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Art. 1,2,3

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Art. 1º explicado
No artigo 1º da Constituição tem a consagração dos princípios materiais estruturantes que constituem diretrizes fundamentais para toda a ordem constitucional.
É importante conhecer que adotamos como forma de Estado a Federação, como forma de governo a República, como sistema de governo o Presidencialista e como regime de Governo o Democrático.
Quando a Constituição Federal fala em “A República”, isso remete ao passado, o que pode ser constatado diante da consagração entre nós desde a Constituição de 1891do princípio republicano.
Com relação ao princípio federativo, tem como principal fundamento a autonomia político-administrativa dos entes que compõem a federação. Num Estado federativo existem vários entes políticos que compões a federação.
Ainda quanto à federação temos a indissolubilidade do pacto federativo, vedando aos Estados o Direito de secessão.
Quanto ao Estado democrático de direito, essa noção está ligada a realização dos direitos fundamentais.
a) Soberania
Pode ser definida como um poder político supremo
b) Cidadania
Decorre diretamente do princípio do Estado Democrático de Direito, consistindo na participação política do indivíduo nos negócios do Estado.
c) Dignidade da pessoa humana
É o “norte” da constituição, permitindo uma nova reconstrução de todo o ordenamento.
Passou a ser considerado também o valor constitucional supremo e, dessa forma, o individuo passou a ser o ponto central do sistema e não mero objeto dele.
d) Valores sociais do trabalho
Busca impedir a concessão de privilégios econômicos condenáveis, por ser o trabalho imprescindível à promoção da dignidade da pessoa humana.
e) Livre iniciativa
Ligada ao liberalismo econômico, envolve a liberdade de empresa e a liberdade de contrato.
Importa ressaltar que a livre iniciativa é também um princípio fundante da ordem econômica
f) Pluralismo político
Diz respeito a uma sociedade plural onde exista diversidade e onde as liberdades devem ser respeitadas.
O pluralismo é social, político, religioso, econômico, de ideias, cultural, dos meios de informação.
Art. 2º
Organização do Estado 
O Estado brasileiro é organizado de acordo com a teoria da tripartição do Poder do Estado, como está disposto no artigo 2º da Constituição Federal: 
"São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". 
A fórmula idealizada por Montesquieu, em "O Espírito das Leis", consiste em atribuir o exercício do Poder do Estado a órgãos distintos e independentes, cada qual com uma função específica, prevendo-se ainda um sistema de controle entre poderes, de modo que nenhum dos integrantes dos três Poderes pudesse agir em desacordo com as leis e a Constituição. Esse sistema de controles recíprocos é também conhecido como "sistema de freios e contrapesos", expressão tomada da doutrina norte-americana. 
Cada Poder do Estado exerce preponderantemente uma função típica e secundariamente funções atípicas. Assim: 
o Poder Legislativo elabora leis, respeitando o que foi traçado na Constituição Federal 
o Poder Executivo administra, ou seja, realiza os fins do Estado, adotando concretamente as políticas para este fim 
e o Poder Judiciário soluciona conflitos entre pessoas, ou entre indivíduos e o Estado, entre grupos, segmentos da sociedade, coletividades, etc. 
É muito importante esclarecer que compete ao Poder Judiciário restabelecer direitos que sofreram lesão ou ameaça de lesão. Isto está inscrito entre os direitos e garantias fundamentais dos cidadão, no artigo 5º da Constituição Federal: 
"a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito". 
O conteúdo deste artigo é fundamental pois estabelece limites para o exercício do Poder. 
Entre as funções atípicas está o controle entre os Poderes. Essa questão é fundamental para compreender as relações entre os Poderes do Estado. 
Controle entre os Poderes 
PODER LEGISLATIVO: 
• controla o Judiciário: 
1. participando da escolha dos membros dos tribunais superiores (CF, art. 101, parag. único art. 104, parág. único) 
2. julgando os ministros do STF nos crimes de responsabilidade (CF, art. 52, II) 
3. fiscalizando a forma como é gerenciado o dinheiro público pelo Poder Judiciário, no exercício da atividade administrativa (CF, art. 71, II) 
• controla o Executivo: 
1. julgando o Presidente da República, o Vice-Presidente, os ministros de Estado, nos crimes de responsabilidade (CF, art. 52, I) 
2. apreciando as contas do Presidente da República (CF, art. 51, II) e dos demais órgãos da Administração Pública (CF, art. 71, I e II) 
3. fiscalizando e controlando os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta (CF, art. 49, X), podendo convocar ministros de Estado para prestar informações (art. 58, III), criar comissões parlamentares de inquérito para apuração de fatos relevantes (art. 58, § 3º). 
PODER EXECUTIVO: 
• controla o Judiciário: 
1. nomeando os ministros do STF e dos demais tribunais superiores (CF, art. 101, parag. único art. 104, parág. único art. 84, XIV) 
• controla o Legislativo: 
1. paticipando da elaboração das leis, através da sanção ou veto aos projetos de lei aprovados (CF, art. 84, IV e V) 
2. participando da escolha dos ministros do Tribunal de Contas da União. 
PODER JUDICIÁRIO: 
• controla o Legislativo: 
1. exercendo controle da constitucionalidade das leis e atos administrativos 
2. julgando os membros do Congresso Nacional nos crimes comuns, e os membros do Tribunal de Contas da União nos crimes comuns e de responsabilidade. 
• controla o Executivo: 
1. exercendo o controle da constitucionalidade das leis e atos administrativos 
2. julgando o Presidente da República, o Vice-Presidente, os ministros de Estado, nos crimes comuns 
3. julgando os ministros de Estado nos crimes de responsabilidade, quando esses não forem conexos com crimes atribuídos ao Presidente ou ao Vice-Presidente
artigo 3
 da Constituição Federal, afirma-se que “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.”
Para realizar estes objetivos mais amplos, a Constituição assegura o direito à educação a todas e todas no território Brasileiro, sem discriminação de qualquer espécie, e estabelece que é responsabilidade do Estado garanti-lo.

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