Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO Automática Automodulada Modificação consciente do padrão respiratório A respiração pode ser interrompida Respiramos sem pensar MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS Músculo Diafragma Principal músculo da respiração Força o conteúdo abdominal para baixo e para frente Aumenta a dimensão vertical da caixa torácica Músculos intercostais externos Puxam as costelas para cima e para a frente durante a inspiração Músculos escalenos – elevam o esternoclidomastoideo; Alar nasal - causa o alargamento das narinas; Pequenos músculos da cabeça e do pescoço Músculos acessórios da inspiração Não se contraem durante a respiração normal Contraem-se vigorosamente durante o exercício, e quando há obstrução significativa nas vias aéreas Puxam a caixa torácica para cima Genioglosso; Aritenoide Paredes musculares da faringe MÚSCULOS DA EXPIRAÇÃO Respiração normal ↔ expiração passiva. Expiração ativa: no exercício físico e na hiperventilação. Reto abdominal Oblíquo interno e externo Transverso do abdome Músculos da parede abdominal Músculos intercostais internos Opõem-se aos intercostais externos Puxam as costelas para baixo e para dentro Todos os músculos da caixa torácica são músculos esqueléticos voluntários. Como, então, esses músculos se contraem de forma rítmica e inconsciente? Isso somente é possível porque o diafragma e os músculos intercostais externos são estimulados de forma cíclica por seus nervos motores. Os potenciais de ação cessam Os músculos inspiratórios relaxam INSPIRAÇÃO Série de potenciais de ação nos nervos dos músculos inspiratórios EXPIRAÇÃO À medida que os pulmões elásticos se retraem Expiração forçada Contração dos músculos expiratórios Ativação dos nervos dos músculos expiratórios Inibidos durante a inspiração Diafragma Nervos frênicos (ME C3 a C5) Músculos intercostais externos Nervos intercostais (ME C3 a C5) Por qual mecanismo os impulsos nervosos para os músculos respiratórios aumentam e diminuem alternadamente? Neurônios inspiratórios bulbares são ativados na inspiração e inativados na expiração Fornecem a aferência rítmica para os neurônios motores que inervam os músculos inspiratórios Geram o ritmo respiratório Localizam-se em núcleos bulbares CONTROLE NEURAL CENTRO DE CONTROLE RESPIRATÓRIO - TE Ponte Centro pneumotáxico Centro apnêustico Bulbo Neurônios inspiratórios Sensíveis à depressão do SNC por fármacos como barbitúricos e morfina Overdose desses fármacos → morte (bloqueio direto da ventilação) RECEPTORES DE ESTIRAMENTO (MECANORRECEPTORES) PULMONAR Localizam-se na camada de músculo liso das vias aéreas Ativam-se pela insuflação pulmonar intensa Inibem os neurônios inspiratórios bulbares Reflexo de Hering-Breuer Retroalimentação pulmonar para finalizar a inspiração Importante em ajustar o ritmo respiratório sob condições de volumes correntes muito grandes Ex.: Exercício físico intenso CONTROLE DA VENTILAÇÃO PELA PO2, PCO2 E [H+] QUIMIOCEPTORES PERIFÉRICOS Corpos carotídeos e corpos aórticos QUIMIOCEPTORES PERIFÉRICOS Células receptoras especializadas Neurônios sensoriais TE – Bulbo – Neurônios inspiratórios Estímulo principal: ↓ na PO2 arterial ↑ [H+] arterial + + QUIMIOCEPTORES CENTRAIS Localizados no bulbo Neurônios inspiratórios Estímulo principal: ↑ [H+] arterial + Resultante de alterações na pressão de CO2 do sangue Anidrase Carbônica CO2 + H2O H2CO3 H + + HCO3 - CONTROLE PELA PO2 Resposta reflexa mediada pelos quimioceptores periféricos CONTROLE PELA PCO2 Pequenos aumentos na PCO2 arterial sofrem resistência por mecanismos reflexos que controlam a ventilação em grau muito maior do que diminuições equivalentes na PO2 arterial. Todavia, ninguém respira bolsas de gás contendo O2. Então, qual o papel fisiológico desse reflexo? Se houver retenção de CO2 no sangue devido a algum defeito no sistema respiratório, o aumento na PCO2 estimula a ventilação, que promove a eliminação do CO2. Se a PCO2 arterial diminui abaixo dos níveis normais, isto remove parte do estímulo para a ventilação. Consequências: - redução da ventilação - acúmulo do CO2 produzido metabolicamente - retorno da PCO2 ao valor normal (40 mmHg) Responsáveis por 70% do ↑ da ventilação Anidrase Carbônica CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3 - H2CO3 Níveis elevados de CO2 inibem a ventilação e podem ser letais. ↑↑↑ [CO2] estimula o bulbo diretamente e inibe os neurônios respiratórios (efeito ~ ao da anestesia) CONTROLE POR ALTERAÇÕES NA [H+] NÃO DEVIDAS AO CO2 ↑ [H+]: Acúmulo de ácido lático ↓ [H+]: Vômito OUTRAS RESPOSTAS VENTILATÓRIAS REFLEXO DA TOSSE E DO ESPIRRO +++ Receptores da tosse (Laringe, traquéia e brônquios) Inspiração profunda Expiração violenta Partículas e secreções são removidas das vias aéreas menores até as maiores, e a aspiração de materiais nos pulmões é impedida Reflexo via neurônios respiratórios bulbares + Receptores do espirro (Nariz ou faringe) OUTRAS RESPOSTAS VENTILATÓRIAS CONTROLE VOLUNTÁRIO DA RESPIRAÇÃO Córtex cerebral Neurônios motores dos músculos respiratórios Vias descendentes Esse controle não pode ser mantido quando os estímulos involuntários se tornam intensos (↑ PCO2 e da [H+]). Não podemos prender a respiração por muito tempo. OUTRAS RESPOSTAS VENTILATÓRIAS REFLEXOS DOS RECEPTORES J Receptores J dos pulmões Normalmente inativos Ativados por aumento na pressão intersticial do pulmão Acúmulo de líquido no meio intersticial do pulmão Oclusão de um vaso pulmonar (embolia pulmonar) IC ventricular esquerda Exercício físico intenso Resposta reflexa: - Taquipnéia - Tosse seca A estimulação desses receptores origina sensação de pressão no tórax e dispneia (a sensação de que a respiração é trabalhosa e difícil).
Compartilhar