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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL DISCIPLINA: PATOLOGIA FLORESTAL SINTOMATOLOGIA Alta Floresta/MT SINTOMATOLOGIA: É o estudo dos sintomas e sinais de uma doença visando à sua diagnose. Para se descrever a ocorrência de uma doença é necessário conhecer: 1. Alterações histológicas 2. Alterações fisiológicas; 3. Alterações morfológicas. Na descrição de doenças, sintomas e sinais são confundidos. 1. CONCEITOS SINTOMAS: são uma resposta do hospedeiro em decorrência da ação do patógeno (agente biótico) ou da ação de agentes abióticos (umidade, temperatura, luz, nutrientes). Exteriorização da doença. Na ação dos patógenos: observa-se uma evolução dos sintomas devido à progressiva invasão do hospedeiro. Na ação dos agentes abióticos: a expressão dos sintomas é uniforme e não se nota sua evolução na área afetada. 1. CONCEITOS 2. CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS Sintoma: mancha e necrose do tecido foliar Folha de Eucalyptus urophylla atacadas por Cylindrocladium sp -Localização: primário -Estrutura e processo fisiológico afetado: morfológicos e fisiológicos (folhas e fotossíntese) SINTOMAS: classificam-se quanto à: • Localização; • Estrutura e processo fisiológico afetado. Fonte: Aparecido et al., 2008. Quanto à localização: a) Primários: expressos no local de ação do agente causal. b) Secundários: expresso fora do local de ação do agente causal. (ocorre em outro local que não é o mesmo houve a infecção) Sintoma secundário Sintoma primário SINTOMA secamento da parte aérea em consequência da podridão das raízes Quanto à estrutura e o processo afetado: a) Sintomas citológicos/histológicos: alterações em nível celular (plasmólise, vacuólise, granulose) Granulose: produção de partículas granulares ou cristalinas em células degenerescentes do citoplasma. Ex.: cristais nas folhas. Plasmólise: perda de turgescência das células, cujo protoplasma perde água devido aos distúrbios na membrana citoplasmática. Ex.: secas . Vacuolose: formação anormal dos vacúolos no protoplasma das células, levando à degeneração. Ex.: podridão Quanto à estrutura e o processo afetado: b) Sintomas fisiológicos: alterações nos processos fisiológicos do hospedeiro (fotossíntese, respiração, transpiração) Fotossíntese: interfere nos processos de síntese (Ex: Ralstonia solanacearum) Respiração: ocorre aumento da respiração (Ex.: fungos causadores do carvão) Transpiração: alterações na transpiração do vegetal (Ex.: Fusarium) Quanto à estrutura e o processo afetado: c) Sintomas morfológicos: alterações na forma ou anatomia do órgão da planta. São os sintomas visualizados em plantas doentes. Os sintomas morfológicos classificam-se em: • Necróticos • Hiperplásticos • Hipoplásticos Necróticos: envolvem processos de degeneração e desagregação dos protoplastos, culminando com a morte de células, tecidos e órgãos. Os sintomas morfológicos necróticos são: Amarelecimento: destruição da clorofila, e ou dos cloroplastos. Ex.: amarelecimento de Dypsis lutescens quando exposta a radiação solar direta por vários dias; Brotações de eucalipto oriundas de minicepas com desequilíbrio nutricional. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Amarelecimento de brotações de eucalipto. Fonte: Alfenas et al., 2009. Encharcamento (anasarca): mancha úmida e translúcida em virtude do extravasamento de água do interior das células para espaços intercelulares. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Encharcamento de folhas de eucalipto causados por fitobactérias Ex.: manchas foliares do eucalipto causada por fitobactérias Fonte: Alfenas et al., 2009. Anelamento: morte do cambio em torno da circunferência do caule restringindo o fluxo de seiva pelo floema. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: Anelamento da haste de minicepas causada por Quambalaria eucalypti e de mudas provocado por Cylindrocladium spp. Anelamento da haste causado por Cylindrocladium spp. Fonte: Alfenas et al., 2009. Cancro: lesão profunda localizada no caule ou nos ramos, delimitada por calos marginais e geralmente acompanhada por trincamento de casca. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: Cancro de eucalipto causado por Chrysoporthe cubensis e por Erythricium salmonicolor. Cancro do eucalipto causado por Erythricium salmonicolor. trinca da casca lesão Cancro de eucalipto causado por Chrysoporthe cubensis Desfolha: queda anormal de folhas resultante da infecção de fitopatógenos foliares ou ação de agentes abióticos. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: desfolha incitada por fitobactérias, Teratosphaeria nubilosa e Cylindrocladium pteridis. Desfolha em plantas jovens causada por Cylindrocladium pteridis Fonte: Alfenas et al., 2009. Desfolha em plantas jovens causada por Teratosphaeria nubilosa Fonte: Furtado, 2011. Gomose: exsudação de goma (substancia viscosa) em plantas pertencentes ao grupo das folhosas. Substância rica em compostos fenólicos. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: gomose de eucalipto Gomose do eucalipto Fonte: Alfenas et al., 2009. Mancha: área necrótica nas folhas, nos frutos e nos ramos. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: manchas foliares causadas por Cylindrocladium spp., Rhizoctonia spp., Teratosphaeria nubilosa, Pilidiela eucalyptorum, entre outros. Mancha foliar causada por Pilidiela eucalyptorum Fonte: Alfenas et al., 2009. Folhas de Eucalyptus globulus com manchas causadas por Teratosphaeria nubilosa. A: manchas em folha jovem. B: face abaxial de folha jovem. C: manchas face abaxial em folha adulta. D: manchas em folha adulta. Fonte: Passador et al., 2012 CROSTA NEGRA causado por Phyllachora schizolobiicola subsp. Lesões de cor escura em folhas em plantios jovens de Paricá. As lesões podem ocupar quase que 100% da área foliar da planta, causando o amarelecimento e queda desses folíolos, impedindo a fotossíntese devido a crosta existente nas partes aéreas da planta. Mumificação: é uma evolução da podridão-seca de frutos e órgãos carnosos. Se tornam enrugados, endurecidos, de tamanho reduzido e colonizados por patógenos fúngicos. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: mumificação de frutos de diversas espécies florestais Mumificação de frutos de Genipa americana Fonte: Alfenas et al., 2009. Fruto saudável Fonte: google, 2015 Murcha: manifestação da falta de água, resultante de problemas radiculares e, ou, do sistema vascular. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: murcha do eucalipto causada por Ceratocystis fimbriata murcha do eucalipto causada por Ceratocystis fimbriata Fonte: Alfenas et al., 2009. Pau-preto: gomose generalizada em todo o tronco tornando-o escuro devido a oxidação de compostos fenólicos constituintes da goma 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: pau-preto de E. grandis Pau-preto em E. gradis estabelecido no cerrado. Fonte: Alfenas et al., 2009. Perfuração: orifício circular em folhas resultante da queda da área necrótica de lesões presentes no limbo foliar. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: perfuração incitadapor fitobactérias (Pseudomonas spp, Xanthomonas spp, Rhizobium sp e Erwinia sp) Limbos recortados e perfurados de E. grandis Fonte: Alfenas et al., 2009. Fonte: Gonçalves, 2003. Perfuração no limbo foliar de eucalipto por fitobactérias Podridão: estado de tecido em decomposição; envolve a desagregação e degeneração dos constituintes celulares. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: podridão de estacas para enraizamento causada por Cylindrocladium sp. Podridão-seca: resultado da desidratação dos tecidos em decorrência de uma ação lenta do patógeno. Podridão-úmida: resulta de uma rápida atividade pectinolítica do patógeno com perda de água e acompanhada de odores desagradáveis. Estaca atacada por Cylindrocladium sp Fonte: Alfenas et al., 2009. Podridão na madeira Podridão-mole: degradação da camada S2 da parede celular sob condições de alta umidade; Podridão-branca: degradação da celulose, hemi-celulose e lignina; Podridão-marrom ou parda: degradação da celulose com permanência da lignina inalterada. Possui 90% de celulose. É a mais espessa (1 a 9 µm) Podridão-mole: fungos colonizam as camadas secundárias da parece celular. Podridão-branca e marrom (parda): os fungos colonizam o interior do lúmen. Fonte: Alfenas et al., 2009. Fonte: Alfenas et al., 2009. Degradação do alburno de mourões de cerca causado por podridão-marrom Podridão branca na madeira de eucalipto Pústula: sintoma típico de ferrugem. Elevação da epiderme que se rompe por força da produção de esporos. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: pústulas da ferrugem do eucalipto causadas por Puccinia psidii. Pústulas de ferrugem no eucalipto Fonte: Alfenas et al., 2009. Resinose: exsudação de resina em coníferas. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Ex.: Resinose em Araucaria excelsa Resinose em A. excelsa Fonte: Alfenas et al., 2009. Seca de ponteiros: morte das porções apicais do hospedeiro 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Seca de ponteiros Fonte: Alfenas et al., 2009. Seca: secamento e morte da planta ou de regiões de sua parte aérea 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Fonte: Alfenas et al., 2009. Ex.: seca das árvores de eucalipto causa por Ceratocystis fimbriata, por problemas de malformação do sistema radicular, por baixa tolerancia de genótipos a periodo de déficit hídrico ou geada. Seca de árvores de eucalipto causadas por baixa tolerância a geadas. Tombamento (damping-off): anelamento do caule, na região do coleto, causando tombamento e morte da muda. 3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS Fonte: Alfenas et al., 2009. Ex.: tombamento causado por Botrytis cinerea, Cylindrocladium spp, Rhizoctonia spp. Região do coleto e reboleira (Rhizoctonia sp) Hiperplásticos: manifestam-se em consequência da multiplicação ou crescimento exagerado das células, tecidos e órgãos, e pelo acúmulo de certas substâncias ou de componentes celulares. Os sintomas morfológicos hiperplásticos são: Arroxeamento: acúmulo de antocianina em folhas e ramos Ex.: arroxeamento de folhas, causou déficit hídrico e deficiência nutricional (fósforo) 3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS Arroxeamento das folhas causado por déficit hídrico e posterior nutricional. Fonte: Alfenas et al., 2009. Bronzeamento: mudança na coloração da folha de verde para bronze. Ex.: bronzeamento de folhas de eucalipto por causa de desiquilíbrio nutricional. 3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS Bronzeamento de folhas de eucalipto causada por desiquilíbrio nutricional. Fonte: Alfenas et al., 2009. Calo: tecido cicatricial em torno de lesões e ferimentos profundos constituídos de lenho pós-infecção ou pós-injúria e periderme necrofilática. Ex.: calos formados em cancros causados por Chrysoporthe cubensis ou por injúrias mecânicas. 3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS Fonte: Alfenas et al., 2009. calo Edema: extrudamento de células em consequência do excesso de umidade e da deficiência de aeração. Apresenta-se como protuberância, constituídas de massas de células que se dividem, crescem e surgem na superfície foliar e ramos. Inicia-se com coloração esverdeada clara que evolui para uma coloração ferruginea. 3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS Fonte: Alfenas et al., 2009. Ex.: Edemas de folhas de eucalipto Envassouramento: conhecido também como superbrotamento e excesso de produção de folhas anormais e pequenas. Constitui-se numa ramificação exagerada a partir de um único ponto na haste ou tronco. 3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS Fonte: Google, 2015. Ex.: Vassoura de bruxa do cacau e superbrotamento de eucalipto causado por desiquilíbrio nutricional. Fonte: Alfenas et al., 2009. Vassoura de bruxa: Moniliophthora perniciosa superbrotamento de eucalipto Lignotuber: órgão de reserva evidenciado por protuberâncias que ocorrem naturalmente em algumas espécies dos gêneros Corymbia e Eucalyptus. 3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS Ex.: lignotuber em mudas de E. tereticornis, E. globulus, E. grandis, C. citriodora. Fonte: Alfenas et al., 2009. protuberâncias Fasciação: achatamento do órgão afetada, podendo ser de causa patogênica ou genética. 3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS Ex.: fasciação em Terminalia catappa (amendoeira) e em eucalipto de causa genética. Fonte: Alfenas et al., 2009. Tumor ou galha: resulta de hiperplasia (número exagerado) e hipertrofia (crescimento exagerado) de células dos órgãos afetados. 3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS Ex.: galha causada por ferrugem em ipê. Fonte: Alfenas et al., 2009. Verrugose: lesões salientes e ásperas devido ao crescimento excessivo de tecidos da epiderme ou do córtex. 3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS Ex.: Verrugose em folhas e ramos de eucalipto Fonte: Alfenas et al., 2009. Hipoplásticos: consistem no subdesenvolvimento da planta ou de seus órgãos ou deficiência dos constituintes celulares. Os sintomas morfológicos hipoplásticos são: 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Albinismo: deficiência genética de clorofila. Característica recessiva resultante da endogamia. Fonte: Alfenas et al., 2009. Ex.: albinismo em Dalbergia nigra e eucalipto, entre outros. Albinismo em híbridos de eucalipto 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Clorose: descoloração de órgãos verdes, tornando-os amarelo- esverdeados devido a redução na velocidade de formação da clorofila. Fonte: Alfenas et al., 2009. Ex.: clorose internerval das margens de lesões causadas por fungos em folhas; clorose internerval em decorrência de desequilíbrio nutricional. Clorose internerval em consequência de desiquilíbrio nutricional 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Encarquilhamento: ou engorovinhamento é o retorcimento da folha ou de brotações. Fonte: Alfenas et al., 2009. Ex.: encarquilhamento de folhas causadas por elevada severidade da ferrugem do eucalipto. Encarquilhamento em decorrência do ataque de ferrugem em eucalipto. Deficiência nutricional de enxofre em Teca 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Enfezamento: crescimento reduzido da planta e de seus órgãos em consequência de deficiência nutricional, baixa eficiência fotossintética ou de ataques sucessivosde patógenos. Fonte: Alfenas et al., 2009. Ex.: plantas jovens de eucalipto sujeitas a ataques de ferrugem ou problemas radiculares Indivíduos com sintomas. Indivíduo sadio 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Epinastia: folhas e, ou, ramos curvados para baixo, devido a redução do desenvolvimento celular na face inferior desses órgãos. Fonte: Alfenas et al., 2009. Ex.: epinastia de planta de eucalipto em solos alagados. Folhas curvadas 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Estiolamento: sintoma complexo, que envolve alongamento do caule e deficiência na produção de clorofila por falta de luz. Fonte: Alfenas et al., 2009. Ex.: estiolamento em mudas de eucalipto mantidas em ambiente com baixa intensidade luminosa. Alongamento do caule em mudas de eucalipto 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Mosaico: alternância de áreas verdes (clorofiladas) e aclorofiladas (cloróticas) do limbo foliar. Ex.: mosaico em doenças causadas por vírus em espécies agrícolas Mosaico Mosaico do mamoeiro (Papaya ringspot mosaic virus) 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Nanismo: deficiência genética de crescimento ou induzida por meio de enxertia e podas. Ex.: bonsai em várias espécies Plantas de limeira ácida ‘Tahiti’ infectadas pelo Citrus exocortis viroid apresentando nanismo (N) ao lado de planta de ‘Tahiti’ sadia (S) Bonsai de ipê amarelo 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Roseta: agrupamento das folhas resultante do encurtamento de entrenós, brotos ou ramos. Ex.: roseta em consequência de desiquilíbrio nutricional em plantas de eucalipto Roseta devido ao desiquilíbrio nutricional em planta de eucalipto 4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS Variegação: caracteristica genética de certas plantas evidenciada pela expressão de cores variadas no mesmo órgão. Ex.: variegação em Acalypha wilkesiana (acalifa), Codiaeum variegatum (croton) e em eucalipto Variegação de eucalipto Acalypha wilkesiana 5. SINAIS SINAIS: são estruturas do patógeno sobre, e/ou, no interior dos tecidos ou órgão doente. São importantes na diagnose da doença, porque indicam a presença de seu agente etiológico Diagnose direta: quanto feita por meio dos sinais. Diagnose indireta: quando realizada pela observação e análise dos sintomas. 5. SINAIS Os SINAIS podem ser divididos em 3 categorias: 1. Estruturas vegetativas; 2. Estruturas reprodutivas; 3. Produtos da interação planta-patógeno. 1. Estruturas vegetativas: são estruturas do patógeno cuja principal função é de absorção, sobrevivência e/ou armazenamento de nutrientes. Ex.: micélio, escleródios, rizomorfas e células do patógeno (células bacterianas), haustórios. 5. SINAIS Micélio epifítico de Rhizoctonia solani Escleródios de Rhizoctinia solani formados sobre ramos de eucalipto 5. SINAIS Exsudação de pus bacteriano causado por Raustonia solanacearum em caule de eucalipto Célula-mãe do haustório 5. SINAIS 2. Estruturas reprodutivas: resultam dos processos de reprodução assexuada ou sexuada do organismo. Ex.: assexuada: picnídio, esporos, conídios, zoósporos. sexuada: peritécio, apotécio, astroma, asco, basidiocarpo, basídio, esporos (basidiósporos, ascósporos, teliósporos, oósporos) Picnídio com exsudação – Chrysoporthe cubensis em casca de eucalipto Picnídio com conídios 5. SINAIS Produção abundante de esporos de Botrytis cinerea em haste de mudas de eucalipto. Basidiocarpos de Inocutis jamaicensis sobre o tronco do eucalipto 5. SINAIS 3. Produtos da interação planta-patógeno: são gases e exsudados produzidos em consequência da doença. Ex.: a) Odor: cheiro característico associado a interação patógeno- hospedeiro b) Limo ou mucilagem: massa viscosa composta por exsudato de plantas e, frequentemente, células do patógeno. Mucilagem em batata inglesa FIM OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!
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