno 
É no duodeno que o bolo alimentar vindo do estômago encontra com 
as secreções oriundas do fígado e do pâncreas. 
 
Ducto 
colédoco: 
conduz a bile 
do fígado ao 
duodeno 
Ducto 
pancreático 
acessório 
Pâncreas 
Ducto 
pancreático 
principal 
Papila 
Duodenal 
Maior 
Papila 
Duodenal 
Menor 
Piloro 
Intestino delgado 
Duodeno 
• O fígado produz e secreta a bile, 
bem como diversas outras 
substâncias úteis. 
 
• A bile é uma substância 
detergente, responsável pela 
emulsificação das gorduras 
dentro do intestino delgado, ou 
seja, promove a extração da 
gordura, separando-a do 
restante do bolo alimentar. 
 
Glóbulo de gordura 
Emulsificação 
Região 
apolar Região 
polar 
Sais 
biliares 
Gotículas 
de gordura 
cobertas 
com sais 
biliares 
ficam em 
suspensão 
na água 
Representação esquemática do duodeno, fígado, pâncreas e 
vias condutoras da bile e do suco pancreático 
Fígado 
Ducto 
cístico 
Vesícula 
biliar 
Ducto 
Colédoco 
Ducto 
hepático 
esquerdo Ducto 
hepático 
direito 
Estômago 
Ducto pancreático 
principal 
Pâncreas 
Ducto 
pancreático 
principal 
Ducto 
Colédoco 
Papila 
duodenal 
maior 
Vilosidade 
intestinal 
Microvilosidades 
Esfíncter 
hepatopancreático 
Ducto 
hepático 
comum 
Duodeno 
• O ducto pancreático se exterioriza do pâncreas e se une ao ducto colédoco que 
traz a bile do fígado e então desembocam conjuntamente na papila duodenal 
maior. 
• A papila duodenal é uma pequena projeção com um orifício no centro. 
• O esfíncter hepatopancreático é um anel de músculo liso que regula o 
esvaziamento do ducto. Quando o esfíncter relaxa a bile e o suco pancreático 
são liberados na papila duodenal maior. 
• O suco pancreático contém bicarbonato de sódio, bem como diversas enzimas 
digestivas, como amilases, lipases e proteases. 
• As lipases completam a digestão enzimática da gordura, após elas terem sido 
emulsificadas pela bile, resultando em ácidos graxos e glicerol, que são 
absorvidos pela parede do intestino delgado. 
• Da mesma forma, as proteases continuam a digestão enzimática das proteínas, 
resultando em aminoácidos que são absorvidos pela parede do intestino. 
• As amilases são responsáveis pela digestão enzimática dos carboidratos, 
resultando em açúcares simples, como a glicose, que são absorvidos. 
Absorção de nutrientes no intestino 
delgado 
• Refletindo o seu papel crítico na absorção de nutrientes, 
existem várias modificações importantes na membrana 
mucosa que reveste o intestino delgado. 
• A mucosa do duodeno, jejuno e íleo é caracterizada pela 
presença de milhares de vilosidades. A superfície de cada 
vilosidade, por sua vez é coberta com inúmeras 
microvilosidades. 
• As vilosidades e microvilosidades aumentam 
significativamente a superfície de absorção, tornando o 
intestino delgado altamente eficiente para absorver 
nutrientes. 
 
Vilosidade 
intestinal 
Prega da 
mucosa 
Camada muscular longitudinal 
Camada muscular circular 
Representação esquemática de um 
corte da parede do intestino delgado 
Vilosidades do intestino delgado 
Mucosa duodenal e glândulas de Brunner 
• As glândulas de Brünner são glândulas tubulares compostas encontradas na camada submucosa 
do duodeno. Secretam um muco alcalino (contendo bicarbonato e urogastrona) com função de ajudar na 
neutralização do pH ácido do bolo alimentar oriundo do estômago, protegendo as paredes do intestino. 
São encontradas em menores quantidades até o jejuno. 
• A urogastrona inibe a secreção de ácido e enzimas digestivas pelas células parietais e as células principais 
do estômago. Esse muco alcalino é importante para lubrificar e ativar enzimas intestinais, facilitar a 
digestão e lubrificar o bolo alimentar. 
 
 Estrutura do quilomicron (forma na 
qual a gordura é absorvida no 
intestino) 
 
ApoA, ApoB, ApoC, ApoE 
(apolipoproteínas); T (triacilglicerol); C 
(colesterol); verde (fosfolipídios) 
Diagrama extremamente simplificado de uma 
vilosidade intestinal do humano. 
Vaso sanguíneo 
Capilares 
Vaso 
linfático 
Epitélio de 
revestimento da 
mucosa Representação 
esquemática da 
vilosidade intestinal e da 
estrutura do quilomicron 
O quilomicron, por ser uma 
molécula grande, é recolhido 
pelos vasos linfáticos, após ser 
absorvido pela mucosa 
intestinal. 
Intestino delgado 
Jejuno e Íleo 
• O jejuno (6) e íleo (7), 
basicamente, completam os 
processos de digestão e 
absorção de nutrientes que 
começam no duodeno (2,3 e 4). 
 
• O jejuno (6) é caracterizado pela 
sua ligação com o mesentério 
(15), que é uma prega do 
peritônio que o prende na 
cavidade abdominal e pela qual 
os vasos (22) e nervos chegam e 
saem do jejuno. 
 
• O íleo (7) pode ser demarcado 
pela sua ligação à prega 
ileocecal (14), que é uma prega 
do peritônio que prende o íleo 
ao ceco (8). 
Desenvolvimento do mesentério 
Intestino Grosso 
• Ceco (8) 
• Cólon (9,10,11) 
Cólon ascendente (9) 
Cólon transverso 
(10) 
Cólon descendente 
(11) 
• Reto (12) 
Intestino Grosso 
Generalidades: 
• Diâmetro maior do que o do intestino delgado. 
• Presença de tênias e haustros no ceco e cólon de 
suínos e equinos. 
• Funciona como câmara de fermentação para que 
haja a digestão microbiana (processo semelhante 
ao que ocorre nos primeiros compartimentos 
estômago do ruminante). 
• Absorção de água. 
• Armazenamento temporário, na forma de fezes, 
das frações do alimento que não foram 
aproveitadas. 
 
Tênias e Haustros 
(figura representando o ceco de equino) 
• Tênias 
Concentrações 
longitudinais de fibras 
musculares lisas, 
formando faixas que 
podem ser vistas a olho 
nu. 
• Haustros 
Saculações formadas 
pelo encolhimento do 
tubo promovido pela 
presença das tênias. 
 
• Junção do íleo (1) 
com o ceco – 
(circulado em 
vermelho). 
 
 
Epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e planura estriada e tecido conjuntivo frouxo 
(sub-epitelial). Notar a grande quantidade de células caliciformes. 
 
Intestino Grosso 
Ceco 
• Divertículo em fundo cego. 
• Apresenta base, corpo e ápice. 
• Localizado à direita da cavidade abdominal, exceto no 
suíno. 
• Ápice voltado ventrocaudalmente, no suíno, 
ventrocranialmente, no equino e dorsocaudalmente no 
ruminante. 
• Funciona como câmara de fermentação microbiana. 
• Muito desenvolvido no equino. 
• Pouco desenvolvido nos carnívoros. 
 
 
Intestino Grosso 
Cólon 
• Divide-se em cólon ascendente, com trajeto em direção 
cranial, cólon tranverso, com trajeto transverso, 
passando em volta da artéria mesentérica cranial e 
cólon descendente,com trajeto em direção caudal. 
• A desembocadura do íleo, na papila ileal, demarca a 
divisão entre o ceco e o cólon ascendente. 
• No equino, o cólon ascendente é também denominado 
cólon maior e é extremamente extenso, sendo 
juntamente com o ceco uma câmara de fermentação 
eficiente. 
• No suíno e ruminante, o cólon ascendente apresenta as 
alças proximal, espiral e distal. 
Canal anal e Ânus 
• Pequeno canal e orifício por onde as fezes são 
lançadas no exterior do corpo. 
• O canal anal é guarnecido por dois esfíncteres 
sobrepostos. 
Esfíncter interno do ânus – musculatura lisa. 
Esfíncter externo do ânus – musculatura estriada 
esquelética. 
• No equino projeta-se para o exterior, formando a 
denominada protuberância anal. 
• No cão existe a presença das glândulas paranais, 
situadas cada lado do ânus 
 
Protuberância anal 
Equinos 
Glândulas paranais 
Cão 
Diferenças 
entre espécies 
 
CARNÍVOROS 
A organização 
mais 
simplificada 
1. estômago; 2. parte cranial do 
duodeno; 3. flexura duodenal 
cranial; 4. flexura duodenal 
caudal; 5. flexura 
duodenojejunal; 6. jejuno; 7. 
íleo; 8. ceco; 9. cólon 
ascendente; 10. cólon 
transverso; 11. cólon 
descendente; 12. reto; 13. 
prega duodenocólica; 14. prega 
ileocecal; 15. mesentério; 16. 
artéria mesentérica cranial; 17 
artéria ileocólica; 18. artéria 
cólica direita; 19. artéria cólica 
esquerda; 20. artéria 
mesentérica caudal; 21. artéria 
retal caudal; 22. artérias 
jejunais; 23. linfonodos jejunais. 
1. escápula; 2. úmero; 3. primeira vértebra lombar; 4. sacro; 5. osso do quadril; 6. fêmur; 7. sétima costela; 8. parte cranial do lobo 
cranial do pulmão esquerdo; 9. parte caudal do lobo cranial do pulmão esquerdo; 10. lobo caudal do pulmão esquerdo; 11. coração; 
12. músculo psoas; 13. parte costal do diafragma; 14. rim esquerdo; 15. fígado; 16. estômago; 17 omento maior; 18. baço; 19. 
cólon descendente; 20. corno uterino esquerdo; 21. jejuno; 22. reto; 23. bexiga; 24 projeção da cúpula do músculo diafragma. 
Vísceras do cão 
Visão lateral esquerda com a parede do tórax e abdômen removidas 
Vísceras do cão 
vista ventral com 
a parede 
abdominal aberta 
1. fígado; 2. estômago; 3. baço; 4. 
duodeno; 5. jejuno; 6. omento 
maior; 7. bexiga; 8. ligamento 
mediano da bexiga;. 
Diferenças 
entre espécies 
 
EQUINOS 
A organização 
mais complexa 
1. estômago; 2, 3, 5. duodno; 2. parte 
cranial do duodeno; 3. flexura duodenal 
cranial; 4. flexura duodenojejunal 5. 
flexura duodenal caudal; 6. jejuno; 7. 
íleo; 8-10. ceco; 8. base do ceco; 9. 
corpo do ceco; 10. ápice do ceco; 11-17 
cólon maior (ascendente); 11. cólon 
ventral direito; 12. flexura esternal do 
cólon; 13. cólon ventral esquerdo; 14. 
flexura pelvina; 15. cólon dorsal 
esquerdo; 16. flexura diafragmática do 
cólon; 17 cólon dorsal direito; 18. cólon 
transverso; 19. cólon menor 
(descendente); 20. reto; 21. Mesocólon 
descendente e mesorreto; 22. 
mesocólon ascendente – prega 
intercólica; 23. prega ileocecal; 24. prega 
cecólica; 25. mesentério. 
1. Pulmão direito; 2. coração; 3rim direito; 4. 
fígado; 5. projeção da cúpula do músculo 
diafragma; 6. parte costal do diafragma; 7. 
flexura caudal do duodeno; 8. base do ceco; 
9. corpo do ceco; 10. ápice do ceco; 11, 12, 
13 e 15. cólon maior (ascendente); 11. cólon 
ventral direito; 12. flexura esternal do cólon; 
13. flexura diafragmática do cólon; 14. jejuno; 
15. flexura pelvina do cólon; 16. reto; 17 
bexiga; 
1. traquéia; 2. pulmão esquerdo; 3. coração; 4. 
parte costal do diafragma; 5. baço; 6. rim 
esquerdo; 7. projeção da cúpula do músculo 
diafragma; 8. jejuno; 9. cólon menor 
(descendente); 10-13,18. cólon maior 
(ascendente); 11. cólon ventral esquerdo; 12. 
flexura pelvina do cólon; 13. Cólon dorsal 
esquerdo; 14. ápice do ceco; 15. reto; 16 
músculo coccígeo; 17. músculo suspensor do 
ânus; 18. flexura diafragmática. 
Vista ventral da 
cavidade abdominal 
do equino com a 
parede abdominal 
aberta 
1. Ápice do ceco; 2. corpo do ceco; 3-6. cólon 
maior (ascendente); 3. cólon ventral direito; 4. 
flexura esternal do cólon; 5. cólon ventral 
esquerdo; 6. flexura diafragmática do cólon; 7. 
jejuno; 8. cólon menor (descendente); 9.tênia 
cecal ventral; 10. tênia cecal lateral e prega 
cecocólica; 11. tênia lateral do cólon; 12. tênia 
medial do cólon. 
Vista dorsal da cavidade 
abdominal do equino vista 
por transparência da parede 
abdominal dorsal, e com o 
jejuno e íleo removidos 
1. esôfago; 2. estômago; 3. região pilórica do 
estômago; 4. parte cranial do duodeno; 5. flexura 
duodenal caudal; 6. flexura duodenojejunal; 7. base 
do ceco; 8. corpo do ceco; 9. ápice do ceco; 10-16. 
cólon maior (ascendente); 10. cólon ventral direito; 
11. flexura esternal do cólon; 12. cólon ventral 
esquerdo; 13. flexura pelvina do cólon; 14. cólon 
dorsal esquerdo; 15. flexura diafragmática; 16. cólon 
dorsal direito; 17. cólon transverso; 18. cólon menor 
(descendente); 19; bexiga. 
Diferenças 
entre espécies 
 
Ruminantes 
 1. abomaso; 2, 3, 5. duodeno; 2. parte 
cranial do duodeno; 3. flexura duodenal 
cranial; 4. parte descendente do 
duodeno; 5. flexura duodenal caudal; 6. 
parte ascendente do duodeno; 7. flexura 
duodenojejunal; 8. jejuno; 9. íleo; 10. 
ceco; 11-19 cólon ascendente; 11-13. 
alça proximal do cólon ascendente; 11. 
giro ventral da alça proximal; 12. giro 
médio da alça proximal; 13. giro dorsal 
da alça proximal; 14-17. alça espiral do 
cólon; 14. giros centrípetos; 15. flexura 
central; 16. giros centrífugos; 17. giro 
centrífugo terminal; 18-19. alça distal do 
cólon ascendente; 18. giro dorsal da alça 
distal; 19. giro ventral da alça distal; 20. 
cólon transverso; 21. cólon 
descendente; 22. cólon sigmóide; 23. 
reto; 24. prega ileocecal; 25. mesentério; 
26. linfonodos jejunais; 27. linfonodos 
cólicos; 28. linfonodos cecais; 29. 
linfonodos mesentéricos caudais. 
Diferenças entre espécies 
 
SUÍNOS 
 
Comparativo entre espécies 
Intestino Grosso 
FÍGADO 
• O fígado é um dos maiores órgãos do corpo. 
• Encontra-se situado na cavidade abdominal, 
caudalmente ao diafragma. 
• Recebe a maior parte do seu sangue da veia porta e 
uma porção menor através da artéria hepática. 
• Por esta veia chega ao fígado todo o material 
absorvido nos intestinos, com exceção de parte dos 
lipídios, que é transportada por via linfática. 
Funções 
• Funciona como glândula exócrina, isto é, 
libera secreções em sistema de canais que se 
abrem numa superfície externa. 
• Atua também como glândula endócrina, uma 
vez que também libera substâncias no sangue 
ou nos vasos linfáticos. 
FUNÇÕES 
• efetua aproximadamente 220 funções diferentes, 
todas interligadas e co-relacionadas. 
• destruição das hemácias velhas, retiradas da 
circulação pelo baço; 
• emulsificação de gorduras no processo digestivo, 
através da secreção da bile; 
• armazenamento e liberação de glicose; 
• síntese de proteínas do plasma; 
• síntese do colesterol; 
• lipogênese, a produção de triglicérides (gorduras); 
• produção de precursores das plaquetas; 
• conversão de amônia em ureia; 
• purificação do sangue eliminando diversas toxinas; 
• Detoxificação do sangue pela eliminação de muitas 
drogas e seus metabólitos; 
 
Bile 
• A bile é uma substância esverdeada, com propriedades 
detergentes que emulsifica as gorduras no intestino delgado. 
• Emulsificação significa que ela extrai a gordura da digesta e a 
separa para ação das lipases pancreáticas. 
• A bile é secretada continuamente e é lançada nos ductos 
biliares. 
• A vesícula biliar é um saco de parede muscular que recebe a 
bile do fígado e a armazena temporariamente. 
• Quando o duodeno se torna repletode digesta gordurosa, um 
hormônio é liberado o qual estimula a parede da vesícula a 
contrair. 
• Uma carga de bile é esguinchada pelo ducto cístico e atinge o 
ducto colédoco que a carreia ao duodeno, onde ocorre a 
emulsificação das gorduras. 
Morfologia macroscópica externa 
Faces 
• Parietal 
• Visceral 
Bordas 
• Dorsal 
• Ventral 
• Lateral direita 
• Lateral esquerda 
Face parietal 
(voltada para o 
diafragma) 
Face visceral 
(voltada para o 
estômago e 
outras vísceras) 
Morfologia macroscópica externa 
Vista da superfície visceral do fígado de ruminante 
Referências anatômicas 
• Fossa da vesícula biliar 
• Fissura do ligamento redondo (24) 
• Impressão renal (15) 
Lobos 
• Direito (3) 
• Esquerdo (1) 
• Quadrado (2) 
 
 Processo papilar (4) 
• Caudado 
 Processo caudado (5) 
 Vesícula biliar (23) 
 Ducto cístico (22) 
 Ducto colédoco (21) 
 Veia porta (19) 
 Artéria hepática (17) 
 Linfonodos portais (18) 
Vista caudal em corte transversal da 
cavidade abdominal 
Vista lateral direita com a parede 
abdominal e torácica removidas. 
Fígado 
Localização, morfologia e 
relações anatômicas 
(ruminantes) 
Superfície 
visceral 
Superfície 
diafragmática 
Vista caudal em corte transversal da 
cavidade abdominal 
Superfície 
visceral 
Fígado 
Localização, morfologia e relações anatômicas 
 (equinos) 
Morfologia 
(Cão e Suíno) 
Cão - Superfície parietal 
Cão Superfície visceral 
Suíno - Superfície visceral 
Pâncreas 
Função pancreática normal 
Enzimas – 
fluxo para 
dentro do 
intestino 
delgado 
Insulina e 
glucagon – 
fluxo para 
o sangue 
Digesta misturada 
ao suco gástrico 
entra no duodeno 
Função exócrina 
A porção exócrina do pâncreas ocupa a 
maior parte da glândula e consiste na 
síntese do suco pancreático - rico em 
bicarbonato, sódio, potássio, cloro, etc. 
Este é carregado de enzimas digestivas 
(sendo as principais a tripsina, a amilase 
e as peptidases) e passa pelos condutos 
excretores para o duodeno. 
Função endócrina 
A porção endócrina do pâncreas 
representa de 1% a 2% do total do 
órgão e é composta de pequenas 
ilhotas dispersas de células (ilhotas 
de Langerhans). Os hormônios 
pancreáticos são a insulina, o 
glucagon, a somatostina e o 
polipeptídeo pancreático. 
Ducto pancreático 
Ácinos pancreáticos 
(exócrino) 
Ilhotas de Langehans 
(endócrino) 
Pâncreas – função endócrina 
Pâncreas 
Localização, morfologia e relações anatômicas 
Vista caudal em corte transversal da 
cavidade abdominal (equino) 
Vista caudal em corte transversal da 
cavidade abdominal (bovino) 
Baço 
Não faz parte do sistema digestório, mas é aqui 
estudado pela proximidade anatômica e relação com o 
fígado. 
 
Funções: 
• Hemocaterese (remoção de hemácias velhas da 
circulação sanguínea) 
• Armazenamento de sangue 
• Produção de linfócitos, especialmente na fase fetal. 
Baço 
(localização) 
Vista lateral da cavidade abdominal com 
a parede removida (bovino) 
Vista lateral da cavidade torácica e 
abdominal com a parede removida (equino) 
Vista lateral da cavidade torácica e 
abdominal com a parede removida (cão)

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