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Palestra_Francisco_Dirceu_-_Processo_Penal_Eleitoral

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Aspecto prático relevante nº 01: 
(A art. 8o da Resolução no 23.363/2011):
O inquérito policial eleitoral somente será instaurado mediante requisição do Ministério Público Eleitoral ou determinação da Justiça Eleitoral, salvo a hipótese de prisão em flagrante. 
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Aspecto prático relevante nº 02: 
DA TRAMITAÇÃO SEM RESERVA DE JURISDIÇÃO
A RESOLUÇÃO CJF Nº 63, DE 26 DE JUNHO DE 2009
DOU 30.06.2009, dispõe sobre a tramitação direta dos inquéritos policiais entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.
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Aspecto prático relevante nº 03:
DO ARQUIVAMENTO DO PROCEDIMENTO INQUISITORIAL ELEITORAL
Dispõe o § 1º do art. 357 do Código Eleitoral que 
Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento da comunicação, o Juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa da comunicação ao Procurador Regional, e este oferecerá a denúncia, designará outro Promotor para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o Juiz obrigado a atender.
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Persecução Penal Judicial Eleitoral
O artigo supracitado foi derrogado pelo art. 62, inc. IV da Lei Complementar nº 75/93 (Lei que Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União), in verbis:
Art. 62. Compete às Câmaras de Coordenação e Revisão:
IV - manifestar-se sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral;
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Julgados
No mesmo sentido o enunciado nº 29 da 2ª CCR (2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal), in verbis:
Compete à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal manifestar-se nas hipóteses em que o Juiz Eleitoral considerar improcedentes as razões invocadas pelo Promotor Eleitoral ao requerer o arquivamento de inquérito policial ou de peças de informação, derrogado o art. 357,§ 1º do Código Eleitoral pelo art. 62, inc. IV da Lei Complementar nº 75/93. (Sessão 468ª, de 9.6.2009)
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Julgados
No mesmo sentido conferir os julgados: Proc. MPF nº 1.24.000.000344/2004-63; Proc. MPF nº 1.00.000.009136/2004-61; Proc. MPF nº 1.00.000.000952/2005-91; Proc. MPF nº 1.00.000.004501/2005-22; Proc. MPF nº 1.00.000.005184/2005-14; Proc. MPF nº 1.00.000.004348/2005-33; Proc. MPF nº 1.00.000.004491/2005-25; 
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Julgados
Proc. MPF nº 1.00.000.004343/2005-19; Proc. MPF nº 0.15.000.001943/2004-69; Proc. MPF nº 1.00.000.008139/2005-69; Proc. MPF nº 1.00.000.006279/2005-01; Proc. MPF nº 1.00.000.004492/2005-70; Proc. MPF nº 1.00.000.008210/2005-11; Proc. MPF nº 1.00.000.008340/2005-46; 
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Julgados
Proc. MPF nº 1.00.000.010308/-2005-21; Proc. MPF nº 1.00.000.004345/2005-08; Proc. MPF nº 1.00.000.004411/2006-12; Proc. MPF nº 1.00.000.013017/2006-75; Proc. MPF nº
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Julgados
1.19.000.000536/2007-82; Proc. MPFnº 1.25.000.002476/2006-54; Proc. MPF nº 1.00.000.013139/2007-42; Proc. MPf nº 1.00.000.010957/2008-74; Proc. MPF nº 1.00.000.007770/2008-93; Proc. MPF nº 08112.001148-95-41; Proc. MPF nº 1.00.000.011506/2008-54; Proc. MPF nº
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Julgados
1.00.000.011505/2008-18; Proc. MPF nº 1.00.000.008185/2008-19; Proc. MPF nº 1.00.000.011279/2008-67; Proc. MPF nº 1.00.000.010476/2008-69; 
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Julgados
Proc. MPF nº 1.00.000.008882/2008-61; Proc. MPF nº 1.22.009.000152/2008-75; Proc. MPF nº 1.19.000.000534/2007-93;Proc. MPF nº 1.00.000.001275/2008-71; Proc. MPF nº 1.19.000.000531/2007-50.
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Aspecto prático relevante nº 04:
Igual procedimento, na forma da Súmula no 696 do STF e dos Acórdãos do TSE nos 15.106/1998, 15.337/1998, 435/2002 e 523/2005, será realizado quando reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o promotor de justiça eleitoral.
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Aspecto prático relevante nº 05:
O AUTO DE APREENSÃO NOS ATOS INFRACIONAIS ELEITORAIS 
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Aspecto prático relevante nº 06:
PROCEDIMENTO
O Código Eleitoral em seus artigos 359 usque 364 estabelece o rito para apuração dos crimes eleitorais em 1º grau de jurisdição.
Há ainda no Código Eleitoral previsão de aplicação subsidiária do Código de Processo Penal, in verbis: 
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Persecução Penal Judicial Eleitoral
Art. 364. No processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos comuns que lhes forem conexos, assim como nos recursos e na execução, que lhes digam respeito, aplicar-se-á, como lei subsidiária ou supletiva, o Código de Processo Penal.
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Persecução Penal Judicial Eleitoral
Os § 4º e § 5º do artigo 394 do Código de Processo Penal (com redação determinada pela Lei nº 11.719/2008) dispõe que:
§ 4º As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código. 
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Persecução Penal Judicial Eleitoral
§ 5º Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. 
A DECISÃO DO STF (AgR/DF Nº 528, rel. Min. Ricardo Lewandowski)
* DECISÃO DO STF NA MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 107.795 SÃO PAULO
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Persecução Penal Judicial Eleitoral
O STJ já começa a mudar suas posições:
(HC 205.364/MG, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 06/12/2011, DJe 19/12/2011). 
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Aspecto prático relevante nº 07:
Da leitura do Acórdão do STJ no 37.595, e no Acórdão do TSE no 25.137/2005, podemos dizer é possível a aplicabilidade da transação penal e da suspensão condicional do processo no processo penal eleitoral, salvo, em regra, para crimes que contam com sistema punitivo especial.
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Persecução Penal Judicial Eleitoral
Síntese do rito penal eleitoral comum de competência do 1o grau de jurisdição 
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