Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução O objetivo desse projeto é propor novas maneiras de aprender e desenvolver a leitura e a escrita das crianças do 6º ano do Ensino Fundamental I, proporcionando a compreensão e a significação das produções autônomas, dos colegas e a sua aplicação no convívio social. Partiremos da contação da história do livro da autora Eva Furnari “Operação Risoto”, no qual iremos apresentar diversos gêneros textuais, iniciaremos a partir de pequenas produções e ao final criamos um jornal da sala. Iremos trabalhar primordialmente o eixo da linguagem oral e escrita, porém incluiremos nas atividades, história local, matemática, ciências e geografia. Conceito de Avaliação Avaliação é um processo que envolve o planejamento das atividades escolares e como ela vem sendo desenvolvida, através de feedbacks podemos compreender onde devemos atuar para realizar melhorias. O uso da avaliação para medir os resultados por meio das notas sem distinções do qualitativo e quantitativo, tem com objetivo somente de identificar pontos de melhorias para atuar de forma assertiva no nosso trabalho e desenvolvimento do educando. Sendo assim a avaliação significa examinar o grau de adequação entre um conjunto de informações e um conjunto de critérios adequados ao objetivo fixado com o fim de tomar uma decisão para atuar na prática pedagógica. Objetivos Gerais (PCN) • utilizar as diferentes linguagens - verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; • saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; • questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. 1ª aula Iniciação do Projeto O objetivo deste projeto é antes de tudo propor à criança novas maneiras de aprender e se desenvolver na leitura e na escrita. Através dos mais diversos gêneros textuais, a criança conhece a construção e aprende da maneira mais encantadora que tem: FAZENDO! Conteúdo: Leitura e interpretação de textos; Escrita e organização dos mais diversos gêneros textuais; Ortografia. Tempo estimado: 140 aulas – em torno de 3 trimestres Material necessário: Textos de diversos gêneros textuais encontrados no livro “Operação Risoto”. Explicar as crianças sobre a importância da leitura e usar o livro para iniciar o projeto. É interessante que o professor crie momentos lúdicos cada vez que for apresentar um gênero textual. Após a leitura do livro que será na sala de aula no canto da leitura, a professora deverá propor uma roda de conversa, no qual discutiremos a compreensão da história do livro, qual pontos, personagens e situações eles mais ou menos gostaram. Realizar uma redação em que eles falem como é a relação com as crianças da família da mesma idade que eles, primos e irmãos em momentos de encontro da família, como férias ou festas de final de ano e confraternizações. É interessante que no final do ano (e do projeto), o professor faça uma exposição para os pais conhecerem o seu trabalho e as atividades propostas durante o ano. A avaliação será processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento da leitura e da escrita. Recados e Lembretes Objetivo: Escrever bilhetes de acordo com o princípio alfabético, reconhecer a função social e pessoal de um recado ou lembrete através da discussão o do preparo dos mesmos. Identificar características desse gênero textual, organizar a mensagem com sequencia lógica, compreender que são textos breves e objetivos. Material que será utilizado : lápis, borracha, caneta e bloco notas autoadesivas removíveis (Post it) e cartolina. Metodologia: é importante trabalhar com a estrutura, sabendo que terá a existência de um texto objetivo e breve. Seja para se lembrar de algo importante como um compromisso e lembrar algo importante à alguém. A professora deve desenhar a porta de uma geladeira na cartolina e prender na parede, para relacionar o uso desse ambiente como local de costume de enviar recados, e solicitar que os alunos criem diversos recados ou lembretes para prender na cartolina. Avaliação: A avaliação ser processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita e se conseguem criar textos curtos e objetivos. Duração: 3 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º escrita de recados e bilhetes; 3º leitura e apresentação das produções. Convites Objetivo: reconhecer a função social e pessoal de um convite.. Ler e interpretar convites diversos. Identificar o objetivo de cada convite, através de modelos diversos. Produzir um convite de acordo com a função social proposta. Confeccionar um mural com os convites produzidos pela turma e ilustrá-lo. Material que será utilizado : lápis, canetas, lápis de cor e papéis diversos. Metodologia: Entregar a cada aluno, um dia antes de começar a trabalhar com o gênero, um CONVITE para a próxima aula. Na aula seguinte traga vários e diferentes tipos de convites e exponha na sala de aula. Quando os alunos entrarem na sala de aula, peça-os que observem com muita atenção os convites. Esclarecer aos alunos que quando queremos convidar alguém para comparecer a algum lugar ou evento, enviamos um CONVITE. Perguntar aos alunos se já receberam ou enviaram convites e para quê. Explorar o máximo de conhecimentos prévios que o aluno tiver. Falar aos alunos que o convite é um texto que possui características próprias como: destinatário, o evento para o qual está sendo convidado, local e data do evento e remetente. A função do convite é passar as informações de hora, data, local, dentre outras e é claro, o de convidar. Mas também tem outro papel significativo, o de motivar os convidados para o evento. Durante as próximas aulas confeccionar diversos modelos de convites, como de aniversário, casamento, eventos, chás de bebê e de cozinha, exposições, solicitar que eles observem observar, dependendo do destinatário e do objetivo do convite, a linguagem pode variar: mais formal, ou seja, mais elaborada, ou mais informal, isto é, mais descontraída. Confeccionar um mural com os convites produzidos pela turma. Avaliação: A avaliação ser processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita e se conseguem identificar o objetivo de cada convite. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º, 3º,4º dias serão as confecções de diversos modelos de convites e 5º dia tirar dúvidas e confeccionar o mural. Receitas Objetivo: reconhecer a função social e pessoal das receitas no uso cotidiano. Identificar características desse gênero textual, compreender os pesos e medidas fazendo um trabalho transdisciplinar com a disciplina de matemática. Ler para localizar informações Material que será utilizado : Computadores com acesso à internet; Receitas diversas (doces, bolos, sucos, biscoitos e tortas). Metodologia: Distribua livros de receitas e promova uma conversa sobre as características que observam nos textos: para que servem, a disposição gráfica e a linguagem utilizada. 2ª aula: Escolha com os alunos uma receita simples para executar (pode ser um biscoitinho com poucos ingredientes ou um bolo). Faça a receita escolhida ou peça para realizarem com os pais, se não houver comofazer na escola, seguindo as instruções do texto escrito. Disponibilize cópias da receita para todos. 3ª aula: Você faz a leitura das instruções e os estudantes participam da atividade, acompanhando a leitura e a execução da receita, ou verifiquem com eles como foi a produção em casa e revive passo a passo, revisando os principais pontos. 4ª aula: Em seguida, proponha que, em duplas, procurem na internet uma receita do mesmo prato e façam as alterações para ficar igual ao prato executado. Depois de os alunos compararem os textos e fazerem as alterações, peça que as duplas compartilhem os textos modificados. 5ª aula: Elas devem justificar as mudanças realizadas nos textos. Avaliação: Registre suas observações sobre a participação de todos: quais foram as pistas utilizadas e como eles justificaram as escolhas. Observe se as duplas foram produtivas ou não. Anote também as suas intervenções mais importantes para a orientação do grupo. Essas observações são fundamentais para o planejamento das atividades que virão a seguir. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º realização da receita 3º leitura e compreensão dos processos de realização. 4ª Pesquisa na internet e alterações. 5ª Justificativa da alteração e revisão. Cartão Postal Objetivo: reconhecer a função social de um cartão postal através de discussão oral e do preparo do mesmo. Identificar características desse gênero textual, compreender que um cartão postal sempre possui imagem de ponto turístico de algum lugar do mundo ou expressões artísticas e culturais. Material que será utilizado: cartolina, lápis, borracha, caneta, lápis de cor, canetinha e selos. Metodologia: No cartão postal é importante trabalhar com a estrutura, sabendo que terá a existência de uma imagem turística, remetente e destinatário, data, pequeno texto e atrás da imagem turística. Relacionar a estrutura do cartão postal e a carta. A imagem fica do lado da frente e na parte de trás será o espaço que irão escrever (parte esquerda), o remetente/destinatário (parte direita) e acima o selo (parte direita). Se o professor preferir pode utilizar a colagem de imagens turísticas ou realizar expressões artísticas como pintura ou desenhos para a criação do cartão postal Avaliação: A avaliação ser processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º desenho da imagem turística ou desenho livre; 3º leitura e apresentação das produções; 4º reescrita do texto produzido para passar para o cartão postal; 5º conclusão e elucidação de dúvidas. Cartas Objetivo: Reconhecer a função social de uma carta através de discussão oral. Ler e interpretar diferentes modelos do gênero carta. Identificar as características e as partes do gênero textual carta a partir de situações reais. Reconhecer o envelope como elemento essencial para o envio de uma carta. Material que será utilizado: Folha de caderno, lápis, caneta, borracha, envelopes e selos. Metodologia: Na carta é importante trabalhar a estrutura, que deve conter o remetente e o destinatário, a escrita deve ser na primeira pessoa e conter as seguintes características: local e data, destinatário, saudação (caro, prezado, Vossa Senhoria, etc..), interlocução com o destinatário, inclusão do P.S. e finaliza com a despedida. O professor pode atuar através do Projeto Cartas pelo Brasil que incentiva a troca de cartas entre estudantes de vários estados do país, o professor deve procurar as escolas parceiras e atuar com os professores para destinar as trocas de cartas. Avaliação: A avaliação ser processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada: 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º explicação do projeto e escrita da carta; 3º leitura e apresentação das produções; 4º apresentar diferentes tipos de carta e destinatários; 5º conclusão e elucidação de dúvidas; Relatórios Objetivo: reconhecer a função pessoal que um relatório representa. Identificar características desse gênero textual. Compreender o que é escrever sobre algo que observou (um experimento científico). Material que será utilizado: lápis, borracha, caneta e folha ou computador. Metodologia: Dividir a classe em grupos de três ou quatro alunos para a criação de um relatório, utilizar como exemplo o relatório criado pelo personagem do livro “Operação Risoto”, contendo o local e a data, nome dos integrantes do grupo. Esquematizar na lousa as partes que devem conter no relatório: introdução que é um pequeno texto indicando quais estudos vêm sendo feitos e qual o objetivo e hipóteses dessa experiência. No material e metodologia eles devem descrever e montar os experimento, posteriormente nos resultados alcançados e conclusão é muito importante que descrevam o inicio do experimento e as modificações que ocorreram no decorrer. O professor atua como mediador esclarecendo dúvidas e indicando a construção da coesão e coerência do relatório. Avaliação: A avaliação será processual e contínua, e por meio do relatório desenvolvido pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita e na disciplina de ciências. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º inicio do experimento e introdução; 3º esquematização da metodologia; 4º criação da conclusão do relatório 5º conclusão e elucidação de dúvidas. Diário Objetivo: Desperta o interessa da criança pela leitura e escrita, conhecer características sobre o gênero diário e utilizar a língua oral e escrita para expressar sentimentos, experiências e ideias; Material que será utilizado: livro “Diário de um banana”, papeis para reciclagem, cola branca, tesouras, canetinhas, fitas, tintas, lápis de cor entre outros. Metodologia: O professor deverá perguntar aos alunos se alguém já escreveu ou escreve diário na sala, se eles acham “careta” ou algo fora de moda; em seguida e se possuem ou acompanham algum blog que muitas das vezes é usado como um diário virtual. Depois da introdução sobre o assunto dada na aula anterior, o professor iniciará a leitura compartilhada do livro “Diário de um banana”, são as aventuras de Greg Heffley sobre a convivência com pais, professores, colegas e o irmão mais velho, que está sempre aprontando com Greg. Após a da leitura de algumas páginas do livro a professora solicitará aos alunos que tragam, papel de qualquer tipo (mas não pode ter resíduos de comida e nem sujeira) e Cola branca, para a produção de diários com papel reciclável, (o restante do material será fornecido pelo professor ou pela escola). O professor dará uma continuidade na leitura compartilhado do livro, e depois abordará juntamente com os alunos algumas características do gênero diário. Continua no próximo slide. Continuação da Metodologia: Após a leitura, o professor juntamente com os alunos, confeccionará o papel reciclável (Receita em anexo) e deixará secado até o dia seguinte. Nessa aula o professor orientará seus alunos, na produção individual de seu diário com o papel reciclável produzido na aula anterior, serão disponibilizadas tesouras, canetinhas, fitas, tintas, lápis de cor entre outros suportes para a exploração do aluno. Depois da confecção dos diários, a professora juntamente com os alunos, retomará as características do gênero, sendo que o leitor é próprio autor, relata o fato do cotidiano, pensamento, observações, opiniões, ideias, sentimento, segredo, etc. Tem uma estrutura livre, normalmente é datado, não pode ser dirigido a alguém, escrito geralmente na primeira pessoa, os verbospodem esta no presente ou no passado, a linguagem pode ser formal ou informal. O professor orientará como lição de casa que os alunos escrevam a primeira pagina de seu diário. Propor aos alunos que em todas as sextas feiras eles compartilhem algum momento registrado no diário com o restante da sala. Avaliação: A avaliação será processual e contínua e pelas diversas atividades realizadas pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita, o processo de desenvolvimento do papel reciclado para a disciplina de ciências e a produção artística da criação do diário. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º leitura do livro; 3º atividade da produção de papel reciclado; 4º criação do diário 5º retomar e elucidar dúvidas sobre o gênero. Mensagem em código Objetivo: Levantar/testar hipóteses sobre a língua portuguesa. Estabelecer uma relação lúdica com as palavras. Decodificar códigos e compreender a função do gênero no uso social. Material que será utilizado: livro e filme “Uma professora muito maluquinha”, redes de computadores, caderno, lápis e canetas. Metodologia: A professora fará a leitura compartilhada com os alunos do livro “ Uma professora muito maluquinha “ Do Ziraldo, após a leitura a professora irá introduzir a utilização do código e relacionar ao uso do diário do projeto anterior. Será apresentado o filme “A professora maluquinha” após a sessão a professora solicitará que os alunos tragam pesquisas da internet e livros sobre os códigos para serem compartilhados com o restante do grupo. Em uma roda de conversa, o professor discutirá com os alunos os códigos em função social, utilizando os exemplos trazidos por ele, e uma pré seleção trazida pelo professor, como por exemplo: Código Morse, binário, criptografado entre outros. Nessa aula o professor irá propor com os alunos a criação de códigos da turma. Após a criação a professora solicitara que os alunos troquem bilhetes utilizando os códigos criados. O professor juntamente com a turma, produzirá uma poesia coletiva para expor no mural da sala. Avaliação: A avaliação será processual e contínua e por das diversas atividades realizadas pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita e o desenvolvimento do raciocínio lógico. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º leitura e roda de conversa sobre o livro. 2º assistir o filme e pesquisa; 3º apresentação do gênero; 4º criação do código da sala. 5º produção do poema. Agenda Objetivo: reconhecer a função pessoal que uma agenda representa a si própria. Identificar características desse gênero textual. Compreender que é particular na vida de alguém, facilitando a vida. Material que será utilizado: lápis, borracha, caneta e agenda que utilizam na escola para anotações de lições. Metodologia: é importante trabalhar com a estrutura, sabendo que são colocados na agenda textos breves do tipo lembretes. Serve para se lembrar de alguma data (como aniversários), programações da semana e/ou dos finais de semana, de festas, eventos etc.. Envolvendo a disciplina de matemática, pois terão que localizar as datas que queiram anotar algo importante. Avaliação: A avaliação será processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita e na disciplina de matemática. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada: 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º escrever as primeiras páginas; 3º entender como se anota algo na agenda; 4º anotar lições de casa, programações, aniversários, etc.; 5º conclusão e elucidação de dúvidas. Cronograma Objetivo: reconhecer a função social ou pessoal que um cronograma representa. Identificar características desse gênero textual. Compreender que usa-se tabelas com horários e datas para se ter um cronograma. Aprender a planejar o cotidiano. Material que será utilizado : lápis, borracha, caneta, canetinha, régua e cartolina. Metodologia: é importante trabalhar com a estrutura, sabendo que são colocados no cronograma o que irão fazer da hora que acordam até a hora que vão dormir. Serve para se lembrar/programar uma rotina. Envolvendo a disciplina de matemática, pois terão que usar horários e as datas para anotar a rotina. Avaliação: A avaliação ser processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita e na disciplina de matemática. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º esboço de um cronograma da rotina; 3º reescrita do cronograma em cartolina; continuação do cronograma em cartolina, etc.; 5º conclusão e elucidação de dúvidas. Iniciação do Projeto: Jornal Circulante Objetivo: - Compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros, veículos em suportes textuais diversos, e para atender a diferentes propósitos comunicativos, considerando as condições em que os discursos são criados e recebidos; - Produzir textos orais de diferentes gêneros, com diferentes propósitos, sobretudo os mais formais comuns em instâncias públicas (manchete de jornal, coluna jornalística, crônicas, entrevistas, entre outras); - Diferenciar o texto jornalístico de outros portadores de textos; - Explorar os diversos tipos de textos que compõem o jornal; - Trabalhar a estrutura textual de um jornal; - Apresentar essa importante ferramenta, que é o jornal como veiculo de comunicação e informação; - Elaborar frases e textos; - Desenvolver habilidade de leitura, de escrita e de interpretação; - Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupo. Estratégias/Recursos: - Exposição de conteúdo informativo impresso e digital; - Pesquisas na internet; - Recursos de editores de textos e editores de imagens; - Pesquisas e entrevistas com outras salas sobre o tema Sarau na Escola; - Coleta de sugestões e opiniões sobre o que deve trazer esse jornal; Jornal Material que será utilizado: Uso de computadores, blocos de notas, canetas, máquinas fotográficas, gravadores, entre outros materiais que for necessário para o apoio na pesquisa para a produção do jornal. Metodologia: 1ª aula: Será apresentado para os alunos o conceito de um jornal circulante, e também outros meios tipos de produção de jornais, como o jornal mural; sendo o nosso objetivo o jornal circulante, pois apresentar uma melhor divulgação em sua circulação. 2ª aula: Apresentação dos diferentes recursos dentro de um jornal; analisaremos as manchetes, colunas jornalísticas e as crônicas, propagandas, anúncios, tirinhas e entrevistas. 3ª aula: Dividirei a sala em três grupos, e faremos uma pauta, (nessa aula explicarei o que é uma pauta e sua importância na construção de um jornal, a organização que existe na pauta, onde as tarefas são divididas e discutido os temas que esse jornal levará ao seu leitor). 4ª aula: Cada grupo ficará responsável por uma parte da estrutura, formatação e colocação dos recursos em nosso jornal, (grupo 1- Manchete, grupo 2- Coluna Jornalística e grupo 3- Crônica). 5ª aula: Pauta escolhida “Sarau na Escola” evento que reúne alunos, professores, pais e a comunidade; Os grupos de reúnem para montagem do jornal e sua impressão. Obs. A circulação do jornal ocorrerá duas semanas antes do Evento Sarau na Escola. Avaliação: Observar e registrar o posicionamento crítico e reflexivo de cada aluno, diante do tema abordado; Desenvolver habilidade de leitura, de escrita e de interpretação; Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupo; Duração: 5 aulas / 50 minutos cada Manchete Objetivo: Reconhecer uma manchete; suas características que levam a notíciaprincipal na capa de um jornal com letras muito grandes, para chamar atenção do leitor. Vem acompanhada de uma foto de destaque, que é a maior da capa do jornal, ou uma ilustração. Material que será utilizado : Uso de computadores, blocos de notas, canetas, máquinas fotográficas, gravadores, entre outros materiais que for necessário para o apoio na pesquisa para a produção do jornal. Metodologia: 1ª aula: Será apresentado o conteúdo informativo e interativo de variadas manchetes para que os alunos possam compará-las; 2ª aula: Apresentação das ideias e sugestões para uma criação de manchete direcionada ao evento Sarau na Escola; 3ª aula: Pesquisas de imagens e ilustrações que podemos usar para uma manchete, evidenciando o Sarau na Escola; 4ª aula: Buscar sugestões dentro da escola, com opiniões de diferentes turmas, sobre a imagem que gostariam de ter dessa manchete; 5ª aula: Pauta para a escolha da manchete que será produzida em nosso jornal circulatório. Avaliação: Observar e registrar o posicionamento crítico e reflexivo de cada aluno, diante do tema abordado; Desenvolver habilidade de leitura, de escrita e de interpretação; Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupo; Duração: 5 aulas / 50 minutos cada Crônicas Objetivo: Causar no aluno a reflexão na leitura de uma crônica, pois dentro delas os alunos se identificaram com assunto do dia-a-dia, com possibilidades de refletir a visão de outros sobre o mesmo assunto diferentes opiniões. Material que será utilizado: Uso de computadores, blocos de notas, canetas, máquinas fotográficas, gravadores, entre outros materiais que for necessário para o apoio na pesquisa para a produção do jornal. Metodologia:1ª aula: Apresentaremos para os alunos diferentes composições de crônicas, críticas, reflexivas, etc. 2ª aula: Leitura e posicionamento das críticas que faremos comparação, os alunos farão a releitura e reflexão sobre os temas abordados dentro das crônicas encontradas em jornais, revistas, e televisões; 3ª aula: Pedirei aos alunos que criem suas próprias crônicas, com temas variados 4ª aula: Nesta aula vou notificá-los que a crônica mais expressiva será escolhida para fazer parte do nosso jornal; 5ª aula: Pauta para a escolha da melhor crônica; Revisão ortográfica e coesão dessa crônica, prevalecendo os elementos de uma crônica, a qual deverá ser clara e objetiva e também não muito longa. Avaliação: Observar e registrar o posicionamento crítico e reflexivo de cada aluno, diante do tema abordado; Desenvolver habilidade de leitura, de escrita e de interpretação; Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupo; Duração: 5 aulas / 50 minutos cada Colunas Objetivo: Identificar diferentes estruturas de colunas jornalísticas, tais como as características que as colunas podem levar, como exemplo, variados temas poderão ser abordados, pode ser política, desporto, cultura, etc. Fornecer informação suficiente para o leitor sem arrastá-los em muita leitura. Utilizar do reconhecimento, aproveitamento melhor de uma leitura rápida mais rica em informação. Material que será utilizado: Uso de computadores, blocos de notas, canetas, máquinas fotográficas, gravadores, entre outros materiais que for necessário para o apoio na pesquisa para a produção do jornal. Metodologia: 1ª aula: Será apresentado o conteúdo informativo e interativo com variados tipo de coluna jornalística, sendo a coluna temática nosso foco principal; 2ª aula: Apresentação das ideias e sugestões para a elaboração de nossa coluna temática que também fará parte do nosso jornal, que trará em sua manchete o evento do Sarau na Escola; 3ª aula: Pesquisas de informações da produção do Sarau, sobre a importância dos poemas, poesias, etc..; Os alunos também buscará informações da organização do Sarau, assim como as expectativas para o dia do evento. 4ª aula: Os alunos selecionaram o tema escolhido, o qual poderá conter tema variado, como cultura, artes, música, entre outros temas. 5ª aula: Pauta para a revisão ortográfica e coesão dessa coluna, a qual deverá ser clara e objetiva e também não muito longa; a coluna deve apresentar uma leitura leve e agradável ao leitor. Avaliação: Observar e registrar o posicionamento crítico e reflexivo de cada aluno, diante do tema abordado; Desenvolver habilidade de leitura, de escrita e de interpretação; Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupo; Duração: 5 aulas / 50 minutos cada Anúncios e Propagandas Objetivo: Identificar a finalidade de textos de gênero anúncio classificado; Inferir o sentido de uma palavra ou expressão no contexto do anúncio classificado; Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto; Construir uma conexão entre uma informação expressa no texto e aquelas já conhecidas; Produzir anúncios classificados, empregando as características convencionais desse gênero textual; Re-textualizar propagandas ou anúncios publicitários segundo a formatação e as características linguísticas do anúncio classificado; Material que será utilizado : Revistas e jornais, tesoura, cola, canetas coloridas, lápis, borracha, cartolina e folhas de oficio. Metodologia: O professor fará a leitura de variados anúncios para a turma, a partir dai, trará questionamentos para o grupo em relação ao gênero textual. Perguntando se os mesmo o conhece e se já viram algum e onde ; Solicitando assim que a turma cite exemplos. Após verificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o gênero, o professor explicará a função e importância dos anúncios para o grupo. Será aplicada uma atividade impressa de interpretação para os alunos. Onde eles irão responder questionamentos a respeito de um anúncio. Após responderem as questões o professor fará a correção. Orientados pelo professor os alunos irão responder atividades de interpretação em relação ao anúncio apresentado. O professor iniciará a aula com uma revisão do que foi visto nas aulas anteriores em relação ao gênero textual estudado. O orientador retoma as explicações a respeito das características de um anúncio para o grupo. Em seguida o mesmo, solicitará que os alunos se reúnam em duplas para a confecção de um anúncio. A culminância do estudo sobre o gênero textual / Anúncio/ se dará com a apresentação dos anúncios produzidos pelas duplas para todo o grupo. Anúncios estes que serão expostos em sala. Avaliação: A avaliação ser processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada :1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º análise de anúncios de revistas e jornais; 3º criação de um anúncio; 4º apresentar dos anúncios em formato de propaganda; 5º conclusão e elucidação de dúvidas; Histórias em Quadrinhos Objetivo: Analisar a imagem da arte sequencial (o arranjo de fotos ou imagens para narrar uma história). Produzir imagens (Uma charge, um cartum ou uma história em quadrinhos) inspiradas no momento em que esta vivendo. Material que será utilizado: gipis, charges, redes de computadores e materiais para produções artísticas Metodologia: A professora fará uma introdução sobre o assunto, apresentando artistas brasileiros ligados as produções de quadrinhos, relacionando o Ziraldo do projeto anterior, orientando a utilização desse material no meio social como jornal, gibi, charge como instrumento de crítica política, charges eletrônicas entre outros. Na segunda irá mostrar como são as estruturas dos quadrinhos como a localização e contorno do balões, sinais de pontuação e onomatopeias. Na terceira aula a professora solicitará aos alunos a produção de uma história em quadrinhos autobiográfica, onde poderá ser utilizadofotos ou desenhos para a criação dos personagens, eles abordarão o momento que estão vivendo ou, quem sabe, as transformações na pré adolescência. Na quarta será feita uma continuidade das produções das histórias em quadrinhos, será disponibilizado canetas hidrográficas, canetinha, régua, canson e lápis de cor para a produção. Ao término das histórias, a professora fará uma roda onde os alunos apresentarão o trabalho aos demais colegas da sala. Avaliação: A avaliação ser processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada :1º apresentação de produções 2º apresentação do gênero3º criação de um anúncio; 4º apresentar dos anúncios em formato de propaganda; 5º conclusão e elucidação de dúvidas; Entrevistas Objetivo: fazer o aluno compreender a importância social dos moradores do seu bairro e conhecer sua história local e culturas. Aprimorar a fala em situação de comunicação oral formal. Participar de uma situação de comunicação oral formal. Reconhecer algumas das características e funções de uma entrevista. Ampliar capacidade dos alunos de ler entrevistas. Material que será utilizado: Computador com acesso à internet, filmadora ou gravador, entrevistas em vídeo, áudio e em papel (para leitura) e fichas para sistematização. Metodologia: Antes de iniciar esse trabalho, faça um levantamento dos moradores locais sobre os quais seja possível obter alguma informação e que tenham disponibilidade para participar de uma entrevista realizada pelos alunos. A primeira atividade deve ser compartilhar o objetivo com os alunos. PARA QUE se vai realizar a entrevista: obter mais informações sobre a vida e obra do morador escolhido. Definir o que se quer saber do entrevistado. Trabalhe com diferentes fontes de informação - material impresso (reportagens, notícias, biografias etc.), áudio, vídeo, pesquisas realizadas na internet. Faça a leitura em voz alta dos textos e organize conversas apreciativas para que as crianças possam compartilhar suas impressões sobre os materiais e os dados apresentados por eles. Ajude-os a perceber se há informações similares ou divergentes nos materiais analisados. Aproveite a ocasião para enfatizar a necessidade de pesquisar em fontes confiáveis quando se deseja obter dados precisos sobre um objeto de estudo. Após a realização dessa tarefa, sistematize na lousa as informações organizadas pelos alunos, em forma de lista, sob o título "O que já sabemos". Em seguida, faça outra coluna na lousa intitulada "O que queremos saber" e questione os alunos sobre o que ainda falta saber sobre a vida e obra do artista estudado. Vá inserindo as informações que os alunos levantarem, preocupando-se em evidenciar quando houver a citação de alguma informação que já se tem. Ao final, cheque com os alunos se tudo o que a classe deseja saber consta da lista. Copie as duas listas em papel grande e deixe-as no mural da classe. Continua no próximo slide. Continuação da Metodologia: Uma vez definido o que se quer saber, é preciso ampliar o conhecimento que o grupo tem sobre este gênero. Antes de ler/ver/ouvir uma entrevista com os alunos, procure levantar os conhecimentos prévios da turma a respeito dos portadores impressos e orais nos quais podemos encontrar as entrevistas (jornal, revista, site, programa de TV e rádio etc.), sobre o gênero em si (entrevista), que aparece sob as formas oral e escrita, e sobre o entrevistado escolhido. Comece perguntando para os alunos em qual portador lemos e ouvimos entrevistas, complementando as respostas que aparecerem. Pergunte se já leram ou ouviram entrevistas, onde e com quem. Questione-os sobre as situações em que costumamos ler/ouvir/ouvir esse tipo de gênero e esclareça que as entrevistas também podem ser encontradas em sites na internet. O objetivo é que os alunos, sabendo onde podem encontrar uma entrevista e seu uso social, possam antecipar seu conteúdo informativo. Apresente e analise com os alunos vídeos, áudios e impressos que contenham entrevistas. Assim, os alunos poderão observar semelhanças entre os tipos de perguntas e respostas, construindo um repertório para elaborar seu próprio roteiro de entrevista. Oriente a observação dos alunos para cada entrevista apresentada, destacando aspectos importantes para quem está aprendendo a ser um entrevistador: o objetivo da entrevista, as informações obtidas, a adequação das perguntas feitas pelo entrevistador, o ajuste das perguntas às respostas do entrevistado, as perguntas que "nasceram" durante a entrevista, etc. Volte à mesma entrevista várias vezes: primeiro ouça/veja/leia a entrevista inteira e depois ouça/veja releia trechos da entrevista que destaquem determinados aspectos. Analise o que se soube a partir da entrevista enfocada e o que faltou saber. Levante o que os alunos perguntariam ao entrevistado caso fossem os entrevistadores. Continua no próximo slide. Continuação da Metodologia: Faça exercícios a partir de uma entrevista, como por exemplo, ler a resposta dada pelo entrevistado e pedir que os alunos formulem a pergunta que resultou naquela resposta. Esta é também uma excelente oportunidade para que os alunos observem as falhas da entrevista realizada ou as dificuldades que surgiram e com as quais o entrevistador teve que lidar, como por exemplo, quando o entrevistado responde de forma lacônica ou quando muda de assunto, deixando de responder à pergunta. Analise com os alunos o que fez o entrevistador e o que fariam eles caso fossem o entrevistador. Uma vez que todos tenham compartilhado o que já se sabe e o que falta saber, chega a hora de elaborar um roteiro para a entrevista. Na primeira atividade desta etapa, retome a lista "O que queremos saber", que foi feita na segunda etapa. Releia-a com os alunos e verifique se ela está completa. Acrescente novas sugestões. Se possível, retome o que foi discutido nas aulas anteriores a partir da leitura de entrevistas de profissionais que desempenhem trabalhos semelhantes aos do artista escolhido pela sala. Em seguida, junto com os alunos, agrupe as questões por blocos temáticos: sobre a infância do morador, sobre o início do bairro, sobre a vida pessoal, sobre a vida profissional, sobre a sua obra, curiosidades de sua vida, opiniões, etc. Eleja um destes blocos temáticos para, junto com a classe, elaborar perguntas. Durante esta atividade, relembre as características das boas entrevistas e os aspectos observados durante a terceira etapa do trabalho. Após esta atividade coletiva, divida os alunos em grupo, organizando-os de maneira que haja no mínimo um leitor fluente e um aluno alfabético em cada um deles. Entregue um bloco temático para cada grupo desenvolver duas questões a respeito dele. Oriente-os para que observem o que já sabem (na lista afixada na classe) de forma a não elaborarem perguntas desnecessárias. Em seguida, apresente a produção de cada grupo para a classe para que todos possam fazer suas observações e dar suas sugestões. Construa o roteiro final coletivamente. Continua no próximo slide. Continuação da Metodologia: Marcando a entrevista e definindo os papéis de cada aluno na realização da entrevista Após ter o roteiro pronto, já se pode agendar a entrevista. Combine com a classe qual a melhor data, quando a turma já estiver pronta para sua realização. Em seguida, defina o que precisará ocorrer na entrevista: quem fará as perguntas, como será a gravação e quem ficará responsável por essa tarefa, de que maneira irão receber o artista, como vão acompanhar a atividade e quem irá assinalar no roteiro as perguntas já feitas. Cada grupo que elaborou as questões por bloco temático deverá definir quantos entrevistadores (pode haver mais de um, desde que as perguntas sejam feitas de forma organizada e o ritmo da entrevista seja mantido) participarão domomento da entrevista. Depois avaliar o resultados, finalizar a produção e expor as entrevistas. Avaliação: A avaliação ser processual e contínua, e por meio dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita. Na primeira aula após a realização da entrevista é importante fazer uma roda de conversa para que todos possam manifestar suas impressões e falar sobre o que acharam da desse trabalho. Nessa ocasião é muito importante que o professor retome todo o processo, marcando as aprendizagens realizadas, os avanços que os alunos tiveram. Cabe aqui também levantar as falhas que possam ter ocorrido na realização da entrevista e retomar por que elas ocorreram. Aqui vale destacar que uma boa entrevista depende da capacidade de interação do entrevistador com o entrevistado e de seu conhecimento sobre o assunto. Duração: 8 aulas de 50 minutos cada :1º Compartilhar o objetivo. 2º Criar listas de pré conhecimento e o que conhecer ; 3º e 4ª Apresentação do gênero e aprofundamento; 5º, 6º exercícios sobre como produzir uma entrevista; 7º entrevista e 8º correção e exposições das entrevistas. Transcrição Objetivo: reconhecer a função da transcrição, ou seja, o que foi falado na entrevista (aula anterior – entrevista). Identificar características desse gênero textual. Compreender que na transcrição será escrita informações. Material que será utilizado : lápis, borracha, caneta, folhas e/ou computador e gravador ou câmera filmadora. Metodologia: é importante trabalhar com a estrutura, sabendo irá relatar fielmente o entrevistado. Apresentar e explicar a estrutura do gênero, sua função social, solicitar que os alunos ouçam com atenção e transcrevam as suas entrevistas. Avaliação: A avaliação será processual e contínua, e por meio do questionário desenvolvido pelos alunos. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita e na disciplina de história. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º função social da transcrição; 3º ouvir a entrevista e transcrever; 4º corrigir os erros da transcrição e identificar as formas de como o entrevistador falou (palavras desconhecidas, sotaques, gírias, etc.) 5º conclusão e elucidação de dúvidas. Iniciação do Projeto: Sarau Parlenda Objetivo: Ler textos conhecidos de memória, ajustando o oral ao escrito. Construir conhecimentos sobre o funcionamento do sistema de escrita alfabético. Material que será utilizado : Livro Salada, Saladinha - Maria José da Nóbrega e Rose Pamplona, cartolinas e lápis de cor. Metodologia: Selecione parlendas diversas, inclusive as que os alunos já conhecem. Escreva cada uma delas em cartazes para apresentá-las ao grupo e organize um momento para brincar com elas. Assegure-se de que as crianças consigam recitar os textos coletiva e individualmente. Apresente o livro Salada Saladinha e proponha a publicação de uma coletânea de parlendas organizada pela turma. Oriente os alunos a decidir aspectos como "quem serão os leitores". Em grupos, eles devem manusear o livro para observar como ele é organizado. Produza com a classe uma lista com o nome das parlendas conhecidas e proponha que selecionem as que vão compor a coletânea. Liste as tarefas que devem ser cumpridas para a organização da publicação, como a seleção de textos e a elaboração da dedicatória, das ilustrações e da capa, definindo o prazo para o lançamento. Distribua para cada dupla cópias de parlendas escritas em letra bastão, misturando um texto selecionado a outros do mesmo gênero que não foram escolhidos para o livro. Nenhum deles deve conter o título, para que os alunos tenham de fazer a leitura do texto inteiro a fim de identificá-los. Para selecionar o que entregar a cada dupla, atente-se para as características quantitativas e qualitativas das parlendas. Continua no próximo Slide. Continuação da Metodologia: O tamanho das parlendas, a quantidade de estrofes, as letras usadas e a existência ou não de termos repetidos nos textos são alguns dos índices a considerar ao planejar as sessões de leitura. Como sabem o que está escrito, antecipar onde isso está escrito é a primeira estratégia usada pelos estudantes. Nessas sessões de leitura, a ação dos alunos será buscar ajustar as cadeias orais aos segmentos escritos. Não é óbvia para eles a relação entre o oral e o escrito, entre as partes e o todo. Desse modo, favoreça que possam colocar em jogo o que sabem sobre o sistema de escrita, mas passem a incluir, ao longo das sessões, novos aspectos não considerados inicialmente. Garanta que todos justifiquem essas antecipações levando em conta as marcas gráficas do texto. Identificados os textos a ser publicados, recolha as parlendas não selecionadas, deixando com cada dupla a parlenda escolhida. Solicite que todos planejem e executem as ilustrações dos textos e da capa do livro. Reúna as parlendas ilustradas e a capa, proponha a escrita da dedicatória e comunique à comunidade escolar o lançamento da coletânea. Avaliação: A avaliação será processual e contínua, analisando as produções dos alunos, verificando a aprendizagem das características textuais da parlenda, se ampliaram o repertório de parlendas conhecidas e se consideraram as marcas gráficas e os índices quantitativos e qualitativos. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º leitura e análise do livro; 3º exercícios de analise e produção; 4º criações das próprias parlendas e revisão 5º construção da coletânea. Fábula Objetivo: Reconhecer o gênero fábula em meio a outros gêneros; Fazer antecipação de fatos com base no título ou no desfecho do texto; Reconhecer nos textos lidos, diferentes recursos discursivos, tais como inserção de vozes, uso de conectivos argumentativos, entre outros; Construir textos respeitando as características essenciais do gênero fábula; Reconhecer e utilizar nos textos construídos relações de causa e efeito; Organizar cronologicamente os fatos apresentados no texto, utilizando articuladores temporais para narrar a história; Apropriar-se dos procedimentos de revisão textual, compreendendo-os como parte integrante do processo de produção de texto. Material que será utilizado : lápis, borracha, caneta, folhas. Metodologia: Inicie o projeto com a leitura de fábulas, como "A cigarra e a formiga" de Jean de La Fontaine. Proponha leituras coletivas e individuais e discussões que envolvam toda a turma. Chame a atenção para algumas características específicas deste gênero textual: presença de animais com características humanas, narração curta - mas com início, meio e fim , uma mensagem ou ensinamento moral como desfecho da história. Questione sobre as fábulas que os alunos já conhecem e sugira que pesquisem e tragam para a sala de aula textos desse gênero. Nessa etapa, explore também o sentido da moral da história nas fábulas e o uso dos ditados populares - base das morais nas fábulas - no cotidiano. Escreva os provérbios em fichas móveis ou em um cartaz e questione em que momento e em que situação eles são usados, o que se quer dizer com cada uma deles, etc. Continua no próximo Slide. Continuação Metodologia: Cruzando essas informações com o uso nas fábulas, os alunos poderão perceber que a mesma moral pode ser usada em mais de uma história e que esta mensagem precisava ser decifrada e compreendida pelo leitor. Deixe o cartaz com os ditados afixado na sala de aula. Apresente outras versões das fábulas lidas anteriormente, confrontando as diferentes versões e propondo que a turma discuta e justifique aquela que mais lhe agrada. Lance então o desafio do projeto: a construção de um livro que reunirá fábulas produzidas pelos próprios alunos. Deixe claro quem será o leitor final do material produzido, bem como todos os cuidadosque precisarão ter durante o trabalho. Chame a atenção para aspectos como elaboração de uma narrativa compreensível e emocionante, o cuidado com ortografia e pontuação para que as ideias possam ser comunicadas - além de letra legível, limpeza e organização gráfica. Com um conjunto de fábulas produzidas, construa coletivamente um livro que será apresentado no Sarau. Avaliação: A avaliação será processual e contínua, Analisando as produções dos alunos, verificando a aprendizagem das características textuais da fábula e desenvolvimento da revisão sobre aspectos discursivos e textuais que eles criaram. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º analise das pesquisas trazidas por eles; 3º criação do cartaz sobre provérbios; 4º criações das próprias fábulas e revisão 5º construção do livro. Poema Objetivo: Relacionar o ritmo imposto pelas rimas aos sentidos do poema; Explicar - com trechos do poema - os efeitos gerados pelas rimas; Identificar expressões e jogo de palavras que contribuam para a construção dos sentidos do poema. Perceber as especificidades da linguagem poética. Material que será utilizado : Lápis de cor, lápis, caneta , borracha e papel; Aparelho de som; CD "A arca de Noé", de Vinícius de Moraes; Letras das músicas "A casa", "O mosquito", "O Pato" e "As Abelhinhas"; Cópia dos poemas "A Farmácia", de Pedro Bandeira, e "A Caminhada", de Sidônio Muralha. Metodologia: Distribua entre os alunos as cópias dos poemas "A Farmácia" e "A caminhada". Nessa etapa, o objetivo é chamar a atenção do aluno para dois aspectos da rima: a construção do ritmo de leitura e o jogo de palavras. Leia os dois poemas e pergunte qual dos dois permite uma leitura mais marcada e o que possibilita isso. Em seguida, peça que os alunos identifiquem, com lápis colorido, as palavras que rimam entre si. Logo após, abra uma discussão sobre o jogo de palavras de alguns versos, tais como: "Nessa mata ninguém mata" (a palavra "mata" tem o mesmo sentido nesse verso?), "com duas patas de pata" (qual a diferença entre "patas" e "pata").Pergunte aos alunos sobre a relação do título do poema com o verso "pata acolá, pata aqui". Leve-os a perceber o jogo que o poeta faz com a palavra "patinha", que ora é o membro inferior do animal ("seguida de dez patinhas" - 2ª estrofe) e ora é o diminutivo feminino de pato ("e cada patinha tem" - 3ª estrofe). Continua no próximo Slide. Continuação da Metodologia: Nessa etapa, o objetivo é levar o aluno a perceber, com clareza, como a rima e os jogos de palavras contribuem para a construção do sentido com base no ritmo que impõem à música. Distribua a cópia da letra da música "O Pato". Antes de colocá-la para tocar, pergunte quem já a conhece e permita que eles leiam a letra da música. Após a audição, divida os alunos em dois grupos para que façam uma leitura - isso vai deixar claro para eles a marcação rítmica. Discuta o comportamento do pato e as suas consequências. Logo após, pergunte à turma: será que o ritmo do poema tem algo a ver com o pato e com o seu fim? Peça aos alunos que destaquem as rimas da primeira estrofe. Pergunte que efeito essa rima imprime na primeira estrofe (eles devem concluir que as palavras reproduzem o ritmo do andar do pato).Em seguida, peça aos alunos que marquem, com lápis de cor, as demais rimas do poema. Coloque a música mais uma vez e peça aos alunos que percebem como Vinícius de Moraes (1913-1980) muda o tom e o ritmo da voz para indicar a sequência de erros do pato (a causa) e seu final na panela (a consequência). Eles devem concluir que as rimas construíram um ritmo que mostra o andar do pato e sua sequência de erros. Faça um registro da conclusão no quadro. Exponha no quadro a letra da música "A Casa". Explique aos alunos que a atividade consiste em desconstruir as rimas. Cante a música com os alunos, peça que eles destaquem as rimas e abra uma breve discussão sobre os sentidos possíveis do poema: é uma casa real? Seria um poema para adultos ou para crianças? Peça para eles justificarem a escolha com base nas palavras usadas pelo autor. Após essa discussão, comece a reescrita do poema, retirando as rimas (por exemplo, substituindo "nada" por "parede": era uma casa muito engraçada - não tinha teto, não tinha parede). Continuação da Metodologia: Feita toda a reescrita, peça que os alunos cantem novamente e pergunte-lhes qual o impacto da troca das palavras na sonoridade. Nessa fase, o objetivo é colocar o aluno em uma situação concreta de produção e de intepretação da rima. Exponha no quadro a letra da música "A Casa". Explique para os alunos que será feita, coletivamente, uma versão para a música com outro objeto, por exemplo, uma faca. Esclareça que devem manter o ritmo e as rimas da música original. Essa atividade é um bom momento para trabalhar a consciência rítmica e a escolha lexical para a construção da rima. A questão é mostrar ao aluno que não é só rimar, mas selecionar palavras que se harmonizem em som e sentido à proposta do poema. Terminada a versão, divida a turma em duplas e peça que façam outra versão da mesma música, mas com outro objeto. Em seguida, peça para cada dupla cantar ou declamar. Para finalizar solicitar que eles criem suas próprias criações que serão expostas, cantadas e declamadas no Sarau. Avaliação: A avaliação será processual e contínua. Será observado também o desenvolvimento na leitura e na escrita do gênero Poema. Duração: 12 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação, explicação da estrutura do gênero e leitura dos poemas. 2º leitura e escrita de poemas; 3º Leitura e escrita de poemas 4º analises e trabalhos em grupo 5º criação de poemas para o Sarau. Poesia Objetivo: O aluno deverá ser capaz de escutar, ler, compreender, interpretar, declamar e produzir poemas. Também deve reconhecer e fazer uso de recursos da linguagem poética, quanto à sonoridade. Material que será utilizado: Fotos e biografias de alguns autores, cujos poemas serão estudados em classe. Computadores com acesso à internet, livros de poesia. Metodologia: Para criar um ambiente favorável ao estudo, leve para a classe imagens e breves biografias dos poetas que serão lidos em sala de aula. Os alunos devem ser solicitados para também pesquisarem imagens e biografias. Organize um painel num canto da sala com esse material e dê um título a ele, ou faça um concurso entre os alunos para a escolha do nome da área. À medida que o trabalho vai avançando, ali podem ser fixados poemas de autores escolhidos pelos alunos ou poemas produzidos por eles Comece esta sequência explicando para a classe que eles vão conhecer como alguns poetas explicam poeticamente o que é fazer poesia, e assim, ampliar o estudo da linguagem poética. Para introduzir o assunto e conhecer o que pensam os alunos sobre o tema, pergunte a eles: O que é poesia? O que move alguém a fazer um poema? Alguém da turma já escreveu um poema? Em que um texto científico é diferente de um poema? No ensino da poesia, é muito comum haver confusão entre o que é poesia e o que é poema, como se fossem vocábulos sinônimos. Não são. Dê um tempo para a classe discutir as questões em pequenos grupos. Continua no próximo Slide. Continuação da Metodologia: Poesia é um termo que vem do grego. No sentido original, poiesis é "a atividade de produção artística", "a atividade de criar ou de fazer". De acordo com essa definição, haverá poesia sempre que, criando ou fazendo coisas, somos dominados pelo sentimento do belo, sempre que nos comovermos com lugares, pessoas e objetos. A poesia, portanto, pode estar nos lugares, nos objetos e nas pessoas. Assim, não só os poemas, mas uma paisagem, uma pintura, uma foto, uma dança, um gesto, um conto, por exemplo, podem estar carregadosde poesia. Poema é uma palavra que vem do latim poema, que significava 'poema, composição em verso; companhia de atores, comédia, peça teatral', e do gr. poíéma 'o que se faz, obra, manual; criação do espírito, invenção'. Poema é poesia que se organiza com palavras. Depois, abra uma roda de conversa e solicite que contem o que pensaram. Essa conversa dará a você, professor, uma ideia do que seus alunos já sabem ou pensam sobre poesia. Na roda de conversa, eles vão expor o conhecimento prévio que têm do tema. Em seguida, diga aos alunos que você vai ler para eles três famosos poemas, dos não menos famosos poetas: Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa. Os poemas são semelhantes no tema: os três falam do fazer poético. Não leia todos os poemas de uma vez. Dê uma atenção especial a cada um. Estude previamente a leitura dos textos. Prepare-se para ler. Leia os poemas para a classe com bastante expressividade. Antes de começar a leitura, pergunte para a classe se eles sabem qual é o tema do poema "Motivo", de Cecília Meireles. Continua no próximo Slide. Continuação da Metodologia: Para compreender melhor: canção e poesia Peça aos alunos para observarem que Cecília Meireles chama seu poema de "canção". Forneça questões que vão ajudar os alunos a compreender melhor o texto. Peça que, em duplas, eles respondam as questões no caderno. Reúna os alunos em círculo para conversar sobre o texto. Depois de terem discutido as questões em dupla, os alunos já têm o que falar sobre ele. Abra um espaço de discussão sobre o que foi entendido. Aqui, não existem respostas certas. O mais importante é a oportunidade para todos expressarem seus pontos de vista - o que entenderam, pensaram e sentiram, a partir da leitura e estudo do poema. Coloque as questões de compreensão em debate. Em outra aula, prepare-se para ler o poema "Autopsicografia", do português Fernando Pessoa. Dê informações sobre a vida e obra desse importante poeta. Ajude os alunos a compreender melhor o texto. Peça que, em duplas, respondam no caderno. Reúna os alunos em círculo para conversar sobre o foi lido. Abra um espaço de discussão sobre o entendimento do texto. Crie um clima favorável para que todos expressem seus pontos de vista - o que entenderam, pensaram e sentiram, a partir da leitura e estudo do poema. Escolha um bom momento para ler Procura da Poesia, de Carlos Drummond de Andrade. É um poema lindíssimo e longo que vai exigir tempo. Uma sugestão é que você o deixe como síntese de tudo que for estudado nesta unidade. Proponha que os alunos façam as atividades de compreensão da poesia em duplas. Discutam se todos os poemas lidos têm rima. Peça que os alunos comparem como Cecília Meireles, Pessoa e Drummond vêem o fazer poético. Há pontos semelhantes? Quais? Continua no próximo Slide. Continuação da Metodologia: Este é o momento de saber se eles, de fato, aprenderam aquilo que você queria que aprendessem. Se não aconteceu, você deve buscar as causas e reorientar a prática. Peça que produzam um poema em que falem o que é o fazer poético. Esse texto deve ser em versos, distribuídos em estrofes, com rima. Enfatize que poesia é invenção. Use os benefícios da internet como ferramenta auxiliar para o ensino e a pesquisa. Para ampliar a análise e reflexão sobre os recursos da linguagem poética, além dos poemas aqui apresentados, ofereça à classe outros para reflexão e análise. As produções podem ser de diferentes formatos e serão expostos no Sarau. Avaliação: É importante que o professor reconheça as manifestações de prazer e desprazer de seus alunos diante da poesia. Verificar se compararam a subjetividade da linguagem da poesia com os demais gêneros, sua linguagem criativa e metafórica, seus efeitos sonoros como a aliteração e a assonância, e o sentido conotativo e o caráter polissêmico das palavras. Duração: 10 aulas de 50 minutos - 1º e 2º estudo e pesquisas da biografia dos autores. 3º,4º,5º,6º aulas serão leitura e atividades sobre as poesias dos autores e compreensão da estrutura do gênero 7º,8º,9º e 10º produções, revisões e tirar dúvidas sobre o gênero. Prosa Objetivo: refletir sobre a importância do legado de Vinicius de Moraes para a cultura brasileira, aproveite para mostrar algumas obras do poeta, trabalhando a análise de textos em verso e prosa. A partir daí, discuta a hibridização entre gêneros literários. Material que será utilizado : Livros, textos e canções do poeta. Metodologia: Na sala de informática ou de aula, inicie a atividade questionando a turma se conhecem a obra de Vinicius de Moraes. O que já leram? Quais músicas já ouviram?. Cotidiano nº 2 - Esta é uma canção bastante conhecida gravada em 1972 com seu grande amigo Toquinho. Assim como foi o caso da parceria entre Vinicius de Moraes e Tom Jobim, que resultou na gravação de "Garota de Ipanema" entre outras composições de sucesso, a parceria entre Vinicius e Toquinho também foi muito profícua. Dela surgiram clássicos como "Tarde em Itapoã" e "Como dizia o poeta". "Cotidiano nº 2" relata os fatos ocorridos num dia comum na vida do poeta: suas leituras, bebedeiras, discussões banais sobre futebol, a simplicidade do seu café da manhã, a criminalidade diária etc. Por tudo isso, este poema-canção representa um exemplo típico de hibridismo literário entre crônica e poema, ou entre prosa e poesia. Após a leitura, peça para cada grupo comentar suas impressões sem deixar de recordar as considerações feitas na aula anterior. Questione onde estão as marcas da prosa e da poesia nos textos lidos. Pergunte à turma a quais gêneros estes textos pertencem. Há sinais de hibridização entre gêneros nestes textos? O título, o conteúdo e a forma dos textos podem ajudar nestas respostas. Após essa identificação solicitar que criem suas próprias produções. Avaliação: A avaliação será processual e contínua, Analisando as produções dos alunos, verificando a aprendizagem das características textuais da prosa. Duração: 5 aulas de 50 minutos cada - 1º apresentação e explicação da estrutura do gênero. 2º analise das pesquisas da internet; 3ºe 4º comparação do gêneros ; 5º criação das próprias produções. Causos Objetivo: Estudar o gênero causo e suas características. Diferenciar a linguagem oral da escrita, reconhecendo o valor de ambas. Aprender a passar causo do oral para o escrito, conservando suas características. Material que será utilizado : Cartolinas, livro Alexandre e Outros Heróis - Graciliano Ramos; computador com acesso à internet e gravador. Metodologia: Pergunte aos alunos se eles já ouviram algum causo, conhecem pessoas que contam causos e compartilhe a informação de que esse será o gênero estudado a partir de agora. Explique que se trata de uma forma particular de contar histórias típicas do interior, que não são, necessariamente verdadeiras. Se alguma criança se lembrar de algum causo, peça que conte aos colegas. Convide a turma para assistir um causo O Lenhador - contado por Rolando Boldrin. Discuta de que se trata o causo, como é a linguagem usada pelo contador e como seria o causo se ele fosse contado com a norma culta da língua. O sentido seria o mesmo? Despertaria risos e gargalhadas da plateia, como as mostradas no vídeo? Apresente o livro Alexandre e Outros Heróis para a criançada. Explique que os causos ali apresentados, parte do folclore nordestino, foram escritos por Graciliano Ramos, um importante escritor brasileiro. Leia o primeiro capítulo do livro - Primeira Aventura de Alexandre - em voz alta para a turma. É interessante que as crianças tenham o texto em mãos para acompanharem a leitura. Ao término da leitura converse sobre a escrita do causo, comparando-a com o vídeo assistido. Fazer questionamentos sobre o livro e registrar as descobertas em um cartaz que possa ser consultado posteriormente. Continua no próximo Slide. Continuaçãoda metodologia: Apresente aos alunos o causo A Mulher do Boticário, contado por Rolando Boldrin. Explique às crianças que a tarefa agora é, coletivamente, passar o causo do oral para o escrito e que esse processo tem o nome de retextualização. Para isso, em primeiro lugar, é necessário ter o causo de Boldrin transcrito na íntegra. Solicitar que eles transcrevam o texto conforme já foi aprendido em outras aulas, transcreva os primeiros minutos do vídeo no quadro, destacando a importância de ser fiel à fala do narrador e também de indicar as pausas (com reticências), os marcadores de fala (como né, olha e daí) e a entonação (com pontos de exclamação e interrogação). Peça que a turma transcreva um pequeno trecho seguinte para conhecer como se dá o processo. Depois, distribua cópias da transcrição completa e exponha o mesmo texto no quadro. Para prosseguir com o processo de retextualização, ensine aos estudantes o que fazer com o material transcrito. Primeiro, é necessário analisá-lo. Existem muitos termos informais e marcadores de fala? Há vários termos repetidos? Quais? As conjugações verbais são adequadas aos sujeitos das orações? Peça que as crianças identifiquem essas características fazendo marcações na transcrição utilizando canetas coloridas. Agora é hora de a garotada tomar algumas decisões com base nas marcações anteriores para retextualizar, de fato, o causo. Os termos repetidos serão eliminados ou eles são importantes para manter as características do causo em questão? É preciso reordenar os parágrafos para que a produção fique coerente? Quais marcas de oralidade devem ser mantidas? O causo será escrito com o mesmo narrador utilizado pelo contador do causo? Com base na transcrição exibida no quadro, comece a reescrita do causo. Você será o escriba: peça que os alunos orientem o que você deve fazer. Esclareça que nesse processo, é importante consultar o texto transcrito e as marcas feitas constantemente, ler e reler o material que está sendo escrito, ir e vir várias vezes, reescrever o que for necessário, inserir e retirar palavras para garantir qualidade ao material. Continuação da metodologia: Encerrada a tarefa, leia o causo em voz alta e peça que a turma analise o resultado, comparando-o com o causo do vídeo. Organize a classe em trios ou quartetos e selecione um causo para cada um. Explique que a tarefa é retextualizar outros causos. Para selecionar o material a distribuir, você deve buscar outros causos na internet, contados por Boldrin ou por outros contadores, como Almir Sater, que narra A Lenda em https://www.youtube.com/watch?v=jNJJZXodjtU. Antes de distribuir o material para os alunos, assista aos vídeos previamente para garantir que o conteúdo é adequado à idade da turma. Providencie cópias da transcrição completa para que os trios ou quartetos não percam tempo com essa etapa. Durante a retextualização, é importante circular pela sala, fazendo algumas intervenções diretas e anotando os aspectos que deverão ser retomados. Encerrada a análise da transcrição e iniciada a revisão, interrompa o trabalho e recolha as produções. Analise as produções dos trios ou quartetos e escolha uma delas que apresente os erros mais comuns cometidos pelos alunos para apresentá-lo no quadro e promover uma discussão com toda a turma. Converse sobre a importância dos sinais de pontuação, o tempo verbal, as marcas da oralidade, as repetições de palavras (oriente para as substituições pronominais e lexicais) e também sobre as marcas de oralidade mantidas. Devolva as produções dos trios ou quartetos com bilhetes, trecho a trecho, se necessário, para que os estudantes voltem a trabalhar no material, a fim de melhorá-lo. Lembre-se de fazer anotações que instiguem e direcionem a turma. Evite deixar marcações diretivas ou correções explícitas. Continua no próximo Slide. Continuação da metodologia: A próxima etapa de revisão de cada causo não será feita por nenhum integrante do trio ou do quarteto e sim por colegas de outros grupos. Esse distanciamento do texto (e a consequente proximidade com o texto de outra pessoa) é valioso para que as crianças pensem sobre diferentes formas de escrever, conheçam novos recursos, se deparem com outros problemas e tenham de resolvê-los. Encerrada essa etapa, providencie a devolução do material para os grupos e peça que eles finalizem a retextualização. Solicitar que tragam pessoas da família que se disponibilizem para contar causos no dia do Sarau. Avaliação: Durante o processo de retextualização, observe a linguagem utilizada no texto, os aspectos discutidos nas revisões, os avanços que os alunos tiveram na escrita, estruturação e pontuação. Analise também como a turma se apropriou dos elementos típicos do gênero causo e se lançou mão deles com pertinência. Duração: 9 aulas. 1º apresentação do gênero. 2º Assistir o vídeo “O Lenhador” e roda de conversa sobre vídeo. 3º Leitura e questões no caderno do livro “Alexandre e Outros Heróis”. 4º Assistir “A mulher do Boticário” e transcrição do texto. 5º analisar os pontos transcritos do textos. 6º e 7º Retextualização. 8º e 9º criação das próprias produções. Fechamento - Apresentação do Sarau Visita técnica: Museu da Língua Portuguesa A visita será programada antes da introdução das atividades que antecedem o Sarau, com o intuito de introduzir os alunos a esse tema de forma mais interativa, propondo a vivência e significação do tema. Estrutura do museu: Sala destinada às exposições temporárias; Grande Galeria: Tela de 106m de extensão com projeções simultâneas de filmes que mostram a Língua Portuguesa no cotidiano e na história de seus usuários; Palavras Cruzadas: Totens dedicados às influências das Línguas e dos povos que contribuíram para formar o Português falado no Brasil. Existe ainda um totem dedicado ao Português falado nos demais países lusófonos; Linha do Tempo: Uma linha com recursos interativos onde o visitante poderá conhecer melhor a história da Língua Portuguesa; Beco das Palavras: Sala com jogo etimológico interativo que permite ao visitante brincar com a criação de palavras, conhecendo suas origens e significados; História da Estação da Luz: Painéis que mostram um pouco da história do edifício sede da Estação da Luz e os trabalhos de restauro realizados antes da implantação do Museu da Língua Portuguesa. Mapa dos Falares: A partir de um grande mapa do Brasil, o visitante pode escolher uma localidade e apreciar ( ver e ouvir) depoimentos de diversas pessoas, verificando, assim, os diversos “falares” do brasileiro. Auditório: Projeção de um filme de 10 minutos sobre as origens da Língua Portuguesa falada no Brasil; Praça da Língua: Espécie de “planetário da Língua”, composto por imagens projetadas e áudio. Uma antologia da literatura criada em Língua Portuguesa, com curadoria de José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski. Referências Bibliográficas LINKS UTILIZADOS: http://difcorujinhaamiga.blogspot.com.br/2014/02/plano-de-aula.html http://insightspedagogicos.blogspot.com.br/2010/05/plano-de-aula- com-carta-e-bilhete.html http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/leitura-e-escrita-com- comparacao-de-receitas http://revistalingua.com.br/textos/0/troca-de-cartas-uma-forma-de- estimular-a-escrita-em-346259-1.asp http://direcionalescolas.com.br/2015/04/07/projeto-incentiva-a-troca- de-cartas-entre-criancas-de-diferentes-estados-brasileiros/ http://www.sistemapoliedro.com.br/noticia/projeto-cartas-pelo-brasil-e- destaque-na-midia/ Referências Bibliográficas LINKS UTILIZADOS: http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/leitura-de-textos- jornalisticos http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/comunicacao-oral- entrevista-no-contexto-de-estudo http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/leitura-de-parlendas- na-alfabetizacao-inicialhttp://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/leitura-de-poemas- linguagem-poetica http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/os-poetas-e-o-fazer- poético http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/estudo-e-producao- de-texto-com-base-no-genero-causo Referências Bibliográficas LINKS UTILIZADOS: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/genero-textual.htm http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/45358/os- generos-textuais-no-ambiente-virtual http://educacao.globo.com/portugues/assunto/estudo-do- texto/generos-digitais.html http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/ Referências Bibliográficas “Operação Risoto” Autora: Eva Furnari Editora: ÁTICA Ano de Edição: 2002 “Diário de um banana” Autor: Kinney, Jeff Editora: Vergara & Riba Ano de Edição: 2008 Referências Bibliográficas “Uma Professora Muito Maluquinha” Autor: Pinto, Ziraldo Alves Editora: Melhoramentos Ano de Edição: 2005 “Salada, saladinha – Parlendas” Autoras: Maria José da Nóbrega e Rose Pamplona Editora: MODERNA Ano de Edição: 2005 Faixa etária: 5 a 8 anos Referências Bibliográficas “A cigarra e a formiga” Autor: Jean de La Fontaine Editora: Girassol Ano de Edição: 2008 Faixa etária: 5 a 8 anos “A Arca de Noé” Autor: Vinícius de Moraes Editora: Companhia Das Letrinhas Ano de Edição: 2004 Faixa etária: 5 a 8 anos Referências Bibliográficas “Alexandre E Outros Heróis” Autor: Graciliano Ramos Editora: Record Ano de Edição: 2003 “Avaliação: Mito e Desafio uma perspectiva construtivista” Autor: Jussara Hoffmann Editora: Mediação Ano de Edição: 2014 Referências Bibliográficas “Avaliação: Novos tempos, novas práticas” Autor: Edmar Henrique Rabelo Editora: Vozes Ano de Edição: 2004 “Avaliação Formativa: Praticas inovadoras” Autor: Benigma Maria de Fretas Villas Boas Editora: Papirus Ano de Edição: 2011
Compartilhar