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Enfermagem Perioperatória

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Enf. Esleane Vasconcelos
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ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA
Inclui os cuidados ao paciente nos períodos pré, intra e pós-operatório.
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ATENÇÃO!!!
Fase pré-operatória: desde a tomada da decisão cirúrgica até o paciente ser transferido para a mesa da sala de cirurgia.
Fase intra-operatória: desde a transferência do paciente para a mesa de cirurgia até a admissão na URPA.
Fase pós-operatória: começa com a admissão do paciente na URPA e termina depois de uma avaliação de acompanhamento ambulatorial ou em casa.
 
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ENFERMAGEM PRÉ-OPERATÓRIA
Pré-Operatório: é o período de tempo que tem início no momento em que se reconhece a necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega à sala de operação. 
Mediato (desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior a ela) 
Imediato (corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia)
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CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO
Entrevista
Envolver a família na entrevista
Exames pré-operatórios
Ensino apropriado para suas necessidades
Verificar a compreensão das prescrições pré-operatórias
Avaliar a necessidade de transporte e cuidado pós-operatório
Apoio emocional
Consentimento Informado
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 
PRÉ-OPERATÓRIO
Humanizando o Preparo do Cliente
Preparo Cirúrgico
Preparo Intestinal
Rebaixamento dos pêlos
Esvaziamento da bexiga
Transporte do paciente ao BC
Jejum
Retirar acessórios
Medicação
Pré-Anestésica
Sinais Vitais
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ADMISSÃO NO CENTRO CIRÚRGICO
Receber e identificar o paciente pelo nome
Revê o prontuário
Avaliar o estado geral e emocional do paciente
Garantir o conforto do paciente
Fornecer apoio psicológico
Responder as dúvidas do pacente
Comunicar alterações a equipe de saúde
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INTRA-OPERATÓRIO
CIRURGIA: É a parte do processo terapêutico em que o cirurgião realiza uma intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente.
TEMPOS CIRÚRGICOS:
Dierese: divisão dos tecidos que possibilita o acesso à região a ser operada.
Hemostasia: parada do sangramento.
Exérese: é a cirurgia propriamente dita.
Síntese: fechamento dos tecidos .
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CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS
EMERGENCIAL: atenção imediata sem demora devido risco de vida. 
Ex: sangramento grave
URGENTE: atenção imediata dentro de 24 horas. 
Ex: infecção aguda da vesícula biliar
ELETIVA: a cirurgia é programada.
Ex: Hérnia simples
OPCIONAL: preferência pessoal. 
Ex: cirurgia plástica
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Precauções universais
Degermação das mãos
EPI
Paramentação cirúrgica
Rebaixamento dos pêlos
Resíduos
Técnica asséptica
CONTROLE DE INFECÇÃO
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Dorsal
Ventral
Trendelenburg
Litotomia
Lateral
POSICIONAMENTO PARA CIRURGIA
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de Dissecção: corta e separa os tecidos. 
Ex: bisturi e tesoura
de Pinçamento: segura tecidos e materiais. 
Ex: pinças hemostáticas e de contensão
Afastadores: retrai as bordas das feridas e fornece boa exposição do campo operatório. 
Ex: finochietto e balfour
 
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
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 Acessórios e Auxiliares: são destinados para melhorar o uso da instrumentação básica ou facilitar o procedimento. Ex: aspiradores, dilatadodes e martelos
de Grampeamento: são usados para ligadura, ressecção, anastomose e fechamento dos tecidos
 
 ATENÇÃO!
Planejamento
Manusei0 e Seleção
Contagem e Acodicionamento
Montagem da sala cirúrgica
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Características Físicas: capilaridade, diâmetro, elasticidade, força tensiva e força do nó.
Característica ao Manuseio: flexibilidade, tração tecidual, atrito, permanência e deslocamento do nó.
Características da reação tecidual: reação celular e fibrose, absorção e reação alérgica.
MATERIAIS DE SUTURA
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Absorvíveis: catgut, vicryl
Não-Absorvíveis: aço, algodão, nylon, seda e poliéster
Aço inoxidável ou aço de carbono
Três partes: olho, corpo e ponta
Corpo: arredondado, triangular ou achatado
Ponta: biselada ou rombuda, triangulares
TIPO DE MATERIAL DE SUTURA
AGULHAS CIRÚRGICAS
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA 
SALA CIRÚRGICA
Receber o paciente na SO
Auxiliar na indução anestésica
Posicionamento para cirurgia
Aquecimento e proteção das extremidades
Auxiliar nos procedimentos de sondagem
Posicionamento da placa dispersiva 
Registro dos procedimentos e intercorrências
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Retirar o PVPI da pele do paciente
Curativo da FO e Intracath
Medir e registrar débitos das sondas
Drenos
Acessos periféricos
Hidratação
Hemoderivados
Vestir o paciente
Finalizar o registro e organizar o prontuário
Destino do paciente
AO TÉRMINO DA CIRURGIA
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SEDAÇÃO E ANESTESIA
Apresenta quatro níveis:
Sedação Mínima: estado induzido por substâncias e em que o paciente: 
Responde aos comandos verbais
Função cognitiva e coordenação pode esta prejudicada
Função respiratória e cardiovascular nornais
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SEDAÇÃO E ANESTESIA
Sedação Moderada: estado induzido por substâncias que levam a depressão do nível da consciência.
Vias respiratórias
Estímulos físicos Não Comprometido
Comandos verbais
 Monitoração do ECG e Sinais Vitais
 Ex: Midazolan, Diazepam, Fentanil e Morfina.
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SEDAÇÃO E ANESTESIA
Sedação Profunda: estado induzido por substâncias em que o paciente não pode ser acordado mas pode responder depois de uma estimulação repetida.
Anestesia: estado induzido por substâncias em que o paciente não é passivel de ser despertado.
Perda total da consciência e da sensação
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ANESTESIA
Conceito: é um estado de narcose (depressão intensa do Sistema Nervoso Central produzido por agentes farmacológicos), analgesia, relaxamento e perda de reflexos.
Tipos: Geral e Espinhal ou Regional
Exemplos:
Inalatórios: Halotano e Óxido Nitroso
Endovenoso: Propofol
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ESTÁGIOS DA ANESTESIA
ESTÁGIO I: Começando a Anestesia
 Estágio inicial em que o paciente respira a mistura anestésica.
Calor 
Sensação de desprendimento 
Ruídos exagerados, 
Deficuldade de mover um membro 
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ESTÁGIOS DA ANESTESIA
ESTÁGIO II: Excitação
 Caracterizado por debater-se, gritar, conversar, rir ou chorar.
Pulso e respiração irregulares
Pupilas dilatadas
Movimentos descontrolados
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ESTÁGIOS DA ANESTESIA
ESTÁGIO III: Anestesia Cirúrgica 
 É alcançada por meio da administração contínua do vapor ou gás anestésico.
Inconsciência
Pupilas pequenas
Respiração e pulso regular
Pele ruborizada
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ESTÁGIOS DA ANESTESIA
ESTÁGIO IV: Depressão Medular
 É atingido quando a anestesia em excesso foi administrada.
Respiração superficial
Pulso fraco
Pupilas dilatadas
Cianose
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MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO
INALAÇÃO
Os anestésicos líquidos são administrados como vapores com oxigênio ou óxido nitroso com oxigênio
Administrado por um tubo endotraqueal
INTRAVENOSA
Administração por injeção intravenosa
Início da anestesia é agradável
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ANESTESIA REGIONAL
Conceito: É uma forma de anestesia local em que um agente anestésico é injetado ao redor dos nervos, de modo que a área suprida por esses nervos fique anestesiada.
ANESTESIA ESPINHAL
Conceito: É um tipo de bloqueio extenso da condução nervosa que é produzido quando o anestésico local é indroduzido dentro do espaço subaracnóide em nível lombar (L4eL5).
Punção Lombar
Ex: Procaína, tetracaína e lindocaína
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UNIDADE DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA
Conceito
Permanência
Número de leitos
Localização
Responsabilidade
Equipamentos
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AVALIAÇÃO NA URPA
Sinais vitais
Nível de consciência
Condições e coloração da pele
Oxigenoterapia
Posição do paciente
Necessidade de segurança do paciente
Condições do curativo
Tipo, fixação e drenagem dos tubos e cateteres
Resposta muscular e força
Resposta pupilar 
Localização dos acessos e terapia de líquidos
Suporte emocional
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PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES NO URPA
RESPIRATÓRIA: HIPOXEMIA, LARINGOESPASMO E BRONCOESPASMO
CARDIOVASCULAR: HIPOTENSÃO, HIPOVOLEMIA, HIPERTENSÃO, TAQUICARDIA E BRADICARDIA 
TEMPERATURA: HIPOTERMIA E HIPERTERMIA MALIGNA (dantrolene/ dantrium)
GASTROINTESTINAL: NÁUSEAS E VÔMITO 
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AVALIAÇÃO E ALTA DA URPA
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ÍNDICE ALDRETE & KROLIK
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CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIO
Promovendo conforto ao paciente
Sinais vitais
Ferida
Operatória
Dieta VO, Enteral, Parenteral
Balanço hídrico
Perdas: diurese, vômitos, sondas, drenos
Mobilização do paciente
Medicações
Registros de enfermagem
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COMPLICAÇÕES CIRÚRGICA
Infecção da ferida operatória
Hemorragia na FO
Deiscência da FO
Febre pós-operatória
Atelectasia
Íleo adinâmico
Tromboflebite superficial e profunda
Retenção urinária
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…A essência do ser humano reside no cuidado (BOFF, 1999).

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