Buscar

Aula 6 - DT - Circulação vertical - PDF

Prévia do material em texto

Desenho Técnico
Aula 06
Profª Paloma Alcantara
30/04/2015
Conteúdo
• Circulação vertical;
– Lei de acessibilidade – NBR 9050/2004;
– Saídas de emergência - NBR 9077/2001.
Acessibilidade 
NBR 9050/2004
ESCADAS
Escadas
• As escadas constituem meio de circulação vertical
não mecânico que permite a ligação entre planos de
níveis diferentes;
• Ao contrário das rampas, não são acessíveis a todas
as pessoas como, por exemplo, usuários de cadeiras
de rodas.
Escadas
• Ainda assim, quando para uso coletivo, devem ser
dimensionadas de forma a atender a
– NBR 9050:2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos;
– NBR 9077:2001 - Saídas de emergência em edifícios.
• Para uso privativo, devem ser dimensionadas de
acordo com a legislação municipal.
– Código de obras.
• Degraus – pisos + espelhos;
• Pisos – pequenos planos horizontais
que constituem a escada;
• Espelhos – planos verticais que unem
os pisos;
• Patamares – pisos de maior largura
que sucedem os pisos normais da
escada, geralmente ao meio do
desnível do pé direito, com o objetivo
de facilitar a subida e o repouso
temporário do usuário da escada;
• Lances – sucessão de degraus entre
planos a vencer, entre um plano e um
patamar, entre um patamar e um
plano e entre dois patamares;
• Guarda-corpo e corrimão – proteção
em alvenaria, grades, cabos de aço,
etc., na extremidade lateral dos
degraus para a proteção das pessoas
que utilizam a escada.
OBS.: distância máxima entre 
perfis de guardo corpo = 11cm
Escadas
• Uso privativo 
– A escada de uso privativo destina-se às unidades
habitacionais (interior de apartamento, residência
unifamiliar, etc.) e a acesso a compartimentos de
uso limitado das edificações em geral;
• Uso coletivo
– Destinam-se ao uso público ou coletivo, inclusive
nas áreas sociais dos condomínios residenciais.
Escadas coletivas – Dimensionamento
• As dimensões dos pisos e espelhos devem ser
constantes em toda a escada, atendendo às
condições definidas a seguir, excetuando-se as
escadas fixas com lances curvos ou mistos (retos +
curvos):
– pisos (p): 0,28m ≤ p ≤ 0,32m;
– espelhos (e): 0,16m ≤ e ≤ 0,18m;
– 0,63m ≤ (p + 2e) ≤ 0,65m;
– a largura mínima admissível para as escadas fixas e
patamares é de 1,20m.
Calculando uma escada
• el – espessura da laje
• pd – pé-direito
• H – altura do vão a ser vencido (pd + el)
• e – espelho
• p – piso
• n – número de degraus ou espelhos
• cp – profundidade do patamar
• d – distância ou comprimento da escada em projeção
horizontal
Calculando uma escada
• Definindo-se H (pé direito + espessura da laje),
dividir o resultado pela altura escolhida para o
espelho e (entre 16cm e 18cm);
• O resultado será n (nº de degraus ou espelhos), que
será utilizado para se achar o valor real do espelho e;
• Usar a condição 0,63m ≤ (p + 2e) ≤ 0,65m para
calcular a largura do piso;
• Para isso, deve-se escolher o valor a ser utilizado
entre 0,63m e 0,65m, dando-se preferência para
0,64m sempre que possível.
Calculando uma escada
• Como uma escada de lance único de n
degraus possui n-1 pisos e uma escada com um
patamar e n degraus apresenta n-2 pisos, tem-se:
– para escada sem patamar: d = p (n-1);
– para escada com um patamar: d = cp + p (n-2).
Exercício 1
• Calcular n, e, p para uma escada reta sem 
patamar (lance único) de uso coletivo com os 
seguintes dados:
– pd = 2,70m;
– el = 0,15m.
Escada reta de lance único sem patamar.
Escada em “U” ou de dois lances com patamar intermediário
Escadas - Largura
• A largura das escadas deve ser estabelecida
de acordo com o fluxo de pessoas, conforme
NBR 9077:2001. A largura mínima
recomendável para escadas fixas em rotas
acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo
admissível 1,20 m.
• NBR 9077:2001
Escadas - Largura
Escadas - Patamares
• As escadas fixas devem ter no mínimo um patamar a
cada 3,20 m de desnível e sempre que houver
mudança de direção;
• Entre os lances de escada devem ser previstos
patamares com dimensão longitudinal mínima de
1,20 m. Os patamares situados em mudanças de
direção devem ter dimensões iguais à largura da
escada;
• A inclinação transversal dos patamares não pode
exceder 1% em escadas internas e 2% em escadas
externas.
Escada - Exemplo 
Escada - Exemplo 
RAMPAS
Rampas
• As rampas, diferentemente das escadas, podem
constituir meios de circulação verticais acessíveis a
todos, sem exceção;
• Por elas podem circular pedestres, idosos, cardíacos,
pessoas portadoras de necessidades
especiais (P.P.N.E.), usuários de cadeiras de rodas,
mães com carrinhos de bebês, etc.;
• NBR 9050:2004.
Rampas
Rampas
• Na construção de uma rampa, quanto maior for a
altura do desnível a ser vencido, maior terá que ser o
seu comprimento. É um engano comum pensar que
o uso da área da escada para fazer um plano
inclinado sobre ela seria a solução para o acesso. O
espaço utilizado por uma escada nunca será
suficiente para fazer uma rampa em seu lugar. Ficaria
muito íngreme, deslizante, e não permitiria sua
utilização de forma segura.
• A largura mínima admissível para uma rampa é de
1,20m, sendo recomendada a largura de 1,50m;
• Em edificações existentes, quando a construção de
rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da
largura das rampas for impraticável, podem ser
executadas rampas com largura mínima de 0,90m
com segmentos de, no máximo, 4,00m, medidos na
sua projeção horizontal.
Rampas - Largura
• Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares com
dimensão longitudinal mínima de 1,20m sendo recomendável de 1,50m.
Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões
iguais à largura da rampa;
• A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 2% em rampas
internas e 3% em rampas externas;
Rampas - Patamares
• Quando não houver paredes
laterais as rampas devem
incorporar guias de
balizamento com altura
mínima de 0,05 m,
instaladas ou construídas
nos limites da largura da
rampa e na projeção dos
guarda-corpos.
Rampas
• Para rampas em curva, a inclinação máxima
admissível é de 8,33% (1:12) e o raio mínimo
de 3,00 m, medido no perímetro interno à
curva.
Rampas
Rampas – Tabelas de dimensionamento
• As rampas devem ter inclinação de acordo com os
limites estabelecidos na tabela a seguir. Para
inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas
áreas de descanso nos patamares, a cada 50m de
percurso.
• Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de
soluções que atendam integralmente a tabela a
seguir, podem ser utilizadas inclinações superiores a
8,33% (1:12) até 12,5% (1:8), conforme a tabela a
seguir.
Rampas – Tabelas de dimensionamento
Exercício 2
• Considerando-se uma edificação nova de uso
coletivo, calcular o comprimento (c) de uma
rampa para vencer um desnível (h) de 1.20m.
– Rampa reta de lance único;
– Rampa reta com um patamar intermediário.
Rampa – Exemplo 1
Rampa no metrô de Nova Iorque - corrimão duplo associado ao 
guarda-corpo, mas não existiu uma preocupação em relação à guia 
de balizamento.
Fonte: Marotta (2011)
Rampa – Exemplo 2
Rampa quase ideal - ausência de guarda-corpo
Fonte: Bem Capaz (2012)
CORRIMÃOS E GUARDA-CORPOS
• Os corrimãos laterais devem prolongar-se pelo menos 30 cm
antes do início e após o término da rampa ou escada, sem
interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão.
Corrimãos
• Os corrimãos laterais devem ser contínuos,
sem interrupção nos patamares das escadas
ou rampas, conforme exemplos ilustrados na
figura.
Corrimãos
• Quando se tratar de escadas ou
rampas com largura superior a
2,40 m, é necessária a
instalação de corrimãointermediário. Os corrimãos
intermediários somente devem
ser interrompidos quando o
comprimento do patamar for
superior a 1,40 m, garantindo o
espaçamento mínimo de 0,80
m entre o término de um
segmento e o início do
seguinte, conforme figura.
Corrimãos
Guarda-corpos
• NR 9077:2001
– A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m
ao longo dos patamares, corredores, mezaninos, e outros (ver figura),
podendo ser reduzida para até 92 cm nas escadas internas, quando
medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as
pontas dos bocéis ou quinas dos degraus.
• NBR 9077:2001
– Exceto em ocupações dos grupos I e J, as guardas
constituídas por balaustradas, grades, telas e
assemelhados, isto é, as guardas vazadas, devem:
a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas,
vidros de segurança laminados ou aramados e outros, de modo que
uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma
abertura;
b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer
elementos que possam enganchar em roupas;
c) ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis, exigindo-se o uso
de vidros aramados ou de segurança laminados, se for o caso.
Guarda-copos
SINALIZAÇÃO TÁTIL
Sinalização tátil
• De acordo com NBR 9050:2004, a sinalização tátil de alerta deve ser
instalada perpendicularmente ao sentido de deslocamento no início e
término de escadas fixas, escadas rolantes e rampas, em cor contrastante
com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no
máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano, conforme exemplifica
figura:
• Fim.

Continue navegando