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* Amostragem INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE CURSO: NUTRIÇAO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA Profª Drª Tânia Maria Leite da Silveira * AMOSTRA Amostra “Porção limitada do material tomada do conjunto (universo) selecionada de maneira a possuir as características essenciais do conjunto” Amostra homogênea minimiza os erros. Ex: amostra heterogênea: caminhão de laranjas; amostra homogênea: lote de suco de laranja * AMOSTRAGEM Conjunto de operações com as quais se obtém do material em estudo, uma porção pequena, que represente todo o conjunto de amostras. Amostragem processo de coleta de amostra International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) define plano de amostragem: Procedimento pré-determinado para a seleção, retirada (coleta), preservação, transporte e preparação das porções a serem removidas de um lote como amostras” * Amostragem Para obtenção de uma boa amostra: Definição dos objetivos para que tipo de análise Quantidade Informações precisas natureza (a granel, embaladas, liquidas,..) suspeitas eventuais data e local de coleta Acondicionamento e envio ao laboratório hermeticidade temperatura adequada transporte documentação * Fatores que interferem na amostragem Finalidade da inspeção: aceitação ou rejeição, avaliação da qualidade média, determinação da uniformidade; Natureza do lote: tamanho, divisão em sublotes, granel ou embalado; Natureza do material em teste: homogeneidade, tamanho unitário, história prévia e custo; Procedimentos de teste: significância, procedimento destrutivo ou não, tempo e custo da análise. * As amostras coletadas para análise fiscal devem ser divididas em três lotes: Primeiro e o terceiro: destinam-se ao laboratório (um para análise e o outro para perícia desempatadora, se necessário). Segundo: será deixado em poder do depositário do produto para eventual contestação. Amostragem para análise fiscal e de controle * Etapas da amostragem Coleta da amostra bruta Redução da amostra bruta Preparo da amostra para análise * Coleta de amostra bruta * Coleta Aleatória Aleatória simples - sorteio ou tabelas de números aleatórios. Pode ser feita dividindo-se o lote todo em segmentos onde porções são retiradas seguindo o mesmo procedimento aleatório. b) Aleatória estratificada - o lote sub-dividido em sub-lotes, de acordo com o seu tamanho em relação ao lote inteiro. Produtos enlatados com datas de recravação diferentes; Material a ser amostrado sofre sedimentação devido a diferenças de tamanho de partículas ou densidade. Qualquer porção ou unidade deve ter chance igual de ser selecionada. As porções são tomadas de maneira inteiramente casual. * Coleta Sistemática Unidades são selecionadas com base numa sistemática pré-estabelecida. Também aplica-se a retirada de amostra em momentos, temperaturas, locais pré-determinados. Ex. Coleta em diferentes etapas de um processamento. Os resultados obtidos em tais análises não podem ser utilizados para avaliar o lote como um todo. * Registro / Documentação: Quem , o que , onde, por que e como? Rastreabilidade dos resultados Coleta de amostra bruta * Amostragem: 1 - Identificação do lote onde será retirada a “amostra bruta”: - procedência, - quantidade (tamanho) do lote - estado físico - temperatura - homogeneidade 2 - Seleção e obtenção de sub-amostras para preparação da amostra bruta. 3- Redução da “amostra bruta” para “amostra de laboratório”. Coleta de amostra bruta * Coleta de amostra bruta Amostras fluídas (líquidas e pastosas) homogêneas Coletadas em frascos com o mesmo volume (alto, meio e fundo do recipiente), após agitação e homogeneização. * Coleta de amostra bruta Amostras sólidas Diferem em textura, densidade e tamanho de partículas, por isso devem ser moídas e misturadas. * Embalagens únicas ou pequenos lote – todo o material pode ser recolhido. Lotes maiores – 10 a 20% do no de embalagens ou 5 a 10% do peso total do alimento. Quantidade a ser coletada * N = no de unidades ou quantidade coletadas. c = constante depende da amostra: c < 1 amostra homogênea; c > 1 amostra heterogênea. n = população Lotes muito grandes Quantidade a ser coletada * Adequação da amostra às quantidades necessárias à rotina do laboratório: pós ou grãos secos líquidos semi-sólidos (queijos duros, chocolates) úmidos (carnes, peixes, vegetais) semiviscoso, pastoso ou sólidos em suspensão emulsões frutos Redução da amostra bruta * Alimentos secos 1. Manual: quarteamento * Alimentos secos 2. Equipamentos: Tipo Riffle; Tipo Boerner. * Alimentos líquidos Misturar bem o líquido no recipiente por agitação, por inversão e por repetida troca de recipientes. * Alimentos semi-sólidos Queijos duros e chocolate as amostras devem ser raladas, picadas ou trituradas * Carnes, peixes e vegetais a amostra deve ser picada ou moída e misturada. A estocagem deve ser sob refrigeração. Alimentos úmidos * Pudins, molhos, etc.. Compotas de frutas, vegetais em salmoura e produtos enlatados em geral) as amostras devem ser trituradas em liquidificador, misturadas e as alíquotas retiradas para análise. Alimentos semiviscosos e pastosos e alimentos líquidos contendo sólidos * Manteiga e margarina as amostras devem aquecidas a 35º C num frasco com tampa, que depois é agitado para homogeneização. Alimentos em emulsão * Frutas grandes: devem ser cortadas ao meio no sentido longitudinal e transversal, de modo a reparti-las em quatro partes. Duas partes opostas devem ser descartadas, e as outras duas devem ser juntadas e homogeneizadas em liquidificador. Frutas Frutas pequenas: podem ser simplesmente homogeneizadas inteiras no liquidificador. * Preparação da amostra Redução da amostra Mudança na composição da amostra durante o preparo Contaminações * Preparação da amostra Alimentos secos - desintegração mecânica: moagem Moinhos Alimentos úmidos Fatiadores, Moedores de carne, Almofarizes e pistilos elétricos ou manuais, liquidificadores, moinhos e vibradores sônicos ou supersônicos * Desintegração enzimática Uso de enzimas como celulases, proteases, amiloglucosidases/amilases que são úteis para solubilizar componentes de alto peso molecular Preparação da amostra * Desintegração química Uso de agentes químicos (detergentes sintéticos, agentes redutores, agentes clarificantes, piridina, etc.) para dispersão ou solubilização dos componentes dos alimentos. Preparação da amostra * Inativação enzimática Branqueamento, secagem a baixas temperaturas, resfriamento/congelamento, adição de compostos orgânicos, modificações do pH. Preservação da amostra * Cuidados com modificações lipídicas Controle da oxidação Resfriamento a 4ºC após coleta e congelados para estoque; Material dessecado deve ser estocado sob N2 ou dissolvido em éter de petróleo; Adicionar antioxidante Armazenar ao abrigo da luz. Preservação da amostra * Controle da contaminação microbiana Resfriamento, congelamento e secagem Uso de conservantes. Preservação da amostra * Alimentos de origem vegetal Constituição genética: variedade; Condições de crescimento: solo, clima, irrigação, fertilização, temperatura e insolação; Estádio de maturação; Estocagem: tempo e condições; Parte do alimento: casca ou polpa. Fatores a serem considerados na amostragem * Alterações pós-colheita Perda ou absorção de umidade; Perda dos constituintes voláteis; Decomposição química e enzimática (vitaminas e pigmentos); Oxidação causada pela aeração durante a homogeneização; Ataque de microrganismos deteriorantes; Contaminações (traços de metais pesados). Fatores a serem considerados na amostragem * Alimentos de origem animal Conteúdo de gordura; Parte do animal; Alimentação do animal; Idade; Raça. Fatores a serem considerados na amostragem
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