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KANT O QUE É UM JUÍZO? Afirmação ou negação da realidade. Modo como o sujeito afirma ou nega uma coisa. O QUE É CONHECER? É formular juízos. Quando digo: isso é uma mesa, é alguma coisa. – mesa possui determinadas propriedades positivas, certas qualidades – madeira, serve para escrever, tem 4 pés; e, por conseguinte estão excluídas outras coisas – não é livro, não é cadeira; e, a ele são negadas certas propriedades. Um juízo não cria a própria coisa, mas faz a coisa existir para nós. Juízo expõe a realidade de alguma coisa ao qualifica-la, quantifica-la, materializar, etc. Tornando essa coisa numa estrutura a priori universal da razão humana. Essa razão humana é o que Kant chama de SUJEITO TRANSCENDENTAL, ou seja, aquilo que torna possível alguma coisa, condição necessária de possibilidade da existência. JUIZOS DIVIDEM-SE EM: JUIZOS ANALÍTICOS: O predicado está contido no conceito do sujeito. Isso quer dizer que nada foi acrescentado ao sujeito pelo predicado. Ex: o triangulo tem 3 ângulos. JUIZOS SINTÉTICOS: baseiam-se nos dados da experiência psicológica individual. O predicado acrescenta algo que não está contido no conceito de sujeito. Ex: A rosa é vermelha. Os Juízos analíticos são a priori, pois têm caráter universal e são necessários, mas não acrescenta nada ao sujeito ( não cria). Os Juízos sintéticos são a posteriori, pois resulta de uma experiência; a realidade limita-se ao aqui e agora. Para Kant, a ciência deve-se fundamentar em Juízos sintéticos a priori.
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