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Farmacologia Cardiovascular Diuréticos Classificação Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Hidroclorotiazida: Local: túbulo contorcido distal; Acesso: transporte para o lúmen no TCft; Mecanismo: inibidor do simporte Na-Cl. 5 Hidroclorotiazida: Fatores que influenciam sua eficácia: TFG TFG<30 ml/min Ineficaz Sais orgânicos no sangue: ácido úrico Competição pelo transportador no TCft 6 Hidroclorotiazida: Consequências: Aumento da excreção de NaCl em 5%; Aumento da perda de água; Diurese moderada e persistente Aumento da excreção de HCO3 - e ftO4 3- (inibição da anidrase carbônica); Aumento da excreção de K+ e H+; Aumenta reabsorção de Ca2+ no TCft eTCD. 7 Farmacocinética Via Oral Início do efeito: 2horas Ação mais duradoura: 6 a 12 horas Excreção renal: forma inalterada Farmacoterapia Indicações Contra-Indicações Hipertensão arterial sistêmica Edema por ICC leve Glaucoma de ângulo aberto Osteoporose Litíase por Ca2+ Cirrose hepática Intoxicação por Br-‐ Hipersensibilidade ao fármaco Insuficiência renal grave com TFG<30ml/min Hipopotassemia Tdft Gravidez Lactação 9 Farmacoterapia Reações Adversas Hipotensão; Hiponatremia, hipomagnesemia, hipocloremia cãimbras, dores musculares, fraqueza muscular; Hipopotassemia hiperglicemia, Tdft, alcalose metabólica; Hipercalcemia; Hiperuricemia; 10 Farmacoterapia Reações Adversas Alcalose metabólica; Alterações dos lipídeos sanguíneos; Disfunção erétil; Discrasias sanguíneas. 11 Diuréticos de Alça Furosemida Furosemida Local de ação: alça de Henle; Mecanismo: bloqueio do transportador Na+/2Cl-/K+ ; h t tp:// ww w . f isiologia.kit.net/ f isio/ r enal/ f ig2.jpgAcesso: transporte ao lúmen no TCft; 13 Farmacocinética Início do efeito:: Via Oral – 1hora Via EV – 5 minutos Via IM – ftouco tempo Duração: 6 a 8 h via Oral Efeito rebote Administrar junto a IECA 14 Furosemida Conseqüências: 1. Aumenta em 65% a excreção de NaCl; Grande e rápida perda de água; -3fterda de HCO3- e ftO4 ; Aumento da perda de Ca+2, Mg+2 e K+ ; Aumento da capacitância venosa e diminuição da pré-carga; Reduz a secreção de ácido úrico. 15 Farmacoterapia Indicações ICC moderada e grave Contra-Indicações Cirrose hepática com ascite Hipercalcemia Edema pulmonar agudo Glaucoma de ângulo aberto Anúria, oligúria Edema associado à insuficiência renal crônica Hipersensibilidade Gravidez Mulheres climatérias Hipopotassemia Tdft Cuidado: uso de digitálicos 16 Farmacoterapia Reações adversas Hipocalemia hiperglicemia, risco de Tdft; Alcalose; Hiponatremia, hipocloremia, hipocalcemia (tetania), hipomagnesemia (arritmias); Alterações nos lipídeos sanguíneos; Ototoxicidade; Deprime medula óssea; R a s h c u t â n e o , fotossensibilidade; Hipotensão ortostática; Distúrbios TGI; Hiperuricemia; 17 Diuréticos poupadores de potássio Espironolactona Espironolactona Local de ação: receptores citosólicos de aldosterona; Não precisa chegar ao lúmen dos túbulos renais; Mecanismo: antagonistas dos receptores de aldosterona. 19 Farmacocinética Via Oral Biodisponibilidade: 73% Meia-vida: 13 a 24horas Metabólito ativo: Canrenona (biotransformação hepática) 20 Espironolactona Consequências: Antagonismo dos receptores da aldosterona Aumento da excreção de NaCl Retenção de K+ Espironolactona tem afinidade por receptor de progesterona e androgênios ginecomastia, hisurtismo, impotência, galactorréia, ciclos menstruais irregulares. 21 Farmacoterapia Reações adversas Galactorréia, hisurtismo, ginecomastia; Hipertricose; Diminuição da libido; Engrossamento da voz; Discrasias sanguíneas; Câncer de mama; Sonolência; Impotência; Úlceras pépticas; Sintomas TGI. 22 Diuréticos poupadores de potássio Amilorida Amilorida Local de ação: porção final do túbulo contorcido distal e ducto coletor; Mecanismo: inibe canais de Na+ das células principais; *células intercaladas tipo A inibe ação de Na+/K+-ATftase (dose maior). Consequências: Diminui a excreção de Mg+2 e K+. Farmacocinética Via Oral; Biodisponibilidade: 15 – 25%; Meia-vida: 6 - 9h; Excreção: renal e fecal. 25 Amilorida Indicações Contra-indicações Hipertensão; Edema; Reduz a poliúria induzida por lítio. Hipercalemia Suplemento de K+ Anúria IRA Nefropatia diabética 26 Farmacoterapia Reações Adversas: Cefaléia; Fadiga; Hipercalemia; Hiponatremia; Ginecomastia; Disfunção erétil; Dispnéia; Arritmias Alopécia Hemorragia ftoliúria Hipotensão ortostática 27 28 Glicosídios Glicosídios Digitálicos são drogas cardiotônicas Inotrópico positivo, cronotrópico negativo Uso oral, fácil administração e de baixo custo; Aplicação no tratamento de Insuficiência Cardíaca e alguns tipos de Arritmias 29 Glicosídios Fonte do princípio ativo: Digitalis purpurea Digitalis lanata Aglicona ou genina: Digitoxigenina Digoxigenina Glicosídeo cardíaco: Digitoxina Digoxina Outros glicosídeos cardíacos: •Lanotosídeo C (derivado da Digitalis Lanata), •Ouabaina (derivado da Strophantus gratus), •Proscilaridina (derivado da raiz da “cebola do mar” ou Urginea maritima), •Estrofantidina (derivada da Strophantus kombe) 30 Farmacocinética Metabolismo hepático – glicoproteína P Excreção renal Meia-vida de eliminação: 36 a 48 h – função renal normal 3,5 a 5 dias - disfunção renal avançada Biodisponibilidade oral média comprimidos: 70 a 80% cápsulas: maior que 90% Administração intramuscular - absorção errática e desconforto local Principal reservatório – músculos esqueléticos 31 Farmacocinética 20 a 30% da digoxina ligam-se às proteínas (Desnutrição) Distribuição da digoxina para seus locais efetores é lenta Tratamento a longo prazo – 0,5 a 2 ng/ml Maiores cuidados em pacientes idosos e hipotireóideos 32 Ação dos digitálicos Ação inotrópica positiva Efeitos eletrofisiológicos Ação sobre a musculatura lisa dos vasos. Ação direta (↑ Ca+ intracelular) e indireta mediada pelo eixo neuro-‐hormonal 33 Mecanismo de Ação Inibição da Na +-K +-ATPase Ligação a um local específico na subunidade a da bomba São inibidores potentes e altamente seletivos do transporte ativo de Na+ e K + Ligação reversível 34 Mecanismo de Ação Mecanismo do efeito inotrópico positivo Local de ligação dos Glicosídeos cardíacos 35 Mecanismo de Ação Esquema: ação inibitória dos digitálicos sobre a bomba sódio/potássio Ação do digitálico Na+ K+ ATPase Digoxina em ICC aparente redução da atividade neuro-‐ humoral Troca de (Na) pelo (Ca++) ↑ [Na+] intramiofibrilar ↑ [Ca++] intramiofibrilar ↑ CONTRATILIDADE 36 Ações eletrofisiológicas tônus vagal atividade do sistema nervoso simpático potencial de membrana e repouso diastólico máximo nos tecidos atriaise nó AV Prolongamento do período refratário efetivo velocidade de condução do nó AV Reduz automaticidade 37 Uso Clínico na IC Fibrilação atrial Ritmo sinusal sintomático pacientes refratários a tratamento com inibidores de ECA e antagonistas -‐ adrenérgicos Manutenção dos níveis de Digoxina inferiores a 1ng/ml Digoxina – não é considerada agente de primeira linha no tratamento de ICC ! Não tem impacto adverso na mortalidade da ICC Opção terapêutica em pacientes sintomáticos resistentes a agentes que prolongam a sobrevida 38 Toxicidade AtropinaBradicardia sinusal Marca-‐passo ventricular temporárioParada sinoatrial Atraso da condução atrioventricular Imunoterapia antidigoxina Fragmentos Fab purificados 39 Efeitos adversos Arritmias Náuseas Distúrbios cognitivos Visão borrada ou amarelada Taquicardia atrial e ventricular (Mg2+) Bloqueio Átrio-‐ Ventricular •Hiperpotassemia grave •Bradiarritmia profunda •Efeitos vasoconstritores deletérios isquemias mesentéricas e coronárias 40 Efeitos adversos [ ] séricas de digitálicos Hipóxia Anormalidades eletrolíticas ( K+, Mg2+) Arritmias Arritmias induzidas por digitálicos Taquicardia relacionada com PDT associada ao comprometimento do nodo sinusal ou AV -‐Taquicardia atrial com bloqueio AV -‐Taquicardia ventricular bidirecional -‐Taquicardiasjuncionais AV -‐Vários graus de bloqueio AV 41 Ligadas ao coração Manifestações clínicasEfeitos adversos dos digitálicos: Extracardíacas Bradicardia Taquicardias supraventriculares ** corações sadios suportam doses elevadas de digitálicos anorexia náuseas vômitosGastrointestinais Neurológicas cefaléia astenia muscular nevralgias confusão mental 42 Interações medicamentosas Fármacos Ação Antiobióticos -‐ tetraciclina ou Destruição da flora intestinal eritromicina Fenitoína e Rifampicina Induz metabolismo hépatico Amiodarona, quinidina, verapamil, Inibem a Glicoproteína P diltiazém, ciclosporina , itraconazol, propafenona, flecainida Diuréticos , anfotericina B e corticosteróides Potencializam arritimias induzidas por digitálicos ( hipopotassemia) 43 Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina 44 Sistema Renina-Angiotensina Hipotensão Depleção de Na+ Isquemia Barorreceptores β-‐adrenérgicos Céls justaglomerulares Renina Angiotensinogênio Ang I Bradicinina X ECAPeptídios inativos X Vasoconstrição Hipertrofia do mm liso e Ang II Aldosterona Pré e Pós-‐carga cardíaco Apoptose de cardiomiócitos SNAS Retenção de Na+ e H2O 45 Efeitos da Inibição Inibe a efeitos da Angiotensina II ↑Bradicininas: ↑NO e ↑Prostaglandina Vasodilatação Protege o endotélio Antiagregação plaquetária Efeitos Adicionais ↑Renina ↑Angiotensina I Tosse!!! 46 Consequências dos efeitos ↓Resistência Vascular Periférica ↓Volemia ↓Pré e Pós-‐carga ↓ Apoptose / Hipertrofia ↓ Remodelagem ↓Pressão Arterial Sistêmica 47 Grupos dos IECA Inibidores de ECA que contêm sulfidrila: -‐ captopril Inibidores de ECA que contêm dicarboxila: -‐ enalapril, lisinopril, benazapril Inibidores de ECA que contêm fósforo: -‐ fosinopril * Alguns inibidores de ECA são farmacos ativos enquanto outros são pró-‐ fármacos 48 Fármacos Captopril -‐ Primeiro inibidor; -‐ Contém grupo sulfidrila; -‐ Administrado por via oral; -‐ Efeito direto (fármaco ativo); -‐ Eliminação renal; -‐ Alimento diminui biodisponibilidade; -‐ Biodisponibilidade: 75%; 49 Fármacos Enalapril -‐ Pró-‐fármaco metabolizado no fígado em enalaprilate; -‐ Não é reduzida por alimento; -‐ Eliminação renal; -‐ Dose inicial reduzida para pacientes hipertensos em uso de diuréticos, com depleção de Na+ ou de água; -‐ Enalaprilate é administrada IV quando terapia oral é desapropriada -‐ Biodisponibilidade: 60% 50 IECA na hipertensão Diminuem a PA: ↓ resistência vascular sistêmica = ↓ pressões arteriais média, diastólica e sistólica; ↑ fluxo renal (dilatação da arteríola aferente) sem ↑ a TFG. A inibição da ECA não extingue Angiotensina II (Via da quimase). 51 IECA na hipertensão Combinação de IECA: bloqueador de canais de Ca+2; bloqueadores β-‐adrenérgicos; diuréticos; Contra-‐indicados na gravidez (efeitos adversos graves ao feto). 52 IECA na Disfunção Sistólica Ventricular Esquerda A administração de IECAs é obrigatório em pacientes com esse comprometimento Efeitos: ↓ progressão da ICC ↓ incidência de morte súbita ↓ IAM ↓ hospitalização 53 IECA na Disfunçao Sistolica Ventricular Esquerda ↓ Pós-‐carga e tensão da parede sistólica ↓ Angiotensina II → não estimulação venosa (contração) → venodilatação → ↓ pré-‐carga → ↓ PAP ↑ débito e índice cardíaco ↓ Força de Contração → ↓ PA sistêmica Natriuerese (por melhora da hemodinâmica renal) 54 Restauração da Geometria cardíaca ↓ dilatação ventricular = ↓ engrossamento da parede ventricular Atenua fibrose cardíaca – usada na ICC 55 Esquemas Farmacológicos na ICC ICC inicial: Monoterapia: IECA podem ser adicionados diuréticos tiazídicos ICC Leve: Terapia tríplice: Agente Inotrópico (Digitálico) IECA Diuréticos 56 Esquemas Farmacológicos na ICC ICC Moderada: Terapia Tríplice ICC Grave: Terapia Quádrupla: Agente Inotrópico (Digitálico) IECA Diuréticos Nitrato de isossorbida 57 IECAs no Infarto Agudo do Miocárdio Período periinfarto → ↓ mortalidade global Administração imediata durante a fase aguda do IAM (somado a outros fármacos – AAS, trombolíticos e β bloqueadores) 58 Efeitos Adversos Hipotensão: ↓ abruta da PA – iniciar com baixas doses; Tosse seca e incômoda: mais frequentes em mulheres; podem ser mediadas por prostaglandinas, bradicinina e/ou substância P nos pulmões; Hiperpotassemia: em pacientes c/ insuficiência renal, uso de diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio, uso de AINEs e β bloqueadores; 59 Efeitos Adversos Insuficiência renal aguda: pode induzir IRA em pacientes com estenose bilateral da a. renal, estenose da a. em um único rim remanescente, IC ou depleção de volume; Potencial Fetopático: prejudica o desenvolvimento do feto como: oligoidrâmnio, hipoplasia da calota craniana fetal, hipoplasia pulmonar fetal, atraso do crescimento fetal, morte do feto; Exantema Cutâneo Discrasias Sangüíneas: Aumentadas no Captopril pelo grupamento SH (alterações dos componentes sangüíneos -‐ Neutropenia, Agranulocitose) 60 Efeitos Adversos Proteinúria Angioedema: pode induzir rápido edema no nariz, garganta, boca, glote, laringe, lábios e/ou língua. Afro-‐americanos possuem 4,5x mais riscos de angioedema induzido por IECA. Raro angioedema visceral Disgeusia: (perda do paladar) mais freqüente com Captopril; é reversível 61 Efeitos Adversos Glicosúria Hepatotoxidade (nos pró-‐fármacos) Interações medicamentosas: os antiácidos podem diminuir a bidisponibilidade dos IECA; os AINES incluindo ASS podem reduzir a resposta anti-‐hipertensiva aos IECA; e os diuréticos poupadores de potássio e suplemento de potássio podem exacerbar as hiperpotassemias induzidas por IECA. 62 Informações Relevantes Indivíduos afro-‐americanos têm menos probabilidade de responder aos IECAs em relaçãoaos caucasianos 63 Antagonistas dos receptores de Angiotensina Sistema renina-‐angiotensina-‐ aldosterona Angiotensinogênio renina Angiotensina I ECA Angiotensina IIARATs Receptores AT IIReceptores AT I Aldosterona 65 Localizações dos receptores AT I AT II Tecido vascular Supra – renais Miocárdio Rim Cérebro SNC Rim Supra – renais 66 Angiotensina II Receptores AT I Receptores AT II Vasoconstrição Aumento de NE Reabsorção de NA Secreção aldosterona Prolif. Celular Anticrescimento Antiproliferativa Vasodilatadora 67 Funções da angiotensina II Secreção de aldosterona Vasoconstrição -‐ PA reabsorção de NaCl – túbulos distais e coletor Estimula liberação de ADH 68 ●Aldosterona: Reabsorção de Na+ e excreção de K+; Aumenta a excreção de íon hidrogênio ●ADH: Aumento da permeabilidade tubular dos túbulos coletores 69 ARAT I Experiência restrita (em comparação com os IECAs); Bloqueio mais completo que a inibição da ECA isolada; Tosse menos freqüente!! – Bradicinina 70 Efeitos adversos e precauções Tonteira Fadiga Mialgia Cefaléia Tosse seca raramente HIPOTENSÃO HIPERPOTASSEMIA 71 Hipotensão Pacientes que: Usam diuréticos Possuem hipertensão vascular renal Insuficiência cardíaca Cirrose Baixas doses! 72 Hiperpotassemia Ocorre em associação com outros fatores: Insuficiência renal Ingestão excessiva de K+ Uso de fármacos que promovem sua retenção 73 Usos terapêuticos Tratamento da Insuficiência cardíaca Hipertensão arterial – podem ser adicionadas pequenas doses de Hidroclorotiazida ou outro diurético. 74 Farmácos Medicamentos Posologia (mg) Min Max Doses/dia Candesartan 4 16 1 Eprosartan 400 800 1 Irbesartan 75 300 1 Losartan 50 100 1 Valsartan 80 160 1 75 β-bloqueadores 76 β-bloqueadores -‐ Tipos de Receptores: Receptores β1 – no mm cardíaco Receptores β2 – no mm liso brônquico e vascular β-‐bloqueadores Classificados em: -‐ Agentes não seletivos -‐ Agentes cardiosseletivos (β1) -‐ β-‐bloqueadores vasodilatadores 77 Agentes não seletivos Bloqueiam tanto β1 quanto β2 (Propranolol) -‐ ↓ Freq. cardíaca, a condução e a contratilidade (bloq. β1) -‐ Contração do mm. liso; broncoespasmo (bloq. β2) Propranolol Farmacocinética: -‐ muito lipossolúvel -‐ maior absorção quando ingerido juntamente com alimentos -‐ Sofre metabolismo de 1ª passagem -‐ Biodisponibilidade 25% -‐ Pico sérico em 1 a 1,5 h -‐ ½ vida 4 horas -‐ Excreção renal 78 Agentes cardiosseletivos (β1) -‐ Pacientes com patologia pulmonar crônica -‐ Cardiosseletividade ↓ com o ↑ da dose (ñ é 100% seguro) Metoprolol Farmacocinética: -‐ Adm. oral e totalmente absorvido -‐ Metabolismo de 1ª passagem – biodisponibilidade de 50%-‐ Eliminação renal -‐ ½ vida 3,5h 79 Agentes cardiosseletivos (β1) Atenolol Farmacocinética: -‐ Adm. oral e absorção incompleta (40-‐50%) -‐ Pico sérico de 2-‐4 h -‐ Não tem metabolismo hepático significativo: mais de 90% da quantidade absorvida alcança a circulação sistêmica -‐ ½ vida de aproximadamente 6h -‐ Principal via de eliminação: renal -‐ baixa solubilidade lipídica (penetra pouco nos tecidos – inclusive cerebral) 80 β-bloqueadores vasodilatadores -‐ ASI: agonista parcial (Pindolol) -‐ Atividade α-‐bloqueadora adicional: inibe vasoconstrição reflexa (ex: Carvedilol) Carvedilol Farmacocinética: -‐ Administração oral com pico sérico em 1h -‐ A ingestão de alimentos não afeta a biodisponibilidade (20% a 35%) -‐ Metabolizado no fígado -‐ ½ vida de 6 a 7horas -‐ Eliminação predominantemente biliar 81 -‐ Não é totalmente conhecido -‐ Proteção dos miócitos contra os efeitos tóxicos diretos das catecolaminas – melhora a estrutura e função do ventrículo E -‐ freqüência cardíaca fase de enchimento tempo de perfusão Melhora o estresse miocárdico -‐ Secreção de renina (Hipertensão) -‐ Prevenção da hipocalemia -‐ Arritmias supra-‐ventriculares e ventriculares (disrritmias) 82 Efeitos do tratamento -‐ Prescritos para pacientes clinicamente estabilizados -‐ Pacientes em uso do medicamento que apresentem descompensação: reduzir a dose mas não interrupção súbita ( ↑ mortalidade – hiper-‐regulação) -‐ Recomendável: maior dose possível tolerada até a dose máxima 83 Angina Estável É desencadeada ou agravada por situações de sobrecarga física ou emoção intensa Dura de 2 a 10 minutos Alivia com o repouso ou uso de nitratos Com freqüência é acompanhada de sintomas decorrentes do estimulo do SNA – correlaciona-‐se com maior gravidade do quadro Pode manifestar-‐se como equivalente anginoso (ofegância, dispnéia, arritmias), em especial em idosos, diabéticos e pacientes revascularizados 84 Angina Instável Ocupa espaço importante entre angina estável e infarto agudo do miocárdio Pode ocorrer por diminuição da luz do vaso decorrente: FISSURA DA PLACA, TROMBO OU ALTERAÇÕES DA VOSOMOTRICIDADE 85 86 β-bloqueadores - Angina -‐ Importantes pelos efeitos bradicárdicos e inotrópico negativo necessidade miocárdica de O2 Freqüência cardíaca no exercíciofase de enchimento tempo de perfusão 87 Terapia combinada - Angina Mecanismo de ação: Somatório: -‐ β-‐bloqueador: ↓ necessidade miocárdica de O2 e melhora perfusão -‐ Nitratos: dilatam os vasos colaterais coronarianos e ↓ pré-‐carga -‐ Ant. cálcio: impedem a constrição coronariana (exercício) e ↓ pós-‐carga -‐ OBS: Angina Variante: β-‐bloqueadores ineficazes e prejudiciais, devido a maior espasmo coronariano (atividade não contrabalançada com recp-‐ α) 88 IAM- β-bloqueadores -‐ Ação: freq. cardíaca, contratilidade e a PA consumo de O2 Diástole prolongada perfusão coronariana -‐ Acompanhamento pós-‐infarto: -‐ Impede os efeitos das elevações das catecolaminas 89 Hipertensão -‐ Mecanismo de ação: Não é perfeitamente estabelecido -‐ Regulação da PA a nível do SNC -‐ Bloqueio β-‐pré-‐sináptico atividade simpática ( liberação de noradrenalina) -‐ liberação de renina 90 Arritmias -‐ Metoprolol, Atenolol e Propranolol -‐ Mecanismo de ação: Propranolol -‐ Bloqueio β1 diminuição condução AV período refratário 91 Efeitos Colaterais -‐ Broncoconstrição -‐ Depressão cardíaca -‐ Hipoglicemia -‐ Fadiga -‐ Extremidades frias 92 Contra-indicações Não usar: -‐ Em pacientes com asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica -‐ Em pacientes bradicárdicos graves (FC < 60 bpm/min.) -‐ Em pacientes com ICC severa ou descompensados, só iniciados após estabilização com a terapia convencional 93 Interações medicamentosas -‐ Drogas que diminuem a biodisponibilidade : -‐ Fenobarbitale Rifampicina -‐ Indometacina e outros antiinflamatórios não-‐hormonais -‐ Antiácidos -‐ Associação com canais de Ca++ : ↓ acentuada do inotropismo e do cronotropismo, portanto deve ser evitada. Pode causar distúrbios da condução cardíaca e depressão miocárdica, podendo-‐se observar bloqueios atrio-‐ ventriculares de graus diversos, bradicardia, hipotensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca e morte súbita 94 Antagonistas dos receptores de Cálcio Fármacos 3 Classes: Diidropiridinas: Anlodipina, Nifedipina, Nimodipina, Isradipina, entre outros; Benzotiazínicos: Diltiazem; Fenilalcilaminas: Verapamil. 96 Mecanismo de Ação Ação seletiva sobre Canais Iônicos de Cálcio, do tipo L: Bloqueio não-‐competitivo; Canais de Cálcio voltagem-‐dependentes que: No coração, são responsáveis pela condução de estímulos elétricos provenientes do nó Sinoatrial e conduzidos pelo nó Atrioventricular, mas são de pouca importância em fibras de condução lenta; Nos músculos lisos vasculares, causam vasoconstrição pela contração muscular. 97 Mecanismo de Ação Dihidropiridínicos – Local N: Ação preferencialmente vascular; Vasodilatação de leitos arteriais; Vasodilatação coronariana; Benzotiazínicos – Local D; Fenilalcilaminas – Local V: Diltiazem e Verapamil– ação preferencialmente cardíaca; Efeitos crono-‐ e inotrópicos negativos; Diminuição da velocidade de condução; Inibe formação de focos arritmogênicos supraventriculares; Inibe correntes de reentrada; 98 Propriedades Farmacológicas Diltiazem, nifedipina e nicardipina: Não sofrem metabolismo de primeira passagem considerável; Verapamil e isradipina: Metabolismo de primeira passagem considerável; Absorção oral: Boa; Porcentagem de ligação a proteínas plasmáticas: Diidropiridinas apresentam maiores taxas (e estas são concentração-dependente) do que Verapamil ou Diltiazem; Meia-vida plasmática: Baixa, formulações novas permitiram extender a meia-vida para dosagens únicas diárias; Apenas anlodipina apresentou dosagem única desde sua criação; Metabolismo: Não alteram aspectos metabólicos (glicose, perfil lipoprotéico, insulina etc) e nem concentrações de Sódio ou Potássio); Nifedipina: Causa reflexo simpático e de renina, tende a normalizar com a cronicidade do uso. Diltiazem, Verapamil, Nifedipina: Atenuação do efeito vasopressor de norepinefrina e angiotensina II. 99 Uso Terapêutico Angina: Instável vasoespástica (Prinzmetal); Arritmias: Taquiarritmias supraventriculares paroxísticas; Flutter e fibrilação atriais; Hipertensão: Arterial Sistêmica; Glaucoma; Cefaléia; Inibição de replicação viral; Tratamento quimioterápico em alguns tipos de câncer Multidrogaresistente; Revascularização; Síndrome de revascularização pós-‐isquêmica. 100 Efeitos Adversos Edema periférico, edema pulmonar; Constipação; Alteração do humor, sonolência; Tosses, sibilos; Rashes; Agravamento da isquemia miocárdica; 101 Toxicidade Intoxicação: Diidropiridina: Vasodilatação excessiva: Tonteira, hipotensão, cefaléia, rubor, disestesia digital, náusea, tosse, sibilos, edema periférico, edema pulmonar; Menos comuns: exantema, sonolência, aumento das enzimas hepáticas; Verapamil: Hipotensão; Taquicardia reflexa sinusal inicial; Bradicardia. Diltiazem: Bradicardia; Hipotensão. 102 Interações Medicamentosas 103 Nitrofármacos São pró-‐farmacos. Mecanismo de ação: Fonte de NO Nitratos NO ativa a isoforma guanililciclase insolúvel Aumento do nível de cGMP no LIC Relaxa Mm lisoDesfosforila a cadeia leve de miosina; Reduz íons cálcio no LIC e sequestro de cálcio para o Retículo Sarcoplasmático Inibição da agregação plaquetária & relaxamento do Mm. Liso Vasodilatação coronariana Vasodilataçãode Grandes Vasos bronquial e TGI (colaterais) Desvio do sangue das áreas normais para as isquêmicas Diminui Retorno venoso e a pré-‐ carga Diminui resistência da A. pulmonar e pós-‐ carga Diminui ESFORÇO Cardíaco! 105 ftropriedades Farmacológicas Mecanismos de ação: - Efeitos farmacológicos e bioquímicos iguais ao NO derivado do endotélio NO ativa a guanililciclase GMPc [Ca+2] no citosol fosforilação da miosina RELAXAMENTO - Enzima mitocondrial (aldeidodesidrogenase) reduz a nitroglicerina em NO no tecido intacto 106 Efeitos sobre o fluxo sangüíneo coronariano total e regional Nitratos aumentam o fluxo coronariano diminuindo a dor anginosa Vasos de maior calibre são mais responsivos ao fármaco (>200µm e <100µm) 107 Tolerância 3 Teorias! Depleção de grupos sufidrila: nitrato SH nitrosotiol NO Teoria Neuro-humoral: Venodilatação ativa SRAA Vasodilatação reflexa (peptídio natriurético atrial) Teoria dos receptores: Down-regulation dos receptores de alta afinidade 108 Como evitar tolerância? Administraçao em intervalos de tempo irregulares Captopril Alimentos e chás doadores de SH Aumento súbito do nível sanguíneo de nitratos pode superar tolerância – Lei de Ação das Massas 109 Toxicidade e efeitos adversos Respostas adversas: Cefaléia comum e dor intensa Tontura, fraqueza (hipotensão postural) Reações acentuadas pelo álcool Hipotensão postural?? Nitratos orgânicos – exantema medicamentoso 110 Interação de nitratos com inibidores da fosfodiesterase 5 (ftDE5) *Freqüentemente os fatores de risco da disfunção erétil acompanham os da coronariopatia. Estimulação sexual NO produzido pelo corpo cavernoso relaxa os músculos liso do corpo cavernoso e do pênis Ereção Inibidores da PDE5 Acúmulo de cGMP Relaxa músculos do pênis Melhora função erétil Ex: Sildenafila, Tadalafila, Vardenafila 111 Interação de nitratos com inibidores da PDE5 Inibidores da PDE5 + Nitratos orgânicos vasodilatadores Hipotensão extrema Viagra 112 Efeitos colaterais dos inibidores de PDE5 Cefaléia Rubor Rinite Relaxamento do esfíncter esofágico inferior (dispepsia) 113 Usos terapêuticos Angina Muitas afecções podem desencadear sintomas da angina Deve-‐se pedir que o pct pare de fumar e de se alimentar em excesso Prescrição de AAS diariamente Deve-‐se evitar a exposição a agentes simpaticomiméticos 114 Usos terapêuticos Vias de administração: Sublingual É a mais recomendada, porém pode causar bradicardia e hipotensão Oral Deve ser adm para que produza níveis plasmáticos efetivos após sua degradação hepática de 1ª passagem Cutânea Útil no controle da angina noturna Transmucosa Útil na profilaxia a curto prazo da angina 115 Nitroglicerina Baixa Concentração: Venodilatação Diminui pré-‐carga Efeitos Adversos: Cefaléia, rubor de face e pescoço Alta Concentração: Diminui RVPeriférica Diminui pós-‐carga Fraqueza, palidez Diminui perfusão coronariana, caso não haja ação reflexa do SNAS. 116 Mononitrato de Isossorbida Maior metabólito biologicamente ativo do dinitrato de isossorbida Farmacocinética: Vias intravenosa e sublingual Início do efeito: Imediato Não sofre efeito de primeira passagem no fígado Administração com alimentos provoca retardo na velocidade, mas não afeta biodisponibilidade 117 Mononitrato de Isossorbida Indicações: Prevenção secundária da angina estável Prevenção desangramento recorrente de varizes do esôfago Contra-‐indicações: Hipersensibilidade aos nitratos Traumatismo craniano Hipertensão intracraniana 118 Mononitrato de Isossorbida Reações adversas: Cefaléia Vertigem Angina pectoris Arritmias Hipotensão Interações medicamentosas: Podem ter sua função potencializada pelo uso concomitante de antagonistas dos canais de Ca++, Vasodilatadores diretos, antidepressivos tricíclicos e sildenafil 119 Dinitrato de Isossorbida Indicação: alívio de angina, insuficiência cardíaca e prevenção de angina estável Farmacocinética: Facilmente absorvido pela mucosa oral (sublingual e oral) e pele Intenso metabolismo de primeira passagem gerando metabólitos ativos: -‐ isossorbida-‐2-‐mononitrato -‐ isossorbida-‐5-‐mononitrato 120 Dinitrato de Isossorbida Interações medicamentosas: -‐ Com Hidralazina ou Clonidina: aumento de hipotensão postural -‐ com Sildenafil: redução significativa das pressões diastólica e sistólica Causa rápida tolerância -‐ forma transcutânea deve ser evitada -‐ forma oral administrada em intervalos não inferiores a oito horas Retirada pode desencadear efeito rebote 121 Dinitrato de Isossorbida Reações adversas: -‐ hipotensão -‐ tontura -‐ fraqueza -‐ palidez -‐ palpitações -‐ cefaléia freqüente 122 Nitroprussiato de Sódio Farmacocinética: Droga de uso venoso de ação extremamente rápida. A substância é foto-‐sensível, exige equipo escuro e frasco protegido. 123 Nitroprussiato de Sódio Efeitos Colaterais: Principal é hipotensão bastando no entanto reduzir ou suspender a droga para que seu efeito termine rapidamente Causa toxicidade pelo cianeto e tiocianato, principais metabólitos, principalmente quando aplicada em altas doses ou longos períodos. 124 Estatinas Introdução São também chamadas de vastatinas; Inibidores competitivos da enzima HMG-‐CoA redutase; Sinvastatina, Lovastatina, Atorvastatina Rosuvastatina, Pravastatina. 126 127 Mecanismo de Ação Bloqueiam a síntese de colesterol no fígado, desencadeando reações compensadoras que determinam uma redução os níveis plasmáticos de LDL-c; Redução dos níveis de LDL-c devido a aumento de sua depuração e de seu precursor IDL ( causada pelo aumento do número de receptores no fígado). Reduzem os níveis de colesterol (LDL-c); Aumentam o HDL-c; Efeitos Reduzem os triglicerídeos; Melhoram a função do endotélio; Estabilizam a placa aterosclerótica; Efeito antitrombótico; Modulam a inflamação. 128 Farmacocinética Estatinas de curta ação são administrados por via oral, à noite; Bem absorvidas e extraídas pelo fígado; Sofrem extenso metabolismo pré-‐sistêmico por meio das vias do citocromo P450 e glicuronidação. 129 Farmacocinética Eficácia varia de 20-‐50% em média na redução do LDL-‐ c; Atorvastatina( vastatina de longa ação) tem maior eficácia: reduz o LDL-‐c em torno de 54% 130 Efeitos Adversos Sintomas GI; Cefaléia; Rash; Mialgia; Miopatia; Rabdomiólise. 131 Contra-‐Indicações Doença Hepática; Hipersensibilidade ao fármaco; Elevação das transaminases; Gravidez e Lactação. 132 Interações Ciclosporina, eritromicina, gemfibrozil, ác. Nicotínico ( transaminases e CPK-‐-‐> miopatia); Potencializar o efeito da Warfarina; Diminuir a atividade do clopidogrel. 133 Usos Clínicos Prevenção Secundária do IAM e de AVC em pcts que tenham doença aterosclerótica sintomática; Prevenção primária de doença arterial em pcts com alto risco devido ao alto teor de colesterol no sangue; Tratamento da hipercolesterolemia. 134 Anticoagulantes 135 Ação Direta: 136 Heparina Farmaco: Efeito imediato Via parenteral (inativado por via oral ou sublingual) Não é trombolítico Injeta-se heparina EV por 4 ou 5 dia (esperando ação do warfarin – demora 2 a 7 dias para agir). Warfarin – age na epóxido redutase, impedindo a reciclagem da vitamina K 137 Heparina Ativa antitrombina 3 Diminui BroncoespasmoInibe trombina, fatores XIIa, XIa,X, IXa, IIa Inibe plaquetase libera serotonina Diminui lipídios plasmáticosAtiva Lipase Lipoproteína Inibe secreção de aldosterona P r ó -‐ hemor r ágica 138 Heparina Indicações: Anticoagulante de efeito imediato TromboseVenosaProfunda Tromboembolismo arterial CIVD Manutenção de circulação extra-corpórea e cirurgia de coração a céu aberto Prevenção de AVC,Anginainstável , Infarto do miocárdio Contra-‐indicações: Hiperssensibilidade Hemorragia intracraniana Hemofilia Diátese hemorrágica 139 Enoxaparina Heparina de baixo peso molecular(1/3 do peso molecular) Alta atividade anti Xa Baixa atividadeanti IIa, antitrombina. 140 2. Antiplaquetários: 141 Ácido Acetil Salicílico: AAS Bloqueio irreversível da COX-‐1 plaquetária Antipirético – dilata vasos periféricos (diminuição de TXA2), diminui prostaglandina (impede sensibilização de receptores da dor/moduladores da dor) Diminuem permeabilidade vascular de tecidos inflamados Antiagregação plaquetária (bloqueio do cox1 queda de TXA2) Indicações: Alívio de dor leve e moderada, artralgia, cefaléia cólicas menstruais, mialgia, dor de dente, nevralgia; febres menores, profilaxia de enxaqueca e trombose, Angina estável e Instável. 142 Ácido Acetil Salicílico: AAS Via Oral Leva1 a 2 horas pra atingir efeito máximo Efeitos fetopátios Prolonga gestação Aumenta risco de hemorragias Propensão a equimoses Aumento da incidência de úlcera péptica 143 Clopidogrel & Ticlopidina ADP + receptor plaquetário Ativação da glicoproteína plaquetária IIb-‐IIa – liga-‐ se ao fibrinogênio Clopidogrel e Ticlopidina inibe a ligação do ADP ao receptor plaquetário, inibindo a agregação plaquetária (irreversível) Uso: Tto de eventos ateroscleróticos, AVC, IAM< Doença Vascular Periférica.Agregação plaquetária Abciximab, epitifibatide 144 3. Fibrinolíticos 145 Alteplase e Estreptolisina Alteplase Estreptocinase Fibrinosseletivo Sim Não Ligação ao plasminogênio Direta Indireta Meia-‐vida 8hrs 23hrs Custo/dose $2.300,00 $300,00 146 Esquemas Terapêuticos Angina Ateromatose Ruptura de placa Profilaxia Estável -‐ Crise Estável Instável Prinzmeta (Variante) Di ou Mononitrato de issossorbida Oral Nitroglice-‐ rina pasta/ transdérmico ●Nitroglice-‐rina sublingual ●Dinitrato de isossorbida sublingual Por que sublingual??? ●Tríplice: Beta-‐block Nitrofarmaco Ca-‐block ●Estatinas ●Aspirina ●Antitrombóticos ●Nitratos ●Aspirina ●Stents ●Angioplastia ●Nitratos ●Ca-‐block NÃO: Beta-‐block vasoespasmo 148 Infarto Agudo do Miocárdio M Morfina O Óxido Nítrico N Nitroglicerina sublingual (emergência) Aspirina - Anticoagulante Beta-bloqueador 149 Insuficiência Cardíaca AssintomáticaInicial Leve Leve e Moderada Grave Aguda Avançada ●IECA monoterapia IECA + Diurético (pode ser tiazídico) Tríplice: Digital IECA Diurético Quádrupla: Digital IECA Diurético (Espironolact ona) Nitrato ●Dopamina em baixas doses Tiazídico Furosemida 150 Hipertensão Arterial Sistêmica Paradigma Liberal Diuréticos Problema: Vasoconstrição reflexa Beta-‐bloqueador Menor vasoconstrição reflexa, MAS aumenta resistência à insulina Antagonistas dos canais de cálcio Menor vasoconstriçãor eflexa IECA Aumenta Sensibilidade à insulina Alfa1-‐block (carvedilol): “pula vasocontrição reflexa 151 Hipertensão Arterial Sistêmica Leve e Moderada Grave Diurético + Beta-‐bloqueador Antagonista de Ca + B-‐block IECA + Diurético Hidralazina (dilatador arterial) Diuréticos + B-‐block + Antagonistas de Calcio IECA: Ineficazes como monoterapia em negros 152 Referências Bibliográficas GOODMAN ; GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12a edição Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, 2012. CRAIG, C.R.; STITZEL, R. E. Farmacologia Moderna. 6. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2005. FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-‐Fundamentos da Terapêutica Racional. 4a Edição. Editora EGK, 2010. HARVEY, R.A.; CHAMPE, P.C. Farmacologia ilustrada. 5a edição, Artmed, 2013. KATZUN B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 12 edição, McGraw-‐Hill, 2013 RANG, H.P.; DALE, M. M.: RITTER, J. M. Farmacologia. 7a edição, Elsevier, 2012. Revista MEDCURSO 2007. Vol 4. Cardio -‐ Doenças Coronarianas. SANTOS L; TORRIANI MS; BARROS E. Medicamentos na Prática da Farmácia Clínica. Editora Artmed, 2013 SILVA , PENILDON. Farmacologia. 8a edição editora EGK, 2010. SPRINGHOUSE – Guia Profissional Para Fisiopatologia; Guanabara Koogan – 2005. 153
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