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Gênero Narrativo
Disciplina: Educação e Literatura Infantil na Escola
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Gênero Narrativo
As crianças, em geral, começam a perceber os elementos narrativos, tais como: espaço, tempo, lugar, causa, entre outros, a partir das experiências envolvidas com o meio e as pessoas com as quais se convive, portanto, ouvem histórias tanto do passado, quanto do cotidiano.
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O foco narrativo, é um dos fatores estruturantes mais importantes do processo narrativo, ele indica o olhar através do qual são vistos todos os incidentes do que é narrado.
Foco memorialista;
Foco onisciente: a) foco de consciência parcial; b) foco de consciência narrativa total;
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Foco confessional ou intimista;
Foco dialético;
Foco dialógico.
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A história, é o que acontece na narrativa (conto, romance, novela, etc.), ela resulta de como são inventados e manipulados seus fatores estruturantes básicos: a efabulação, o gênero escolhido, o tipo de personagens, a linguagem dotada, etc. Em geral surge de uma “situação problemática”, que vai se modificando através da narrativa até uma solução final.
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Efabulação é o recurso pelo qual os fatos são encadeados na sequência narrativa, em se tratando de literatura infantil, a estrutura mais adequada é a linear, que segue a sequência normal dos fatos: princípio, meio e fim.
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O gênero narrativo, diversifica-se em três formas básicas: conto, novela ou romance e obedece à visão de mundo que ele pretende transmitir ao leitos e corresponde a estruturas distintas:
A estrutura básica do conto é sempre a mesma: a de um “momento significativo” na vida da personagem;
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2. A novela resulta de uma visão de mundo complexa. É uma longa narrativa, estruturada por várias pequenas narrativas, cuja unidade global é dada pela presença de um elemento coordenador: o herói;
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3. O romance é desenvolvido por um único motivo e todos os acontecimentos se passam em torno daquele, direto ou indiretamente ligado, entretanto para ler um romance é necessário bastante atenção, onde o seu contexto tem objetivo de passar o que as personagens são. 
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A personagem é a transfiguração de uma realidade humana, transposta para o plano da realidade estética. É o elemento decisivo da efabulação, pois nela se centra o interesse do leitor.
1. A Personagem-tipo corresponde uma função ou a um estado social (como: bruxas, princesas, fadas, anões, etc.);
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2. A personagem-caráter representa comportamentos ou padrões morais e que demonstram valores (como: D. Quixote);
3. A personagem-individualidade é uma personagem ambígua, mostrando qualidades e defeitos como alguém de hoje sem ser representada como boa ou má (como: Emília do Monteiro Lobato).
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O espaço é o ambiente, local onde se passa e que possui elementos para dar realidade a narração.
Espaço natural: lugar de natureza livre, não modificado pelo homem, exemplo: mar.
2. Espaço social: possui elementos da natureza modificada pela técnica, exemplo: casa.
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3. Espaço trans-real: é um espaço criado pela imaginação do homem, assim como os encontrados nas fábulas ou em ficção cientifica.
Tendo como funções:
Função estética: é o ambiente visto como realidade o que se passa nele.
Função pragmática: é utilizado para o desenvolvimento da ação narrativa, exemplo: provoca, acelera, reata ou altera a ação das personagens, o que ajuda a caracterizar a personagem, a revelar sua atitude mental, seus costumes e a que cria uma atmosfera propícia ao desenrolar o conflito, assim como as sensações transmitidas como o frio.
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O tempo não existe por si, ele surge em função de outros elementos. Há inúmeros recursos de que o autor lança mão para marcar o tempo em sua narrativa, ou para registrar o processo temporal em que as personagens estão envolvidas.
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Há três tipos de tempo vividos pelo homem:
O tempo exterior corresponde ao tempo natural (dos dias e das noites) e ao tempo cronológico (o tempo do relógio ou o tempo histórico);
2. O tempo interior corresponde ao tempo vivido pelo eu das personagens;
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3. O tempo mítico corresponde ao tempo imutável, que se repete sempre igual, sem evolução nem desgaste.
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A linguagem narrativa pode ser classificada como linguagem realista mimética ou linguagem simbólica, no qual a primeira reproduz uma experiência vivida do cotidiano e a segunda expressando uma realidade mas querendo dizer outra, ambas com vários recursos para se expressarem.
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As técnicas ou processos narrativos são divididos em:
Descrição; 6. Dissertação;
Narração; 7. Digressão;
Paráfrase; 8. Comentários;
Diálogo; etc.
Monólogo;