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RESUMO DE DIREITO ADMINISTRATIVO COMPLETO E REVISADO - PROVA FINAL - COMPLETO

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Direito Administrativo II
O direito administrativo está alicerçado sobre dois pilares:
• Supremacia do interesse público (de todos) sobre o privado (de alguns).
• Indisponibilidade do interesse público.
“Administrar é aplicar a lei de ofício”. (SEABRA Fagundes).
Agentes Públicos
São todos aqueles que presentam, corporificam o Estado. Todos que por um vínculo, ainda que temporário 
gratuito ou permanente, presentam o Estado.
Art. 2º da lei 8.429/92 - “Reputa-se agente publico, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda 
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer 
outra forma de investidura ou vinculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades”. 
Agentes Políticos: Ocupam as posições mais elevadas do Estado, planejando as vontades deste, vinculado 
por mandato de caráter temporário.
• Executivo
• Mandato: Temporário.
Servidores Públicos: Representam a grande massa de agentes, sendo verdadeiros profissionais do serviço 
público, pois trocam um período determinado de trabalho por uma remuneração correspondente.
Particulares em Colaboração: Pessoas físicas não integrantes da estrutura da administração pública, porém 
ligados a ele por um vínculo jurídico, por exemplo, mesários, jurados, concessionários.
Servidores Públicos
Vínculo jurídico.
Estatutários (LEI).
• Pluralidade Normativa: Uma lei para cada servidor;
• Vinculo Jurídico: Lei. (Servidor Público Federal: Lei 8.112/90);
• O servidor irá demanda na Justiça Comum ou na Justiça Federal, depende do caso.
Celetistas (art. 22 CR/88).
• Unicidade Normativa: Uma só lei reguladora;
• Vinculo Jurídico Contrato de Trabalho – CLT;
• Demanda na Justiça do Trabalho;
• Lei 9.962/00 – Empregado Público Federal.
Estatutários (LEI) (Cargo) Celetistas (CLT) (Emprego)
1
Vitaliciedade Justa Causa
Estabilidade – Art. 41 CR/88 Avaliação Periódica de Desempenho
PAD Processo Administrativo Disciplinar
Redução de Custos – Art.169 CR/88
Período de Experiência – 90dias
Unicidade Normativa - Contratual
Vitaliciedade
• Possuem a vitaliciedade: Juízes, membros do MP e membros do Tribunal de Contas.
• Adquirida após dois anos.
• Só será afastado por decisão judicial condenatória transitada em julgado.
I) Juiz, art. 95, I CR/88;
II) Promotor de Justiça, art. 128, §5º, “a” CR/88;
III) Tribunal de Contas art. 73, §3º CR/88. 
Estabilidade – Art. 41 CR/88
• Alcançada após 03 anos em cargo efetivo (Necessário se submeter à avaliação periódica de 
desempenho).
• Situações em que se perde a estabilidade:
1. Processo administrativo disciplinar;
2. Decisão judicial condenatória transitada em julgado;
3. Avaliação periódica de desempenho.
Obs. A EC 19/98- Baseando-se no princípio da eficiência, acaba com o regime jurídico único.
• A ADI (Ação Declaratória de Inconstitucionalidade) 2135-4 – Suspende a EC 19/98 e a partir de 
2000, volta o Regime Jurídico Único. (Ellen Gracie). Ocorrendo a represtinação.
Temporários: Desempenham uma atividade especial dentro da administração publica decorrente de uma 
anomalia ou catástrofe, possuindo vínculo por prazo determinado. Art. 37, IX da CR/88 - “A lei 
estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse publico”.
Cargo – Emprego – Função
• Não há cargo sem função.
• Não há emprego sem função.
Art. 37, II da CR/88 - “A investidura em cargo ou emprego publico depende de provação prévia em 
concurso publico de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou 
2
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração”.
Art. 37, V da CR/88 - “As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de 
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas as atribuições de direção, chefia e 
assessoramento”.
Atualmente há o entendimento do TJMG, que os profissionais de carreira, deverão preencher no mínimo 
legal, de 50%, sendo o restante livre nomeação e livre exoneração.
Cargo em Comissão Função de Confiança
Profissional carreira – Mínimo Legal Servidores de cargo efetivo
Livre nomeação Livre nomeação
Livre exoneração Livre exoneração
Vantagem pessoal
Formas de Investidura
Art. 3 º lei 8.112/90 - “Cargo publico é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura 
organizacional que devem ser cometidas a um servidor”.
• Cargo: Conjunto de atribuições e deveres inerentes ao servidor publico estatutário.
• Cargo: Local na administração publica ocupado pelo servidor publico estatutário, art. 2º da lei 
8.112/90 “Para os efeitos desta lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo publico”.
• O ingresso na administração publica será mediante concurso publico.
• Contudo, no ato da posse será comprovada a aptidão para o exercício do cargo, consoante art. 5º, lei 
8.112/90.
• Provimento é um fato administrativo quem implica no preenchimento de um cargo. (Fato 
Administrativo). 
Art. 8º da lei 8.112/90 - “São formas de provimento de cargo publico: Nomeação, Promoção, Readaptação, 
Reversão, Aproveitamento, Reintegração e Recondução”.
Provimento Originário: Vinculo primário. 
• Nomeação (Ato Unilateral): 30 dias após a nomeação para a posse; 
• Posse (Ato Bilateral): 15 dias após a posse para entrar em exercício;
• Nomeação sem posse: é nomeação sem efeito;
• Posse sem exercício: Acarreta Exoneração. 
Provimento Derivado (art. 8º lei 8.112/90): Vínculo que decorre de provimento anterior. 
• Vertical: Promoção.
• Horizontal: Readaptação, Retorno, Aproveitamento, Recondução, Reintegração, Reversão.
Promoção: Representa a ascensão do servidor ocupante de um cargo para outro mais elevado existente na 
carreira do concurso prestado.
3
Readaptação (Não precisa de estabilidade): Representa a ocupação do servidor em novo cargo, com 
vencimento, nível de escolaridade e complexidade compatíveis com o anterior decorrente de enfermidade 
(psíquica ou física).
Aproveitamento: Decorre da utilização do servidor em um cargo, quando o anteriormente por ele ocupado 
foi extinto, sendo o servidor estável quando da extinção.
Recondução: Caracteriza-se de duas maneiras:
• Decorrente da reprodução em estágio probatório de uma carreira, sendo, porém estável, na carreira 
anterior, o que faz ser reconduzido para esta.
• Decorrente do retorno do servidor titular ao seu cargo de origem, reconduzindo-o aquele que 
ocupava anteriormente.
Reintegração: (Servidor Estável). Anulação administrativa ou judicial de demissão. Servidor tem o direito à 
indenização pelo tempo que ficou fora do serviço publico.
Reversão: Ocorre quando o servidor que detinha estabilidade quando ativo é acometido de enfermidade que 
o faz aposentar, sendo, logo, então, recuperada a capacidade laborativa. Prazo em regra de 5 anos, art. 54 da 
lei 9.784/99 - “O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo 
comprovada má-fé”.
Concurso Público
Procedimento administrativo que visa o recrutamento de servidores ou empregados, mediante provas ou 
provas e títulos.
• Cargo e Emprego: Necessário o concurso publico. 
• Função: Não é necessário concurso (cargos em comissão, temporários, profissionais da saúde e risco 
de endemias, art. 198, parágrafo 4º CF.
Prazo de Validade: Até dois anos, renováveis por igual período. A previsão da renovaçãojá esta prevista no 
edital, art. 37, III CR/88 - “O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável 
uma vez, por igual período”.
Obs. Posição dos Tribunais: O concursado aprovado no numero de vagas previstos no edital possui direito 
adquirido a nomeação.
O aprovado em concurso publico, possui preferência na nomeação sobre o recém aprovado. Art. 37, IV da 
CR/88 - “Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso 
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para 
assumir cargo ou emprego, na carreira”.
Abrangência do Concurso – Pessoas Com Necessidades Especiais (PNE)
• Lei 8.112/90: Até 20% das vagas.
• Principio da Razoabilidade: Quando der um numero fracionado, arredonda-se ao próximo numero 
inteiro.
• Decreto 3.289/99: Estabelece no âmbito federal o mínimo de 5% de vagas destinadas a pessoas com 
necessidades especiais (Válido esse decreto para outros concursos que não utilizem a lei 8.112/90).
SÚMULA 681: “É INCONSTITUCIONAL A VINCULAÇÃO DO REAJUSTE DE VENCIMENTOS DE 
SERVIDORES ESTADUAIS OU MUNICIPAIS A ÍNDICES FEDERAIS DE CORREÇÃO 
MONETÁRIA”.
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 SÚMULA 682: “NÃO OFENDE A CONSTITUIÇÃO A CORREÇÃO MONETÁRIA NO 
PAGAMENTO COM ATRASO DOS VENCIMENTOS DE SERVIDORES PÚBLICOS”.
 SÚMULA 683: “O LIMITE DE IDADE PARA A INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO SÓ SE 
LEGITIMA EM FACE DO ART. 7º, XXX, DA CONSTITUIÇÃO, QUANDO POSSA SER 
JUSTIFICADO PELA NATUREZA DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO A SER PREENCHIDO”.
 SÚMULA 684: “É INCONSTITUCIONAL O VETO NÃO MOTIVADO À PARTICIPAÇÃO DE 
CANDIDATO A CONCURSO PÚBLICO”.
 SÚMULA 685: “É INCONSTITUCIONAL TODA MODALIDADE DE PROVIMENTO QUE 
PROPICIE AO SERVIDOR INVESTIR-SE, SEM PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO 
DESTINADO AO SEU PROVIMENTO, EM CARGO QUE NÃO INTEGRA A CARREIRA NA QUAL 
ANTERIORMENTE INVESTIDO”.
• Os concursos públicos são abertos aos brasileiros e aos estrangeiros na forma da lei.
• Os requisitos do concurso dispostos no edital serão comprovados na posse.
Remuneração
A remuneração dos servidores públicos é composta por uma parcela física (vencimento) e parcela variável 
(vantagem pessoal). (vencimento + vantagem pessoal = remuneração).
Obs. Existem três tipos de vantagem pessoal, quais sejam:
1. Gratificação;
2. Adicional;
3. Indenização.
 “Considera-se adicionais a vantagem pessoal oriunda do tempo ou do desempenho de função 
extraordinária que fogem da rotina burocrática do servidor, já as gratificações decorrem de eventos 
extraordinários na vida do servidor ou ainda da execução do serviço em condição especial”. (Hely Lopes 
Meirelles).
Regra da Paridade: Os vencimentos do legislativo e judiciário não podem superar o do executivo.
• Remuneração e o índice de reajuste necessitam de lei, de iniciativa do chefe do poder.
• É vedada a fixação em índices de reajuste, salário mínimo, vinculação de uma carreira a outra.
Principio da Isonomia: A data do reajuste e os índices aplicados serão sempre os mesmos para os 
servidores daquela pessoa federativa.
Obs. Não é permitido o acréscimo e composto de vantagens para o recebimento de outras vantagens.
Subsídios
Parcela única recebida pelos agentes políticos, art. 39, § 4º da CR/88 - “O membro de Poder, o detentor de 
mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados 
exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, 
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer 
caso, o disposto no art. 37, X e XI”.
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Servidores de regime especial recebem subsídio, art. 39, § 3º da CR/88 - “Aplica-se aos servidores 
ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, 
XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o 
exigir”. E § 4º “O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários 
Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o 
acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie 
remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.”
Meia Verdade: O subsídio dos servidores deveria ser visto como parcela única, mas trata-se de uma meia 
verdade, pois além do subsídio, o servidor faz jus aos Direitos Sociais, previstos no art. 7º CR/88.
Teto Constitucional Remuneratório – Art. 37, XI da CR/88 - “A remuneração e o subsídio dos ocupantes 
de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de 
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, 
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não 
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se 
como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal 
do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito 
do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros 
e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos 
Procuradores e aos Defensores Públicos”.
• Subsídio (Liquido) recebido pelo Ministro do STF.
• Ministros dos Tribunais Superiores recebem 95% subsídio do ministro do STF.
Estados e DF
• Executivo: Governadores.
• Legislativo: Deputados
• Judiciário: Desembargadores: Recebem 90,25 % do subsídio do Ministro do STF.
Obs. Alteração na constituição estadual ou lei orgânica do DF pode aumentar o subsídio do governador, 
podendo chegar ao percebido pelos desembargadores, ou seja, o salário do governador pode ser igual ao do 
desembargador.
Municípios
• Executivo: Lei de iniciativa da Câmara dos Vereadores.
• Legislativo: Vereador
Cumulação de Funções - Art. 37, XVI e art. 38, III CR/88.
A cumulação é vedada, salvo a compatibilidade de jornada nos seguintes casos:
• MP + Professor;
• Juiz + Professor;
• Vereador + Cargo;
• Dois Professores;
• Dois Profissionais da Saúde (EC 77/14 – Extensivo aos militares);
6
• Professor + Cargo Técnico Científico.
Obs. O teto incide na cumulação de funções de forma individual.
Sociedade de Economia Mista e Empresa Publica - Art. 173 CR/88: Empregados públicos, se a estatal não 
recebe recurso financeiro publico, não se submete ao teto constitucional, caso contrário será limitado ao teto.
Sistema Previdenciário
• Emenda Constitucional - 20/98.
• Emenda Constitucional - 41/03.
Essas EC juntamente a outras fizeram a Reforma da Previdência, tornando a previdência contributiva e 
solidária.
• Contributiva: Todos contribuem juntos, União, Estados, DF, Municípios, (ativos, e inativos) 
pensionistas e aposentados.
Dois Sistemas de Regimes Previdenciários
Existe reciprocidade entre os regimes, a contribuição de um se aproveita para outro.
• RGPS – Regime Geral da Previdência Social (Art. 201 ss CR/88): Empregados, temporários, cargos 
em comissão.
• RPPS – Regime Previdenciário Próprio dos Servidores (Art. 40 CR/88): Estáveis e Vitalícios.
O regime previdenciário dos servidores classifica-sepela solidariedade e equilíbrio financeiro e atuarial.
Aposentadoria do Servidor: Ato administrativo complexo composto pelo ato da entidade publica e pelo ato 
de controle da legalidade, pelo Tribunal de Contas.
Modalidades de Aposentadoria
Compulsória
1. A partir de 70 anos.
2. Proventos proporcionais.
Aposentadoria Voluntária: 5 anos em cargo efetivo + 10 anos de exercício.
1. Integral: Homem: 60 anos de idade e 35 anos de contribuição / Mulher: 55 anos de idade e 30 anos 
de contribuição.
2. Proporcional: Homem: 65 anos de idade / Mulher: 60 anos de idade.
Obs. Abono de Permanência: Quando o servidor possui os requisitos para se aposentar, mas continua 
trabalhando, não faz contribuição que deveria.
Invalidez:
• Proporcional 
• Integral: Interesse da administração publica.
Cumulação da Aposentadoria – Art. 40, §6º da CR/88 - “Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos 
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à 
conta do regime de previdência previsto neste artigo”.
7
• É vedada a acumulação, salvo as exceções do art. 37, XVI da CR/88 - “A administração pública 
direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, 
exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no 
inciso XI”.
• A soma dos proventos não pode extrapolar o limite do art. 37, XI da CR/88. XI - a remuneração e o 
subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica 
e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, 
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as 
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o 
subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no 
âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder 
Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e 
vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério 
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.
Fim da Integralidade 
• A administração pode limitar os proventos ao valor pago pelo RGPS (Regime geral de Previdência 
Social), desde que crie regime de previdência complementar.
• Os proventos dos aposentados não superarão a remuneração paga aos ativos.
Fim da Paridade
• Fim da vinculação por índices a abonos recebidos pelos servidores na ativa.
Aposentadoria do Professor: Art. 40, § 5º da CR/88 - “Os requisitos de idade e de tempo de contribuição 
serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove 
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio”. 
• Ensino: Básico, Médio e Fundamental.
• Atividade exclusiva de magistério.
• Aposentadoria voluntária integral, reduzidos os cinco anos.
Aposentadoria Especial : Art. 40, § 4º da CR/88 - “É vedada a adoção de requisitos e critérios 
diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, 
ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: I portadores de 
deficiência; II que exerçam atividades de risco; III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais 
que prejudiquem a saúde ou a integridade física”. 
• Não tem lei complementar – Omissão legislativa.
• Súmula Vinculante: 33 “Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral 
da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da 
Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica”.
• Em regra, aplica-se a legislação geral. (lei 8.213/91).
PRESCRIÇÃO: Ocorre quando a satisfação da pretensão depende da jurisdição e seu titular inobservou o 
lapso temporal para buscar o feito jurisdicional; o direito existe, mas o instituto jurídico da prescrição não 
8
possibilita ser buscado, por exemplo, direito de buscar o recebimento de uma dívida - prazo de 5 anos, depois 
disso opera-se a prescrição temporal.
DECADÊNCIA: Ocorre quando o titular possui determinado direito Potestativo e não o exerce no tempo 
hábil, operar-se-á a decadência. Perde-se o Direito, por exemplo, Direito Potestativo de ir a uma loja no 
prazo de 90 dias trocar um produto que foi adquirido e apresentou defeito, passado os 90 dias opera-se a 
decadência.
Responsabilidade dos Servidores
Art. 121 da Lei 8112/90 - “O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular 
de suas atribuições”.
• Pode ser responsabilizado na esfera penal, cível e administrativa (Vigora a independência das 
esferas).
• Responsabilidade Penal: Tipo + antijurídico + culpável.
• Responsabilidade Cível: Conduta subjetiva existe a necessidade de culpa ou dolo. Art. 186 do 
CCB - “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e 
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
• Responsabilidade do Estado é sempre objetiva, art. 37, § 6º da CF/88 - “As pessoas jurídicas de 
direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos 
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa”.
• Responsabilidade Administrativa: Decorre de uma conduta antijurídica, sendo apurada via 
processo administrativo com direito a ampla defesa e contraditório, art. 5º, LV da CF/88 - “Aos 
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o 
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
Repercussão de uma Esfera na Outra: Esfera Penal: Art. 386 CPP – Quando houver prova da não 
participação ou não autoria, vincula a administração publica.
Crimes Funcionais: Tipificados no código penal e no estatuto como antijurídico, por exemplo, corrupção.
• PPL superiores a 1 ano ou nas hipóteses previstas em lei: O servidor perderá o cargo publico. 
Crimes Não Funcionais: Crimes comuns ou não especificados no estatuto. 
• Pena Privativa de Liberdade superior a 4 anos: Perde o cargo publico.
• Pena Privativa de Liberdade inferior a 4 anos: Servidor é afastado do cargo público, sua família 
recebe o auxílio reclusão.
Penalidades – Processo Administrativo Disciplinar
Demissão, Cassação de Aposentadoria, Destituição de Cargo ou função comissionada, Suspensão de até 
2 anos, Advertência de até 180 dias.
Obs. O prazo prescricional para instauração do PAD é de 5 anos.
Sindicância 
• Procedimento preparatório de natureza inquisitorial (sem contraditório e ampla defesa) destinado a 
apurar os fatos e as provas. 
• Trata-se de um processo administrativo que visa à punição do servidor em advertência ou suspensão 
de até 30 dias.
9
Processo Administrativo Disciplinar
1º Fase – Instauração
• Sindicância: Facultativa.
• Publicação: Portaria, onde conste o nome do indiciado,a conduta, o artigo. Nomeação da comissão, 
constituída por três servidores estáveis.
2º Fase – Inquérito
• Servidor citado para instrução – Oitiva de testemunha – Provas documentais – Provas periciais.
• Defesa – Citado para em 10 dias apresentar sua defesa. Se existir pluralidade de réus, o prazo para 
defesa é de 20 dias. Publicação: 15 dias, datada da ultima publicação.
Obs. Caso não apresente defesa: ocorrerá à revelia, porém será nomeado um defensor ad hoc (nomeado 
temporariamente para a defesa) sem exigência de ser advogado, de acordo com a Súmula Vinculante 5 “A 
falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”.
• Relatório: Peça de natureza opinativa em que será relatado os acontecimentos e indicado a 
autoridade competente para uma decisão tomar.
3º Fase – Decisão
• Autoridade Competente 
1. Se acolhe o PAD: Não precisa fundamentar sua decisão.
2. Se não acolhe o PAD: Precisa fundamentar sua decisão.
3. Pode solicitar novas diligências: Para sanar suas dúvidas.
Obs. Se a conduta tipificada no Estatuto também for crime, o prazo prescricional será o do Crime (Teoria da 
identidade de prescrições)
Obs. Após o PAD, tanto o servidor como o interessado (cônjuge, herdeiro) pode solicitar a revisão do 
processo. Porém será instruído com novas provas ou fatos. Não existe prazo para essa solicitação, podendo 
ser pedido a qualquer momento, desde que tenha provas ou fatos novos.
Processo Administrativo – Lei 9784/99
• Lei que regulamenta o processo administrativo no âmbito federal.
• Aplicado no Poder Judiciário, nas funções atípicas e no Legislativo.
Órgão: Unidade ou conjunto de atribuições existentes na administração publica desprovidos de 
personalidade jurídica. 
Entidade: Conjunto de atribuições existentes na estrutura da administração publica providas de 
personalidade jurídica, por exemplo, Autarquia.
Autoridade: Agente público ou servidor dotado de Poder de decisão.
Autotutela: Prerrogativa que administração pública possui de revogar seus atos válidos (motivo de 
conveniência e oportunidade), assim como anular os inválidos, art. 53 da lei 9784/99 - “A Administração 
deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.
Princípios do Processo Administrativo
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- LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência.
- Razoabilidade, Proporcionalidade, Motivação, Formalismo, Formalismo Mitigado: Adequação da 
administração a necessidade do interessado e não a forma como é feito. 
- Impulsão de Ofício: A requerimento da parte ou por ofício de autoridade.
- Gratuidade: É a regra, exceto se houver previsão legal, Súmula Vinculante 21 “É inconstitucional a 
exigência de depósito de dinheiro ou arrolamento prévios de bens para admissibilidade de recurso 
administrativo”.
Direitos no Processo Administrativo: Art. 3º da lei 9784/99 “O administrado tem os seguintes direitos 
perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: I - ser tratado com respeito 
pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas 
obrigações, II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de 
interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões 
proferidas; III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de 
consideração pelo órgão competente; IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando 
obrigatória a representação, por força de lei”.
• Ser assistido, facultativamente por advogado, exceto exigência legal. 
• Juntar documento e formular requisitos até o julgamento. 
• Ter conhecimento dos processos administrativos que a ele dizem respeito.
• Ser tratado com respeito.
Deveres no Processo Administrativo: Art. 4º da lei 9784/99 “São deveres do administrado perante a 
Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade; II 
- proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; III - não agir de modo temerário; IV - prestar as informações 
que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos”.
• Prestar informações quando houver requerimento.
• Proceder com lealdade, urbanidade e boa fé.
• Não mentir – Compromisso de dizer a verdade.
Legitimados no Processo Administrativo – Art. 9 lei 9784/99 “São legitimados como interessados no 
processo administrativo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou 
interesses individuais ou no exercício do direito de representação; II - aqueles que, sem terem iniciado o 
processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; III - as 
organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; IV - as pessoas ou 
as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos”.
• PF ou PJ titular de direito ou por representação. 
• PF ou PJ que sofreram os efeitos (interessados) do processo administrativo.
• Organizações e associações na defesa dos interesses difusos.
• Pessoas e associações na defesa dos interesses difusos.
Obs. Interesses difusos: Interesses indivisíveis e coletivos. Situação de fato.
Fases do processo Administrativo: Instauração, Competência, Instrução, Relatório e Decisão.
Art. 6 o da Lei 9784/99 - O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação 
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:
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 I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
 II - identificação do interessado ou de quem o represente;
 III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;
 IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;
 V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.
 Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo 
o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.
Art. 7 da lei 9784/99 “Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários 
padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes”.
Art. 8 da lei 9784/99 “Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e 
fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em 
contrário”.
Instauração: Pode acontecer mediante requerimento ou de ofício. Feito pelo formulário próprio 
disponibilizado pela administração publica.
Competência: Conjunto de atribuições que possui o servidor ou órgão para realização de um ato. A 
competência é irrenunciável.
• Delegação : Não necessita de vinculo hierárquico. Necessita de publicação de portaria, com a devida 
delegação e revogação. Art. 14. “O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no 
meio oficial”.
• Matérias Indelegáveis : Art. 13 lei 9784/99 “Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de 
atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de 
competência exclusiva do órgão ou autoridade”.
• Avocação (art. 15 da Lei 9784/99) : Ocorre quando o Órgão superior chama para si as atribuições do 
órgão inferior. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes 
devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamenteinferior.
Impedimento e Suspeição
• Impedimento: Exige prova de matéria Objetiva. 
• Suspeição: De ordem Subjetiva. Motivos de foro intimo, relativos a pessoa.
Art. 18. “É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I- tenha interesse 
direto ou indireto na matéria; II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou 
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o 
terceiro grau; III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge 
ou companheiro”.
Art. 19. “A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade 
competente, abstendo-se de atuar. Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento 
constitui falta grave, para efeitos disciplinares”.
Tempo, Forma e Lugar da Realização dos Atos Administrativos
• O procedimento sempre ocorrerá em dia útil, preferencialmente na sede de repartição e no seu 
horário de funcionamento.
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• O interessado será sempre intimado com 3 dias de antecedência para realização daquele ato, deve ser 
intimado por algum meio que comprove o recebimento da intimação.
Recursos
Espécie ou modalidade de impugnação pelo qual o ato administrativo é submetido ao controle. 
Recurso Hierárquico Próprio : Decorre do poder hierárquico, pelo qual o legitimado no art. 9º da lei 
9784/99, no prazo de 10 dias demonstra sua discordância com o ato administrativo, será endereçado para 
autoridade que proferiu o ato, dando a ela possibilidade de exercer juízo de retratação, caso não seja exercida 
no prazo de 5 dias, esta autoridade encaminhará ao seu superior.
• Prazo: 10 dias.
• Retratação: 5 dias
• Autoridade superior: 30 dias para julgar
• Matéria: Mérito e legalidade.
Recurso Hierárquico Impróprio - realizado por vinculação
Ex: Autarquia - vinculação ao Ministério das Comunicações
OBS: A Empresa Oi toma multa da ANATEL - O Recurso será direcionado ao Ministério das 
Comunicações.
Revisão: Exige novas provas e novos fatos.
Pedido de Reconsideração: Não obsta ou impede a prescrição, nem interrompe e nem suspende o prazo 
administrativo.
- A intempestividade do recurso não impede a Anulação.
Controle Administrativo
"É o conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos que possibilitam a revisão ou a reforma da 
atividade administrativa, por meio dos Órgãos do Poder". José dos Santos Carvalho Filho
• Lei 4717/65 – Ação Popular
• Vícios que padecem os atos administrativos
1. Vicio de competência
2. Vicio de forma
3. Vicio de motivo
4. Vicio de objeto 
5. Vício de finalidade
Controle por Natureza: Teoria Check and Balance (Teoria dos Freios e Contrapesos).
• Executivo : Controle amplo de mérito (recursos) e legalidade (autotutela).
1. Recurso Hierárquico Próprio
2. Recurso Hierárquico Impróprio
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3. Revisão
4. Reconsideração
• Legislativo 
1. Controle político e financeiro
2. Controle Financeiro : Feito pelo Tribunal de contas, art. 70 CF. “A fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação 
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante 
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder”.
- Lembrando que o Tribunal de Contas não possui o poder de sustar de ofício um Contrato 
Administrativo, deve oficiar o Congresso Nacional para que o faça. Não ocorrendo tais 
providências no prazo de 90 dias pelo Congresso ou o Executivo, o Tribunal de Contas tomará 
as providências necessárias relativas ao Ato.
• Judiciário 
Controla: Legalidade, Proporcionalidade, Razoabilidade e Moralidade dos atos.
Processo Administrativo
• Autor: Administração Publica.
• A própria pessoa que julga é parte no processo.
• Processo gratuito.
• Coisa julgada administrativamente: Se torna imutável dentro da administração pública (Fenômeno de 
Imutabilidade para Administração Publica).
• O trânsito em julgado torna o feito imutável
Exceções: 
1. Recurso Administrativo dotado de Efeito Suspensivo: Não consegue ir ao judiciário.
2. Existe previsão legal que impõe o esgotamento da via administrativa, art. 217, parágrafo 1º CF/88.
Obs. Não existindo a obrigatoriedade de esgotamento da esfera administrativa, pode-se provocar diretamente 
o judiciário.
Controle por Momento
• Prévio: Ocorre antes do ato (preventivo).
• Concomitante: Acontece durante o ato, por exemplo, obras publicas superfaturadas.
• Posterior: Acontece depois do ato (repressivo).
Controle Judicial: O controle versa sobre a legalidade, moralidade, proporcionalidade, razoabilidade.
• Adota-se no Brasil o sistema único Modelo Inglês – Unicidade da jurisdição, ou seja, só o processo 
judicial faz coisa julgada.
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• Principio da Inafastabilidade do Judiciário: Qualquer lesão ou ameaça de lesão poderá ser levada ao 
judiciário, art. 5º XXXV CF.
Mecanismos de Controle
Habeas Corpus: Art.5º LVIII – Art. 648 e 649 CPP
• Ação de conhecimento que visa evitar ou suspender um ato ilegal que viole o direito de ir e vir 
(Direito de Locomoção).
• Pode ser repressivo (para por em liberdade) e preventivo (evitar a prisão ou cárcere).
• Autor: Impetrante.
• Impetrado: Autoridade, réu.
• Paciente: Quem sofre a agressão.
Habeas Data: Art. 5º LXXII – Lei 9.507/97
• Ação de Rito Especial em que o interessado busca o conhecimento de informações que lhe diz 
respeito, e ele as desconhecem, por exemplo, SPC.
• Também para retificação ou justificativa para anotação existente em banco de dados de natureza 
pública (já conhece), por exemplo, opção sexual.
• Para a propositura do habeas data é necessário a negativa ou omissão do órgão.
• Prazo pra o órgão responder o requerimento administrativo, caso não responda será poderá ser 
impetrado o habeas data.
1. Conhecimento: 10 dias.
2. Justificativa ou Retificação: 15 dias.
Obs. A omissão depois de superada o prazo é lido como negativa.
Mandado de Segurança – Art. 5º LXX – Lei 12.016/09
• Proteção de direito líquido e certo, necessitando de prova pré-constituída. 
• Pode ser: Repressivo com prazo de até 120 dias ou Preventivo (Antes do Ato).
• Em regra, não possui custas e honorários.
• A pessoa que assinou a negativa será intimada para prestar esclarecimentos.
• Possui natureza residual, só é cabível, onde não couber nenhuma ação própria ou recurso.
• Pode ser individual ou coletivo
Mandato de Segurança Coletivo
• Partidos políticos, sindicatos, associações.
• Interesse tem que estar prevista no estatuto.
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• O partido político tem que ter representatividade no Congresso Nacional.
• Podem ser impetrados por associações constituídas há pelo menos 01 ano.
Obs. Os requisitos de admissibilidade são analisados no momento da impetração.
Mandado de Injunção – Art. 5º LXXI CF
• Visa combater uma omissão legislativa que impede a pessoa de exercer uma garantia constitucional.
• A decisão só faz efeito entre as partes.
• Impetrado: Titular da propositura da lei (Competente).
Ação Popular – Lei 4.717/65
• Vício no ato administrativo: Competência, forma, objeto, motivo, finalidade.
• Ato administrativo ou contrato administrativo que tenha um vício que viole ou prejudique o 
patrimônio publico, artístico, cultural ou meio ambiente.
• Requisito essencial para propor a ação: Cidadão com titulo de eleitor e comprovante de votação.
• Réu: Aquele que proferiu o ato ou dele se beneficiou (litisconsórcio passivo).
• Natureza da Sentença: Anular o ato (Sentença Declaratória) e restituir ocofre publico (Sentença 
Condenatória). 
• O MP não propõe a Ação Popular, ele somente prossegue com a ação.
Ação Cível Publica – Lei 7347/85
• Natureza mandamental, obrigação de fazer, obrigação de não fazer ou obrigação de reparar.
• Preocupa se o ato causou dano (alguma consequência). Ex: Licença ambiental - causou danos 
ambientais
Legitimados
- Ministério Publico, Defensoria Publica, Administração Publica Direta ou Indireta, Associação com 
mais de 1 ano de constituição.
Bens Públicos
Caracteriza-se como bens públicos aqueles que não estão na propriedade de agentes privados. Art.98 CCB 
“São públicos os bens do domínio nacional pertencentes as pessoas jurídicas de direito publico interno, 
todos os outros são bens particulares, seja qual for a pessoa que pertencem”.
• Pode ser bem de qualquer natureza.
Pessoas jurídicas de Direito Publico Interno: São titulares dos bens públicos.
Art. 41 CCB - “São pessoas jurídicas de direito publico interno: I – A União, II – Os Estados, o Distrito 
Federal e os Territórios, III – Os Municípios, IV – As Autarquias, V – As demais entidades de caráter 
publico criadas por lei”.
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Titularidade dos Bens
Bens da União: Art. 20 da CF/88 - “São bens da União: I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe 
vierem a ser atribuídos; II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e 
construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei; III - os 
lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, 
sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como 
os terrenos marginais e as praias fluviais; IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros 
países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de 
Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas 
no art. 26, II; V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; VI - o mar 
territorial; VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; VIII - os potenciais de energia hidráulica; IX - os 
recursos minerais, inclusive os do subsolo; X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos 
e pré-históricos; XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. § 1º É assegurada, nos termos da 
lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da 
União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins 
de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma 
continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. 
§ 2º A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada 
como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e 
utilização serão reguladas em lei”.
Bens do Estado e do Distrito Federal: Art. 26 da CF/88 - “Incluem-se entre os bens dos Estados: I - as 
águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da 
lei, as decorrentes de obras da União; II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu 
domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros; III - as ilhas fluviais e lacustres 
não pertencentes à União; IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União”.
Bens do Município: Todos os outros bens. Característica residual.
Classificação quanto a Natureza – Art. 99 do CCB - São “bens públicos: I - os de uso comum do povo, 
tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos 
destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, 
inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de 
direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Parágrafo único. 
Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de 
direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado”.
• Bens de Uso Comum : Bens que a coletividade usa de maneira irrestrita, por exemplo, praça, rua.
• Bens de Uso Especial : Aqueles que a administração publica regula o seu uso, por exemplo, prédio 
de uma repartição.
• Bens de Uso Dominical : Bens sem destinação específica, bens desafetados (bens do senhor), por 
exemplo, um lote. 
Obs. Essa classificação afeta o regime jurídico
• Bens de Uso Comum e Bens de Uso Especial : Possuem Regime de Direito Público, ou seja, são 
indisponíveis, não podendo ser vendidos. Necessitam de autorização, permissão e concessão.
• Bens Dominicais : Possuem Regime de Direito Privado. São disponíveis, podendo ser vendidos. 
Podem ser locados.
Características dos Bens Públicos
• Não Onerabilidade : Não tem ônus, não podem ser dados ou cedidos como garantias (por exemplo, 
penhor, hipoteca) para satisfação de obrigações.
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• Indisponibilidade (Disponibilidade Condicionada): A alienação se dá mediante lei, avaliação e 
citação.
• Impenhorabilidade : Não podem sofrer constrição judicial (ser penhorados).
• Imprescritibilidade : Não podem ser usucapidos. Art. 183, parágrafo 3º CF/88 - “Os imóveis 
públicos não serão adquiridos por usucapião”. Art. 102 CC “Os bens públicos não estão sujeitos a 
usucapião”.
Obs. Art. 100 do CCB “Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, 
enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar”.
Obs. Para corrente moderna da doutrina considera a afetação e desafetação como fatos administrativos, 
atrelados a um evento corriqueiro, não necessitando assim, de uma lei que defina a natureza do bem. Para 
corrente tradicional a afetação e desafetação se dá por lei.
Domínio Eminente: É o poder que o Estado exerce sobre os bens públicos e privados, dentro do território 
estatal, por exemplo, desapropriação.
Domínio Publico: Domínio do Estado sobre os bens de sua titularidade, ou ainda sobre os bens usufruídos 
direta ou indiretamente pela coletividade, sob o regime de direito público.
Bens Públicos: São os bens pertencentes às pessoas Jurídicas de Direito Público Interno.
Uso dos Bens Públicos: Todas as naturezas (uso comum, uso especial e dominicais).
Autorização: Ocorre por interesse próprio. Ato Administrativo, por exemplo, quermesse.
• Unilateral - concedido pela administração
• Precário: Pode ser revogado, cessar a qualquer momento sem indenização.
• Discricionário: A administração que autoriza ou não.
Permissão: Se dá por interesse público. Ato Administrativo, por exemplo, Banca de Jornal.
• Unilateral
• Precária
• Discricionário
Concessão: Maior em investimento. Ato administrativo
• Discricionário
• Bilateral
• Contrato
Concessão Real de Uso – Decreto Lei 271/67
• Hipótese vinculada a lei
• Garantia Real: o próprio bem é a garantia do negócio. Admite transmissão, tem efeito erga omnes 
(oponível a todos) - publicidade
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• Direito subjetivo: as circunstância geram efeitos só entre as partes.
Concessão Especial para Fins de Moradia
Medida Provisória: 2220/01 – Regulamenta o minha casa minha vida.
Art. 182 e 183 CF – Da Política Urbana.
Lei 10.257/01 – Estatuto das Cidades.
• Valeu até junho de 2001 – Tem como requisitos os mesmos que o usucapião especial urbano.
• Utilizar para sua moradia ou de sua família por no mínimo5 anos ininterruptos sem possuir outro 
imóvel em sua propriedade um bem de até 250 metros quadrados.
Cessão: ocorre quando a administração cede um bem para o uso de outro órgão daquela estrutura ou ainda, 
atendido o interesse público, eventualmente, a um outro órgão público ou associação.
Terrenos da Marinha
Enfiteuse: Contrato realizado para uso de terrenos da marinha.
• Particular fica com a posse do domínio útil (superfície).
• União: Nu proprietário (despojada do bem).
• O particular (enfiteuta) faz um pagamento anual, denominado Foro no valor de 0,6% sobre o valor 
do domínio útil.
• Se o domínio útil for transferido para outro, será feito um pagamento denominado Laudêmio, no 
valor de 5% sobre o valor do domínio útil.
Ilhas
• Oceânicas : Em regra são da União
1. Marítimas
2. Continentais: Exceção – Podem ser municipais se lá estiverem instaladas a Sede do 
Município, exceto se há Unidade de Conservação Federal ou afetadas ao serviço público, por 
exemplo, aeroporto, será da União.
• Fluviais: Em regra do Estado.
• Lacustres: Em regra do Estado.
• Ilha Costeira : Deriva do próprio relevo do continente.
Terras Devolutas
• Terras sem propriedade especifica, mesmo que ocupadas.
• Bens dominicais
• Em regra, pertencem ao Estado.
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• Exceção: Se destinarem a Segurança Nacional serão da União.
Plataforma Continental
• 200 metros mar adentro (Profundidade)
• Mineral: Bem da União, mas a exploração é cedida a um particular.
• Gás – Petróleo: Bem União e exploração também.
Terras Acrescidas
• Álveo: Rio que seca. 
• Aluvião: Paulatinamente
• Avulsão: Violentamente
Fronteira: Extensão de 150km, é domínio da União.
• Terras de particulares e bens nessa área estão sujeitos ao uso pela União.
Terras Indígenas: Bem da União
• É concedido aos índios a exploração da terra na forma de usufruto.
• Moradia e subsistência dos índios.
• Inclusive manutenção de tradução cultural, bem como exploração econômica.
Modalidades de Aquisição dos Bens Públicos
Forma Originária : Administração Publica é a primeira proprietária do bem. Bem sem qualquer vício, por 
exemplo, desapropriação.
Forma Derivada : Bem adquirido com uma cadeia de proprietários, por exemplo, forma contratual (compra 
e venda), herança.
Intervenção do Estado sobre a Propriedade Privada
• Domínio Eminente : Força que o Estado exerce sobre todos os bens que estejam em seu território. 
• Direito a Propriedade – Art. 5º XXII CF – Uso, Gozo, Fruição e Reaver.
• Função Social da Propriedade: Art. 5º XXIII CF.
• Art. 170 da CF/88 - I – Direito a Propriedade e II – Função Social da Propriedade.
Propriedade Urbana
• Art. 183 CF/88
• Lei 10.257/01 – Estatuto das Cidades
• Plano Diretor: Mapeamento Municipal
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- A função social da propriedade é a adequação da propriedade aos propósitos coletivos.
• Art. 182 da CF/88: Competência para executar a desapropriação de um terreno que não cumpre sua 
função social – Município (Desapropriação Sancionatória).
Propriedade Rural
• Art. 186 – Função Social.
• Desapropriação Sancionatória : Só pode ser feita pela União, para fins de reforma agrária. 
Indenização Posterior, através de titulo da dívida agrária.
Princípios que regulam a Intervenção do Estado na Propriedade Privada
• Função social da propriedade
• Supremacia do interesse publico sobre o privado
Competência para Legislar
União, art. 22 I, II e III CF/88
Requisição, art. 5º XXIV CF/88
• Competência Material: Competência para executar (Autonomia Administrativa) – Cada esfera tem 
competência para executar.
• Ato Administrativo: Necessário lei prévia (Princípio da Legalidade).
Modalidades de Intervenção do Estado na Propriedade Privada
Supressiva: Retira do particular e passa para o poder público.
• Desapropriação
• Expropriação: Art. 243 CF
Restritiva: Particular continua com sua posse de forma restrita (Limita-se a propriedade privada). A 
propriedade será adequada aos interesses coletivos.
• Limitação Administrativa
• Requisição
• Ocupação temporária
• Tombamento
• Servidão Administrativa
Limitação Administrativa
• Acontece por ato administrativo ou pelo legislativo
• É geral: Para todos.
• Impessoal
• Abstrato
• Sem indenização, pois é geral e impessoal.
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• Pode ser negativo: Obrigação de não fazer algo.
• Poder de Polícia – Art. 78 CTN
Requisição – Art. 5º XXV CF
• Auto executável: Não necessita de aquiescência (concordância) do particular.
• Acontece por ato administrativo.
• Pode ser bens imóveis, móveis ou em serviços.
• Decorre de caráter de urgência ou calamidade.
• Possui caráter temporário.
• Cabível indenização posterior eventual prejuízo ao particular (Necessário que o prejuízo 
demonstrado e para requer a indenização).
Ocupação Temporária – Art. 36 Decreto 3365/41
• Decorre da necessidade para construção de obra pública.
• Decorre da desapropriação
• Auto executável
• Bens imóveis
• Possui caráter temporário
• Cabível indenização posterior, mediante demonstração de prejuízo.
Servidão Administrativa – Art. 40 Decreto 3365/41
• Instituto do direito real (Será averbado na matrícula) – Disposições do Código Civil.
• Possui caráter permanente
• Obrigação de suportar
• Não é auto executável: Necessita de aquiescência (concordância) do particular, que caso não 
concorde, será proposta uma demanda judicial pelo Estado.
• Formalizada por contrato ou por sentença judicial.
• Em regra, não cabe indenização; mais caso exista a mesma será prévia.
• Art. 35 Decreto 3365/41.
Tombamento – Decreto 25/37
• Exige processo administrativo de tombamento, a requerimento da parte, de terceiro ou de ofício.
• Tombamento Provisório: Após o recebimento da notificação, já esta iniciado o processo 
administrativo, o bem passa a possuir os efeitos do tombamento.
• Modalidade de intervenção do Estado na propriedade privada que visa à proteção do patrimônio 
histórico, artístico e cultural, art. 216, parágrafo 1º CF.
• Competência Legislativa: Art. 24 CF – (União, Estado, DF) e art. 30 CF (Município).
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• Competência Material: Art. 23 CF União, Estado, Município. DF.
• O tombamento é oriundo de Portugal, pois o patrimônio era escrito no Livro dos Tombos, guardo na 
Torre do Tombo.
• Pode ocorrer de maneira voluntária ou compulsória, mais sempre será ato do Poder Público.
Obrigações oriundas do Tombamento
• Positiva: Conservar.
• Negativa: Não destruir.
Direito de Preferência na alienação : é da União, Estados e Municípios – Caso a o direito de preferência 
não seja respeitado, o contrato de compra e venda será considerado nulo, sendo o proprietário penalizado 
com multa de 20% no valor do contrato.
Obrigação dos Vizinhos: Não podem prejudicar a visão do bem tombado.
Em regra, o tombamento não enseja direito a indenização, exceto se o proprietário demonstrar prejuízo 
decorrente do tombamento.
Obs. O imóvel tombado possui isenção de IPTU.
Desapropriação
• Exige ampla defesa e contraditório, pois se trata de um processo.
• Objetivo: visa a transferência do bem particular para o patrimônio público.
Obs. Bem em caráter lato sensu (amplo): Móvel, imóvel, ações.
• Polêmica: Desapropriação do Bem Público – Acontece em escala vertical, a União pode desapropriar 
bens do Estado e do Município e o Estado pode desapropriar bens do Município.
Modalidades de Desapropriação
• Utilidade Pública (Dec. Lei 3365/41): Ligada a Conveniência e Oportunidade. Compete a União, 
Estado e Município. O pagamento é feita de forma prévia e em dinheiro. (Desapropriação Ordinária). 
Ex: Construção de uma rodovia
• Interesse Público (art. 5º, XXV da CR/88): Ligada a Relevância e Urgência.(Desapropriação 
Ordinária). Ex: uma inundação e o poder público precisa de imóvel próximo
• Necessidade Social (Lei 4132/62): Visa o atendimento das parcelas carentes da comunidade, por 
exemplo, construção de casas populares, assentamento de colono. Desapropriação para fins de 
reforma agrária. Competência exclusiva da União. Pagamento é feito através de titulo de crédito 
rural. (Desapropriação Extraordinária).
Expropriação - art. 243 da CR/88
• Plantio de ervas ou plantas psicotrópicas.
• Sem indenização.
• Terra destinada ao combate do tráfico, cultivo de plantas medicinais e tratamento de dependentes.
• Confisco: Toma-se o bem sem qualquer indenização.
Desapropriação Sancionatória Urbana - art. 182 e 183 da CR/88
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• A propriedade descumpre sua função social, vai contra o Plano Diretor;
• Competência exclusiva do Município.
• A indenização se dá através de pagamento em títulos da dívida municipal.
Competência na Desapropriação
• Legislativa: Privativa da União, art. 22, II CF.
• Declaratória
1. Executivo
2. DNIT: Reforma do sistema viário.
3. Aneel
• Executória: Mesmos legitimados da declaratória, somados os concessionários e os permissionários 
(Mediante previsão contratual).
Fases da Desapropriação
1 - Declaratória
1. Decreto Expropriatório.
2. Ato Administrativo
3. Lei de Efeito Concreto
Legitimados
• Administração Pública Direta
• DNIT
• ANEEL
Efeito: Fixação do Estado da coisa
Início da Caducidade
• Decreto lei 3365/41: 5 anos
• Lei 4132/62: 2 anos.
Direito de Penetração: Vistorias e avaliação de bens.
2 – Executiva
• Mesmos legitimados que podem declarar
• Autarquia, Fundações, Sociedade de Economia Mista e Empresa Publica (Mediante autorização 
legal).
• Concessionários e permissionários (Mediante alteração contratual).
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Fases da Executiva
• Administrativa: Amigável, o proprietário aceita a indenização.
• Judicial: Não existe acordo é o expropriante que propõe a ação. O proprietário é o réu, apresentando 
sua contestação, onde pode discutir o valor da indenização, também pode requerer na contestação, o 
direito de extensão (Desapropriação de toda área) e ainda alegar nulidade do processo.
Desapropriação por Zona: Decorre da valorização oriunda de uma obra pública, recorrente nos imóveis 
vizinhos aqueles desapropriados. Assim, tal qual na contribuição de melhoria os beneficiados diretos serão 
afetados pelo interesse coletivo.
Desapropriação Indireta – Art. 35 Decreto lei 3365/41
• É inconstitucional
• Se o bem é destinado ao interesse público, resolver-se-á a somente em indenização, independente de 
qualquer nulidade.
Retrocessão: O bem é devolvido ao proprietário
Tredestinação: Destinação diferente do que descreve o decreto expropriatório.
• Quando atende o interesse público: Tredestinação Lícita.
• Quando não atende o interesse público, será Tredestinação Ilícita, nesse caso o proprietário tem 
direito a retrocessão (ter o bem de volta).
Serviços Públicos
• Critério Subjetivo: o serviço público é a própria existência do órgão ou entidade. 
• Critério Objetivo: o serviço público seria a atividade.
Requisitos
• Orgânico: é a atividade prestada pelo órgão público. 
• Material: é a atividade destinada a atender o interesse coletivo primário (essencial).
• Formal: é a atividade prestada em regime de direito público. 
Obs. O conceito de serviço publico é uma junção dos três requisitos.
Conceito: É a atividade prestada pela administração publica, ou por seus delegados, visando atender o 
interesse coletivo primário e secundário sob regime preferencialmente de direito público. 
Princípios
• Generalidade : o Serviço Público deve ser prestado de maneira ampla, irrestrita em caráter 
impessoal.
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• Modicidade : o valor cobrado pelo serviço público deve ser razoável.
• Mutabilidade : significa dizer que o serviço público deve ser prestado de maneira adequada e atenta 
as inovações tecnológicas, não havendo direito adquirido as cláusulas contratuais.
• Continuidade : o serviço público deve ser prestado de maneira continua, não podendo ser 
interrompido. 
Remuneração
Imposto
• Natureza geral indivisível, por exemplo, IPVA. 
• Serviço remunerado via imposto não pode ser interrompido.
Taxa
• Tem natureza individualizada e divisível, por exemplo, taxa de coleta de resíduos sólidos.
• Serviço compulsório, ou seja, a pessoa é obrigada a usar.
• Serviço remunerado via taxa não pode ser interrompido.
Obs. Cobrança de Taxa de Limpeza Urbana, bem como a taxa de iluminação publica é inconstitucional. 
Sumula 670 STF
O SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA NÃO PODE SER REMUNERADO MEDIANTE TAXA.
Tarifa
• Não tem natureza de tributo. 
• Tarifa é preço público cobrado pela prestação de um serviço público. 
• É facultativo, existe a opção de usar ou não.
• É cobrado pelas concessionárias e permissionárias.
Exceções do Principio da Continuidade
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• Inadimplemento : O inadimplemento da tarifa é uma exceção ao Principio da Continuidade, pois 
caso o pagamento não seja efeito, pode-se suspender o serviço, por exemplo, luz, água, telefone.
• Problemas de Ordem Técnica - o serviço pode ser interrompido para reparos técnicos 
Artigo 6º, II da lei 8987/95 “Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em 
situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de 
segurança das instalações; e II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade”.
Classificação
Primeira Classificação
• Delegáveis : o Estado pode passar a prestação ou execução a um terceiro, por exemplo, transporte 
público. 
• Indelegáveis : não pode ser transferido a um terceiro, por exemplo, segurança pública. 
Segunda Classificação
• Universais (Uti universi): são prestados de maneira ampla, irrestrita, por exemplo, iluminação 
pública. Em regra é remunerado via imposto.
• Singulares (Uti singuli): a prestação do serviço é singularizada. Em regra é remunerado via taxa ou 
tarifa.
Terceira Classificação
• Serviços Públicos : Incumbe ao Poder Público. Art. 175 da CF/88 “Incumbe ao Poder Público, na 
forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a 
prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I - o regime das empresas 
concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua 
prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou 
permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço 
adequado”.
• Atividade Econômica : Quando o Estado prestar uma atividade econômica será uma exceção. Art. 
173 da CF “Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade 
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional 
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei”. 
Quarta Classificação
• Serviço Público : É sempre positivo, traz um benefício. 
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• Poder de Polícia (Art. 77 e 78 CTN): O exercício do Poder de polícia é sempre negativo, ou seja, 
existe uma limitação em prol do interesse coletivo.
Competência do Serviço Público
• Federal - União: Art. 21 CF.
• Estadual: Art. 25 CF.
• Municipal: Art. 30 CF. 
Delegação
• Negocial (Negócio): Serviço público é prestado por um particular, através de concessão ou 
permissão. Necessário Licitação (Art. 175 CF). Transferência da Execução.
• Legal ou Outorga: A transferência do serviço público é atravésde lei. Administração Pública 
Indireta (Autarquia, Sociedade de Economia Mista). Transferência da titularidade do serviço.
Obs. A grande diferença entre a negocial para a legal, esta na execução do serviço. Na negocial, transfere-se 
a execução, já na legal transfere-se a titularidade do serviço, através da outorga.
Concessão Permissão
Concorrência Qualquer modalidade
PJ ou Consórcio PJ ou PF
Contrato Bilateral - Adesão Contrato Unilateral, Discricionário e Precário
Art. 40 da lei 8987/95 “A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que 
observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à 
precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente. Parágrafo único. Aplica-se 
às permissões o disposto nesta Lei”.
Esse artigo, diz que a permissão é um contrato de Adesão. Visou atenuar a diferença entre os institutos, 
podendo agora se falar em indenização pela extinção da permissão.
Formas de Extinção da Concessão
• Término do Contrato: Esgotado o prazo (Término de Contrato).
• Falência ou Morte.
• Encampação: Retomar para si. A prestação do serviço é retomada pelo Poder Público por motivo de 
interesse público, sendo assim o particular não cometeu nenhuma falta.
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1. Por motivo de interesse público.
2. Mediante lei prévia e indenização
• Caducidade: o Poder Público retoma para si, devido a alguma falta cometida pelo particular.
1. Notificação para o concessionário / permissionário.
2. Inicia o processo administrativo para apurar a falta.
3. Extingue-se o contrato por Decreto.
Obs. Existe uma indenização após o abatimento da multa.
• Rescisão: forma de extinção proposta pelo particular. Baseado no Princípio da Continuidade, a 
rescisão somente ocorre mediante decisão judicial transitada em julgado.
• Reversão: forma de extinção, onde os bens afetados a prestação do serviço público ou da obra 
pública retornam ou são revertidos ao patrimônio público.
Obs. Principio do Equilíbrio Econômico Financeiro do Contrato: Equilibra-se o valor do contrato.
Responsabilidade Extracontratual do Estado
Previsão Normativa: Art. 37, parágrafo 6º da CF/88 “As pessoas jurídicas de direito público e as de 
direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo 
ou culpa”.
• Responsabilidade Objetiva do Estado: Necessário somente Nexo Causal + Dano; independe de 
dolo ou culpa.
• Teoria do Risco Administrativo: Administração Pública Direta, Administração Pública Indireta e 
Administração – Delegatários: Todos possuem responsabilidade Objetiva (haja vista estarem 
vertidos para a realização do interesse público).
Excludentes da Responsabilidade
• Culpa exclusiva do terceiro.
• Culpa exclusiva da vítima.
• Caso fortuito ou força natural.
Evolução da Responsabilidade
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• Até 1824: Prevalecia a teoria da Irresponsabilidade, sendo assim o Estado não era responsável pelos 
atos praticados por seus agentes.
• 1891: Os agentes passam a ser responsabilizados pelos seus atos, de maneira subjetiva, fazendo-se 
necessário demonstrar dolo e culpa. Obs. O Imperador não é responsabilizado.
• 1934 – 1397: Surge a responsabilidade solidária do Estado pelos atos dos agentes (Responsabilidade 
Subjetiva).
• 1946: Surge a Teoria do Risco Administrativo, onde o Estado adquire a responsabilidade objetiva. 
Estado propõe Ação de Regresso contra o agente que tenha cometido falta (Responsabilidade 
Subjetiva).
Responsabilidade por Omissão
Estado possui o dever de agir, mais age de forma diversa ou não age.
• Helly Lopes Meirelles: Responsabilidade objetiva.
• Celso Antônio Bandeira de Melo: Responsabilidade subjetiva (Posição Majoritária).
Teoria da Reserva do Possível (Teoria Alemã): Capacidade do Estado de prestar o serviço é limitado pela 
sua dotação orçamentária.
Responsabilidade por Atos Legislativos
• Lei de Efeitos Concretos: Lei que se direciona a um determinado não de pessoas.
• Lei Inconstitucional: Mediante declaração do STF. Obs. Pessoa tem que demonstrar prejuízo em 
virtude da lei.
Responsabilidade pelo Judiciário
• Regra: Não tem responsabilidade, devido o Principio do Duplo Grau de Jurisdição – Revisão.
• Exceções – Art. 133 CPC.
1. Prisão equivocada.
2. Prisão além do tempo necessário
• Responsabilidade do Juiz: Subjetiva.
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