Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO SUS * * Apesar dos avanços da NOB 01/93 três quartos dos recursos destinados à Saúde pelo Governo Federal destinados à assistência à saúde➠ Pagamento por produção de serviços e não pelos critérios da lei 8080. Isso iguala o prestador público aos serviços privados. Com o objetivo de superar obstáculos e dar continuidade ao processo de descentralização do setor, nova Norma Operacional/SUS foi editada em novembro de 1996. Fruto de de discussões na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), no Conselho Nacional de Saúde (CNS) e pelos gestores das três esferas do governo, por intermédio de suas formas associativas (CONASS e CONASSEMS), submetidas, inclusive, à X Conferência Nacional de Saúde. NOB 01/96 * * Visa: aperfeiçoamento da gestão do sistema e o reordenamento do modelo de atenção à saúde. Redefine: Os papéis de cada esfera de governo, em especial, no tocante à direção única; Os instrumentos gerenciais para que municípios e estados superem o papel exclusivo de prestadores de serviços e assumam seus papéis de gestores do SUS; Os mecanismos e fluxos de financiamento, reduzindo progressiva e continuamente a remuneração por produção de serviços e ampliando as transferências de caráter global, fundo a fundo, com base em programações ascendentes, pactuadas e integradas; NOB 01/96 * * Redefine: A prática do acompanhamento, controle e avaliação no SUS, superando os mecanismos tradicionais centrados no faturamento de serviços produzidos, e valorizando os resultados advindos de programações com critérios epidemiológicos e desempenho de qualidade; Os vínculos dos serviços com seus usuários, privilegiando os núcleos familiares e comunitários, criando, assim, condições para uma efetiva participação e controle social. (NOB 96, item 2) NOB 01/96 * * Conforme a NOB SUS 1/96: “o município dever ser, de fato, o responsável imediato pelo atendimento das necessidades e demandas de saúde do seu povo e das exigências de intervenções saneadoras em seu território.” A redefinição do papel de cada esfera de governo ocorrerá quando os municípios assumirem, progressivamente: a responsabilidade pela gestão da atenção à saúde em sua área de abrangência, levando em consideração, três campos: o da assistência individual e coletiva, o das intervenções ambientais e o das políticas externas ao setor que interferem nos determinantes sociais do processo saúde/doença das coletividades. NOB 01/96 * * Foi publicada em novembro de 1996 Entrou em prática em 1998; Demora causada pela necessidade de determinação de recursos adicionais ➠É criada a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Define claramente papéis de cada esfera de governo; Reafirma os papéis das comissões intergestores; Estabelece tetos financeiros para todas as esferas de governo. enfatiza a necessidade de planejamento e programação preconiza para o processo de habilitação: o plano de saúde, o relatório de gestão e o comprometimento com a elaboração e a implementação da Programação Pactuada e Integrada (PPI). NOB 01/96 * * NOB 01/96 Redefinição dos fluxos e mecanismos de financiamento: transferências globais e automáticas tendo por base uma programação pactuada e integrada; a principal inovação é a introdução da lógica per capita no repasse financeiro para procedimentos que compõem a parte fixa do Piso da Atenção Básica (PAB); garante um repasse mínimo, proporcional ao contingente populacional do município. * * Instrumentos propostos pela NOB SUS 1/96, para acompanhamento, ao controle e à avaliação: Plano de saúde, Relatório de gestão, Programação Pactuada e Integrada (PPI), Alimentação e análise sistemática das informações contida nos bancos de dados Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM, Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação -SINAN, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos -SINASC, Sistema de Informações Ambulatoriais/SUS - SIA/SUS e Sistema de Informações Hospitalares/SUS - SIH/SUS). NOB 01/96 * * Tema: “Gestão plena com responsabilidade pela saúde do cidadão.” responsabilidade do poder público sobre a gestão da saúde e não apenas sobre a prestação de serviços. Propõe introdução do cartão SUS nacional Modalidade de gestão propostas Estado: Gestão avançada do sistema estadual e Gestão plena do sistema estadual Município: Gestão plena da atenção básica e Gestão plena do sistema municipal. NOB 01/96 * * Gerência: “administração de uma unidade ou órgão de saúde que se caracteriza como prestador de serviços ao sistema” Gestão : “atividade e a responsabilidade de dirigir um sistema de saúde, mediante o exercício de funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria. NOB 01/96 * * Gestão dos Municípios Gestão Plena da Atenção Básica Gestão e execução da assistência ambulatorial básica (procedimentos PAB), das ações de Vigilância Epidemiológica e Sanitária; Gestão de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) vinculadas ao SUS públicas e privadas;elaboração da programação pactuada e integrada; Autorização das internações hospitalares e procedimentos ambulatoriais especializados Controle e avaliação da assistência básica. NOB 01/96 * * Gestão Plena da Atenção Básica Obrigações :Conselho Municipal de Saúde;Fundo Municipal de Saúde;Plano Municipal de Saúde;Relatório de Gestão;contrapartida de recursos;capacidade para ações de vigilância sanitária e vigilância epidemiológica; disponibilidade de recursos humanos. Incentivos financeiros Transferência regular e automática dos recursos do PAB, da Vigilância Sanitária (PBVS), e para ações de epidemiologia e controle de doenças. NOB 01/96 * * Gestão Plena do Sistema Municipal Gestão de todas as ações e serviços de saúde do município; Gestão de todas unidades e serviços de saúde vinculadas ao SUS (públicas e privadas); Controle, avaliação, auditoria e pagamento das ações e serviços de saúde no município; Operação do SIH/SUS e do SIA/SUS; Elaboração da Programação Pactuada e Integrada (PPI); Administra a oferta de procedimentos de alto custo e de alta complexidade, medicamentos excepcionais e tratamentos fora do município. NOB 01/96 * * Gestão Plena do Sistema Municipal OBRIGAÇÕES: As mesmas daquelas da Gestão Plena da Atenção Básica acrescida de: controle de doenças transmissíveis; assegurar oferta de serviços do PAB; apoio diagnóstico em patologia clínica e radiologia básica. INCENTIVOS FINANCEIROS: Transferência regular e automática do TFA (Teto Financeiro da Assistência), Vigilância Sanitária; pagamento de serviços assistenciais; transferência de recursos para controle das Doenças Transmissíveis e Epidemiologia. NOB 01/96 * * ESTADO Gestão avançada do sistema estadual Elaboração em conjunto com os municípios da PPI Detalhamento da programação das ações especializadas (FAE) Elaboração e execução de Plano Estadual de Investimentos (junto com CIB e Conselho Estadual de Saúde Coordenação da política de procedimentos de alto custo e de alta complexidade, medicamentos excepcionais e tratamentos fora do município. Política de sangue e medicamentos Organização de sistema de referência e câmara de compensação Coordenação das vigilâncias epidemiológica e sanitária Contratação, controle e auditoria NOB 01/96 * * Gestão Avançada do Sistema Estadual - Obrigações: Conselho Estadual de Saúde Fundo Estadual de Saúde; CIB; Relatório de Gestão; Plano Estadual de Saúde; Contrapartida de recursos; comprovar transferência de gestão hospitalar e ambulatorial para municípios habilitados; comprovar capacidade técnica e administrativa; comprovar o funcionamento de ações em vigilância epidemiológica e sanitária; Programação Pactuada e Integrada; 60% dos municípios habilitados ou 40% com 60% da população; 30% do valor do TFA para municípios. NOB 01/96 * * Incentivos financeiros para Estados em Gestão avançada do sistema estadual: Transferência regular e automática da FAE (Fração Assistencial Especializada), PAB, Vigilância Sanitária; transferência de recursos para as ações de epidemiologia e controle de doenças. NOB 01/96 * * Gestão Plena do Sistema Estadual: Além das responsabilidades da modalidade anterior: Gestão dos serviços de saúde (exceto os de responsabilidade dos municípios); Operação do SIH/SUS e do SIA/SUS; Gestão de toda a saúde estadual, exceto os serviços de referência nacional e os de responsabilidade do municípios NOB 01/96 * * Obrigações dos Estados em Gestão Plena do Sistema Estadual: Mesmas da gestão avançada e ainda: PPI das ações ambulatoriais, hospitalares e alto custo; comprovar os mecanismos de controle da prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares; 80% dos municípios habilitados ou 50% com 80% da população; 50% do valor do TFA com transferências regulares e automáticas para os municípios. NOB 01/96 * * INCENTIVOS FINANCEIROS dos Estados em Gestão Plena do Sistema Estadual: Transferência regular e automática do; TFA, IVR (Índice de Valorização de Resultados), vigilância sanitária; transferência de recursos referentes às ações de epidemiologia e controle de doenças. NOB 01/96 * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar