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Escola Nova e Manifestação dos Pioneiros em 1932

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
GABRIELA JARETTA
ESCOLA NOVA E MANIFESTAÇÃO DOS PIONEIROS 1932
Dois Vizinhos
2015
ESCOLA NOVA E MANIFESTAÇÃO DOS PIONEIROS 1932
Atividade Prática Supervisionada (APS) apresentada à disciplina “História da educação’’, do curso de ‘‘Ciências Biológicas’’ sob orientação do Professor Doutor Paulo Fernando Diel”.
Dois Vizinhos
2015
O QUE FOI ESCOLA NOVA?
Foi um movimento mundial nas últimas décadas do século XIX, quando se consolidou também a democracia liberal. Após a democracia liberal ter sido instalada em alguns países definiu se como um movimento educacional que se inseria no processo de industrialização e de desenvolvimento que os países centrais já viviam. 
Atenderia ao contingente de trabalhadores, ao setor operário, e os países mais desenvolvidos incentivaram, portanto, a expansão da escola pública (1976).
Contudo surgiu com o intuito de propor novos caminhos a educação que não estava em desenvolvimento em relação à tecnologia e ciência. Uma necessidade de obter aprendizado. A essência era deixar o tradicionalismo, e por em prática à pedagogia da existência superando a pedagogia da essência e conectar o individuo ao mundo dinâmico, tornando-o elemento principal de sua educação dando assim atenção as suas especificidades como criança, deixando de enxergar a criança como a miniatura de um adulto.
No Brasil, se desenvolveu num momento de transformações econômicas, políticas e sociais onde pairavam críticas sobre o tradicionalismo, e se pronunciava um novo ideal de educação após o manifesto dos pioneiros da escola nova de 1932. Tais transformações foram: urbanização crescente, ampliação da cultura cafeeira que desencadeou uma mudança da concepção sobre o que é educação. A ideia de educação positivista, e o fato de que a educação estava nos discursos de políticos tomou proporção em 1870. Conflitos sociais e políticos pairavam diante a sociedade fazendo que mudassem a mentalidade do povo. A ocupação de áreas urbanas por melhores condições de vida e a educação dessas pessoas foi precursor para que a economia capitalista fosse implantada, deixando de produzir e passando a consumir, consolidando-se e trazendo assim desenvolvimento ao país. 
A educação era um instrumento que estava nas mãos da burguesia. O enraizamento da Escola Nova foi influenciada por ideias liberais, e então se pôde dizer que o escolanovismo, implantado em 1930 no Brasil representou o liberalismo no setor da escolarização. Os escolanovistas criticavam a educação tradicional, pois não ensinava a pensar. Era um sistema em que havia somente a transmissão de conhecimento, e o professor tinha total autoridade, tendo “substituído à alegria de viver pela inquietude, o regozijo pela gravidade, o movimento espontâneo pela imobilidade, as risadas pelo silêncio” (GADOTTI, 1996: p. 143).
Na escola nova, como já relatada, a preocupação é centrada a natureza psicológica do aluno, enquanto o professor é facilitador da aprendizagem tendo o papel inclusive de instigar o aluno a aprender o conteúdo.
A avaliação é como um processo válido para o aluno e não para o professor, constituindo apenas uma das etapas da aprendizagem. Visando não só o intelecto, mas também ás habilidades. A educação nova vai além dos limites das classes, assume função social no intuito de formar a ‘’hierarquia democrática’’ pela ‘’hierarquia das capacidades’’.
1.1 AS PRIMEIRAS ESCOLAS
A primeira escola foi criada na França em 1795, mas teve pouca duração sendo encerradas as atividades após quatro meses. As escolas expandiram por todo mundo, e se consolidaram no século XIX. No Brasil as primeiras escolas foram em Niterói em 1835, em Mato Grosso no ano de 1840. 
A escola normal adquiriu estabilidade somente no século XX após rupturas e fechamento de escolas, sendo criada então uma escola em Mato Grosso que durou 10 anos e retomou atividade em 1947, todas dirigidas pelo governo. Mas é importante destacar que no período de 1930 foi criada a escola Dom Bosco sob direção das ‘’irmãs salesianas’’
Junto com a criação dessas escolas, teve-se a necessidade de manual pedagógico, como se fosse um filtro para sintetizar o que era necessário de conhecimento para formação dos professores. Reis (2011) ao pesquisar sobre uma determinada escola encontrou um livro que relacionava a livros usados em 1952 a 1955, um dos livros encontrados foram o do autor Theobaldo Miranda Santos, entre eles o ‘’Manual metodologia do ensino primário’’.
Esses manuais eram a base, e envolvia vários autores que tinham já exercido, e de certa forma tinham conhecimento sobre e relatavam seus métodos de ensino, objetivos entre outros.
 
MANIFESTO DOS PIONEIROS (1932)
Ao longo da história educacional do Brasil, somente um povo de classe dominante era privilegiado com ensino, enquanto a outra parcela da população era formada para trabalhar.
O manifesto reivindicava uma educação nova, e defendia princípios modernos não só para a educação, mas também para a sociedade brasileira. Portanto, os pioneiros afirmavam que a educação estava desconjuntada e fragmentada, faltava organização, e que a educação deveria ser baseada na ciência para conhecimento e filosofia para uma estruturação social. 
Críticas pairavam, enquanto a Espanha tinha uma educação mais avançada que a do Brasil, por que a educação não está de acordo com a modernização que ocorre na sociedade brasileira? E quanto a preparação errônea dos professores? 
Foi publicado um documento escrito e assinado por vários intelectuais contendo soluções para a educação brasileira, tais soluções são: 
A educação deve ser pública, obrigatória e abranger todos os povos sem segregação de classes, raça e sexo, sendo direito de cada cidadão.
 Deve-se padronizar com graus de dificuldade atendendo as fases de crescimento humano. Escola infantil ou pré-escola (4 a 6 anos); primária (7 a 12 anos); secundária (12 a 18 anos) e superior.
 A escola secundária deve relacionar o trabalho manual com o intelectual
Estar de acordo com as características de cada região estabelecidas pelo Governo Federal;
 Deve-se estar de acordo com o currículo do aluno, atendendo as suas prioridades naturais.
Todos os professores devem ter ensino superior
Estar fora dos parâmetros religiosos e econômicos
Educação não se basear só na escola, mas ao todo.
Conexão dinâmica com o meio externo
 QUEM ERAM OS ENVOLVIDOS?
Maioria eram professores enquanto que a minoria tinha papel na mídia. Foram eles: Fernando de Azevedo, Afrânio Peixoto, A. de Sampaio Dória, Anísio Spínola Teixeira, M. Bergström Lourenço Filho, Roquette Pinto, J. G. Frota Pessôa, Julio de Mesquita Filho, Raul Briquet, Mario Casassanta, C. Delgado de Carvalho, A. Ferreira de Almeida Jr., J. P. Fontenelle, Roldão Lopes de Barros, Noemy M. da Silveira, Hermes Lima, Attilio Vivacqua, Francisco Venâncio Filho, Paulo Maranhão, Cecília Meireles, Edgar Sussekind de Mendonça, Armanda Álvaro Alberto, Garcia de Rezende, Nóbrega da Cunha, Paschoal Lemme e Raul Gomes. A presença feminina foi: Cecília Meireles, poetisa conhecida, responsável pela coluna Página de Educação, do Diário de Noticias do Rio de Janeiro; Armanda Álvaro Alberto, companheira de Edgar Sussekind de Mendonça e proprietária da Escola Regional de Meriti, concebida como uma das principais iniciativas particulares no âmbito da Escola Nova no Brasil; e Noemy Silveira, Diretora do Serviço de Psicologia Aplicada do Departamento de Educação do Estado de São Paulo. 
QUAL FOI O DESENVOLVIMENTO DESSE MANIFESTO?
O documento foi revisado após 1980, mas não tinha embasamento para discussões, pois havia passado tempo e com ele mudanças ocorreram. Porém, despertou interesse por parte de historiadores e novas interpretações foram válidas.
Novas definições foram tidas como fórmula da escola nova comtrês vertentes: pedagógica, a ideológica e a política. No processo pedagógico, em que a educação estivesse sob influencia de católicos e liberais. No processo ideológico o papel na sociedade, e na terceira fórmula em que a educação serve como referência política.
A fórmula tinha como âmbito então, a quebra as práticas sociais, políticas e educacionais instaladas até então na República, ancorando-se em um desejo disseminado de mudança.
Frisando que, diferente de outros países, no Brasil a educação foi além de uma bandeira educacional investimento político também para se tornar pública.
E ATUALMENTE?
Claramente, apesar do contexto histórico relatado, a educação atual por parte principalmente da sociedade acaba sendo errônea, tendo muitas crianças sujeitas a trabalho desde cedo. Se é direito de todo cidadão, qual foi a estrutura e a base de uma sociedade que prioriza ou em muitos casos são submetidos a ter de abrir mão dos estudos para trabalhar devido a suas condições socieconômicas? De uma forma que, há uma crescente modernização, a prioridade sempre é o ensino, sendo que a melhor arma do ser humano é o conhecimento. 
Porém ainda existem muitas desigualdades que limitam a população a não serem privilegiadas por conhecimento.
REFERÊNCIAS
 
PARDIM, C. S. O movimento da escola nova no Brasil da década de 1930. Disponível em < http://www.uems.br/eventos/semana2012/arquivos/49_2012-09-28_15-35-43.pdf> Acesso em 01 de dezembro 13:15
VIDAL, D.G. 80 anos de Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: questões para debate. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022013000300002&script=sci_arttext> Acesso em 02 de dezembro 09:50
SANTOS, I.S.F; PRESTES, R.I; VALE, A.M. Brasil, 1930-1961:Escola Nova, LDB e disputa entre escola pública e escola privada. Disponível em <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22/art10_22.pdf > Acesso em 29 de novembro 10:00 
KAMURRA, R; TERUYA, T.K. Escola pública: Manifesto dos pioneiros da educação nova e o direito a educação . Disponível em <http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/pedagogia/eventos/2008/4/Artigo%2015.pdf>Acesso em 29 de novembro 10:15
LUSTOSA, J.V. Ao povo e ao governo: O ideário educacional do manifesto dos pioneiros da escola nova no Brasil. Disponível em <http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_oral_idinscrito_8_f6dc1b892a8cacc6eb8fcaf8a94bdd72.pdf> Acesso em 29 de novembro 10:30
Disponível em <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf>Acesso em 28 de novembro 23:30

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