Buscar

Tabela de fármacos (antiarritmico, antihipertensivo, anticoagulantes, esteroides...) R

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA -- UFOB
 DISCENTE: SARAH JENNIFER LEMOS MACHADO
 CURSO DE MEDICINA
	
		FÁRMACOS ANTIARRÍTMICOS
	CLASSE I – Bloqueadores dos canais de sódio
	CLASSE Ia
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Quinidina
Disopiramida
Procainamida
	- Bloqueio dos canais de Na+.
Velocidade intermediária.
· Torna lenta a despolarização da fase 0 nas fibras musculares dos ventrículos.
· Retarda a condução.
- Prolongam a repolarização e o PA, devido a sua atividade classe III.
	- Quinidina : diminui a inclinação da despolarização espontânea da fase 4. Também tem ações bloqueadora α-adrenérgica leve e anticolinérgica.
Uso: grande variedade de arritmias, incluindo taquiarritmias atrial, juncional AV e ventricular.
· Disopiramida: produz efeito inotrópico negativo maior, causa vasoconstrição periférica. Indicação: insuficiência cardíaca sistólica.
· Procainamida: Indicado para arritmias atriais e ventriculares agudas. 
	· Procainamida: hipotensão quando administrada por via IV.
· Disopiramida: efeitos adversos anticolinérgicos dos fármacos da classe IA (p. ex., boca seca, retenção urinária, visão turva e constipação).
· Quinidina: sintomas de cinchonismo (p. ex., visão turva, zumbido, cefaleia, desorientação e psicose). Interações de fármacos são comuns com a quinidina, pois ela inibe a CYP2D6 e a glicoproteína P.
- Quinidina e disopiramida devem ser usadas
com cautela com inibidores potentes da CYP3A4.
	CLASSE Ib
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Lidocaína
Mexiletina
Difenil Hidantoina
	- Bloqueio de canais de Na+ 
Velocidade rápida.
· Modula apenas o início: por isso não há grandes alterações.
· Encurta a repolarização de fase 3 nas fibras musculares dos ventrículos e diminuem a duração do PA.
· Pouco efeito na repolarização
· Deprime fase 0 em tecidos anormais.
-
	- Tratar arritmias ventriculares.
-Interessante em arritmias pós IAM
- A lidocaína pode ser usada também na TV polimórfica ou em associação com amiodarona na tempestade TV. 
-Ela NÃO reduz a velocidade de condução de forma marcante- pouco efeito sobre arritimias atriais.
-Na prática clínica, lidocaína foi substituída por amiodarona.
- Mexiletina é usada para o tratamento crônico das arritmias ventriculares, com frequência em associação com amiodarona.
	- Lidocaína :
Os efeitos no SNC incluem nistagmo (indicador precoce de toxicidade), sedação, fala enrolada, parestesia, agitação, confusão e convulsões, que frequentemente limitam a duração da infusão contínua. 
- A mexiletina tem índice terapêutico estreito,. Os efeitos adversos mais comuns são náusea, êmese e dispepsia.
	CLASSE Ic
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Flecainida
Propafenona
	- Bloqueio dos canais de Na+
Velocidade lenta.
· Depressão profunda da fase 0, mesmo em FC normais.
· Reduz a velocidade de condução em todo o tecido cardíaco. 
· Pouco efeito na duração do PA e no período refratário.
.
	- A flecainida : manutenção do ritmo sinusal no flutter atrial ou na fibrilação em pacientes sem doença cardíaca estrutural e no tratamento de arritmias ventriculares refratárias.
- Flecainida tem efeito inotrópico negativo e pode agravar a IC crônica.
- Propafenona é utilizado nas arritmias atriais: controle do ritmo da fibrilação ou flutter atrial e profilaxia da taquicardia supraventricular paroxística em pacientes com taquicardias AV reentrantes. (propriedades β-bloqueadoras)
	Flecainida:m visão turva, tontura e náuseas.
Propafenona: visão turva, tontura, náuseas + broncoespasmo.
- Ambos devem ser usados com cautela com inibidores potentes de CYP2D6.
	
	CLASSE II – Antagonista dos receptores β-adrenérgicos
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Atenolol e Metoprolol (receptores seletivos de β1)
Carvedilol (antagonista do receptor de α1- adrenérgico)
Labetalol
Nebivolol (↑síntese de NO).
Propranolol e Nadolol (receptores β1 e 2)
Timolol
	· Inibição competitiva das catecolaminas nos beta-adrenorrectores.
- ↓ Débito cardíaco;
- ↓ a FC e a contratilidade cardíaca.
- ↓ a automaticidade do nó AS.
- ↑ período refratário no nó AV. 
- ↓ entrada de cátions fase 4 prolongada.
	- Taquiarritmias causadas por aumento da atividade simpática.
- Flutter e fibrilação atrial e contra a taquicardia de reentrada no nó AV. 
- Previnem as arritmias ventriculares ameaçadoras à vida que podem causar infarto do miocárdio. 
· Profilaxia de arritmias ventriculares causadas por QT longo.
- Metoprolol é o β-antagonista adrenérgico mais amplamente usado no tratamento de arritmias cardíacas
- O esmolol é um β-bloqueador de ação muito curta usado por via IV no tratamento de arritmias agudas que ocorrem durante cirurgias ou situações emergenciais.
	- Desatenção e sensação de cansaço
- Capacidade de exercício diminuída
- Disfunção sexual
- Broncoconstrição e bradicardia
- Vasoconstrição periférica
-Depressão 
- Intolerância à glicose e hipertrigliceridemia (não observado nos de terceira geração)
	CLASSE III– Bloqueadores dos canais de potássio
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Bretilio
Dofetilida
Ibutilida
Amiodarona
Sotalol
Azimilida
	Bloqueio dos canais de Potássio (K+)
· ↓ efluxo de potássio durante a repolarização.
· Prolonga a repolarização de fase 3 nas fibras musculares dos ventrículos (retardam a repolarização);
- Prolongam o PA e a refratariedade, pode, assim, prolongar o intervalo QT.
	Amiodarona – Possui efeito das classes I, II, III, IV.
Tratamento de taquiarritmias ventriculares e supraventriculares refratárias graves. Fibrilação e flutter atrial. 
Menos pró-arrítmico dos antiarrítmicos das classes I e III.
Sotalol -usado na manutenção do ritmo sinusal normal em pacientes com fibrilação atrial, flutter atrial ou taquicardia supraventricular paroxística refratária e no tratamento de arritmias ventriculares. Propriedades β-bloqueadoras, ele é usado comumente para essas indicações em pacientes com hipertrofia ventricular esquerda ou doença cardíaca aterosclerótica.
	Necessita de posologia adequada: pró-arrítmico (prolongam o intervalo QT).
OBS: ter cuidado para não associar com efeitos aditivos no intervalo QT. Se o prolongamento é excessivo, esses fármacos aumentam o risco de desenvolver taquiarritmias ventriculares.
Amiodarona:
- Hipertireoidismo (aumenta a captação de iodo pela tireoide – aumento da produção de hormônios tireoidianos) ou hipotireoidismo (diminui a síntese de TSH por mecanismo de feedback negativo);
- Efeitos tóxicos: fibrose pulmonar, neuropatia, hepatotoxicidade, depósitos na córnea, neurite óptica, coloração azul-acinzentada da pele.
	
	CLASSE IV – Bloqueadores dos canais de cálcio
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Verapamil
Diltiazem
	-Diminui a corrente de entrada de cálcio- elevação lenta do potencial no nó sinusal.
 Fenilalquilaminas – tem maior ação no coração do que no músculo liso vascular (Verapamil)
- Benzotiazepinas (Diltiazem) – ação intermediária – atua no coração e no musculo liso vascular.
- Eles previnem a repolarização até que se dissociem do canal, resultando em diminuição da velocidade da despolarização espontânea da fase 4.
- Diminuem a velocidade de condução em tecidos dependentes de cálcio como o nó AV e SA
	- Verapamil: usado para o tratamento de taquiarritmias supraventriculares.
- Diltiazem: apresenta efeito inotrópico cardíaco negativo menos pronunciado comparado ao efeito do verapamil. 
- São mais eficazes contra as arritmias atriais do que contra as
ventriculares.
- Eles são úteis no tratamento de taquicardia supraventricular
de reentrada e na redução da frequência ventricular no flutter e na fibrilação atriais.
	Verapamil: Hipotensão
· Taquicardia reflexa sinusal inicial
· Bradicardia
· Constipação intestinal
Diltiazem: Bradicardia e hipotensão
	
	
	CLASSE V- OUTROS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOSAdenosina
	-Ativação dos canais de K+.
· Encurta a duração do potencial de ação atrial.
· Hiperpolariza a membrana e diminui a contratilidade atrial.
	- Fármaco de escolha para abolir a taquicardia supraventricular aguda.
	- Rubor
-Dor torácica
-Hipotensão
	Digoxina
	-Inibe a bomba Na+/K+ ATPase.
· Diminui o período refratário das células atriais e ventriculares.
· Prolonga o período refratário efetivo, diminui a velocidade de condução no nó AV.
	- Controlar a resposta ventricular no flutter e fibrilação atrial.
	- Pode causar batimentos ventriculares ectópicos que podem levar a taquicardia e fibrilação ventricular.
	Sulfato de Magnésio
	-Ele diminui a velocidade de formação de impulsos no nó SA e prolonga o tempo de condução ao longo do tecido cardíaco
	- Substância de escolha para o tratamento de arritmia potencialmente fatal, torsade de pointes e arritmias induzidas por digoxina.
	-Vermelhidão
-Sede
-Diminuição da temperatura corporal.
-Baixo tônus muscular.
	
FÁRMACOS ANTI-HIPERLIPÊMICOS
	ESTATINAS (Vastatinas)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Sinvastatina (pró-fármaco)
Lovastatina
Pravastatina
Atorvastatina
Rosuvastatina
Fluvastatina
	- Inibidores competitivos da enzima HMG-CoA redutase .
· Induz uma maior expressão de LDLr- maior captação do LDL do sangue para o metabolismo heptático.
· Menor produção e liberação do VLDL no fígado- reduz os níveis circulantes de triglicerídeos.
-- Outros efeitos: melhora a função endotelial coronariana, ↓ a inflamação vascular, ↑ a neovascularização em tecido isquêmico, estabiliza a placa de aterosclerótica, inibe a formação de trombo.
	- Tratamento de PRIMEIRA ESCOLHA para pacientes com risco elevado de DCVAS.
- São eficazes em reduzir os níveis plasmáticos de CT em todos os tipos de hiperlipidemias.
- Indivíduos homozigotos para hipercolesterolemia familiar :não tem receptores para LDL não se beneficiam muito do uso de estatinas.
	- Contraindicado durante a gravidez e a lactação.
- Disfunção hepática
- Potencializa o efeito da varfarina (tomar cuidado).
-Miopatia e rabdomiólise (desintegração do musculo esquelético, rara)
· Sinvastatina biotransformada por CYP3A4- inibição dessa enzima favorece a rabdomiólise.
 
	
	RESINAS (sequestradores de ácidos biliares)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Colestiramina
Colestipol
Colesevelam
	Reduz os sais e ácidos biliares e impede sua reabsorção.
· Se ligam aos sais e ácidos biliares.
· O complexo ácido biliar/resina é excretado nas fezes, diminuindo, assim, a concentração de ácido biliar
· Redução de ácidos biliares, estimula a conversão de colesterol em ácidos biliares.
· 
-Aumento da conversão de colesterol leva a diminuição de colesterol intracelular e maior expressão de LDLr,
 ↑síntese do CT (para formar ácidos e sais biliares) 
	- Indicado a grávidas- não é absorvido, nem metabolizado.
- Colestiramina: a única encontrada no Brasil.
- Tratamento das hiperlipidemias tipo IIA e tipo IIB.
-Pode também aliviar o prurido causado pelo acúmulo de ácidos biliares em pacientes com obstrução biliar.
- Colesevelam também é indicado para o diabetes tipo 2 devido a seu efeito de diminuição de glicose.
	- Distúrbios GI (constipação, náuseas e flatulência);
- Pode comprometer a absorção de outros nutrientes (como as vitaminas lipossolúveis) e fármacos (a capacidade de adsorver não é seletiva).
Obs: Contraindicados para pacientes com hipertrigliceridemia significativa (≥ 400 mg/dL).
- Uso de resinas pode provocar o aumento da síntese de colesterol pelo fígado :pode ter discreto aumento da circulação de VLDL- mais TGs circulando. Então o uso de resina é contraindicado (ou deve ser usado com cautela e monitoramento) para pessoas que já tenham níveis altos de TGs.
	EZETIMIBA
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Inibe o transportador NPC1L1 (que transporta o colesterol para dentro da célula) 
· Reduz as reservas de colesterol hepático e aumenta a remoção de colesterol do sangue (LDLr).
	- Usada como coadjuvante das estatinas ou em pacientes intolerantes a estatinas.
OBS: Primeira tentativa de associação com as estatinas.
	- Pode causar diarreia dor abdominal, cefaleia (aumento da quantidade de CT na luz intestinal).
- Rash e angiodema já relatados (relacionado ao aumento das PGs, mais ainda que na niacina – usar AAS para “combater”).
- Não recomendado em casos de insuficiência hepática.
	FIBRATOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Genfibrozila
Fenofibrato
Benzafibrato
Ciprofibrato
Etofibrato
	- Ativação do PPARα (proliferador de peroxissomo):
· Aumento síntese de apo AI e AII nos hepatócitos- ↑HDL plasmático.
· Aumento da oxidação de ácidos graxos nos hepatócitos levando, queda na síntese de triglicerídeos -> diminuição dos triglicerídeos plasmáticos.
· Síntese de apoCIII nos hepatócitos + aumento da expressão de LPL- aumento da captação de ácidos graxos nas células musculares -> diminuição dos triglicerídeos plasmáticos.
	- Uso: Paciente com aumento acentuado TGs.
- Fenofibrato: em diabéticos tipo 2: redução de eventos microvasculares como amputação, retinopatia e nefropatia.
- Uso para hiperlipidemia do tipo III (disbetalipoproteinemia).
	- Distúrbios gastrointestinais leves.
-Predisposição em formar cálculos biliares- excreção biliar de colesterol
-Cuidado em pacientes com insuficiência renal crônica ou insuficiência hepática.
Não devem ser utilizados genfibrozila e sinvastatina.
-Associações de estatina + fibratos: miopatia e rabdomiólise.
-Pontencializa a ação da varfarina- risco de sangramentos espontâneos.
.
		NIACINA (ácido nicotínico)
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Reduz a metabolização (lipase) do tecido adiposo e reduz a disponibilidade sistêmica de ácidos graxos livres.
· Menor produção de triglicerídeo e VLDL hepático (menor formação de LDL)
Aumento dos níveis de HDL.
	- Sozinha- NÍVEIS BAIXOS DE TRIGLICERÍDEOS
- Pode ser utilizada em combinação com as estatinas.
- Usada em hiperlipidemias familiares.
- É também usada em outras hipercolesterolemias graves, frequentemente associada a outros anti-hiperlipêmicos.
- 
	- Rubor cutâneo e prurido (relacionado ao aumento das PGs – usar AAS para “combater”);
- Hiperuricemia e gota (pois inibe a secreção tubular de ácido úrico);
- Comprometimento da sensibilidade à insulina;
- Miopatia.
- Alguns pacientes também sentem náuseas e dor abdominal.
- Deve ser evitada em doenças hepáticas.
	
Ácidos graxos ômega-3
· Inibem a síntese VLDL-C e triglicerídeos no fígado.
· Utilizados como auxiliares de outros tratamentos para redução de triglicerídeos
· EA: efeitos no TGI (dor abdominal, náuseas, diarreia
	
FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS
	SIMPATOLÍTICOS
	AGONISTA ALFA-2
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Aldomel
Clonidina (Atensina, Clonidin)
Guanabenzo
	, -Ativam os receptores alfa-2-adrenérgicos.
· Diminuem a liberação de noradarenalina nas terminações adrenérgicas.
· Fármaco de ação central.
	-Anti-hipertensivo.
	- Sonolência, hipotensão postural, boca seca, disfunção sexual.
	ANTAGONISTAS ALFA-1
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Prazosina
Doxazosina
Terazosina
	 -Antagonizam os receptores alfa-1 adrenérgicos.
· Diminuem a resistência vascular periférica (relaxamento da musculatura lisa de artérias e veias)
	- Não são recomendados como tratamentos iniciais na hipertensão- respostas fracas.
	- Tontura – Hipotensão ortostática, fraqueza, sonolência e cefaleia, palpitação, congestão nasal e ejaculação retrógrada, hipotensão e síncope.
· Pode provocar hiperplasia prostática benigna.
	BETA-BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS:
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Atenolol e Metoprolol (receptores seletivos de β1)
Carvedilol (antagonista do receptor de α1- adrenérgico)
Labetalol
Nebivolol (↑síntese de NO).
Propranolol e Nadolol (receptores β1 e 2)Timolol
	- Diminui a ativação de adrenorreceptores beta 1 no coração -> diminui do débito cardíaco.
· Diminui a ativação da renina -> diminuição da angiotensina II -> diminui aldosterona -> menor retenção de água e sódio, menor volume sanguíneo.
-Podem atuar diminuindo a ativação de beta-2: gera broncocnstrição.
	- Uteis na hipertensão grave na prevenção da taquicardia reflexa (decorrente do uso de vasodilatadores diretos)
- Preferidos no pós-infarto do miocárdio e em caso de doença arterial coronariana, exceto os que tem atividade intrínsica: acebutolol, que são preferidos em IC e bradicardia.
	-Efeitos dos não-seletivos:
· Efeitos tóxicos resultam da sua ação não seletiva.
· Inibe a produção de renina.
· Alguns pacientes após cessar o uso apresentam síndrome de abstinência: nervosismo, taquicardia, angina.
· Pode gerar bronconstrição em pacientes asmáticos.
- Desatenção, e sensação de cansaço 
-Capacidade de exercício diminuída
- Disfunção sexual/ disfunção erétil.
-Vasoconstrição periférica – fenômeno de Raynaud (dedos pálidos -> roxos -> avermelhados)
-Depressão 
· Intolerância à glicose e hipertrigliceridemia (não observado nos de 3 geração)
· Não seletivos: desregulam o metabolismo lipídico, diminuindo o HDL e aumentando os triglicerídeos.
		
	VASODILATADORES DIRETOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Hidralazina
Minoxidil
	HIdralazina- atua sobre a musculatura lisa, mas mecanismo desconhecido
Minoxidil- hiperpolarização da membrana por meio da abertura dos canais de potássio. (membrana hiperpolarizada não permite a contração vascular)
· 
	-Uso associado com DIU, BB, IECA. 
	- Minoxidil: hipertricose.
Resultam em estimulação reflexa do coração, aumentando a contratilidade miocárdica, a FC e o consumo de oxigênio -> resulta em angina.
· Esse efeito indesejado é superado pela associação com um antagonista beta.
· Sempre associado com propranolol, atenolol.
-Aumento da renina gera uma retenção de sódio e agua.
· Associado com um diurético afim de diminuir a retenção de sódio.
	 INIBIDORES DOS CANAIS DE CALCIO
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	
Fenilalquilaminas: (verapramil)
Benzotiazepinas: (Diltiazem) 
Diidropiridínicos: (Anlodipino e Nifedipino)
	 - Inibição dos canais de cálcio.
-Fenilquilaminas:
· Atua no tecido cardíaco- efeito conotrópico e ionotrópico negativo.
· Verapramil- ação preferencialmente cardíaca.
· Diminuição da velocidade de condução. 
· Inibe formação de focos arritmogênicos supraventriculares
-Benzotiazepinas: possui ação cardíaca e vascular.
-Diidropiridínicos: Seletivo para o leito vascular: melhor uso como anti-hipertensivo.
· Vasodilatação dos leitos arteriais e vasodilatação coronariana
	 Fenilquilaminas: Usado no tratamento de angina, taquiarritmias supraventriculares, prevenir enxaqueca e cefaleia.
	-Fenilaquilaminas:
· Hipotensão; 
· Taquicardia reflexa sinusal inicial; 
· Bradicardia, 
· Constipação intestinal.
-Benzotiazepinicos:
· Bradicardia
· Hipotensão
-Diidropirídinicos:
· Vasodilatação excessiva: 
· Tonteira, hipotensão, cefaléia, rubor, náusea, tosse, sibilos, edema periférico, edema pulmonar, hiperplasia gengival. 
· Menos comuns: exantema, sonolência, aumento das enzimas hepáticas;
Doses levadas de curta duração devem ser evitadas pelo aumento do risco de infarto do miocárdio por vasodilatação excessiva e estimulação cardíaca reflexa.
	
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (IECA)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Benzanepril, captopril, enalapril, quinalapril.
	- Inibição da ECA- impede a conversão de angiotensina I em angiotensina II.
Diminuição da aldosterona 
· Diminuição da retenção de sódio e água 
-Aumenta os níveis de bradicidina (ECA é responsável por clivar a bradicidina)
· Bradicinina aumenta a produção de óxido nítrico e prostaciclinas.
· Oxido nítrico e prostaciclina são potente vasodilatadores.
Diminui resistência periférica e retorno venoso.
· Diminuem a pré-carga e a pós-carga cardíaca.
	- São recomendados como tratatemnto de primeira escolha contra hipertensão em pacientes com variadas condições (IC, infarto, AVE, diabets, doença renal crônica)
- Diminuem a nefropatia diabética- devido a vasodilatação da arteríola aferente renal, diminuindo a pressão intraglomerular.
-Cuidado de pacientes pós infarto agudo do miocárdio.
	- Hipotensão, tosse irritativa, hiperpotassemia, eleva renina e angiotensina I.
Raro: IRA, angioedema. Contraindicados na gestação.
	
BLOQUEADORES DE RECEPTORES AT1 PARA ANGIOTENSINA II (BRA)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Losartana
Irbesartana.
	- Bloqueio do receptor AT-1 para angiotensina II.
· Efeitos farmacológicos semelhantes aos IECAS.
- Promovem Vasodilatação no musculo liso vascular, sem aumentar o débito cardíaco.
-Diminuição da aldosterona 
· Diminuição da retenção de sódio e água 
	- Podem ser fármacos de primeira escolha em pacientes diabéticos, IC e doenças renais.
	· Tonteira 
· Fadiga 
· Mialgia 
· Cefaléia 
· Tosse seca raramente 
· HIPOTENSÃO 
· HIPERPOTASSEMIA 
· Insuficiência renal aguda
	
DIURÉTICOS
	POUPADORES DE POTÁSSIO
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Espironolactoma
Amilorida
	- Atuam no túbulo contorcido distal ou no túbulo coletor, inibindo a absorção de sódio e assim impede a secreção de potássio e de hidrogênio.
-Espironlatoma: antagonista da aldosterona:
· A aldosterona ativa os canais que absorvem sódio e secretam potássio- ao bloquear esse canal, poupa-se o potássio.
-Amilorida: inibidor direto dos canais de sódio das células principais.
	-Utilizados em associação com outros diuréticos para suprir a perda de potássio.
	-Espironolactona:
· Hiperpotassemia, disfunção erétil, ginecomastia, hirsutismo, galactorreia
-Amilorida:
· Cefaleia, fadiga, hipercalemia, hiponatremia, ginecomastia.
	DIURÉTICOS DE ALÇA
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Furosemida
Bumetamida
PIretanida
	- Bloqueiam o transporte NA, 2 CL, K na membrana limunal da porção espessa da alça de Henle
	- Reservados para pacientes com redução da função renal ou insuficiência cardíaca (edema)
-Efeito muito intenso e rápido: secativo- utilizado no edema pulmonar e edema periférico agudo ou crônico.
	· Desidratação
· Hipotensão
· Hipocalemia
· Ototoxicidade (pois possuem semelhança com o transportador renal)
· Hiperuricemia (pois diminui a eliminação de ácido úrico)
· Lembrar que paciente com gota não pode usar diurético pela hiperuricemia.
· Alcalose metabólica (aumenta a secreção de hidrogênio)
· Hipomagneseia.
· Hipopotassemia
· A elevada oferta de Na+ no túbulo coletor resulta no aumento da troca tubular de Na+ por K+, com a possibilidade de indução de hipopotassemia
-Aumenta os efeitos adversos dos digitálicos cardiotônicos e antiarrítmicos.
	DIURÉTICOS TIAZIDICO
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Hidroclorotiazida Clortalidona, 
Indapamida.
	-Inibição do contranportador Na+/Cl- na membrana luminal do túbulo contorcido distal.
	-Eficiente em pessoas com hipertensão leve a moderada.
- Indicados para pacientes com função renal e cardíaca preservadas
	· Hipocalemia.
· Hipopotassemia.
· Como os tiazídicos aumentam o Na+ no filtrado, que chega ao túbulo distal, mais K+ também é trocado por Na+;
· Hipomagnesia
· Hiperuricemia. (diminuem a excreção de acido úrico)
· Hipercalemia (Atenção: ao contrário do diurético de alça, aumenta a absorção de cálcio)
· Tolerância diminuída a glicose (contribui para uma hiperglicinemia- favorece o tipo II), aumento do colesterol, contribui para dislipidemia.
	DIURÉTICOS OSMÓTICO
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Manitol
Ureia
Glicerina
Isossorbida
	- Agentes filtradoslivremente no glomérulo.
-Sofrem reabsorção limitada, levando água e outros solutos consigo.
· São fármacos relativamente inertes.
	-Insuficiência renal aguda, crise aguda de glaucoma, edema cerebral, síndrome de desequilíbrio dialítico (hemodiálise ou dialise peritoneal).
-Diurese pós ingestão de drogas ou susbtancias tóxicas
	- Trombose (ureia), hiperglicemia (glicerina), edema pulmonar (isossorbida)
	
	FÁRMACOS ANTIPLAQUETÁRIOS, ANTICOAGULANTES E TROMBOLÍTICOS	
	ANTIPLAQUETÁRIOS
		AAS (ácido acetilsalicílico – inibidores da COX – AINE NÃO seletivo)	
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	-Inibição da COX impede a formação de Tromboxano A2.
· Impede a formação de prostaglandina H2 (que iria ser metabolizada em Tromboxano A2)
· Ligação irreversível- persiste por toda a vida da plaqueta.
· Desloca o equilíbrio para produção de protaciclinas- antiagregante.
- Plaqueta não tem núcleo -não tem síntese de novas enzimas efeito do AAS persiste por toda a vida da plaqueta.
	- Anti-inflamatório, analgésico moderado e antipirético.
- Tratamento profilático de isquemia cerebral transitória
- Diminui incidência de IAM
- Prevenção do IAM primário e secundário
	- CRIANÇAS – Síndrome de Reye
- Irritação gástrica, erosão gástrica, sangramento, lesão renal, eventos cardiovasculares, reação anafilactóides, angioedema, broncoespasmo.
- Não recomendado o uso concomitante com ibuprofeno.
-Tempo de sangramento prolongado- aumento de acidente cerebral hemorrágico e sangramentos no TGI.
	Antagonistas de receptores P2Y12 ADP
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Ticlopidina
Clopidogrel
Prasugrel
Ticagrelor
	- Inibem a ligação do ADP aos seus receptores nas plaquetas.
· Inibem a ativação dos receptores de GP IIb/IIIa (necessários para que as plaquetas se liguem ao fibrinogênio e uma às outras).
- Ticagrelor: ligação reversível.
- Outros: ligação irreversível.
	- Clopidogrel: prevenção de eventos ateroscleróticos em pacientes com IAM ou AVE, doença arterial periférica estabelecida, profilaxia na síndrome coronária aguda e prevenção de trombos na intervenção coronária percutânea (ICP).
- Ticlopidina: prevenção de ataques isquêmicos transitórios (AITs) e AVEs.- Ultima escolha de fármaco.
- Prasugrel: síndromes coronárias agudas (angina, IAM)
- Ticagrelor: prevenção do tromboembolismo arterial em pacientes com angina instável e IAM.
	•Risco de hemorragia.
•Ticlopidina- disarcrias sanguíneas graves (perda de uso por esse EA)
•Clopidogrel: dispepsia, rash, diarreia.
•Prasugel: rash, reação de hipersensibilidade, angioedema.
•Tacagrelor: dispneia. 
	Inibidores de GPIIb/IIIa
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Abciximabe
Eptifibatide
Tirofibana
	- Inibe o receptor GP IIb/IIIa (inibe a ligação do fibrinogênio e do fator de von Willebrand ao receptor).
	- Via IV, junto com heparina e AAS.
- Abciximabe: também para angina instável que não responde ao tratamento.
	Sangramento (principalmente se utilizadas com anticoagulantes).
	ANTICOAGULANTES
	HEPARINAS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Fracionada:
Enoxaparina
Dalteparina
Fondaparinux
Tinzaparina
Longa (não fracionada):
Sulfato de protamina
	- Heparina longa (não fracionada) – se liga a antitrombina III e esse complexo se liga ao fator Xa e a trombina, inativando-os. 
- Heparina fracionada – se liga a antitrombina III e esse complexo se liga se apenas ao fator Xa.
· Limitam a formação de fibrina limita a expansão do trombo.
	- São utilizadas no tratamento do tromboembolismo venoso agudo.
- Profilaxia da trombose venosa pós-cirúrgica em pacientes que serão operados e naqueles com IAM.
- Tratamento de escolha para gestante, pois não atravessam a placenta.
· Heparina longa (não fracionada) – menos previsível, utilizada em ambiente hospitalar para monitorar o paciente e monitorar função renal. 
· -Heparina fracionada - pode ser utilizado em casa.
	Sangramento- controlado interrompendo o uso de heparina ou administrando sulfato de protamida.
-Podem ser antigênicas.
-Calafrios, febre, urticária, choque anafilático.
-Trombocitopenia imunomediada- condição grave e rara (redução das plaquetas)
-Osteoporose
	ANTAGONISTAS DIRETOS DE TROMBINA
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Hirudina (sanguessuga)
Lepirudina
Desirudina
Bivalirudina
	- Inibem reversivelmente o centro catalítico da trombina livre e ligada ao coágulo.
	- Derivado da saliva da sanguessuga
- Bivalirudina: uma alternativa à heparina em pacientes submetidos à ICP e risco de TIH, e angina estável a ser submetidos à angioplastia.
- Desirudina: prevenção de TVP em pacientes que serão submetidos à cirurgia de substituição de bacia.
	- Cuidado com pacientes com disfunção renal
- Hemorragia
	ANTAGONISTA DE VITAMINA K 
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Varfarina
	-Antagonista do cofator da vitamina K impede a ativação e regeneração da vitamina K.
· Fator II, VII, IX, X dependem do cofator da vitamina K para serem sintetizados no fígado.
-Pico de ação: 72-93hs após administração.
	- É usada na prevenção e tratamento da TVP e EP, prevenção da AVE, deficiência da proteína C e S e na síndrome antifosfolipídica.
- Prevenção do tromboembolismo ven. em cirurgias.
- Fenindiona: em pacientes com reações idiossincráticas à varfarina.
	-Aumento da vitamina K pode comprometer ação de varfarina. Já redução de vitamina K pode comprometer o organismo com aumento grande da ação da varfarina.
- É teratogênico.
- Reações na pele e anafilaxia.
-Hemorragia- revertido por suspensão da varfarina, administração de vitamina K, sangue total, plasma congelado e concentrações dos fatores podem ser utilizados.
	TROMBOLÍTICOS – FIBRINOLÍTICOS
Ativação do plasminogênio: Plasminogênio Plasmina ativada.
	ESTREPTOQUINASE
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Ativa plasminogênio, convertendo-o a plasmina (inefetivo após 4 dias de uso).
- Degrada os fatores V e VII de coagulação.
	- Raramente usada.
	- Causa um estado fibrinolítico sistêmico que pode levar a problemas de sangramento.
	ALTEPLASE
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Fatores ativadores de plasminogênio recombinantes.
- Grande afinidade ao fibrinogênio do trombo- ação mais seletiva.
	- Aprovada para o tratamento de IAM, EP massiva e AVE isquêmico agudo.
	- Angiedema orolingual, e o risco desse efeito aumenta quando há associação com iECAs.
	UROQUINASE
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Converte diretamente plasminogênio em plasmina ativa.
- Produzida naturalmente pelos rins.
	- Só está aprovada para a lise de êmbolos pulmonares.
	Hemorragia, reações alérgicas ou anafiláticas.
	Anti-hemorrágicos
	 ÁCIDO AMINOCAPROICO E ÁCIDO TRANSEXÂMICO:
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	-Inibe a ativação de plasminogênio
	-Anti-hemorrágico
	- Trombose Intravascular.
	 SULFATO DE PROTAMINA
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Antagoniza o efeito da heparina.
· Interage com a heparina de cargas negativas- formando um complexo sem atividade anticoagulante.
	-Anti-hemorrágico.
	- Hipersensibilidade, rubor, bradicardia, hipotensão.
	VITAMINA K
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Interrompe o sangramento originado de varfarina.
	-Controle de hemorragias pela varfarina
	-Em excesso, provoca falta de ar e dores torácicas.
	
		FÁRMACOS ANTIANGINOSOS
	NITROFÁRMACOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Trinitrato de Glicerina
Mononitrato de Isossorbida
Cedenafil.
	- Possuem porções de oxido nítrico- é um pró-farmaco que ao ser ingerido reage com componentes celulares e é convertido em íons nitrito, e então,óxido nítrico.
· O óxido nítrico ativa a guanilato ciclase e aumenta o monofosfato cíclico de guanosina (GMPc) 
· O GMPc aumenta a desfosforilação das cadeias leves de miosina, resultando em relaxamento vascular.
	- Nitroglicerina sublingual- fármaco de escolha para alivio de crise de angina
	· Cefaleia, tontura ou fraqueza- hipotensão postural.
· Rubor facial, taquicardia.
· Não deve ser associados a Inibidores da fosfodiesterase tipo 5 como pois potencializam o efeito dos nitratos.
· Reação acentuada pelo álcool.
-Mononitrato de isossorbida: Contraindicado o uso com cedenafil- aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio.
Obs: Problemas dos nitratos: são gases voláteis (pouca retenção do oxido nítrico), fármaco muito refém das condições que você guarda o medicamento.
	BETABLOQUEADORES
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Atenolol e Metoprolol (receptores seletivos de β1)
Carvedilol (antagonista do receptor de α1- adrenérgico)
Labetalol
Nebivolol (↑síntese de NO).
Propranolol e Nadolol (receptores β1 e 2)
Timolol
	-Bloqueador beta-1: diminuição da FC, diminuição da contratilidade e do DC, diminuição da PA-> reduz a demanda de oxigênio do miocárdio.
· Aumenta o tempo de perfusão e enchimento do ventrículo esquerdo levando a uma melhor distribuição no fluxo coronariano.
-
	- Utilizados em pacientes para induzir a tolerância ao exercício em paciente com angina associada ao esforço.
-É o fármaco antianginoso de primeira escolha (caso não haja contraindicação)
· Angina variante: beta-bloqueadores são ineficazes e podem agravar os sintomas.
	- Fadiga, insônia, disfunção erétil e agravamento da claudicação.
	INIBIDORES DOS CANAIS DE CALCIO
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Verapramil (Antiaaritmico-ação principal no miocradio), alodipino (vasodilatador-atuação nos músculos lisos).
	- Os bloqueadores de canais de cálcio atuam protegendo as células impedindo a entrada de cálcio nas células cardíacas e musculares lisas dos leitos arteriais.
· Sem cálcio- vasodilatação + diminuição do tônus da musculatura lisa e da resistência vascular.
· Ao diminuir a resistência vascular, diminuem a pós-carga cardíaca: diminuem a atividade cardíaca e a demanda de O2
	-Bloqueador dos canais de cálcio di-hidropiridna:
· Anlodipino- indicado para angina estável, contraindicado em angina instável.
· São eficazes na angina variante.
-Bloqueador dos canais de cálcio não di-hidropiridina (fenilalquilaminas, bezotiazepinas)
· Predominam os efeitos cono e ionotrópico negativo.
	-As di-hidropiridinas de curta ação devem ser evitadas na doença arterial coronariana devido a evidências de aumento de mortalidade após IAM e aumento de IAM agudo em pacientes hipertensos.
· Podem causas queda deletéria da pressão em pessoas com PA já baixas.
· Pode provocar queda na PA e taquicardia reflexa piorando a angina.
- Depressão cardíaca e bradicardia, parada cardíaca e IC.
-Di-hidropiridina de ação curta: aumento da probabilidade de eventos cardíacos.
· Pode causar rubor, náuseas, constipação e edema periférico.
	
	BLOQUEADORES DE CANAIS DE SÓDIO
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	 Ranolazina
	-Inibe a ultima fase da corrente de sódio, reduzindo a sobrecarga intracelular de sódio e cálcio, melhorando a disfunção diastólica.
	-Melhora da angina.
	- Pode prolongar o intervalo QT
	INFARTO DO MIOCARDIO
· Trombolíticos, antiplaquetários e antitrombóticos. 
· Oxigênio, se há hipóxia arterial. 
· Opioides, 
· Nitratos orgânicos, 
· Beta-bloqueadores, 
· iECAs ou bloqueadores de angiotensiana
	
	FÁRMACOS UTILIZADOS NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA	
	-No tratamento de IC são utilizados diversos fármacos descritos nas demais tabelas:
· BRA- diminuição da resistência vascular (pós-carga) e tônus venoso (pré-carga) - gerando aumento do DC.
· IECA- diminuição da resistência vascular (pós-carga) e tônus venoso (pré-carga) - gerando aumento do DC.
· BB- melhora no funcionamento sistólico e reversão no remodelamento cardíaco.
· Diminuem a FC e a liberação de renina.
· Previnem os efeitos prejudiciais da norepinefrina a fibra muscular cardíaca- diminui o remodelamento, a hipertrofia e a morte celular.
· Antagonista da Aldosterona (espirinolactona).
· DIU- Alivio da congestão pulmonar e do edema periférico.
· Vasodilatadores (nitratos e hidralazina): dilatação dos vasos sanguíneos – diminuição da pré-carga
· Anticoagulantes- utilizado na prevenção de pacientes com trombos intracavitários, FA e infarto anterior extenso ou evento embólicos progressivo.
· Antiarritimicos: amiodarona para manutenção do ritmo sinusal em pacientes com FA.
	 GLICOSÍDEOS CARDÍACOS/ DIGITÁLICOS
 
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Digoxina
	· Regulação na concentração de cálcio citosólico:
· Inibição da enzima NA/K ATPase (3Na para fora/ 2K p dentro)
· Aumento de Na+ intracelular.
· Ligação reversível
· Se ligam a subunidade alfa da bomba
· Aumento de Na+ intracelular diminui o gradiente de concentração de membrana.
· Aumento de Na diminui a força motriz do trocador de Na/Ca (Na para dentro, Ca para fora)
· Diminuição da exclusão de cálcio para o meio extracelular.
· Aumento da concentração de cálcio intracelular.
· Aumento da contratilidade do musculo cardíaco:
· Aumento da força de contração- DC mais próximo do normal.
· Aumento da atividade vagal- redução da FC e diminuição da demanda de oxigênio. 
· Redução na condução do nó AV.
· Inibição neuro-hormonal- doses basixas inibem a ativação simpática.
	-ICFEr grave depois de iniciado com IECA, BB e DIU.
-Não é indicada para IC direita ou diastólica- a menos com FA ou flutter atrial.
	-Indice terapêutico muito estreito.
· Anorexia, náusea e êmese.
· Visão turva ou amarelada.
· Arritmias cardíacas- risco aumentado com redução nos níveis de K+ (cuidado com diuréticos)
· Intoxicação grave- antiarrítmicos e uso de anticorpos à digoxina.
· Utilizados com cautela com outros fármacos que diminuem a condução AV (BB, verapramil e ditilazem)
	AGONISTAS BETA-ADRENÉRGICOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Doputamina
Dopamina
	- Os β-agonistas adrenérgicos aumentam o monofosfato cíclico de adenosina (AMPc) intracelular, o que resulta na ativação da proteinocinase.
· A proteinocinase então fosforila canais lentos de cálcio, aumentando a entrada de íons cálcio nas células do miocárdio e a contração
	- Insuficiência Cardíaca.
	-Taquicardia, batimentos ectópicos, palpitações, hipotensão.
	INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Milrinona 
	-Diminuem a atividade da fosfodiesterase auentando a concentração de AMPc.
· Aumento do cálcio intracelular e aumento da contração cardíaca.
	- Insuficiência Cardíaca.
	-Arritmias ventriculares.
	ANTICOAGULANTES
	HEPARINAS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Fracionada:
Enoxaparina
Dalteparina
Fondaparinux
Tinzaparina
Longa (não fracionada):
Sulfato de protamina
	- Heparina longa (não fracionada) – se liga a antitrombina III e esse complexo se liga ao fator Xa e a trombina, inativando-os. 
- Heparina fracionada – se liga a antitrombina III e esse complexo se liga se apenas ao fator Xa.
· Limitam a formação de fibrina limita a expansão do trombo.
	- São utilizadas no tratamento do tromboembolismo venoso agudo.
- Profilaxia da trombose venosa pós-cirúrgica em pacientes que serão operados e naqueles com IAM.
- Tratamento de escolha para gestante, pois não atravessam a placenta.
· Heparina longa (não fracionada) – menos previsível, utilizada em ambiente hospitalar para monitorar o paciente e monitorar função renal. 
· -Heparina fracionada - pode ser utilizado em casa.
	Sangramento- controlado interrompendo o uso de heparina ou administrandosulfato de protamida.
-Podem ser antigênicas.
-Calafrios, febre, urticária, choque anafilático.
-Trombocitopenia imunomediada- condição grave e rara (redução das plaquetas)
-Osteoporose
	ANTAGONISTAS DIRETOS DE TROMBINA
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Hirudina (sanguessuga)
Lepirudina
Desirudina
Bivalirudina
	- Inibem reversivelmente o centro catalítico da trombina livre e ligada ao coágulo.
	- Derivado da saliva da sanguessuga
- Bivalirudina: uma alternativa à heparina em pacientes submetidos à ICP e risco de TIH, e angina estável a ser submetidos à angioplastia.
- Desirudina: prevenção de TVP em pacientes que serão submetidos à cirurgia de substituição de bacia.
	- Cuidado com pacientes com disfunção renal
- Hemorragia
	ANTAGONISTA DE VITAMINA K 
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Varfarina
	-Antagonista do cofator da vitamina K impede a ativação e regeneração da vitamina K.
· Fator II, VII, IX, X dependem do cofator da vitamina K para serem sintetizados no fígado.
-Pico de ação: 72-93hs após administração.
	- É usada na prevenção e tratamento da TVP e EP, prevenção da AVE, deficiência da proteína C e S e na síndrome antifosfolipídica.
- Prevenção do tromboembolismo ven. em cirurgias.
- Fenindiona: em pacientes com reações idiossincráticas à varfarina.
	-Aumento da vitamina K pode comprometer ação de varfarina. Já redução de vitamina K pode comprometer o organismo com aumento grande da ação da varfarina.
- É teratogênico.
- Reações na pele e anafilaxia.
-Hemorragia- revertido por suspensão da varfarina, administração de vitamina K, sangue total, plasma congelado e concentrações dos fatores podem ser utilizados.
	TROMBOLÍTICOS – FIBRINOLÍTICOS
Ativação do plasminogênio: Plasminogênio Plasmina ativada.
	ESTREPTOQUINASE
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Ativa plasminogênio, convertendo-o a plasmina (inefetivo após 4 dias de uso).
- Degrada os fatores V e VII de coagulação.
	- Raramente usada.
	- Causa um estado fibrinolítico sistêmico que pode levar a problemas de sangramento.
	ALTEPLASE
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Fatores ativadores de plasminogênio recombinantes.
- Grande afinidade ao fibrinogênio do trombo- ação mais seletiva.
	- Aprovada para o tratamento de IAM, EP massiva e AVE isquêmico agudo.
	- Angiedema orolingual, e o risco desse efeito aumenta quando há associação com iECAs.
	UROQUINASE
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Converte diretamente plasminogênio em plasmina ativa.
- Produzida naturalmente pelos rins.
	- Só está aprovada para a lise de êmbolos pulmonares.
	Hemorragia, reações alérgicas ou anafiláticas.
	Anti-hemorrágicos
	 ÁCIDO AMINOCAPROICO E ÁCIDO TRANSEXÂMICO:
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	-Inibe a ativação de plasminogênio
	-Anti-hemorrágico
	- Trombose Intravascular.
	 SULFATO DE PROTAMINA
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Antagoniza o efeito da heparina.
· Interage com a heparina de cargas negativas- formando um complexo sem atividade anticoagulante.
	-Anti-hemorrágico.
	- Hipersensibilidade, rubor, bradicardia, hipotensão.
	VITAMINA K
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Interrompe o sangramento originado de varfarina.
	-Controle de hemorragias pela varfarina
	-Em excesso, provoca falta de ar e dores torácicas.
	
FÁRMACOS ANTIANÊMICOS
	ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	EFEITOS ADVERSOS
	Ácido Fólico
	- Reposição do acido fólico deficiente na anemia megaloblástica.
	- Reação alérgica, incluindo broncoespasmo, eritema, febre, mal-estar geral, exantema ou prurido (incidência rara), náusea, distensão abdominal, desconforto, flatulência, sabor amargo na boca (doses altas), distúrbios do sono, confusão, irritabilidade, agitação, dificuldade de concentração, depressão (doses altas)
	ANEMIA MEGALOBLÁSTICA POR DEFICIÊNCIA DE B12
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	EFEITOS ADVERSOS
	Hidroxocobalamina (vitamina B12)
	- Reposição da vitamina B12 deficiênte.
	 -Aumento transitório na pressão arterial (18% a 28%), angioedema. 
 -Eritema (94% a 100%), exantema (20% a 44%), prurido e reações no lugar da injeção (6% a 39%), fotossensibilidade. 
- Náusea (6% a 11%), diarreia, dispepsia e dor abdominal. 
- Cefaleia (6% a 33%), sonolência. Coloração avermelhada na urina (100%). 
- Anafilaxia, desenvolvimento de anticorpos
 Hipopotassemia 
 Irritação, hiperemia e edema ocular
	ANEMIA FERROPRIVA
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	EFEITOS ADVERSOS
	Sulfeto ferroso.
	- Reposição do ferro deficiente.
	-Obstipação ou diarreia, fezes escuras, irritação gastrintestinal, pirose 
- Náusea (frequente) e dor epigástrica estes sintomas são dosedependente. 
- Hemossiderose (em terapia prolongada ou administração excessiva). 
-Soluções orais podem causar manchas nos dentes
	ANEMIAS POR INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	EFEITOS ADVERSOS
	Eritropoietina 
	- Controle na produção das células sanguíneas.
	- Aumento na pressão arterial dose-dependente ou agravamento de hipertensão (1%-10%). 
-Crises hipertensivas com sintomas semelhantes a encefalopatia e convulsões tônico-clônicas generalizadas.
 -Cefaleia, exantema 
- Aumento dose-dependente na contagem de plaquetas (mas trombocitose e rara), regredindo durante o tratamento, eventos tromboembólicos, trombose em condutos (shunts), especialmente se houver tendência a hipotensão ou complicações em shunts arteriovenosos
	
	FÁRMACOS ANTIDIABÉTICOS	
	SULFONILUREIAS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	1a geração: Tolbutamida, Tolazamida, Clorpropamida
2a geração: Glicazida, Glipizida, Glibenclamida, Glimepirida
	Promovem a liberação de insulina das células beta do pâncreas.
· Bloqueiam canais de K+ sensíveis ao ATP, resultando em despolarização, influxo de Ca2+ e exocitose de insulina.
· Dependem da integridade das células beta.
· Podem atuar diminuindo a secreção de glicose pelo fígado e aumentando a sensibilidade periférica à insulina.
	- Ganhar peso
- Viabilidade pancreática 
- Dependem da integridade das células β pancreáticas.
- Glibenclamida pouco atravessa a placenta - pode ser uma alternativa à insulina em gestantes.
	- Hipoglicemia
- Hiperinsulinemia
- Ganho de peso
- Náuseas, vômitos, icterícia colestásica, agranulocitose, anemias aplásicas e hemolítica.
- Não deve ser utilizado após IAM
- Atenção se há insuficiência renal ou hepática. 
Interações medicamentosas:
· Sulfonamidas, clofibrato, salicilatos deslocam as sulfoniluréias das proteínas plasmáticas ↑efeito.
· ↑ o efeito: etanol, anticoagulantes, antifúgicos azólicos, cloranfenicol, antagonista de H2, sais de Mg2+, antidepressivos tricíclicos.
· ↓ o efeito: β-bloqueadores, BBC, colesriramina, diazóxido, rifampicina, simpaticomométicos, diuréticos tiazídicos.
	GLINIDAS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Repaglinida 
Nateglinida
	- Incrementam a secreção pancreática de insulina.
· Fecham os canais de K+ sensíveis a ATP, iniciando uma série de reações que resultam na liberação de insulina.
-Ação mais rápida e curta que sulfoniureia.
	- Uso: 15 minutos antes da refeição.
- Indicados para hiperglicemia pós-prandial.
- Associar a outra farmacoterapia (metformina) que não consegue controlar a glicemia pós-prandial
- Não devem ser associadas com sulfoniureia: sobreposição das ações,, aumento do risco de hipoglicemia.
- Não são fármacos de escolha na monoterapia.
	- Hipoglicemia (menor com nateglinida)
- Podem sofrer interações medicamentosas com outros fármacos.
- Cautela em pacientes com insuficiência hepática.
	INIBIDORES DA α-GLICOSIDASESPRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Acarbose
Voglibose
Miglitol
	- Inibição irreversível da alfa-glisodiase.
· Ação da alfa-glicosidase: localizada na borda intestinal, hidrolisam carboidratos em glicose e outros açucares finos.
· Ingeridos no início da digestão- retardam a digestão de carboidratos resultando em níveis mais baixos de glicose pós-prandial.
	- Indicados para idosos que não podem administrar metformina.
- Usados por via oral no tratamento do DM2.
- Pouco absorvido e baixo risco de interação com outros fármacos.
OBS: Contraindicação- pacientes com doença inflamatória intestinal, ulcerações colônicas ou obstrução intestinal.
	- TGI: Flatulência, fezes amolecidas, dor abdominal (aumenta a disponibilidade de carboidratos -proliferação bacteriana).
- Quando usados com secretagogos de insulina ou insulina, pode ocorrer hipoglicemia. 
	BIGUANIDAS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Metformina
	- Aumenta a captação e o uso de glicose pelos tecidos-alvo, diminuindo, assim, a resistência à insulina.
· Redução da gliconeogênese hepática.
· Retarda a absorção intestinal de açúcar e melhora a captação e uso periférico.
· Redução do apetite- pode levar a diminuição de massa corporal.
NÃO promove a secreção de insulina (risco de hipoglicemia é muito menor do que com sulfonilureias).
	- Perda de peso (metformina diminui o apetite).
- Fármaco de escolha contra o
DM2.
- Síndrome do ovário policístico
	EA: náuseas, indigestão, diarreaia, flatulência.
· Raro: acidose lática.
· Evitar o uso em: disfunção renal (aumento o risco de acidose), IAM, abuso de álcool, acima de 80 anos, gravidez.
	GLITAZONAS (tiazolidinadionas)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Rosiglitazona (retirada no mercado)
Pioglitazona (único disponível no mercado) - capaz de ↓ TGs plasmáticos
	Ligantes do receptor PPARγ, receptor hormonal nuclear envolvido na regulação de genes relacionados a metabolismo de glicose e lipídeos.
· Ativação de PPAy regula a transcrição de vários genes- aumenta a sensibilidade à insulina no tecido adiposo, fígado e musculo esquelético.
· Obs: necessidade de insulina circulante para ser ativa.
· Aumentam HDL.
OBS: não promovem a liberação de insulina pelas células β (não há risco de hiperinsulinemia).
	- Podem ser usadas como monoterapia ou em associação com outros hipoglicemiantes ou com insulina.
- A dose de insulina deve ser diminuída quando usada em combinação com esses fármacos.
- Não indicado para pacientes com IC.
- Contraindicado para mulheres com osteoporose.
- Função hepática deve ser monitorada durante o tratamento.
- Usado para síndrome do ovário policístico.
- Devem ser evitados em lactantes.
	- Ganho de peso
- Anemia leve
- Edema (retenção hídrica)
- Associado a um aumento na incidência de IC. 
- Osteoporose
- Não há informações quanto à segurança em grávidas.
	INCRETINOMIMÉTICOS (análogos GLP-1)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Exenatida (Byetta)
Liraglutida (Victoza) 
	- Atuam como agonistas dos receptores GLP
· Melhoram a liberação de insulina dependente de glicose.
· Aumentam a saciedade
· Diminuem o esvaziamento gástrico.
· Diminuem a secreção de glucagon.
	- São incretinomiméticos injetáveis usados no tratamento de pacientes com DM2.
- Via SC, 1h antes das refeições
- Liraglutida: possuem longa meia-vida, permitindo dose única diária sem relação com as refeições.
- Exanatida: é eliminada por filtração glomerular e possui meia-vida curta - 2x ao dia, 60 minutos antes do desjejum e do jantar.
	- Exenatida: contraindicada em pacientes com insuficiência renal grave.
- Náuseas, emêse, diarreia e constipação.
- Associadas com pancreatite.
	INIBIDORES DA DDP4 (Gliptinas)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Linagliptina
Sitagliptida
Vildagliptna
Saxagliptina
	-Inativação dos hormônios incretina (Ex: GLP-1)
- Inibição da DDP4: prolongamento da atividade dos hormônios incretina
· Aumento liberação de insulina + diminuição da secreção de glucagon.
*DDP4: dipeptidilpeptidase-4
	- Administração VO
- Tratamento do DM2.
- Podem ser usados como monoterapia ou em associação com sulfonilureias, metformina, TZDs ou insulina.
- Neutros para ganho de peso e não causam saciedade.
	- Não podem ser utilizado em pacientes com insuficiência renal, com exceção da linagliptina.
- Nasofaringite e cefaleia
- Infrequente: pancreatite
- Podem potencializar saxagliptina (por inibir a CYP3A4/5): ritonavir, atazanavir, itraconazol e claritromicina.
	ANÁLOGO DE AMILINA
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Pranlintina
	- Retarda esvaziamento gástrico
- Suprime liberação pós-prandial de glucagon
- Efeito anorético mediado por SNC
- Aumenta a saciedade
	- Via SC imediatamente antes das refeições.
- A pranlintida não pode ser misturada na mesma seringa com insulina.
	- Hipoglicemia
- Náuseas, anorexia e vômito.
- Evitada em: pacientes com gastroparesia diabética (esvaziamento gástrico retardado), hipersensibilidade ao cresol ou inconsciência hipoglicêmica.
	INIBIDORES DE RECAPTAÇÃO RENAL DE GLICOSE (Gliflozinas)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Empagliflozina
Canagliflozina
Dopagliflozina
	-Inibição do SGLT2
· SGLT2: responsável por absorver a glicose filtrada no lúmen tubular dos rins.
	- São administrados uma vez ao dia.
- Utilizados no tratamento do DM2.
- Sempre avaliar o estado hídrico antes de iniciar estes fármacos.
	- Cetoacidose, infecção urinária, vulvovaginite, hipoglicemia.
- Probabilidade de interação com outros fármacos que atuam no mesmo transportador.
- Contraindicados para pacientes com disfunção renal.
-Infecções genitais em mulheres por fungos.
-infecções de trato urinário.
	RESINA DE LIGAÇÃO DE ÁCIDOS BILIARES
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Colesevelam
	- Acredita-se envolver redução da ativação do receptor Farnesoide X (receptor nuclear)
- Reduz absorção de glicose
- Reduções modestas da HBA1C
	- Desenvolvido para reduzir o colesterol, mas também reduz a glicemia (mecanismo incerto).
	Constipação, indigestão e flatulência.
	
FÁRMACOS TIREOIDIANOS
	HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Levotiroxina: T4 sintético
Liotironina: T3 sintético
	-T3 e T4 são transportadas no plasma aderidos a uma globulina fixadora de T4.
· Tem que se desligar da globulina antes de entrar nas células.
· T4 ao entrar na célula desionizada a T3.
· T3 entra no núcleo e ativa receptores específicos que promovem a formação de RNA e a subsequente síntese de proteínas.
	- Reposição hormonal em hipotireoidismo.
- Coma mixedematoso (administrar combinação de T3 e T4).
- Câncer de tireoide: onde há necessidade de reduzir TSH.
- Administração VO.
O T4 é mais bem tolerado do que as preparações de T3 e tem meia-vida mais longa)
	A toxicidade está diretamente relacionada com a concentração de T4 e se manifesta por nervosismo, palpitações e taquicardia, intolerância ao calor e perda inexplicada de massa corporal.
	IODO E IODETO DE POTÁSSIO
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Concentrações elevadas de iodo leva a uma diminuição da liberação e síntese dos hormônios.
- Os iodetos inibem a liberação dos hormônios tireóideos da tiroglobulina por mecanismo não entendido.
	-Usado para tratar a tempestade tireóidea ou previamente à cirurgia, pois diminui a vascularização da glândula tireoide. 
· Não é útil para tratamentos de longa duração, pois a tireoide deixa de responder ao fármaco em poucas semanas. 
· Administrado por via oral.
	Lesões, feridas na mucosa oral e na garganta, edema de língua ou laringe, erupções e ulcerações das membranas mucosas e gosto metálico na boca.
	TIOAMINAS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Carbimazol (pró-fármaco)Metimazol
Propiltiouracila (PTU)
	-Inibem a capacidade de ionização, inibe a peroxidase tireoidiana, inibe a condensação de resíduos de tirosina com iodo, inibindo a síntese de T4 e T3.
- Propiltiouracil: também inibe a conversão periférica de T4 para T3.
	- PTU: preferível durante a gravidez.
- O metimazol é preferido ao PTU porque tem meia-vida mais longa, permitindo uma dosificação ao dia, e tem menor incidência de efeitos adversos.
	Neutropenia e a agranulocitose. Erupções cutâneas (rashes) são mais comuns, e outros sintomas também podem ocorrer, como cefaleia, náusea, icterícia e dor articular.
	IODO RADIOATIVO
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	- Lesão da glândula de dentro para fora.
	- Usado quando já foi feito outras abordagens e não pode fazer cirurgia.
	- Pode levar a hipotireoidismo.
- Sensibilidade no pescoço, náuseas e vômitos, inchaço e sensibilidade nas glândulas salivares, boca seca e alterações no paladar.
	INIBIDORES IÔNICOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Tiocianato
Perclorato
Propil
	- Competem com o I- pelo receptor de captação de I- (simporte sódio-iodeto).
- Perclorato: bloqueia a entrada de iodeto na tireoide.
- Tiocianato: em grandes quantidades pode inibir a organização do iodo.
	- Perclorato: tem sido usado em doses de 750mg no tratamento da doença de Graves e tireotoxicose por amiodarona.
	- Perclorato: longo prazo pode causar anemia aplásica.
	
Hormônios Hipotalâmicos e Hipofisários 
	AGONISTAS DE HORMÔNIO GONODAL
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Gonadorrelina, Busserrelina, Goserrelina, Leuprorrelina, Nafarrelina e Triptorrelina
	-Administração continua: Estimula a liberação transitoriamente.
· Dessensibilização dos receptores de GnRH;
· -Inibe a liberação de FSH e LH.
-Administração em pulsos:mimetiza a ação fisiológica e estimula a ovulação.
	- Administração continua: Eficazes no tratamento de câncer prostático, endometriose e puberdade precoce.
-Administração em pulsos: tratamento de infertilidade.
	Fogachos e sudoração, bem como diminuição da libido, depressão e cistos ovarianos. 
	ADENO-HIPÓFISE
	HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Agonistas: Semorrelina
Antagonista: Pegvisomanto
	-Semorrelina: análogo de GHRH usado em teste de diagnóstico, para induzir liberação de GH.
Pegvisomanto: antagoniza a ação do hormônio do crescimento.
	-Semorrelina: tratamento de baixa estatura.
-Pegvisomanto: tratamento de distúrbios de super-crescimento (acromegalia)
	-Semorrelina: dor no local da injeção, edema, artralgias, mialgias, sintomas semelhantes
aos de gripe e aumento do risco de diabetes.
Pegvisomanto; diarreia, dor abdominal, flatulência, náuseas e esteatorreia.
	HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Agonistas do hormônio do crescimento: Semorrelina, somatotropina.
Inibidor do hormônio do crescimento (Somatostatina): octreoina, lanreotida, pasireotido.
Antagonista do hormônio do crescimento: Pegvisomanto.
	-Semorrelina: análogo de GH usado em teste de diagnóstico, para induzir liberação de GH.
-Somatoptropina: GH recombinantes humano.
-Octreotina: mimetizam a ação da Somatostatina (inibidor do hormônio do crescimento)
-Pegvisomanto- antagonista de GH.
	-Semorrelina e Somatotrofina: tratamento de baixa estatura.
-Pegvisomanto: tratamento de distúrbios de super-crescimento (acromegalia)
-Octreotina: usado no tratamento de carcinoides e acromegalia.
-Lanreotida (Somatuline)–também é utilizada em tumores de tireoide
-Pasireotido (Signifo) –síndrome de Cushing
	-Somatotropina: dor no local da injeção, edema, artralgias, mialgias, sintomas semelhantes aos de gripe e aumento do risco de diabetes
-Pegvisomanto; diarreia, dor abdominal, flatulência, náuseas e esteatorreia.
-Octreotina: TGI, e relatos de cálculos biliares e hepatite aguda.
	CRH E HORMONIO ADRENOCORTICOTRÓFICO
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Análogo de ACTH: Tetracosactida.
	- Mimetiza a ação da ACTH
	-Ferramenta diagnóstica para diferenciar entre insuficiência suprarrenal primária (doença de Addison associada à atrofia suprarrenal) e insuficiência suprarrenal secundária (causada pela secreção inadequada de ACTH pela hipófise). 
	-Com uso prolongado, sua toxicidade é similar à dos glicocorticoides e incluem hipertensão, edema periférico, hipopotassemia, distúrbios emocionais e aumento do risco de infecções. 
	NEUROHIPÓFISE
	ADH (VASOPRESSINA)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Desmopressina
Terlipressina
Felipressina 
	Desmopressina–agonista mais seletivo para V2
Terlipressina–longa duração (atividade vasopressora baixa mas prolongada)
Felipressina –mais efeito vasoconstritor (V1) -usado com AL
	-Tratamento de diabetes insipido. 
-Utilizada na parada cardíaca e no controle de sangramento por varizes esofágicas. 
	-As principais toxicidades da vasopressina são intoxicação aquosa e hiponatremia. 
-Também pode ocorrer dor abdominal, tremor e vertigem.
	
ESTROGÊNIOS E PROGESTÓGENOS
	- Funções: necessários para a concepção, a maturação embrionária e o desenvolvimento das características sexuais secundárias na puberdade.
- Hormônios gonadais são usados terapeuticamente nos tratamentos de reposição, para contracepção e controle dos sintomas da menopausa. 
- Vários antagonistas são eficazes na quimioterapia do câncer. 
- Todos os hormônios gonadais são sintetizados do precursor, colesterol.
	ESTRÓGENOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Naturais: Estradiol, estriol e estrona.
Sintéticos: Mestranol, etinilestradiol e dietilestilbestrol.
	1. - Dissociação da albumina ou da globulina ligadora de hormônio sexual.
2. Se difundem pela membrana celular e se ligam com alta afinidade aos receptores nucleares.
3. Receptor-esteroide inicia a síntese de proteínas especificas que medeiam as funções fisiológicas.
· Estimulam o desenvolvimento das características sexuais. 
· Induzem ciclo artificial – puberdade artificial. 
· Contracepção. 
· Retarda perda óssea em osteoporose pós-menopausa. 
· Efeitos mineralocorticoides discretos. 
· Aumenta a concentração de HDL. 
	- São mais frequentemente usados para contracepção e tratamento hormonal (TH) pós-menopausa.
- Também são usados no tratamento de reposição em pacientes pré-menopáusicas com deficiência desse hormônio. 
-Associação de estrógeno + progesterona: utilizados para o desenvolvimento de características sexuais em mulheres com hipogonadismo primário.
	Mastalgia, náuseas, hipertensão, tromboembolismo, edema periférico, infarto do miocárdio.
OBS: Aumentam coagulação sanguínea (aumento dos fatores de coagulação).
	MODULADOR SELETIVO DO RECEPTOR DE ESTRÓGENO (MSREs)
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Toremifeno
Tamoxifeno
Raloxifeno
	- Efeito contra câncer (compete com o receptor do estrogênio no tecido mamário – reduz a estimulação no crescimento da mama).
- Tamoxifeno: antagonista na mama e agonista no endométrio, osso e sistema CV.
- Raloxifeno: antagonista na mama e endométrio, e agonista no osso e sistema CV.
· Diminui a reabsorção óssea, aumenta a densidade.
	- Tamoxifeno é usado atualmente no tratamento do câncer de mama metastático ou como medicação adjuvante após mastectomia ou radiação contra câncer de mama.
· Tratamento da osteoporose na mulher pós-menopausa.
.
	Fogachos e náuseas; irregularidades menstruais e sangramento vaginal, alto risco de câncer de útero.
- Tamoxifeno: atividade agonista no endométrio -predispõe ao câncer endometrial.
	ANTAGONISTAS DE ESTRÓGENOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Clomifeno
	- Inibe a retroalimentação negativa: Inibe a retroalimentação negativa: aumenta a secreção de GNHRH estimulando a ovulação.
	Tratamento de infertilidade.-Útil para o tratamento da infertilidade associada com ciclos anovulatórios.
	Cefaleia, náuseas, fogachos, distúrbios visuais e crescimento ovariano.
	PROGESTÁGENOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Progestogênios sintéticos (progestinas): 
Noretisterona
Norgestrel
Etinodiol
Desogestrel
Gestodeno
Naturais e seus derivados: 
Hidroxiprogesterona Medroxiprogesterona
Didrogesterona
	 Mulheres:
1- Elevados níveis de progesterona na segunda metade do ciclo produzido pelo corpo lúteo inibem as gonadotrofinas evitando uma segunda ovulação.
2-Caso ocorra a concepção- a progesterona continua sendo secretada mantendo o endométrio favorável a gestação.
3-Concepção não acontece- liberação de progesterona pelo corpo luteo cessa abruptamente. Queda da inicio a menstruação
Pogestina- similidade estrutural com progesterona: causa acne e hirsutismo.
· Atividade antiestrogênica (down-regulationde receptores estrogênicos);
· Antiandrogênica(inibição da 5-alfaredutase);
· Antimineralocorticoide(diminuição da retenção hídrica e salina)
	- Principais: contracepção (em combinação com estrogênios) e o tratamento de deficiência hormonal.
- Também são usados para o controle do sangramento uterino disfuncional, para o tratamento da dismenorreia, para o controle da endometriose e para o tratamento da infertilidade.
	- Cefaleia, depressão, aumento da massa corporal, alterações na líbido.
- Desogestrel e gestodeno: mais novos, mas associados a tromboembolismo venoso.
	ANTICONCEPCIONAIS
	Costumam envolver a associação de estrógeno + progesterona, pelo seguinte mecanismo:
· O estrogênio executa a retroalimentação negativa na liberação do LH e FSH pela hipófise, evitando, assim, a ovulação.
· A progestina espessa o muco cervical, dificultando o deslocamento dos espermatozoides.
	PÍLULA MONOFÁSICA
	Possui em sua fórmula estrogênio e progesterona com a mesma dosagem. 21 comprimidos iguais.
	PÍLULA MULTIFÁSICA
	Tentam mimetizar o ciclo natural feminino: tem combinação de hormônios com diferentes dosagens conforme a fase do ciclo reprodutivo. Pode ser bifásica ou trifásica.
	PÍLULA SEQUENCIAL
	14 dias só com estrógeno + 7 dias com estrógeno e progestógeno.
	Apenas com progestógeno
	Noretisterona, levonorgestrel ou etinodiol.
Utilizado se a mulheres tem contraindicação de estrógenos.
	Outras associações:
	a) Adesivos transdermicos: contém etinilestradiol + norelgestromina.
i. Um adesivo aplicado a cada semana, por 3 semas. 4- não há adesivo, ocorre o sangramento.
b) Aneis vaginais: etilestradiol + etogestrel.
i. 3 semanas com o anel, retirado na quarta.
c) Progestogênio injetável: injeção SC ou IM a cada 3 meses.
i. Ganho de peso, amenorreia, não deve ser utilizado por mais de 2 anos.
d) Implantes de progestina (etonogestrel)- contracepção por 3 anos.
e) Dispositivo intrauterino de progestogênio (levonorgestrel)- contracepção por 3-5 anos.
f) Contracpção pós-coital (Pilula do dia seguinte): altas concentrações de etinilestradiol + levonorgestrel.
i. Utilizada dentro de 72 horas.
	EFEITOS ADVERSOS:
· Depende do composto específico e associação usada.
· Mais comuns (estrogênios): ingurgitamento das mamas, retenção de líquidos, cefaleia e náuseas. Pode ocorrer aumento da PA.
· Mais comuns (progestinas): depressão, mudança no libido, hirsutismo e acne.
· Embora raros, podem ocorrer com os contraceptivos orais tromboembolismo, tromboflebite, IAM e AVE mais comuns em mulheres > 35 anos e fumantes.
· Antimicrobianos que alteram a flora GI normal podem reduzir o ciclo entero-hepático dos estrogênios componentes dos contraceptivos orais, diminuindo, assim, sua eficácia.
	
FÁRMACOS QUE ATUAM NO METABOLISMO ÓSSEO
	BIFOSFONATOS
	PRINCIPAIS REPRESENTANTES
	MECANISMO DE AÇÃO
	USO CLÍNICO
	EFEITOS ADVERSOS
	Alendronato
Risedronato
Ibandronato
Zoledronato
	- Diminuição da formação/ativação osteoclástica; - Aumento da apoptose osteoclástica.
- Inibição da biossíntese do colesterol importante para a função osteoclástica.
	- Usados no tratamento de distúrbios do remodelamento ósseo, como a osteoporose e a doença de Paget, bem como no tratamento de metástases ósseas e hipercalcemia dos tumores.
	- Diarreia, dor abdominal e dor musculoesquelética. 
- Alendronato, risedronato e ibandronato são associados a esofagites e úlceras esofágicas.

Continue navegando