Buscar

Fitopatologia: Estudo das Doenças das Plantas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FITOPATOLOGIA
Hospedeiro suscetível:
Patógeno:
Ambiente favorável:
''Ciência que estuda as doenças das plantas em todos os seus aspectos,
desde a diagnose e sintomatologia, passando pela etiologia e
epidemiologia, até chegar ao controle.''
Diagnose: saber o que esta causando a doença.
Sintomatologia: conhecer o processo de desenvolvimento da doença
Etiologia: origem causal da doença.
Epidemiologia: comportamento da doença, como ela se propaga e
comporta.
Triangulo da doença:
A doença só acontece se tivermos os três fatores 
A fitopatologia é um conjunto que depende de outras ciências. 
Divisão da fitopatologia:
Parte geral: entender todo processo de doenças.
Parte especial: ver em fito 2
Objetivos da Fitopatologia:
- Estudar entidades vivas e condições ambientais que causam ou
interferem nas doenças de plantas.
- Métodos de controle de doenças em plantas.
- Interação entre agentes causais e plantas doentes.
Microrganismo na fitopatologia: organismo sem tecidos verdadeiros ou
organizados (organização simplificada).
- cogumelo comestível é um microrganismo.
- um nematoide não é um microrganismo
Microorganismo: é um organismo com dimensões microscópicas.
Archaea
Bacteria
Eucarya 
Período místico
Período de predisposição
Período etiológico
Período ecológico
Período atual
Curiosidade:
O fungo Armillaria ostoyae é considerado o maior organismo vivo do
planeta, com aproximadamente 890ha e idade de 2400 anos.
Na região de Oregon.
Classificação de um microrganismo (taxonomia):
Divisão pelo estabelecimento dos super-reinos ou domínios.
Histórico:
Período místico: desde o tempo mais remoto até o início do século XIX.
Na Bíblia tem-se relatos de doenças com castigo divino. 
Exemplo: ''eu vos feri com vento abrasador e com ferrugem a multidão
das vossas hortas e de vossas vinhas''.
Robigália - festa com sacrifício para os deuses (Gregos)
Período da predisposição: tornou-se evidente a associação entre fungos
e plantas doentes. Nesse período vários pesquisadores iniciaram a
descrever as doenças. 
Em 1858 surgiu o
primeiro livro de 
Fitopatologia de 
Julius Kuhn.
FITOPATOLOGIA
Rosário Averna-Saccá
Edwin E. Honey
Albert S. Muller 
Período etiológico: neste período foi comprovado cientificamente que a
requeima da batata era causada por um fungo (Phytophtora infestans).
Neste período Charles Darwin desenvolveu a teoria sobre a origem das
espécies através da seleção natural.
Robert Kock em 1881 estabeleceu os postulados, possibilitando a
determinação exata dos patógenos.
Período Ecológico: Foram reconhecidos a importância do ambiente na
manifestação da doença. Ali as plantas passaram a ser vistas como
resultante da interação entre planta, o meio e o patógeno.
Período atual (fisiológico): iniciou por causa dos estudos de bioquímica
e fisiologia, baseando a abordagem epidemiológica, em uma visão
holística de como a doença cresce no campo. 
Período biotecnológico (estamos em transição)
Fitopatologia no Brasil se desenvolveu em duas linhas diferentes e
paralelas.
A) final do século XIX com classificação e catalogação de fungos sem
considerar a importância das perdas
B) Estudo das doenças que tenham interesse econômico.
Importantes nomes:
1966 fundada a Fundação da Sociedade Brasileira de Fitopatologia
Sintomas necróticos: morte de células e tecidos.
Sintomas plásticos: alteração na forma, super ou subdesenvolvimento,
excesso ou falta de alguma substancia. Ex: galhas
Sintoma primário: patógeno presente na área com sintomas.
Sintoma secundário: patógeno distante da área com sintomas.
mancha em folha ou fruto (causado por fungo e bactérias)
podridões em frutos
podridões radiculares
pústulas (ferrugem)
Diagnose de doenças em plantas
Doença é o MAL FUNCIONAMENTO DE CÉLULAS ETECIDOS do
hospedeiro (planta) que resulta da sua CONTÍNUA IRRITAÇÃO por um
AGENTE PATOGÊNICO OU FATOR AMBIENTAL e que conduz ao
desenvolvimento de SINTOMAS. O mal funcionamento pode resultar em
dano parcial ou morte da planta ou de suas partes.
Injúria é uma irritação momentânea. Ex: geada, raio, dano por lagarta.
A diagnose se baseia em sintoma, sinais e outros.
Sintoma: manifestação das reações da planta a um agente nocivo.
Exemplo: manchas necróticas, subdesenvolvimento.
Sinais: estrutura do patógeno ou o próprio patógeno, presente nas
plantas doentes.
Exemplo: esporos, células bacterianas, vírus e etc.
Classificação dos sintomas:
1) quanto a alterações produzidas na planta
2) Quanto a localização do patógeno
Sintomas simétricos = geralmente ligado ao ambiente como deficiências
ou excessos (ABIÓTICO)
Sintomas assimétricos = BIÓTICO
EXEMPLOS:
Sintoma necrótico e primário: 
murchas
galhas
carvão do milho
mosaico
subdesenvolvimento
fungos
bactéria (corrida bacteriana)
técnicas sorológicas
PCR e RT-PCR
Sequenciamento do ácido nucleico
Microscopia eletrônica
Associação constante: o microrganismo deve estar associado a
doença em todas as plantas examinadas.
Isolamento e cultivo: o microrganismo deve ser isolado da planta
doente, cultivado em cultura pura e suas características descritas.
Inoculação: o microrganismo deve ser inoculado em cultura pura
sobre plantas sadias e produzir a mesma doença.
Reisolamento: o microrganismo deve ser novamente isolado em
cultura pura e exibir as mesmas características.
EXEMPLOS:
Sintoma necrótico e secundário: 
Sintomas plásticos e primários:
Sinais:
Técnicas complementares para diagnose:
Postulados de KOCH
1.
2.
3.
4.
Doenças abióticas 
- agentes causais:
Fatores ambientais: temperatura, umidade, luz, nutrientes, pH.
Agentes químicos: poluição atmosférica, herbicida.
- generalidades:
causadas por falta ou excesso de algo necessário ou pela exposição a
substâncias tóxicas, afetam plantas em qualquer estádio, sintomas
variáveis, não são transmitidas para plantas sadias.
- desafios para diagnose:
sintomas semelhantes entre os fatores abióticos. Sintomas parecidos com
sintomas de doenças bióticas. Agente geralmente não está presente no
tecido da planta ou mesmo no ambiente durante a diagnose. Agentes
bióticos secundários podem invadir tecidos debilitados por fatores
abióticos.
- indicativo de doença abiótica:
ausência de sinais de agentes bióticos. sintomas aparecem de repente. 
 sintoma com estádio de desenvolvimento semelhante e bastante
uniforme. quando há lesões, as bordas são bem definidas. Em campo,
sintomas abióticos geralmente estão distribuídos uniformemente ou
seguem a rota de aplicação de defensivos. Diferentes espécies na área
podem exibir o mesmo sintoma.
quando o hospedeiro está sob influencias desfavoráveis do ambiente.
Determinada por fatores não genéticos
Clima, solo e cultivo podem ser responsáveis
Influencia na germinação de esporos
Penetração do tubo germinativo na hospedeira
Distribuição e disseminação de patógenos
Formação e longevidade de esporos
O excesso: deixa a planta mais suscetível, compromete absorção de
água e nutrientes, diminui a disponibilidade de oxigênio nas raízes.
A falta: deixa a planta subdesenvolvida, dá menor resistência ao
ataque de patógenos.
Altera a suscetibilidade de plantas a doenças.
Plantas e patógenos requerem um mínimo de temperatura para o
desenvolvimento de suas atividades.
Triangulo das doenças
Hospedeiro - Patógeno - Ambiente
Ambiente: componente relevante para interação, podendo até mesmo
impedir a ocorrência da doença.
Pré disposição:
Umidade:
Temperatura:
TEMPERATURAS BAIXAS: não destroem os patógenos, mas retardam
ou inibem o crescimento e as atividades dos patógenos, pode deixar a
planta mas suscetível ao patógeno.
Vento:
influencia na disseminação de patógenos, acelera secagem da superfície
das plantas.
Luz:
pode aumentar ou diminuir a suscetibilidade das plantas a infecção, assim
como a severidade da hospedeira.
Nutrição:
afeta o desenvolvimento da planta e a sua predisposição as doenças.
Uma nutrição adequada a planta normalmente apresenta maior
capacidade de reação a doenças.
pH
pH ácido - agentes patogênicos de natureza fúngica
pH alcalino - agentes patogênicos de natureza bacterianaNematoide
Verme tubular alongado, no geral com formato fusiforme ou subcilíndrico,
as vezes muito fino e longo (filiforme) ou então com o corpo aberrante
(forma de saco, rim, limão, salsicha, etc)
fluido pseudocelomico
movimento serpentiforme
 (ondulação dorso ventral)
dois lados: ventral e dorsal
ventral: duas aberturas
naturais (anus e poro excretor)
e na fêmea a vagina/vulva
Regiões do corpo do nematóide:
Cutícula (revestimento/ permeabilidade
seletiva / crescimento)
Epiderme (camada matriz)
- anterior ou esofagiana (cavidade bucal +
esôfago)
- intestinal (intestino)
- caudal ou pós anal (anus e cauda)
A parede do corpo:
cavidade bucal (+ labial)
esôfago (=faringe)
intestino (inclui reto)
anus
Sistema Digestivo - componentes:
Região labial (+ cefálica)
Comum em formas de vida
livre, provida de setas,
cerdas, papilas ou outras
estruturas associadas bem
desenvolvidas.
OS LÁBIOS SÃO
BASICAMENTE SEIS ,
MAS PODEM FUNDIR-SE
PARCIAL ( 2 A 2 ) OU
COMPLETAMENTE
o sistema digestivo
também é variável de
acordo com o hábito
alimentar do nematoide
odontoestilete: Cavidade Bucal:
Desenvolve-se um
estilete a partir de
radical mudança na
organização interna
da boca
Tilecóide: mais comum
em nemas de raízes
Afelencóide: comum em
nemas dos órgãos aéreos
Dorilaimóide: são nemas
providos de odontostílio
bucal (pouco comum)
Tipos de Esôfago 
Esôfago Tilencóide:
1 . PROCORPO 2 . BULBO
MEDIANO 3 . ISTMO 4 .
BULBO POSTERIOR
Sistema Reprodutor Feminino
Monodelfas = um ramo genital
Didelfas = dois ramos genitais
delfo = útero
Monodelfas : Pratylenchus ;
Hemicycliophora 
Didelfas : Radopholus ;
Rotylenchus ; Meloidogyne
Prodelfa = ramo dirigido anteriormente em
relação a vagina/ vulva. Pode ser dos tipos
monodelfa com saco uterino posterior ou
didelfa.
monórquio ou diórquio (1 ou 2
testículos)
vaso deferente + canal ejaculator
cloaca (inclui espículos)
Sistema Reprodutor Masculino
=> NOS MACHOS, A CUTÍCULA PODE
EXPANDIR-SE EM ASAS CAUDAIS,
FORMANDO A BOLSA DE CÓPULA .
Sistema Excretor Secretor:
Na classe Adenophorea, em que se
incluem uns poucos fitonematóides
(com odontostílio), o modelo
predominante resume-se a uma
célula glandular (= “renette”), situada
no pseudoceloma, que se alonga e
afila em um canal e vai abrir-se na
parede ventral do corpo pelo poro
excretor, à altura do anel nervoso.
Modelo semelhante ocorre em muitas
formas de vida livre, apenas que com
o poro excretor abrindo-se bem
anteriormente no corpo
Anel Nervoso Central
Sistema Nervoso Periférico (na
parede do corpo)
Sistema Nervoso Entérico
(relativo ao tubo digestivo)
Sistema Nervoso
Setas/ papilas
Anfídios
Fasmídios
Hemizonídio
Órgãos Sensoriais:
Associados ao sistema nervoso
bactérias fitopatogênicas -
aguardando o envio dos
slides

Continue navegando