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Aula 7 - Sintomatologia

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS 
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL 
DISCIPLINA: PATOLOGIA FLORESTAL 
 
SINTOMATOLOGIA 
Alta Floresta/MT 
SINTOMATOLOGIA: É o estudo dos sintomas e sinais de uma 
doença visando à sua diagnose. 
 
Para se descrever a ocorrência de uma doença é necessário 
conhecer: 
1. Alterações histológicas 
2. Alterações fisiológicas; 
3. Alterações morfológicas. 
 
Na descrição de doenças, sintomas e sinais são confundidos. 
1. CONCEITOS 
SINTOMAS: são uma resposta do hospedeiro em decorrência 
da ação do patógeno (agente biótico) ou da ação de 
agentes abióticos (umidade, temperatura, luz, nutrientes). 
Exteriorização da doença. 
 
Na ação dos patógenos: observa-se uma evolução dos 
sintomas devido à progressiva invasão do hospedeiro. 
 
Na ação dos agentes abióticos: a expressão dos sintomas é 
uniforme e não se nota sua evolução na área afetada. 
 
1. CONCEITOS 
2. CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS 
Sintoma: 
 
 mancha e necrose do tecido foliar 
Folha de Eucalyptus urophylla 
atacadas por Cylindrocladium sp 
-Localização: primário 
-Estrutura e processo fisiológico afetado: 
morfológicos e fisiológicos (folhas e fotossíntese) 
SINTOMAS: classificam-se quanto à: 
 
• Localização; 
• Estrutura e processo fisiológico afetado. 
Fonte: Aparecido et al., 2008. 
Quanto à localização: 
 
a) Primários: expressos no local de ação do agente causal. 
 
b) Secundários: expresso fora do local de ação do agente causal. 
 (ocorre em outro local que não é o mesmo houve a infecção) 
 
 
Sintoma secundário Sintoma primário 
SINTOMA 
secamento da parte aérea em consequência da podridão das raízes 
Quanto à estrutura e o processo afetado: 
 
a) Sintomas citológicos/histológicos: alterações em nível celular 
(plasmólise, vacuólise, granulose) 
 
Granulose: produção de partículas granulares ou cristalinas em 
células degenerescentes do citoplasma. 
Ex.: cristais nas folhas. 
 
Plasmólise: perda de turgescência das células, cujo protoplasma 
perde água devido aos distúrbios na membrana citoplasmática. 
Ex.: secas . 
 
Vacuolose: formação anormal dos vacúolos no protoplasma das 
células, levando à degeneração. 
Ex.: podridão 
 
Quanto à estrutura e o processo afetado: 
 
b) Sintomas fisiológicos: alterações nos processos fisiológicos do 
hospedeiro (fotossíntese, respiração, transpiração) 
 
Fotossíntese: interfere nos processos de síntese (Ex: Ralstonia 
solanacearum) 
 
Respiração: ocorre aumento da respiração (Ex.: fungos causadores 
do carvão) 
 
Transpiração: alterações na transpiração do vegetal (Ex.: Fusarium) 
 
Quanto à estrutura e o processo afetado: 
 
c) Sintomas morfológicos: alterações na forma ou anatomia do 
órgão da planta. São os sintomas visualizados em plantas doentes. 
 
Os sintomas morfológicos classificam-se em: 
 
• Necróticos 
• Hiperplásticos 
• Hipoplásticos 
Necróticos: envolvem processos de degeneração e desagregação 
dos protoplastos, culminando com a morte de células, tecidos e 
órgãos. 
Os sintomas morfológicos necróticos são: 
Amarelecimento: destruição da clorofila, e ou dos cloroplastos. 
Ex.: amarelecimento de Dypsis lutescens quando exposta a radiação 
solar direta por vários dias; 
Brotações de eucalipto oriundas de minicepas com desequilíbrio 
nutricional. 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Amarelecimento de brotações 
de eucalipto. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Encharcamento (anasarca): mancha úmida e translúcida em virtude 
do extravasamento de água do interior das células para espaços 
intercelulares. 
 
 
 
 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Encharcamento de 
folhas de eucalipto 
causados por 
fitobactérias 
Ex.: manchas foliares do eucalipto causada por fitobactérias 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Anelamento: morte do cambio em torno da circunferência do caule 
restringindo o fluxo de seiva pelo floema. 
 
 
 
 
 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: Anelamento da haste de minicepas causada por Quambalaria 
eucalypti e de mudas provocado por Cylindrocladium spp. 
Anelamento da haste 
causado por 
Cylindrocladium spp. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Cancro: lesão profunda localizada no caule ou nos ramos, delimitada 
por calos marginais e geralmente acompanhada por trincamento de 
casca. 
 
 
 
 
 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: Cancro de eucalipto causado por Chrysoporthe cubensis e por 
Erythricium salmonicolor. 
Cancro do eucalipto 
causado por Erythricium 
salmonicolor. 
trinca da casca 
lesão 
Cancro de eucalipto causado por Chrysoporthe cubensis 
Desfolha: queda anormal de folhas resultante da infecção de 
fitopatógenos foliares ou ação de agentes abióticos. 
 
 
 
 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: desfolha incitada por fitobactérias, Teratosphaeria nubilosa e 
Cylindrocladium pteridis. 
Desfolha em plantas jovens 
causada por Cylindrocladium 
pteridis 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Desfolha em plantas jovens causada 
por Teratosphaeria nubilosa 
Fonte: Furtado, 2011. 
Gomose: exsudação de goma (substancia viscosa) em plantas 
pertencentes ao grupo das folhosas. Substância rica em compostos 
fenólicos. 
 
 
 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: gomose de eucalipto 
Gomose do eucalipto 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Mancha: área necrótica nas folhas, nos frutos e nos ramos. 
 
 
 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: manchas foliares causadas por Cylindrocladium spp., 
Rhizoctonia spp., Teratosphaeria nubilosa, Pilidiela eucalyptorum, 
entre outros. 
Mancha foliar causada por 
Pilidiela eucalyptorum 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Folhas de Eucalyptus globulus com manchas causadas por 
Teratosphaeria nubilosa. A: manchas em folha jovem. B: face abaxial de 
folha jovem. C: manchas face abaxial em folha adulta. D: manchas em 
folha adulta. 
 
Fonte: Passador et al., 2012 
 
CROSTA NEGRA causado por Phyllachora schizolobiicola subsp. 
Lesões de cor escura em folhas em plantios jovens de Paricá. 
 
As lesões podem ocupar quase que 100% da área foliar da planta, causando o 
amarelecimento e queda desses folíolos, impedindo a fotossíntese devido a crosta 
existente nas partes aéreas da planta. 
 
Mumificação: é uma evolução da podridão-seca de frutos e órgãos 
carnosos. Se tornam enrugados, endurecidos, de tamanho reduzido e 
colonizados por patógenos fúngicos. 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: mumificação de frutos de diversas espécies florestais 
Mumificação de frutos de 
Genipa americana 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Fruto saudável 
Fonte: google, 2015 
Murcha: manifestação da falta de água, resultante de problemas 
radiculares e, ou, do sistema vascular. 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: murcha do eucalipto causada por Ceratocystis fimbriata 
murcha do eucalipto causada 
por Ceratocystis fimbriata 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Pau-preto: gomose generalizada em todo o tronco tornando-o escuro 
devido a oxidação de compostos fenólicos constituintes da goma 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: pau-preto de E. grandis 
Pau-preto em E. gradis 
estabelecido no cerrado. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Perfuração: orifício circular em folhas resultante da queda da área 
necrótica de lesões presentes no limbo foliar. 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: perfuração incitadapor fitobactérias 
(Pseudomonas spp, Xanthomonas spp, Rhizobium sp e 
Erwinia sp) 
Limbos recortados e 
perfurados de E. grandis 
Fonte: Alfenas et al., 2009. Fonte: Gonçalves, 2003. 
Perfuração no limbo foliar de eucalipto por fitobactérias 
Podridão: estado de tecido em decomposição; envolve a 
desagregação e degeneração dos constituintes celulares. 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: podridão de estacas para enraizamento causada por 
Cylindrocladium sp. 
Podridão-seca: resultado da 
desidratação dos tecidos em 
decorrência de uma ação lenta 
do patógeno. 
 
Podridão-úmida: resulta de uma 
rápida atividade pectinolítica do 
patógeno com perda de água e 
acompanhada de odores 
desagradáveis. 
Estaca atacada por 
Cylindrocladium sp 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Podridão na madeira 
 
Podridão-mole: degradação da camada S2 da parede celular sob condições 
de alta umidade; 
Podridão-branca: degradação da celulose, hemi-celulose e lignina; 
Podridão-marrom ou parda: degradação da celulose com permanência da 
lignina inalterada. 
Possui 90% 
de celulose. 
É a mais 
espessa (1 a 
9 µm) 
 
Podridão-mole: fungos colonizam as camadas secundárias da 
parece celular. 
Podridão-branca e marrom (parda): os fungos colonizam o interior 
do lúmen. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Degradação do alburno de 
mourões de cerca causado por 
podridão-marrom 
 
Podridão branca na madeira de 
eucalipto 
 
Pústula: sintoma típico de ferrugem. Elevação da epiderme que se 
rompe por força da produção de esporos. 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: pústulas da ferrugem do eucalipto causadas por Puccinia psidii. 
Pústulas de ferrugem no 
eucalipto 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Resinose: exsudação de resina em coníferas. 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Ex.: Resinose em Araucaria excelsa 
Resinose em A. excelsa 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Seca de ponteiros: morte das porções apicais do hospedeiro 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Seca de ponteiros 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Seca: secamento e morte da planta ou de regiões de sua parte aérea 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Ex.: seca das árvores de eucalipto causa por Ceratocystis fimbriata, 
por problemas de malformação do sistema radicular, por baixa 
tolerancia de genótipos a periodo de déficit hídrico ou geada. 
Seca de árvores de eucalipto 
causadas por baixa tolerância 
a geadas. 
Tombamento (damping-off): anelamento do caule, na região do 
coleto, causando tombamento e morte da muda. 
3. Sintomas morfológicos -NECRÓTICOS 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Ex.: tombamento causado por Botrytis cinerea, Cylindrocladium spp, 
Rhizoctonia spp. 
Região do coleto e reboleira 
(Rhizoctonia sp) 
Hiperplásticos: manifestam-se em consequência da multiplicação ou 
crescimento exagerado das células, tecidos e órgãos, e pelo 
acúmulo de certas substâncias ou de componentes celulares. 
Os sintomas morfológicos hiperplásticos são: 
 
Arroxeamento: acúmulo de antocianina em folhas e ramos 
Ex.: arroxeamento de folhas, causou déficit hídrico e deficiência 
nutricional (fósforo) 
3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS 
Arroxeamento das folhas causado 
por déficit hídrico e posterior 
nutricional. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Bronzeamento: mudança na coloração da folha de verde para 
bronze. 
 
 Ex.: bronzeamento de folhas de eucalipto por causa de desiquilíbrio 
nutricional. 
3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS 
Bronzeamento de folhas de 
eucalipto causada por desiquilíbrio 
nutricional. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Calo: tecido cicatricial em torno de lesões e ferimentos profundos 
constituídos de lenho pós-infecção ou pós-injúria e periderme 
necrofilática. 
 
 Ex.: calos formados em cancros causados por Chrysoporthe 
cubensis ou por injúrias mecânicas. 
3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
calo 
Edema: extrudamento de células em consequência do excesso de 
umidade e da deficiência de aeração. Apresenta-se como 
protuberância, constituídas de massas de células que se dividem, 
crescem e surgem na superfície foliar e ramos. Inicia-se com 
coloração esverdeada clara que evolui para uma coloração 
ferruginea. 
 
3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Ex.: Edemas de folhas de 
eucalipto 
Envassouramento: conhecido também como superbrotamento e 
excesso de produção de folhas anormais e pequenas. Constitui-se 
numa ramificação exagerada a partir de um único ponto na haste 
ou tronco. 
 
3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS 
Fonte: Google, 2015. 
Ex.: Vassoura de bruxa do cacau e superbrotamento de eucalipto 
causado por desiquilíbrio nutricional. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Vassoura de bruxa: Moniliophthora perniciosa 
superbrotamento de eucalipto 
Lignotuber: órgão de reserva evidenciado por protuberâncias que 
ocorrem naturalmente em algumas espécies dos gêneros Corymbia 
e Eucalyptus. 
 
3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS 
Ex.: lignotuber em mudas de E. 
tereticornis, E. globulus, E. grandis, 
C. citriodora. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
protuberâncias 
Fasciação: achatamento do órgão afetada, podendo ser de causa 
patogênica ou genética. 
 
3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS 
Ex.: fasciação em Terminalia catappa (amendoeira) e em eucalipto 
de causa genética. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Tumor ou galha: resulta de hiperplasia (número exagerado) e 
hipertrofia (crescimento exagerado) de células dos órgãos 
afetados. 
 
 
3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS 
Ex.: galha causada por ferrugem em ipê. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Verrugose: lesões salientes e ásperas devido ao crescimento 
excessivo de tecidos da epiderme ou do córtex. 
 
 
3. Sintomas morfológicos -HIPERPLÁSTICOS 
Ex.: Verrugose em folhas e ramos de eucalipto 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Hipoplásticos: consistem no subdesenvolvimento da planta ou de 
seus órgãos ou deficiência dos constituintes celulares. 
Os sintomas morfológicos hipoplásticos são: 
 
 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Albinismo: deficiência genética de clorofila. Característica 
recessiva resultante da endogamia. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Ex.: albinismo em Dalbergia nigra e eucalipto, entre outros. 
Albinismo em híbridos de eucalipto 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Clorose: descoloração de órgãos verdes, tornando-os amarelo-
esverdeados devido a redução na velocidade de formação da 
clorofila. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Ex.: clorose internerval das margens de lesões causadas por fungos 
em folhas; clorose internerval em decorrência de desequilíbrio 
nutricional. 
Clorose internerval em 
consequência de desiquilíbrio 
nutricional 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Encarquilhamento: ou engorovinhamento é o retorcimento da 
folha ou de brotações. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Ex.: encarquilhamento de folhas causadas por elevada severidade 
da ferrugem do eucalipto. 
Encarquilhamento em decorrência do 
ataque de ferrugem em eucalipto. 
Deficiência nutricional de enxofre em 
Teca 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Enfezamento: crescimento reduzido da planta e de seus órgãos 
em consequência de deficiência nutricional, baixa eficiência 
fotossintética ou de ataques sucessivosde patógenos. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Ex.: plantas jovens de eucalipto sujeitas a ataques de ferrugem ou 
problemas radiculares 
Indivíduos com sintomas. 
Indivíduo sadio 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Epinastia: folhas e, ou, ramos curvados para baixo, devido a 
redução do desenvolvimento celular na face inferior desses órgãos. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Ex.: epinastia de planta de eucalipto em solos alagados. 
Folhas curvadas 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Estiolamento: sintoma complexo, que envolve alongamento do 
caule e deficiência na produção de clorofila por falta de luz. 
Fonte: Alfenas et al., 2009. 
Ex.: estiolamento em mudas de eucalipto mantidas em ambiente 
com baixa intensidade luminosa. 
Alongamento do caule em 
mudas de eucalipto 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Mosaico: alternância de áreas verdes (clorofiladas) e aclorofiladas 
(cloróticas) do limbo foliar. 
Ex.: mosaico em doenças causadas por vírus em espécies agrícolas 
Mosaico 
Mosaico do mamoeiro 
(Papaya ringspot mosaic virus) 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Nanismo: deficiência genética de crescimento ou induzida por 
meio de enxertia e podas. 
Ex.: bonsai em várias espécies 
Plantas de limeira ácida 
‘Tahiti’ infectadas pelo Citrus 
exocortis 
viroid apresentando 
nanismo (N) ao lado de 
planta de ‘Tahiti’ sadia (S) 
Bonsai de ipê amarelo 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Roseta: agrupamento das folhas resultante do encurtamento de 
entrenós, brotos ou ramos. 
Ex.: roseta em consequência de desiquilíbrio nutricional em plantas 
de eucalipto 
Roseta devido ao 
desiquilíbrio nutricional em 
planta de eucalipto 
4. Sintomas morfológicos -HIPOPLÁSTICOS 
Variegação: caracteristica genética de certas plantas evidenciada 
pela expressão de cores variadas no mesmo órgão. 
Ex.: variegação em Acalypha wilkesiana (acalifa), Codiaeum 
variegatum (croton) e em eucalipto 
Variegação de eucalipto 
Acalypha wilkesiana 
5. SINAIS 
SINAIS: são estruturas do patógeno sobre, e/ou, no interior dos 
tecidos ou órgão doente. 
 
São importantes na diagnose da doença, porque indicam a 
presença de seu agente etiológico 
Diagnose direta: quanto feita por meio dos sinais. 
 
Diagnose indireta: quando realizada pela observação e análise dos 
sintomas. 
5. SINAIS 
Os SINAIS podem ser divididos em 3 categorias: 
 
1. Estruturas vegetativas; 
2. Estruturas reprodutivas; 
3. Produtos da interação planta-patógeno. 
1. Estruturas vegetativas: são estruturas do patógeno cuja principal 
função é de absorção, sobrevivência e/ou armazenamento de 
nutrientes. 
 
Ex.: micélio, escleródios, rizomorfas e células do patógeno (células 
bacterianas), haustórios. 
5. SINAIS 
Micélio epifítico de Rhizoctonia solani 
Escleródios de Rhizoctinia 
solani formados sobre ramos de 
eucalipto 
5. SINAIS 
Exsudação de pus bacteriano 
causado por Raustonia 
solanacearum em caule de 
eucalipto 
Célula-mãe do haustório 
5. SINAIS 
2. Estruturas reprodutivas: resultam dos processos de reprodução 
assexuada ou sexuada do organismo. 
 
Ex.: assexuada: picnídio, esporos, conídios, zoósporos. 
 sexuada: peritécio, apotécio, astroma, asco, basidiocarpo, 
basídio, esporos (basidiósporos, ascósporos, teliósporos, oósporos) 
Picnídio com exsudação – 
Chrysoporthe cubensis em 
casca de eucalipto 
Picnídio com 
conídios 
5. SINAIS 
Produção abundante de esporos 
de Botrytis cinerea em haste de 
mudas de eucalipto. 
Basidiocarpos de Inocutis 
jamaicensis sobre o tronco do 
eucalipto 
5. SINAIS 
3. Produtos da interação planta-patógeno: são gases e exsudados 
produzidos em consequência da doença. 
 
Ex.: 
a) Odor: cheiro característico associado a interação patógeno-
hospedeiro 
b) Limo ou mucilagem: massa viscosa composta por exsudato de 
plantas e, frequentemente, células do patógeno. 
 
 
Mucilagem em batata inglesa 
FIM 
 
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!

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