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* Orientadora: Carmen Weber Dalazen FÁRMACOS DERIVADOS DA VINCA Cláudia Araújo dos Santos Clenderson Rubens C. Ferreira Dominique Cerqueira Higor da Silva Campos Renata Marcon UNIRV – UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ENFERMAGEM * ALCALÓIDES DA VINCA * ALCALÓIDES DA VINCA Compostos orgânicos de azoto, sintetizados por algumas espécies de plantas, geralmente tropicais e subtropicais. Apresentam frequentemente uma estrutura complexa. Alcalóides Apresentam caráter alcalino e são fisiologicamente ativos nos vertebrados, podendo ser tóxicos e venenosos Obtêm-se por extração tratando as plantas com álcalis e efetuando depois uma destilação por arrastamento de vapor. Cafeína Morfina * ALCALÓIDES DA VINCA Caíharanthus roseus Planta herbácea da família das apocynaceae antigamente chamada de Vinca rosea L. e popularmente conhecida como Vinca, madalena , boa noite, Marina sem vergonha. Rústica, de odor desagradável, base lenhosa. Muito ramificada, folhas espatuladas, verde-escuro na página superior e verde claro na inferior, brilhantes; Flores róseo-lilás pediculadas que surgem na axila das folhas superiores, que florescem o ano inteiro. * ALCALÓIDES DA VINCA Catharanthus roseus Nativa de Madagáscar, A planta foi introduzida na Europa no século XVIII, como planta ornamental, Hoje reconhecida mundialmente por seus efeitos contra o câncer é cultivada em todos os continentes nos climas quentes. Largamente utilizada no herbalismo. Uso e estudo das plantas medicinais. * ALCALÓIDES DA VINCA Grupo de Alcalóides antineoplásicos derivados da catharanthus roseus. Alcalóides da vinca Utilizada pela população de Madagascar para tratamento de diabetes. Durante os testes de atividade hipoglicemiante, os extratos dessa espécie produziram granulocitopenia em consequência da supressão da medula óssea dos animais, sugerindo avaliação em modelos de leucemia e linfomas. Redução de leucócitos granulócitos no sangue * A confirmação da atividade nesses modelos levou ao isolamento dos alcalóides vimblastina e vincristina que foram aprovadas como agentes anticancerígenos, pelo FDA em 1963 e 1965 respectivamente. Atualmente são empregadas no tratamento de: ALCALÓIDES DA VINCA linfoma de Hodkin sarcoma de Kaposi câncer de ovário câncer de testículos neuroblastoma * A extração e purificação são controlados devido a sua toxicidade. ALCALÓIDES DA VINCA São semelhantes em estruturas porém produzem efeitos diferentes. * ALCALÓIDES DA VINCA Ciclo Celular O ciclo celular e dividido tradicionalmente em interfase e mitose (M) A intérfase por sua vez é dividida em fase G1, fase S e fase G2. * ALCALÓIDES DA VINCA Ciclo Celular A mitose compreende quatro fases sucessivas, sendo elas a prófase, metáafase, anáfase e telófase. Há ainda a prometáfase descrita como fase de transicao entre a profase e a metafase . * CICLO CELULAR Na prófase começam a serem formados os microtúbulos. Longos filamentos em forma de tubo formado por polímeros de proteínas (tubulinas) Na metáfase os microtúbulos se prendem aos cromossomos através do cinetócoro mantendo-os tracionados no equador da célula formando a placa metafásica. Na anáfase as cromátides migram do centro para os pólos da célula. * CICLO CELULAR Os alcalóides da Vinca atuam ligando-se às β-tubulinas inibindo a polimerização dos microtúbulos ou desestabilizando microtúbulos já formados. Resultando em lentidão ou bloqueio da mitose na transição da metáfase para anáfase e indução da apoptose. * CICLO CELULAR Os alcalóides da vinca foram os primeiros agentes que se ligam à tubulina a ser usados na clínica como antimitóticos Ligados ao cinetócoro ? Alinhados ao equador ? Metáfase Anáfase PC Ponto de checagem São fase específico * Os alcalóides Tambem inibem outras atividades celulares que envolvem os microtubulos, como por exemplo o transporte axonal nos neuronios. NEUROPATIA PERIFERICA ALCALÓIDES DA VINCA O que resulta em degeneracao e atrofia das fibras nervosas perifericas, comprometendo a funcao motora. Um efeito colateral conhecido como neurotoxicidade periférica * ALCALÓIDES DA VINCA VINCRISTINA VIMBLASTINA VINCA VINORELBINA VINDESINA ANÁLOGOS SEMISSINTÉTICOS NATURAIS * VIMBLASTINA ALCALÓIDES DA VINCA . Porém aproximadamente duas moléculas de vimblastina em cada unidade já são capazes de desestabilizar 50% dos microtúbulos. A vimblastina foi descoberta pelo doutor Robert Laing Noble em 1934. Mas somente no ano de 1954 que ele e sua equipe conseguiram identificar, separar e purificar esse alcalóide que impede a múltiplicação dos glóbulos brancos. Ocorre em quantidades diminutas no vegetal , o que torna a extração dispendiosa e apresenta um baixo rendimento (é necessária cerca de meia tonelada de folhas secas da planta para se obter 1 grama de vinblastina) * VIMBLASTINA ALCALÓIDES DA VINCA Sua biossíntese não é ainda totalmente conhecida, no entanto sabe-se que este composto ser obtido por junção de dois alcalóides – catarantina e vindolina. O processo de dimerização ainda é pouco compreendido. CATARANTINA VINDOLINA VIMBLASTINA ENZIMA * VIMBLASTINA ALCALÓIDES DA VINCA Formas farmacêuticas Sulfato de vimblastina: Pó liofilizado para injetável: 10 mg Solução injetável: 1 mg/mL Indicações Tratamento de câncer de mama; Câncer no testículo; Câncer dos rins; Linfoma de Hodgkin; Sarcoma de Kaposi; Histicitose X; Tumor de ovário * Gravidez risco D; Mulheres em fase de lactação; Infecção bacteriana grave; Obstrução intestinal; Mulheres com possibilidade de engravidar; Granulocitopenia; Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. VIMBLASTINA ALCALÓIDES DA VINCA Contra Indicações: * Utilizar sempre agulhas 30x8 no processo de diluição, para diminuir a incidência de pequenos fragmentos de rolha serem levados para dentro do frasco. VIMBLASTINA ALCALÓIDES DA VINCA Precauções: consiste na injeção de substâncias no canal raquidiano. Produto vesicante com uso exclusivo intravenoso. A administração intratecal é fatal. A injeção via intravenosa rápida é a forma mais adequada de administração devido ao risco de extravasamento. * VIMBLASTINA ALCALÓIDES DA VINCA Reações adversas: Alopecia; Náusea e vômitos (30 a 60%); Constipação e Diarréia; Supressão da medula óssea; Granulocitopenia e trombocitopenia Hipertensão; Fotossensibilidade ; Retenção urinária; Neurotoxicidade * VIMBLASTINA ALCALÓIDES DA VINCA Farmacocinética: Liga-se às proteínas plasmáticas de 98 a 99,7%. Distribui-se aos tecidos. O metabolismo é hepático Apresenta metabólito ativo – diacetil vimblastina. A excreção é renal (13,6-23,3%) e pelas fezes (10 %). A meia vida de eliminação é de 24,8 horas. * VIMBLASTINA ALCALÓIDES DA VINCA 4-20 mg/m2 (0,1-0,5 mg/k\g), a cada 7-10 dias; OU 1,5–2 mg/m2/dia, em infusão contínua, por 5 dias; OU 0,1–0,5 mg/kg/semana; OU 6 mg/m2 nos dias 1 e 14, a cada 4 semanas. CRIANÇAS E ADULTOS: Ocasionalmente pode-se fazer infusão contínua por 24 horas. POSOLOGIA: Doses máximas: 18,5 mg/m2 (adultos) 12,5 mg/m2 (crianças). São realizados aumentos sucessivos semanais da ordem de 0,05 mg por kg de peso, até que a contagem de leucócitos caia para 3.000 por metro cúbico, ou que ocorra a diminuição do tamanho do tumor. * VIMBLASTINA ALCALÓIDES DA VINCA Interações medicamentosas Eritromicina, itraconazol, quinupristina/dalfopristina inibem o citocromo P 450, aumentando a toxicidade de vimblastina principalmente no uso de altas doses Vacinas com agentes vivos podem induzir infecções graves e fatais. A associação com mitomicina resulta em toxicidade pulmonar e broncoespasmo intenso m 3 a 6% dos pacientes, o que pode ocorrer em poucos minutos ou após algumas horas. Diminui a biodisponibilidade de fenitoína, por reduzir a absorção gastrintestinal. Zidovudina aumenta a toxicidade hematológica por ação supressora em medula óssea. * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Também presente em quantidades muito pequenas na C. roseus. Além de causar a interrupção da mitose. Interfere também na síntese proteica e de ácidos nucléicos por bloquear a utilização do ácido glutâmico. * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA A vincristina é usada em terapias combinadas para tratar leucemias infantis e linfomas como tumor de Wilms, Leucemia Linfocitica Aguda, Linfoma de Hodgkin, Rabdomiossarcoma, Neuroblastoma e Sarcoma de Ewing. Tumor de Wilms Rabdomiossarcoma Sarcoma de Ewing Seu uso com maior frequencia e efetividade no cancer infantil, se explica pela maior sensibilidade dos tumores pediatricos a este quimioterapico e a melhor tolerancia a altas doses * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Disponíveis no Brasil: Sulfato de vincristina: Pó liofilizado para injeção: 1 mg, 2 mg, 5 mg Solução injetável: 0,1 mg/mL, 1 mg/mL Formas Farmacêuticas * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Grande variedade para uso veterinário e em seres humanos. * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Indicações Tratamento de leucemia linfoblástica aguda, linfoma de Hodgkin e não-Hodgkin, rabdomiossarcoma embrionário, sarcoma de Ewing, neuroblastoma cerebral, tumor de Wilms, mieloma, câncer de mama, carcinoma de pulmão de pequenas células. Em 2012 a ood and Drug Administration -FDA dos Estados Unidos aprovou o medicamento sulfato de vincristina lipossomal (Marqibo) para o tratamento de adultos com Leucemia Linfoblástica Aguda cromossomo Filadélfia Negativo (tipo raro de leucemia), no qual a doença tenha progredido após dois ou mais tratamentos. * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Contra indicações Gravidez risco D Uso intratecal Pacientes com síndrome de Charcot-Marie-Tooth Hipersensibilidade a qualquer componente da formulação. Também conhecida como atrofia fibular muscular (APM), é um conjunto de neuropatiasde etiologia genética que afetam os nervos periféricos, ocasionando uma perturbação na condução dos impulsos nervosos. Não se sabe se a droga é excretada no leite materno. * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Precauções Evitar extravasamento durante a aplicação. Evitar contaminação ocular. Não pode ser administrado a pacientes que estejam recebendo terapia de radiação. Profilaxia contra constipação. Posologia Adultos: 0,4 - 1,4 mg/m2, em injeção em bolo ou infusão contínua prolongada (até cinco dias). Dose máxima: 2 mg. Crianças: <10 kg: 0,05 mg/kg, uma vez por semana. Dose única máxima: 2 mg. >10 kg: 1-2 mg/m2, uma vez por semana, durante 3 a 6 semanas. Dose única máxima: 2 mg. * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Farmacocinética Deixa a corrente circulatória rapidamente, cerca de 90% de uma dose intravenosa sendo distribuída aos tecidos após 15 a 30 minutos. Penetra pouco a barreira hematoencefálica. Liga-se em 75% a proteínas plasmáticas. A metabolização ocorre no fígado pelo citocromo P450. Cerca de 80% são excretados por bile e fezes e 10 a 20 %, pela urina. A meia vida final é de 24 horas. * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Interações medicamentosas Aumentam os níveis plasmáticos da vincristina: itraconazol, quinupristina e dalfopristina. Itraconazol efeitos neuromusculares. A administração concomitante com mitomicina C pode causar taquipinéia e broncoespasmo severo Drogas que diminuem os níveis plasmáticos: fenitoína, fosfofenitoína, carbamazepina (aumentarem a depuração da vincristina) * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Interações medicamentosas Provoca diminuição dos níveis plasmáticos da digoxina. A interação de filgrastima e sargramostina com vincristina pode causar neuropatia periférica severa atípica. A associação com zidovudina aumenta o risco de toxicidade hematológica. * VINCRISTINA ALCALÓIDES DA VINCA Reações adversas Obs.: As reações adversas são geralmente reversíveis e dependentes da dose. A administração de doses únicas semanais pode causar leucopenia, dores neuríticas e constipação de curta duração. O fracionamento de doses pode aumentar reações adversas. Hipotensão ortostática; Hipertensão; Alopécia; Convulsões; Cefaléia; Depressão do sistema nervoso central; Paralisia dos nervos cranianos e febre; Síndrome da secreção do ADHinapropriado; Constipação; Ulceração oral; Cólicas abdominais; Anorexia; Necrose intestinal; Náusea, vômito; Perda de peso; Fotofobia; Neurotoxicidade. A depressão da medula óssea é o efeito limitante da dose da vimblastina vindesina e vinorrelbina. A vincristina causa apenas ligeira depressão medular. Importante * VINORELBINA ALCALÓIDES DA VINCA Alguns derivados semissintéticos dos alcaloides ativos surgiram no mercado com o propósito de apresentar maior atividade terapêutica e menos efeitos tóxicos relacionados. A vinorelbina ou nor-5’-anidrovimblastina (Navelbina®), é um dos derivados alcaloídicos semissintéticos da vinca. * VINORELBINA ALCALÓIDES DA VINCA Comparado com os outros alcaloides da vinca, se mostra mais ativo e menos neurotóxico. Trata-se de um composto altamente lipofílico que é rapidamente distribuído para tecidos periféricos do corpo. Possui largo espectro de atividades antitumorais, sendo especialmente ativo no câncer de mama e carcinoma de pulmão de não-pequenas-células. * Apresentação: Comercializada na forma para administração endovenosa, mas em alguns países é vendida para uso oral. Injetável(solução) 10mg/1ml e 50mg/5ml. exclusivo por via intravenosa (injetável ou infusão). Indicação: Câncer de pulmão. Contra Indicação: Gravidez risco D; Mulheres em fase de lactação; Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. VINORELBINA ALCALÓIDES DA VINCA * Posologia: (Adultos) Aplicar 30mg por metro quadrado de superfície corporal, via intravenosa direta. O procedimento deve ser feito uma vez por semana. Farmacocinética: Na formulação oral, a vinorelbina é absorvida rapidamente, entre 1:30 a 3h, com meia-vida de 4 h. Alimentos não interferem na sua absorção. Portanto, apresenta grande vantagem de conveniência e facilidade de administração ao paciente. VINORELBINA ALCALÓIDES DA VINCA * Fraqueza; Fadiga; Problema nos nevos; Falta de apetite; Constipação; Diarréia; VINORELBINA ALCALÓIDES DA VINCA Inflamação na boca; Êmese; Diminuição de leucócitos no sangue; Anemia; Alopécia; Dor ou reação no local da injeção. Reações adversas * VINDESINA ALCALÓIDES DA VINCA Vindesina, ou sulfato de 4-desacetilvimblastinamida (Eldisina®), outro derivado semissintético da vimblastina. * VINDESINA ALCALÓIDES DA VINCA Indicações Linfomas não-Hodgkin; Leucemia linfoblástica aguda da infância resistente a outros fármacos; Crises blásticas da leucemia mielóide crônica e melanoma maligno refratário. Câncer de pulmã; Refere-se a todas neoplasias malignas que se originam nos linfócitos, exceto o linfoma de Hodgkin. * VINDESINA ALCALÓIDES DA VINCA Contraindicações Granulocitopenia ou trombocitopenia severa. Infecções bacterianas graves: varíola existente ou recente, herpes zoster. A relação risco-benefício deve ser avaliada em pacientes com gota, cálculos renais de urato, disfunção renal, infiltração de células tumorais na medula óssea. Não há estudos relacionando a vindesina com riscos teratogênicos assim como não há estudos comprovando sua secreção no leite materno * É administrado por via intravenosa. Distribui-se rapidamente por todos os tecidos corporais. É metabolizada no fígado e excretada por via renal e biliar. VINDESINA ALCALÓIDES DA VINCA Administração Farmacocinética Alopurinol, colchicina, probenecida, sulfimpirazona, medicamentos que produzem discrasia sanguínea, depressores da medula óssea, radioterapia, vacinas com vírus vivos. Interações medicamentosas * É administrado por via intravenosa. Distribui-se rapidamente por todos os tecidos corporais. É metabolizada no fígado e excretada por via renal e biliar. VINDESINA ALCALÓIDES DA VINCA Administração Farmacocinética Alopurinol, colchicina, probenecida, sulfimpirazona, medicamentos que produzem discrasia sanguínea, depressores da medula óssea, radioterapia, vacinas com vírus vivos. Interações medicamentosas * VINDESINA ALCALÓIDES DA VINCA Posologia Adultos : inicial 3mg/m 2 de superfície corporal por semana seguidos de incrementos de 0,5mg/m 2 de superfície corporal por semana. Crianças: Inicial 4mg/m 2 de superfície corporal por semana. A aplicação endovenosa deve ser realizada em intervalos de 1 a 3 minutos. * Alopecia, irritação, Náuseas e vômitos constipação, dor na mandíbula, Dores de estômago Efeitos adversos: Flebite, Mielossupressão (diminuição de células do sangue) Trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas). VINDESINA ALCALÓIDES DA VINCA * VINDESINA ALCALÓIDES DA VINCA Seu emprego foi associado a um maior risco de surgimento de carcinomas secundários em seres humanos e teratogênese em animais e em seres humanos. Esses efeitos estão relacionados com a dose e a duração da terapia e podem ser irreversíveis. Recomenda-se evitar o uso de vindesina durante o primeiro trimestre de gravidez devido ao possível efeito teratogênico, mutagênico e carcinogênico; além disso, o feto pode padecer dos efeitos adversos observados no adulto. Recomenda-se não usar vindesina durante a lactação devido aos riscos para a criança (efeitos adversos, mutagenicidade, carcinogenicidade), mesmo se desconhecendo se o fármaco é excretado no leite materno. Os efeitos depressores de vindesina sobre a medula óssea podem dar lugar a uma maior incidência de infecção bacteriana, retardamento na cicatrização e hemorragia gengival. Precauções. * CUIDADOS DE ENFERMAGEM Cuidados Paliatiativos: Foram definidos pela OMS em 2002 como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Para tanto, é necessário avaliar e controlar de forma impecável não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual. * CUIDADOS DE ENFERMAGEM Atenção na administração dos medicamentos. A injeção via intravenosa rápida é a forma mais adequada de administração devido ao risco de extravasamento. A via central pode ser usada. Ocasionalmente pode-se fazer infusão contínua por 24 horas. Lavar a via de administração antes e após, com solução fisiológica. Devido à possibilidade de trombose, não administrar a solução próximo a extremidades. * “A equipe de enfermagem precisa ser profissional, qualificada e especializada, para que o cuidado contenha todos os elementos de compromisso, envolvimento, sensibilidade e solidariedade, pois é o profissional de enfermagem que está em contato direto com o paciente e seus familiares. Desta forma, a equipe tem como diferencial o tratamento humanizado ao paciente com câncer. O cuidado não se aplica somente à doença, e sim em cuidar do doente, da pessoa que, circunstancialmente está sofrendo.” Enfª Paula Andrea Soresini Gerente de Enfermagem COREN/PR 65687 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
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