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FITOPATOLOGIA Hospedeiro suscetível: Patógeno: Ambiente favorável: ''Ciência que estuda as doenças das plantas em todos os seus aspectos, desde a diagnose e sintomatologia, passando pela etiologia e epidemiologia, até chegar ao controle.'' Diagnose: saber o que esta causando a doença. Sintomatologia: conhecer o processo de desenvolvimento da doença Etiologia: origem causal da doença. Epidemiologia: comportamento da doença, como ela se propaga e comporta. Triangulo da doença: A doença só acontece se tivermos os três fatores A fitopatologia é um conjunto que depende de outras ciências. Divisão da fitopatologia: Parte geral: entender todo processo de doenças. Parte especial: ver em fito 2 Objetivos da Fitopatologia: - Estudar entidades vivas e condições ambientais que causam ou interferem nas doenças de plantas. - Métodos de controle de doenças em plantas. - Interação entre agentes causais e plantas doentes. Microrganismo na fitopatologia: organismo sem tecidos verdadeiros ou organizados (organização simplificada). - cogumelo comestível é um microrganismo. - um nematoide não é um microrganismo Microorganismo: é um organismo com dimensões microscópicas. Archaea Bacteria Eucarya Período místico Período de predisposição Período etiológico Período ecológico Período atual Curiosidade: O fungo Armillaria ostoyae é considerado o maior organismo vivo do planeta, com aproximadamente 890ha e idade de 2400 anos. Na região de Oregon. Classificação de um microrganismo (taxonomia): Divisão pelo estabelecimento dos super-reinos ou domínios. Histórico: Período místico: desde o tempo mais remoto até o início do século XIX. Na Bíblia tem-se relatos de doenças com castigo divino. Exemplo: ''eu vos feri com vento abrasador e com ferrugem a multidão das vossas hortas e de vossas vinhas''. Robigália - festa com sacrifício para os deuses (Gregos) Período da predisposição: tornou-se evidente a associação entre fungos e plantas doentes. Nesse período vários pesquisadores iniciaram a descrever as doenças. Em 1858 surgiu o primeiro livro de Fitopatologia de Julius Kuhn. FITOPATOLOGIA Rosário Averna-Saccá Edwin E. Honey Albert S. Muller Período etiológico: neste período foi comprovado cientificamente que a requeima da batata era causada por um fungo (Phytophtora infestans). Neste período Charles Darwin desenvolveu a teoria sobre a origem das espécies através da seleção natural. Robert Kock em 1881 estabeleceu os postulados, possibilitando a determinação exata dos patógenos. Período Ecológico: Foram reconhecidos a importância do ambiente na manifestação da doença. Ali as plantas passaram a ser vistas como resultante da interação entre planta, o meio e o patógeno. Período atual (fisiológico): iniciou por causa dos estudos de bioquímica e fisiologia, baseando a abordagem epidemiológica, em uma visão holística de como a doença cresce no campo. Período biotecnológico (estamos em transição) Fitopatologia no Brasil se desenvolveu em duas linhas diferentes e paralelas. A) final do século XIX com classificação e catalogação de fungos sem considerar a importância das perdas B) Estudo das doenças que tenham interesse econômico. Importantes nomes: 1966 fundada a Fundação da Sociedade Brasileira de Fitopatologia Sintomas necróticos: morte de células e tecidos. Sintomas plásticos: alteração na forma, super ou subdesenvolvimento, excesso ou falta de alguma substancia. Ex: galhas Sintoma primário: patógeno presente na área com sintomas. Sintoma secundário: patógeno distante da área com sintomas. mancha em folha ou fruto (causado por fungo e bactérias) podridões em frutos podridões radiculares pústulas (ferrugem) Diagnose de doenças em plantas Doença é o MAL FUNCIONAMENTO DE CÉLULAS ETECIDOS do hospedeiro (planta) que resulta da sua CONTÍNUA IRRITAÇÃO por um AGENTE PATOGÊNICO OU FATOR AMBIENTAL e que conduz ao desenvolvimento de SINTOMAS. O mal funcionamento pode resultar em dano parcial ou morte da planta ou de suas partes. Injúria é uma irritação momentânea. Ex: geada, raio, dano por lagarta. A diagnose se baseia em sintoma, sinais e outros. Sintoma: manifestação das reações da planta a um agente nocivo. Exemplo: manchas necróticas, subdesenvolvimento. Sinais: estrutura do patógeno ou o próprio patógeno, presente nas plantas doentes. Exemplo: esporos, células bacterianas, vírus e etc. Classificação dos sintomas: 1) quanto a alterações produzidas na planta 2) Quanto a localização do patógeno Sintomas simétricos = geralmente ligado ao ambiente como deficiências ou excessos (ABIÓTICO) Sintomas assimétricos = BIÓTICO EXEMPLOS: Sintoma necrótico e primário: murchas galhas carvão do milho mosaico subdesenvolvimento fungos bactéria (corrida bacteriana) técnicas sorológicas PCR e RT-PCR Sequenciamento do ácido nucleico Microscopia eletrônica Associação constante: o microrganismo deve estar associado a doença em todas as plantas examinadas. Isolamento e cultivo: o microrganismo deve ser isolado da planta doente, cultivado em cultura pura e suas características descritas. Inoculação: o microrganismo deve ser inoculado em cultura pura sobre plantas sadias e produzir a mesma doença. Reisolamento: o microrganismo deve ser novamente isolado em cultura pura e exibir as mesmas características. EXEMPLOS: Sintoma necrótico e secundário: Sintomas plásticos e primários: Sinais: Técnicas complementares para diagnose: Postulados de KOCH 1. 2. 3. 4. Doenças abióticas - agentes causais: Fatores ambientais: temperatura, umidade, luz, nutrientes, pH. Agentes químicos: poluição atmosférica, herbicida. - generalidades: causadas por falta ou excesso de algo necessário ou pela exposição a substâncias tóxicas, afetam plantas em qualquer estádio, sintomas variáveis, não são transmitidas para plantas sadias. - desafios para diagnose: sintomas semelhantes entre os fatores abióticos. Sintomas parecidos com sintomas de doenças bióticas. Agente geralmente não está presente no tecido da planta ou mesmo no ambiente durante a diagnose. Agentes bióticos secundários podem invadir tecidos debilitados por fatores abióticos. - indicativo de doença abiótica: ausência de sinais de agentes bióticos. sintomas aparecem de repente. sintoma com estádio de desenvolvimento semelhante e bastante uniforme. quando há lesões, as bordas são bem definidas. Em campo, sintomas abióticos geralmente estão distribuídos uniformemente ou seguem a rota de aplicação de defensivos. Diferentes espécies na área podem exibir o mesmo sintoma. quando o hospedeiro está sob influencias desfavoráveis do ambiente. Determinada por fatores não genéticos Clima, solo e cultivo podem ser responsáveis Influencia na germinação de esporos Penetração do tubo germinativo na hospedeira Distribuição e disseminação de patógenos Formação e longevidade de esporos O excesso: deixa a planta mais suscetível, compromete absorção de água e nutrientes, diminui a disponibilidade de oxigênio nas raízes. A falta: deixa a planta subdesenvolvida, dá menor resistência ao ataque de patógenos. Altera a suscetibilidade de plantas a doenças. Plantas e patógenos requerem um mínimo de temperatura para o desenvolvimento de suas atividades. Triangulo das doenças Hospedeiro - Patógeno - Ambiente Ambiente: componente relevante para interação, podendo até mesmo impedir a ocorrência da doença. Pré disposição: Umidade: Temperatura: TEMPERATURAS BAIXAS: não destroem os patógenos, mas retardam ou inibem o crescimento e as atividades dos patógenos, pode deixar a planta mas suscetível ao patógeno. Vento: influencia na disseminação de patógenos, acelera secagem da superfície das plantas. Luz: pode aumentar ou diminuir a suscetibilidade das plantas a infecção, assim como a severidade da hospedeira. Nutrição: afeta o desenvolvimento da planta e a sua predisposição as doenças. Uma nutrição adequada a planta normalmente apresenta maior capacidade de reação a doenças. pH pH ácido - agentes patogênicos de natureza fúngica pH alcalino - agentes patogênicos de natureza bacterianaNematoide Verme tubular alongado, no geral com formato fusiforme ou subcilíndrico, as vezes muito fino e longo (filiforme) ou então com o corpo aberrante (forma de saco, rim, limão, salsicha, etc) fluido pseudocelomico movimento serpentiforme (ondulação dorso ventral) dois lados: ventral e dorsal ventral: duas aberturas naturais (anus e poro excretor) e na fêmea a vagina/vulva Regiões do corpo do nematóide: Cutícula (revestimento/ permeabilidade seletiva / crescimento) Epiderme (camada matriz) - anterior ou esofagiana (cavidade bucal + esôfago) - intestinal (intestino) - caudal ou pós anal (anus e cauda) A parede do corpo: cavidade bucal (+ labial) esôfago (=faringe) intestino (inclui reto) anus Sistema Digestivo - componentes: Região labial (+ cefálica) Comum em formas de vida livre, provida de setas, cerdas, papilas ou outras estruturas associadas bem desenvolvidas. OS LÁBIOS SÃO BASICAMENTE SEIS , MAS PODEM FUNDIR-SE PARCIAL ( 2 A 2 ) OU COMPLETAMENTE o sistema digestivo também é variável de acordo com o hábito alimentar do nematoide odontoestilete: Cavidade Bucal: Desenvolve-se um estilete a partir de radical mudança na organização interna da boca Tilecóide: mais comum em nemas de raízes Afelencóide: comum em nemas dos órgãos aéreos Dorilaimóide: são nemas providos de odontostílio bucal (pouco comum) Tipos de Esôfago Esôfago Tilencóide: 1 . PROCORPO 2 . BULBO MEDIANO 3 . ISTMO 4 . BULBO POSTERIOR Sistema Reprodutor Feminino Monodelfas = um ramo genital Didelfas = dois ramos genitais delfo = útero Monodelfas : Pratylenchus ; Hemicycliophora Didelfas : Radopholus ; Rotylenchus ; Meloidogyne Prodelfa = ramo dirigido anteriormente em relação a vagina/ vulva. Pode ser dos tipos monodelfa com saco uterino posterior ou didelfa. monórquio ou diórquio (1 ou 2 testículos) vaso deferente + canal ejaculator cloaca (inclui espículos) Sistema Reprodutor Masculino => NOS MACHOS, A CUTÍCULA PODE EXPANDIR-SE EM ASAS CAUDAIS, FORMANDO A BOLSA DE CÓPULA . Sistema Excretor Secretor: Na classe Adenophorea, em que se incluem uns poucos fitonematóides (com odontostílio), o modelo predominante resume-se a uma célula glandular (= “renette”), situada no pseudoceloma, que se alonga e afila em um canal e vai abrir-se na parede ventral do corpo pelo poro excretor, à altura do anel nervoso. Modelo semelhante ocorre em muitas formas de vida livre, apenas que com o poro excretor abrindo-se bem anteriormente no corpo Anel Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico (na parede do corpo) Sistema Nervoso Entérico (relativo ao tubo digestivo) Sistema Nervoso Setas/ papilas Anfídios Fasmídios Hemizonídio Órgãos Sensoriais: Associados ao sistema nervoso bactérias fitopatogênicas - aguardando o envio dos slides
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