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REDE SOCIOASSSITENCIAL - ATPS.pot

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
POLO - JUNDIAÍ
SERVIÇO SOCIAL – 6ª SÉRIE
Belony Lessa Costa – RA n.º 7196464030
Edna Luiza dos Santos Braz – RA n.º 6581325749
Kelly Cristina Nascimento Silva – RA nº 7702663716
Rafael Henrique Gomes – RA n.º 6949485886
NOB – SUAS e Terceiro Setor
Profa. Maria Elisa Cléia 
Jundiaí – São Paulo
2015
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SUMÁRIO
 
INTRODUÇÃO	
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social - NOB RH/SUAS – Bases Conceituais
Breve conceito de Terceiro Setor
Pesquisa 
CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho objetiva apresentar de forma sucinta, clara e objetiva, os aspectos primordiais da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB – SUAS) e o Terceiro Setor, e será dividido em dois momentos. No primeiro momento discorreremos sobre a NOB – SUAS, que tem como objetivo disciplinar a operalização da gestão da politica de assistencial social, conforme preconizado na Constituição Federal de 1988, bem como na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e a legislação complementar aplicáveis nos termos da PNAS de 2004, sobre a construção do SUAS. 
A NOB – SUAS aborda sobre a divisão de competências e responsabilidades das esferas de governo, Federal, Estadual e Municipal e os níveis de gestão das respectivas esferas, os processos de gestão e controle desta politica, a relação proposta com as entidades e organizações governamentais e não governamentais, os instrumentos utilizados (de gestão), o cofinanciamento e parâmetros para transferência e partilha de recursos. 
No segundo momento abordaremos a temática, Terceiro Setor no Brasil, discorreremos sobre sua origem, sua importância, seus desafios e benefícios à sociedade brasileira na contemporaneidade, sob a ótica de Carlos Montaño em sua obra Terceiro Setor e Questão Social – crítica emergente de intervenção social – 2010. 
 
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social - NOB RH/SUAS - Bases Conceituais
Esta norma disciplina a gestão pública de Política de Assistência Social no território brasileiro em consonância com a Constituição Federal de 1988, a lei Orgânica da Assistência Social – Loas, e as legislação complementar a seu conteúdo estabelece:
I.	Caráter SUAS;
II.	Fundo das políticas de assistência social para extensão da proteção social ;
III.	Níveis de gestão SUAS ;
IV.	Financiamento;
 Regras de transição .
O Suas tem caráter não contributivo descentralizado e participativo de gestão, de conteúdo especifico de assistência social no campo de proteção social brasileira, a NOB/SUAS – Lei 12.435 de 2011, altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social., com a NOB/SUAS - 2012 reafirma a política de assistência social como política de seguridade social, afirmadoras de direitos, alicerçada na Constituição Federal de 1988 pelo Conselho Nacional de Assistência Social e a Lei orgânica de Assistência Social – LOAS, inúmeras conquistas efetivadas ao longo desses anos com dois tripé de proteção social:
 Proteção Básica – destinada a oferta de programas projetos a família em situação de vulnerabilidade social, essa medida é feita por meio do Centro de Referência de Assistência social - CRAS.
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Proteção Social Especial - destinada a família que já encontra em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência abandono, maus tratos, abuso sexual, uso de drogas entre outros. 
Esses serviços são ofertados pelo Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS). Possui caráter de acolhimento institucional, fortalecendo o vínculo familiar, organizada de forma que possa contribuir para a reconstrução da situação vivida. Compreender a finalidade da Proteção Social como gerência de mecanismos capazes de assegurar a integração constitucionalmente um direito a seguridade social. 
A equipe de referência é constituída por servidores efetivos responsáveis pela organização e ofertas, de serviços, programas, projetos e benefício de prestação continuada (BPC) básica e especial, levando-se em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as situações vividas garantindo ao usuário o acesso a assistência sem discriminação de qualquer natureza. A NOB/SUAS, representa um avanço no que diz tange a profissionalização da Política de Assistência Social, com vista a garantir aos usuários do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) serviços públicos de qualidade. As diretrizes da NOB/SUAS orienta a ação de gestores das três esferas de governo, trabalhadores e representadores das entidades de assistência social que, cotidianamente, lidam com os desafios para implantação do SUAS. 
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Para alcançar os objetivos previsto na PNAS (Politica Nacional de Assistência Social) é necessário estratégicas e qualidades de serviços socioassistenciais fazendo-se necessária a existência de servidores públicos que para atender os princípios e diretrizes estabelecidos para a politicas de Assistência Social, a gestão do trabalho do SUAS estabelece uma política de capacitação, fundadas nos princípios da educação permanente que promova a qualificações de trabalhadores, gestores e conselheiros da área de forma sistemática continuada, sustentável participativa. A gestão do trabalho no âmbito do SUAS deve também garantir a efetivação e não a precarização dos vínculos dos trabalhadores SUAS e o fim da terceirização, garantir a educação dos trabalhadores realizar planejamento estratégico, garantir a gestão participativa com controle social, integrar e alimentar o sistema de informação ofertar seus serviços com o conhecimento e compromisso éticos e políticos, técnicas e procedimentos impulsionadores das potencialidades e da emancipação dos seus usuários.
Tipos e Níveis de Gestão do Sistema Único de Assistência
Existem quatro tipos de Gestão, que são: dos Municípios, do Distrito Federal, dos Estados e da União. A gestão municipal ocorre em três níveis: Inicial, Básica e Plena. Vamos ponderar sinteticamente sobre cada uma delas.
 
 Gestão Inicial - O Município recebem recursos da União, transformados em Piso Básico Transição e Piso de Transição de Média Complexidade e Piso de Transição de Alta Complexidade I, conforme Critério de Transferência desta Norma com repasses fundo a fundo, através do Fundo Nacional de Assistência Social. Para receber tais incentivos é necessário contemplar o que reza a LOAS em seu Art. 30 que determina que o município possua Conselho de Assistência Social Bipartite, Fundo de Assistência Social e Plano de Assistência, ainda é condição que o Estado, Município ou Distrito Federal, comprove os recursos próprios destinados à Assistência Social (NOB – SUAS p. 24). E observância da Lei 9720/98, que dá diretrizes para a concessão de Benefícios de Prestação Continuada e Benefícios Eventuais. A presente Norma também discorre sobre as responsabilidades e incentivos para este nível de gestão.
 
 Gestão Básica - Neste nível o município assume a gestão da Proteção Social Básica na Assistência Social, devendo o gestor assumir a responsabilidade de organizar a mesma em seu município e prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, que fortaleçam vínculos familiares e comunitários, que promovam a oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares e comunitários, que promovam os beneficiários do Beneficio de Prestação Continuada e Benefícios Eventuais (transferência de renda e que vigiem pelos direitos violados). Assim como acima, existem requisitos/critérios que devem ser contemplados para pleitear este nível de gestão, apresentamos alguns deles, por exemplo, a existência do Centro de Referência de Assistência Social dentro do município, localizado no território de maior vulnerabilidade, os conselhos (CMAS, CMDCA e CT) em pleno funcionamento, além destes requisitos
ainda existem as responsabilidades e incentivos da Gestão Básica.
Gestão Plena - É a gestão a qual o município possui o todas de ações de Assistência Social, seja ela financiada pelo Fundo Nacional de Assistência Social mediante repasse fundo a fundo ou que cheguem diretamente aos usuários, ou seja, provenientes de isenção de tributos em razão do Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social – CEAS. 
Neste caso quando o gestor assume a responsabilidade de organizar a proteção social básica e especial em seu município, deve prevenir situações de risco por meio de desenvolvimento de potencialidades e aquisições, além de proteger as situações de violação de direitos. Tem conjuntamente a responsabilidade de ofertar programas, projeto e serviços que fortaleçam vínculos familiares e comunitários que promovam os beneficiários do Beneficio de Prestação Continuada – BPC e transferência de renda, que vigiem os direitos violados no território, que potencialize a função protetiva das famílias, e a auto organização e conquista de autonomia de seus usuários. 
Além contemplar todos estes itens descritos acima, o município que pretende alçar este nível de gestão deve alcançar outros requisitos tais como: item k, da NOB/SUAS (p. 27) declarar capacidade instalada na proteção social especial de alta complexidade a ser cofinanciada pelos demais entes federados. Bem como atender aos itens elencados na Responsabilidade e Incentivos da Gestão Plena. Os municípios que não são habilitados em condições de gestão inicial, básica ou plena são de responsabilidade do Gestor Estadual. 
A NOB – SUAS ainda dá atribuições ao Gestor do Distrito Federal, Gestor dos Estados e Gestor da União. Essencialmente a NOB – SUAS 2005, apresentada os níveis de gestão municipal, as quais são classificadas pela estrutura e organização socioassistencial disponível (efetivadas) e em atendimento localizada no território de maior vulnerabilidade do município. 
As ferramentas de planejamento técnico e financeiro do SUAS, compreendendo as três esferas de governo. 
O Plano de Assistência se constituem em instrumentos estratégicos que visam organizar, regular e nortear a execução da PNAS, é feito pelo órgão gestor da politica e submetido a aprovação do Conselho de Assistência Social , reafirmando o principio democrático e participativo. 
O orçamento da Assistência Social é detalhado no processo do plano plurianual e anual, os mesmos seguem as premissas da projeção de receitas, delimitados e autorizados pelo Conselho de Assistência Social. 
A gestão da informação, monitoramento e avaliação tem por objetivo produzir condições estruturais para as operações de gestão, monitoramento e avaliação do SUAS coma definição de estratégias referentes a produção, armazenamento, organização, classificação e disseminação de dados por meio da tecnologia da informação, no padrão eletrônico nacional, feita no sistema REDE-SUAS. O Relatório Anual de Gestão são feitos e declarados por todos os níveis de governo, os mesmos deverão avaliar o cumprimento das realizações, dos resultados, ou dos produtos obtidos em função das metas prioritárias estabelecidas no Plano de Assistência Social e consolidado no Plano Anual e submetidos aos conselhos de Assistência preenchido on-line. 
O principio da democratização e a diretriz da descentralização, que estão na Constuição Federal de 1988 e na Loas, se concretizam na implementação e no fortalecimento das instâncias de articulação espaço de participação aberta pela sociedade social organizadas presentes representativas nos conselhos e demais órgãos participativos, pactuação que consiste em negociações estabelecidas com anuência das esferas de governo, referentes a operalização da politica, a pactuação não necessária a votação e deliberação. 
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As Comissões Intergestores Bipartite (CIB), são formadas no âmbito Estadual, este é um espaço de dialogo de gestores dos Estados e Municípios, os membros devem representar os interesses e as necessidades coletivos referentes à politica de assistência social de um conjunto de municípios. 
Nas Comissões Intergestores Tripartite (CIT), este é um espaço de articulação entre os gestores nas três esferas de governo: Estadual, Municipal e Federal e objetiva a viabilização a Política de Assistência Social, é instância de negociação e pactuação quanto aos aspectos operacionais da gestão do Sistema Descentralizado da Assistência. Os Conselhos Nacional, Estadual, do Distrito Federal, e dos Municípios são Instâncias deliberativas do sistema descentralizado e participativo da assistência Social, item composição paritária entre governo e sociedade civil. 
Gestão Financeira – os fundos da Assistência tem, na proposta da norma contribuído para o financiamento desta politica publica nas três esferas de governo, através do repasse fundo a fundo onde existem critérios de partilha para receber o incentivo que são aprovados via conselho de assistência social. Já os fundos especiais, reúnem recursos financeiros para determinadas ações, este em especial não possuem personalidade jurídica própria para determinadas ações e nem tampouco autonomia administrativa e financeira, estão vinculados a órgãos públicos. É responsável pela coordenação politica de assistência na esfera de governo, a gestão a responsabilidade pelo fundo neste âmbito e ao conselho respectivo a orientação, o controle e a fiscalização desse gerenciamento, definindo os critérios de partilha, o plano de aplicação execução orçamentaria e financeira. A instituição de fundos caracteriza a forma de gestão transparente e racionalizadora de recursos e controle social de toda a execução financeira. 
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O fundo no âmbito da União visa custear ações desta politica, destacada na LOAS, como benefícios, programas, projetos, serviços devendo as esferas de governo instituírem fundos em seus âmbitos alocando recursos próprios para subsídio de ações programáticas e cofinanciamento da política, garantida a diretriz do comando único e da primazia da responsabilidade do Estado. Vale ressaltar que o financiamento proposto nesta norma tem referencia o SUAS, que primazia o modelo de gestão descentralizado e participativo, constituindo na regulação e organização em todo o território nacional, das ações socioassistenciais, dos serviços, dos programas, projetos, e benefícios da assistência social, tendo como foco as famílias e seus membros prioritariamente, e o territórios como base de organização, que são definidos pelas funções que desempenham, pelo numero de pessoas que necessitam e pelo nível de complexidade. 
Breve Conceito de Terceiro Setor
O termo Ong. (organização não governamental) surgiu em 1945, no pós guerra, são definidas como organizações de natureza privada e com finalidade pública, portanto, sem fins lucrativos, suas ações estão voltadas para questões sociais como: cidadania, emancipação, autonomia e direitos da população em geral. Segundo Montaño (2010) no Brasil, o termo terceiro setor começou a aparecer com maior frequência na década de 60, porém o termo surgiu com influência norte-americana, por John D. Rockfeller III, nos Estados Unidos em 1978, e com o objetivo de manutenção do processo neoliberal de restruturação, concentração do capital pela burguesia em detrimento da classe operária. O terceiro setor passar a existir através de com iniciativas de movimentos populares, no embate de lutas de classes, da contradição do trabalho x capital, suas ações primitivas retiam-se a iniciativas e movimentos sociais civis organizados. Porém, nos últimos anos, tem ganhado força e seus ramos de atuação tem sido diversos, contudo o autor contesta seu lado benfazejo de ser, pois sua finalidade é histórica, a ideologia do terceiro setor nasceu no Consenso de Washington, por intelectuais orgânicos do capital e já previam a expansão da ideologia por países da América Latina, Montaño (2010) aponta para a negação da responsabilidade do Estado garantido na Constituição Federal de 1988 que parte da premissa que o Estado deve garantir os
mínimos sociais e promover a regulação do mercado. 
Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. (LOAS. p. 09 – 2015)
 
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Há, porém, situações em que o mercado não se ajusta sozinho, são as chamadas “falhas de mercado”. Quando o mercado falha, a intervenção do governo pode ser importante para colocar a sociedade em um nível mais elevado de bem-estar. Mas existem, também, as “falhas de governo”: os problemas que o governo causa ao intervir na economia. (Marcos Mendes - Por que o governo deve interferir na economia? Brasil, Economia e Governo - 24/03/2011)
Diante de tal afirmação podemos afirmar que a intervenção do Estado se faz necessária quando o bem estar da sociedade está em nível comprometedor ou seja baixo, compreendemos que o Estado não consegue atender todas as demandas existentes, e o Terceiro Setor se faz necessário para atender onde os serviços públicos não alcançam. Existem cerca de 370 mil Ongs, na atualidade e nos mais variados campos de atuação: educação, saúde, esporte, meio ambiente, organização social e economia, são elas: fundações, associações, organizações religiosas, clubes, associações filantrópicas, organizações da sociedade civil, associações de moradores ou comunitárias, associações de profissionais ou categorias, instituições religiosas, instituições culturais, entre outras. Semelhantemente as empresas privadas (2º setor) possuem seus próprios projetos sociais, esta ação é chamada responsabilidade social – Carlos Montaño (2010), põe em xeque - critica este tipo ação, pois as empresas recebem isenção de impostos em contrapartida, consequentemente promovem a manutenção do reestruturalismo capitalista neoliberal. O terceiro setor emprega cerca de um milhão de trabalhadores em todo país, além de atrair milhares de voluntários, unidos pelo bem comum. Em nosso pais existem cerca de 25% de pessoas em extrema pobreza, e estas organizações chegam muitas vezes onde o Estado não consegue chegar e, ou onde há falta de ações do mesmo nos territórios de maior vulnerabilidade. 
Pesquisa
Em pesquisa e entrevista na Instituição Hácali – há um caminho à liberdade, localizada no Bairro de Ponunduva na Cidade de Cajamar, Estado de São Paulo, entidade sem fins lucrativos, caracterizada como Casa de Passagem, que atende a usuários do sexo masculino, com idade igual ou superior a 18 anos, que estão em estado de desumanização, em situação de rua, com laços familiares e ou comunitários fragilizados ou inexistentes, os quais tiveram seus direitos violados. O atendimento é classificado como Proteção Especial de Alta Complexidade, conforme preconiza a Tipificação de Serviços Socioassistenciais, 2014. 
Entrevistado I
Quais as principais dificuldades de se trabalhar no Terceiro Setor (ONG) ?
O que se pode considerar sobre o terceiro setor, é que significa uma organização da iniciativa privada com fins públicos, com o objetivo de combater grandes problemas do mundo atual, como a pobreza, violência, poluição, analfabetismo, racismo, entre outros. São instituições com grande potencial de representatividade, podendo ser vistas como legítimas representantes dos interesses da sociedade civil. Porém ao desenvolver o trabalho na área social o profissional de serviço social ainda encontra se com varias dificuldades, cito uma que é de suma importância por diversas vezes a falta de articulação com a rede do município ao qual esta localizada a ONG, há ainda uma deficiência acerca da arrecadação de recursos para meios de trabalho como artesanatos grupos e entre outros e muitas vezes a ausência da documentação adequada passa também ser uma dificuldade. 
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Quais as principais facilidades de se trabalhar no Terceiro Setor (ONG)? 
O Serviço Social no âmbito do terceiro setor se faz de suma importância as facilidades de se trabalhar, vem devido a satisfação que o profissional tem obtendo um retorno e uma evolução de cada usuário do serviço, tendo a cada dia de trabalho uma sensação de melhorias.
 
Qual a importância do trabalho social no Brasil?
O trabalho Social tem um papel fundamental no processo de transformação social tendo uma Formação técnica, ética e política, compreendendo os processos e a realidade social em sua complexidade. Construindo processos interventivos que promovam o protagonismo dos usuários, fortalecendo uma prática democrática, participativa e inclusiva. Ao favorecer a valorização do outro, o trabalhador social assume uma postura política, pois busca a mudança não somente de alguns aspectos da vida de um sujeito, como a provisão de necessidades , busca também mudanças na vida desse sujeito e do mundo em que se vive.
Entrevistado II
Quais as principais dificuldades de se trabalhar no terceiro setor (ONG)?
As dificuldades de trabalhar no terceiro setor na maioria das vezes é o trabalho em rede que não acontece. O trabalho em ONG necessita da parceria de toda a rede de serviço socioassistencial para se obter bons resultados na demanda desenvolvida pela instituição.
 
 
 
 
 
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Quais as principais facilidades de se trabalhar no terceiro setor (ONG)?
As facilidades de se trabalhar no terceiro setor é a proximidade com os usuários, a autonomia para desenvolver o trabalho técnico e a atuação com a equipe multiprofissional. Todos esses fatores contribui para bons resultados.
Qual a importância do trabalho social no Brasil? 
O Brasil é um país de desigualdades e diversas questões sociais, com isso a importância do trabalho social é tamanha para amenizar o que o setor público não consegue arcar.
Conclusão
Após o leitura e debate critico em relação aos temas propostos segue-se as compreensões. Em primeiro lugar notamos a organização que as politicas publicas tomam forma na medida em que são experimentadas e avaliados seus resultados. A Assistência Social hegemonicamente tem avançado quanto a organização dos sistemas de politicas que abrangem a Constituição Federal de 1998 e a Politica Nacional da Assistência Social. Em especial a NOB/SUAS a cada edição torna mais equilibrada a interlocução entre os entes federados e a sociedade civil organizada, bem como as formas de gestão descentralizadas, as formas articuladas da gestão das informações que visam obter informações dos territórios, a participação em conselhos tomando-os mais democráticos e a intenção provocada em relação a qualificação profissional do servidor da assistência social. Enxergamos este procedimento como forma de monitoramento e avaliação das gestões locais e que podem virar indicadores para implementação de políticas públicas em todos os níveis de governo, desta forma efetivando-as com maior justiça social nos lugares menos abastados. 
No segundo momento quando tocamos no assunto relacionado ao terceiro setor observamos que o choque com a ótica de Montaño, nos tirou a visão utópica deste setor, ainda não tínhamos vislumbrado este conceito de terceiro setor, que o mesmo tem seu papel fundamental na economia e na sociedade, porém não sabíamos que ele não foi esculpido com o lado inocente de amor ao próximo, mas com raízes ideológicas neoliberais, surgiu com o intuito de reestruturação do capitalismo, isto nos leva a perceber que a investigação deve ser constante no Serviço Social, temos que buscar uma realidade que não nos é mostrada, está oculta a observação inicial. O desafio é constante em busca da eficácia na práxis do profissional social. Cremos que cabe aqui, no presente momento para reflexão, a frase de Karl Max. 
“A injustiça avança hoje a passo firme.
 Os tiranos fazem planos para dez mil anos.
 O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são.
 Nenhuma voz além da dos que mandam.” Karl Marx.
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