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Citologia Inflamatória Graduação em Farmácia Prof: Danilo Pontes ▸ Definir os microorganismos componentes do colo (microbiota vaginal) ▸ Caracterizar microorganismos causadores de processos inflamatórios ▸ Classificar cada alteração pelo Sistema Bethesda Objetivos Prof: Danilo Pontes ▸ Inflamação Conjunto de reações e respostas há uma agressão tissular, seja ela química, física, mecânica e biológica. Produtor de exsudato inflamatório – composto por leucócitos, hemácias, histiócitos e fenômenos de necrose tecidual. • Infecção Processo inflamatório causado por microorganismos vivos (Vírus, Bactérias, Fungos, Parasitas) • Infestação Presença de microorganismos vivos sem que haja processo inflamatório. Prof: Danilo Pontes ▸ Fisiológicos: Parto, gravidez, menstruação, menopausa. ▸ Doenças e drogas: Distúrbios hormonais, distúrbios metabólicos, contraceptivos orais, infecções. ▸ Locais: Diafragma, DIU, Aborto, duchas vaginais, cirurgias, exposição sexual. Fatores que influenciam na Microbiota vaginal Prof: Danilo Pontes ▸ Alterações específicas ou sugestivas ▸ Alteração do padrão celular ▸ Degeneração celular Aspectos Citológicos das Inflamações cérvico-vaginais Prof: Danilo Pontes ▸ Citoplasmáticas: Vacuolização Policromasia Pseudo-eosinofilia Halo perinuclear ▸ Nucleares: Cariomegalia Bi ou multinucleação Picnose, cariólise e cariorrexe Marginalização da cromatina Alterações celulares (reativas/degenerativas) ligadas a inflamação Prof: Danilo Pontes Formada por lactobacilos (Bacilos de Döderlein) Outros microorganismos saprófitos, aeróbicos e anaeróbicos facultativos. Função de manter o pH ácido (aproximadamente 4,5 a 5,0) Microbiota Normal Prof: Danilo Pontes ▸ Vaginose X Vaginite ▸ Vaginose – Mistura de microorganismos (microbiota mista) ou inversão da microbiota. ▸ Vaginite – inflamação seguida de um agente infeccioso. Infecções do trato feminino Prof: Danilo Pontes ▸ LACTOBACILLUS (Bacilos de Dörderlein) Gram-positivas Efeito protetor Leucorreia – Citólise intensa Secreção Branca leitosa Menopausa recente, gestação. Bactérias Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Lactobacilos ▸ COCOS E BACILOS Vaginite inespecífica Inflamação Vários microorganismos: Escherichia coli, Proteus, Estafilococos, Streptococos, Bacilos Difteróides, Klebsiella Leucorreia, secreção amarelada e purulenta Bactérias Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Cocos e bacilos ▸ GONOCOCOS Neisseria gonorrhoeae Diplococo intracelular Gram-negativo Predileção epitélios colunar e transição Em vários casos os sintomas estão ausentes ou muito discretos Leucorréia purulenta Bactérias Prof: Danilo Pontes ▸ LEPTOTHRIX Gram-negativos. Finas e Longas. Habitantes do Tártaro dentário. Associação c/ Trichomonas. Incidem em 0,2% dos exames citológicos de rotina. Quando isolado, como único no esfregaço, não determina reação inflamatória. Bactérias Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Leptothrix sp. ▸ Actinomyces ▸ Gram-positivas. ▸ Reação inflamatória intensa ▸ Associada ao uso do DIU. ▸ Citologia – Organismos filamentosos em forma de “bolas” de centro denso e projeções filamentosas na borda em tom de azul. Bactérias Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Bactérias morfologicamente consistente com Actinomyces sp. ▸ GARDNERELLA VAGINALIS ▸ Bacilos ou cocobacilos gram-negativos. ▸ 40-50% das mulheres assintomáticas. ▸ Odor de peixe – teste de Whiff (KOH). ▸ pH > 4,5 sintomatologia ▸ Células-guia (clue cells). ▸ Raros leucócitos, esfregaço limpo com ausência de lactobacilos. Bactérias Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Bacilos supracitoplasmáticos sugestivos de Gardenerella/Mobiluncos CLUE CELL CLUE CELL CLUE CELL ▸ Chlamydia trachomatis ▸ Trato feminino – cervicite, vaginite, uretrite. ▸ Bactéria intracelular obrigatória. ▸ Preferência – cél. Metaplásicas ou glandulares endocervicais. ▸ Citologia- citoplasma das células: corpos cocóides, circundados por zonas claras e estreitas/inclusões eosinofílicas no interior de vacúolos maiores. Bactérias Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Inclusão intra- citoplasmática sugestiva de Chlamydia sp. Candida albicans (+) Candida glabrata ▸ Sintomática ou assintomática. ▸ Leucorreia com secreção espessa, branca que causa prurido. ▸ Esporos ou filamentos. Micoses (fungos) Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Estruturas fúngicas morfologicamente consistente com Candida sp. ▸ Trichomonas vaginalis Protozoário flagelado. Associado ao Lepthotrix em 0,2% da rotina. Corrimentos vaginais abundantes, fétidos, amarelo-esverdeado. Assintomática ou sintomática Aspecto piriforme com núcleo excêntrico Citoplasma “Fantasma” “Balas de canhão” Parasitas Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Trichomonas vaginalis BALADE CANHÃO ▸ Herpes Genital ▸ HSV (DNA vírus). ▸ Subtipos mais comuns HSV-1(10%) e HSV-2 (90%). ▸ Mucosa hiperemiada. ▸ Acomete cél. Escamosas,glandulares, metaplásicas. Vírus Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Alterações celulares compativeis com efeito citopático do Herpes vírus. ▸ Características Citológicas: 1. Citomegalia e Cariomegalia. 2. Multinucleação com amoldamento. 3. Núcleo fosco e vítreo. 4. Centro nuclear pálido. 5. Limite nuclear espesso. 6. Vacuolizações citoplasmáticas. 7. Citoplasma denso e basofílico. 8. Inclusões eosinofílicas intranucleares circundadas por halo claro. Prof: Danilo Pontes OB esquecido Irritação e ulceração da parede vaginal ou ectocérvix Exsudato inflamatório agudo Células gigantes tipo corpo estranho Vaginite por Corpo Estranho Prof: Danilo Pontes ▸ Formação de folículos linfóides em região subepitelial cérvice/vagina ▸ Linfócitos em formações arredondadas ou aglomerados densos ▸ Linfócitos em diferentes estágios de maturação ▸ Histiócitos ▸ Histiócito de Corpo tingível ▸ Correlacionada à infecção por Chlamydia trachomatis Cervicite folicular ou cervicite linfocitária Prof: Danilo Pontes NOMENCLATURA BETHESDA: Cervicite Folicular crônica Slide 1 Objetivos Slide 3 Fatores que influenciam na Microbiota vaginal Aspectos Citológicos das Inflamações cérvico-vaginais Slide 6 Microbiota Normal Infecções do trato feminino Bactérias Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Bactérias Slide 15 Bactérias Bactérias Slide 18 Slide 19 Bactérias Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Bactérias Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Bactérias Slide 34 Slide 35 Slide 36 Micoses (fungos) Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Parasitas Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Vírus Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Vaginite por Corpo Estranho Slide 67 Cervicite folicular ou cervicite linfocitária Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74
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