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Microbiologia dos Solos.docx

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Microbiologia dos Solos 
Solo: maior reservatório de microrganismos do planeta, direta ou indiretamente recebe todos os dejetos dos seres vivos. Local de transformação da matéria orgânica em substâncias nutritivas. Com grande abundância e diversidade de microrganismos Um hectare de solo pode conter até 4 tons de microrganismos 
Definição:
O solo é um corpo de material inconsolidado que cobre a superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a atmosfera. Os solos são constituídos de três fases: sólida (minerais e matéria orgânica), líquida (solução do solo) e gasosa (ar).
É produto do intemperismo sobre um material de origem, cuja transformação se desenvolve em um determinado relevo, clima, bioma e ao longo do tempo.
O solo, contudo, pode ser visto sobre diferentes óticas. Para um engenheiro agrônomo o solo é a camada na qual pode-se desenvolver vida (vegetal e animal). Para um engenheiro civil, sob o ponto de vista da mecânica dos solos, solo é um corpo passível de ser escavado, sendo utilizado dessa forma como suporte paraconstruções ou material de construção. Para um biólogo, através da ecologia e dapedologia, o solo infere sobre a ciclagem biogeoquímica dos nutrientes minerais e determina os diferentes ecossistemas e habitats dos seres vivos.
Os Horizontes:
Os solos evoluídos possuem normalmente várias camadas sobrepostas, designadas por horizontes. Estas camadas são formadas pela acção simultânea de processos físicos, químicos e biológicos e podem distinguir-se entre si através de determinadas propriedades, como por exemplo a cor, a textura e o teor em argilas.
Bactérias 
Bactéria (do grego βακτηριον, bakterion: bastão) é um domínio de micro-organismos unicelulares, procariontes (desprovidos de envoltório nuclear eorganelas membranosas), antes também chamados Schizomycetes, pertencentes ao Reino Monera.
As bactérias são geralmente microscópicas ou submicroscópicas (detectáveis apenas com uso de um microscópio eletrônico). Suas dimensões geralmente não excedem poucos micrômetros, podendo variar entre cerca de 0,2 µm, nosmicoplasmas, até 30 µm, em algumas espiroquetas.[1] Exceções são as bactériasEpulopiscium fishelsoni isoladas no tubo digestivo de um peixe, com um comprimento compreendido em 0,2 e 0,7 mm e Thiomargarita namibiensis, isolada de sedimentos oceânicos, que atinge até 0,75 mm de comprimento.[2]
Segundo o sistema taxonômico proposto por Robert Whittaker em 1969, constituíam o reino Moneras, juntamente com as chamadas "algas azuis" ou "cianofíceas" - hoje mais corretamente chamadas cianobactérias, .
Fungos
Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam.
Rizosfera
A rizosfera é a região onde o solo e as raízes das plantas entram em contato. O número de microrganismos na raiz e à sua volta é muito maior do que no solo livre; os tipos de microrganismos na rizosfera também diferem do solo livre de raiz.
Técnicas de microscopia eletrônica permitem que os microbiologistas observem os microrganismos diretamente na superfície das raízes. Na rizosfera as bactérias são os microrganismos predominantes. O crescimento bacteriano é estimulado por nutrientes como aminoácidose vitaminas liberadas do tecido radicular. As bactérias que requerem aminoácidos para o crescimento ocorrem em maior número na rizosfera do que em solo livre de raiz. Os produtos do metabolismo microbiano que são liberados na rizosfera afectam o crescimento das plantas. Desta forma, uma troca de nutrientes ocorre entre o sistema radicular da planta. A rizosfera é um sistema biológico extremamente complexo e há uma grande parte ainda para ser aprendida sobre as interações plantas-microrganismos.
Sustentabilidade Dos ecossistemas
Sustentabilidade:
Especialmente quando se refere a ecossistemas naturais – pode ser um tópico complexo, particularmente ao distinguir sustentabilidade social da ecossistêmica. A social é a habilidade humana de se adaptar e resistir a escassez de recursos. A sustentabilidade ecossistêmica se refere à habilidade da vida biológica continuar sobrevivendo em uma determinada área. Um ecossistema insustentável pode colapsar, causando um acontecimento de grande extinção. Os princípios da sustentabilidade ecossistêmica afetam sua capacidade de prosseguir – a nível da vida biológica que suporta
 Ecossistema:
 E a unidade principal de estudo da ecologia e pode ser definido como um sistema composto pelos seres vivos (meio biótico) e o local onde eles vivem (meio abiótico, onde estão inseridos todos os componentes não vivos do ecossistema como os minerais, as pedras, o clima, a própria luz solar, e etc.) e todas as relações destes com o meio e entre si. 
Para que se possa delimitar um “sistema ecológico” ou ecossistema é necessário que haja quatro componentes principais: fatores abióticos, que são os componentes básicos do ecossistema; os seres autótrofos, geralmente as plantas verdes, capazes de produzir seu próprio alimento através da síntese de substâncias inorgânicas simples; os consumidores, heterotróficos – que não são capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, os animais que se alimentam das plantas ou de outros animais; e os decompositores, também heterotróficos, mas que se alimentam de matéria morta
Seus Quatro Princípios básicos:
Biodiversidade:
Um dos princípios mais importantes da sustentabilidade dos ecossistemas é a grande quantidade de espécies diferentes que nele habitam, muitas vezes chamado de biodiversidade. Um ecossistema com poucas espécies é mais propensa a experimentareventos de extinção, já que não consegue se adaptar tão facilmente a escassez de recursos e as mudanças das condições ambientais e climáticas. Em um ecossistema menos biodiversificado, cada espécie terá menor número de espécies sobre as quais eles podem depender para alimentos e outros recursos -- o que significa que se uma espécie se extinguir, é mais suscetível de provocar a extinção de muitas outras. A perda de biodiversidade também significa a perda da diversidade genética, ou a variedade de sódio em um ecossistema. Quando falta diversidade genética à um ecossistema, os processos evolucionários desaceleram, não realizando a adaptação à novas condições.
Solo vivo:
Ecossistemas mais sustentáveis e biodiversificados podem ser percebidos através de um sistema de solo vivo. O solo é composto de milhares de espécies de fungos, bactérias, insetos e protozoários essenciais para manter o equilíbrio de água e minerais que permitem a vida de uma planta. Se essas espécies de solo são eliminadas, o terreno perde sua capacidade de transferir e armazenar nutrientes químicos que as plantas usam para crescer. Quando esses nutrientes não estão mais disponíveis, as plantas morrem rapidamente e o ecossistema perde a sua capacidade de reter orvalho. Um ciclo vicioso pode acontecer, com mais extinções, levando a um ambiente cada vez mais inóspito para a vida biológica. A morte do solo devido à extinção em massa é frequentemente chamada de desertificação.
Cadeias alimentares:
Uma cadeia alimentar é um ciclo de espécies biológicas comendo outras espécies biológicas. Na cultura popular, este sistema de transferência de energia é chamado de “ciclo da vida”, onde um ecossistema sustentável e saudável permite o movimento ininterrupto de energia de uma espéciepara outra espécie. Por exemplo, as plantas convertem energia solar em energia química. Animais então, comem plantas e convertem energia solar em cinética e térmica. Quando os animais se decompõem, sua energia armazenada retorna ao solo para ser usada novamente pelas plantas. O sistema permanece equilibrado enquanto a energia flui de forma constante através dele, dependendo em algum tempo de conexões críticas, chamadas de espécies-chaves, cuja extinção afetaria este fluxo de energia. As cadeias alimentares povoadas por muitas espécies são menos propensas a colapsar, já que permitem que os predadores escolham entre várias presas. As espécies mais distantes da fonte original de energia -- geralmente o sol -- são as mais vulneráveis à extinção em caso de colapso do ecossistema. Graus de separação a partir da fonte original de energia são chamados de níveis tróficos.
Ciclos biogeoquímicos
As mudanças climáticas e geológicas que afetam a estabilidade dos ecossistemas são conhecidas como ciclos biogeoquímicos, por que cada ecossistema depende de químicos da terra, da luz e do calor do sol, e da presença e do movimento da água, os químicos e a energia em todo o ecossistema são de suma importância para a atividade biológica. Frequentemente, os ciclos biogeoquímicos são reconhecidos no contexto do recurso específico em que acontece. O movimento da água por um ecossistema, ou ciclo hidrológico, pode criar ou quebrar a estabilidade do sistema fornecendo ou cortando o acesso à água e minerais carregados por ele. O ciclo hidrológico é importante para os ecossistemas marinhos, uma vez que afeta frequentemente o equilíbrio da temperatura e nutrientes em um corpo de água. O movimento da crosta terrestre também é um ciclo biogeoquímico -- ciclo tectônico. Sem movimento constante de nutrientes, água ou energia, a maioria dos ecossistemas entrariam em colapso e morreriam, já que o acesso a recursos seria limitado e suas espécies morreriam de fome. Alterações nos ciclos biogeoquímicos -- como alterações climáticas -- podem ser catastróficas para a sustentabilidade de um ecossistema.

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