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ARTRÓPODES 
CAUSADORES DE 
DOENÇAS DE 
INTERESSE 
MÉDICO
1a. Parte
Profa. Maria 
Jania Teixeira
DPML/FAMED
UFC
Características gerais
§Cerca de 80% das espécies do planeta
§Animais metazoários
§Arthron = articulações + Podos = pés
§Apêndices articulados (locomotores ou alimentares)
§Simetria bilateral
§Maturidade sexual – controlada por hormônios
§Sistema nervoso, circulatório, respiratório, digestivo e reprodutor.
Características 
gerais
§Corpo segmentado
- cabeça + tórax + abdome (insetos)
- cefalotórax + abdome (aracnídeos)
- fusão: cabeça, tórax e abdome (ácaros)
§Estrutura corporal
o Exoesqueleto (cutícula):
• Rígido e quitinoso (polissacarídeo)
• Sustenta os músculos
• Não permite crescimento corporal
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
§Crescimento por “mudas” 
ou “ecdises”
Ecdise 
- Troca do esqueleto controlada 
pelo hormônio ecdisona
- Elimina o esqueleto = exúvia
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/muda-ou-ecdise-artropodes.htm.
Características gerais
Localização do hospedeiro através de estímulos (CO2, odor do corpo, temperatura, 
umidade, movimentos do ar)
­ Principalmente pelas antenas e peças bucais
Aquisição de sangue (hematófagos) é feita por:
­ Telmofagia (pool feeding) – rompimento dos capilares superficiais
da pele, c/ extravasamento do sangue e formação de uma poça
(sangue é lambido ou sugado). 
Ex: borrachudos, flebotomíneos, mutucas e carrapatos.
­ Solenofagia – introdução das peças bucais na pele e retirada de 
sangue diretamente dos vasos. 
Ex: pulgas, piolhos, percevejos, mosquitos e barbeiros.
Saliva: moléculas vasodilatadoras, anticoagulantes, imunomoduladoras, anestésicas e antiinflamatórias –
facilitam repasto sanguíneo.
Ciclo Biológico
Ametabolia - Não ocorre metamorfose
O inseto que eclode do ovo representa a miniatura de sua 
fase adulta, mas os órgãos sexuais ainda não estão 
desenvolvidos. 
Ex.: Thysanura - traças
Ciclo Biológico
Hemimetabolia - metamorfose incompleta
Apresenta fases imaturas: ninfas, que são menores e distintas
de sua fase adulta, com asas e aparelho reprodutor não
desenvolvidos.
Ex.: Barbeiros, percevejos, baratas, etc.
Ciclo Biológico
Holometabolia - Metamorfose completa
Apresenta formas imaturas totalmente diferentes das adultas. 
Passam pelas fases de ovo, larva (vários estádios), pupa e adulto.
Ex.: Moscas, mosquitos e pulgas, etc.
IMPORTÂNCIA 
MÉDICA
DOS 
ATRÓPODES
Os artrópodes são estudados e agrupados como:
ARTRÓPODES CAUSADORES DE DOENÇAS 
moscas – Miíases; piolho – Pediculose; ácaros – Escabiose, etc.
ARTRÓPODES TRANSMISSORES (VETORES) DE DOENÇAS
participação ativa – multiplicação e evolução
Ex: anofelinos – malária; triatomíneos – Doença de Chagas
ARTRÓPODES VEICULADORES DE DOENÇAS
bactérias, esporos de fungos, cistos de protozoários, ovos 
de helmintos
Ex: mosca doméstica e baratas
ARTRÓPODES HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS
participação passiva no ciclo do parasito
Ex: pulgas – cestódeos (Dypilidium caninum e H. nana)
ARTRÓPODES PEÇONHENTOS
responsáveis por envenenamentos ou alergias
Ex: aranhas e escorpiões
Ectoparasitoses - conceito
Doenças causadas por 
artrópodes parasitos:
Ectoparasitoses
As ectoparasitos causam
INFESTAÇÕES
INFECÇÕES
Classificação
Artrópodes de interesse médico
Filo Arthropoda
Insecta Arachnida
Ordem
Classe
Diptera Anoplura Siphonaptera Hemiptera Ixodida = Acari
Moscas
Mosquitos
Piolhos Pulgas Barbeiros
Percevejos
Carrapatos
Ácaros
Classe Arachnida - Ordem Ixodida
Ácaros
Carrapatos, ácaros da Sarna e domiciliares
o sem antenas, sem asas, corpo fundido
Família Ixodidae: maior importância médica
Ex: gênero Amblyomma
o Capítulo (falsa cabeça): 
- aparelho bucal 
o Corpo:
- escudo dorsal (dimorfismo sexual aparente)
• macho: cobre todo o dorso
• fêmea: terço anterior do dorso
Face ventral
Adulto macho Adulto fêmea 
Hipostômio, quilíceras e 
palpos
Capítulo
Escudo
Amblyomma cajennense
- Hospedeiros preferidos: 
equídeos, mas pode 
também parasitar bovinos, 
animais domésticos e 
animais silvestres
- Espécie mais encontrada 
em humanos
Tamanho real (fêmea)
Larva infesta 1º. hospedeiro
Fêmea realiza 
postura de 
milhares de 
ovos no solo
Ninfa infesta 2º. hospedeiro. 
ingurgitada cai no solo, 
onde muda para carrapato 
adulto
Carrapato adulto infesta 3º. 
hospedeiro, onde ocorre a 
fecundação
Fêmeas fecundadas e 
repletas de sangue 
caem no solo 
Larva já 
ingurgitada cai no 
solo e muda para 
ninfa
Ciclo evolutivo de Amblyomma cajennense
1, 2 ou 3 hospedeiros (trioxeno) - cavalo
Larva: 3 pares 
de patas
Fêmea ingurgitada
Importância médica dos carrapatos
Vetores
§ Vetores (precisa ficar na pele do hospedeiro por um longo tempo): 
Principal transmissor de: -Borrelia burgdorferi (Doença de Lyme) 
-Rickettsia rickettsi (Febre maculosa) 
Carrapato Principal doença 
transmitida
Patógeno Ocorrência no Brasil
A. cajennense e 
R. sanguineus
A. cajennense
Fonte: Silva, L.J, 2002
Febre maculosa
Doença de Lyme
Rickettsia rickettsi
Borrelia burgdorferi
Confirmada
Confirmada
A. cajennense (carrapato estrela) - a espécie mais encontrada parasitando o homem
R. sanguineus (carrapato urbano de cães) – raramente se alimentam no homem
Importância médica
Causadores de dermatite alérgica – larvas micuins
A
Larva micuim
Tratamento
- Retirada do carrapato
- Corticosteroide tópico e/ou oral e anti-histamínico
Ácaros não hematófagos 
Sarcoptes scabiei – ácaro agente da sarna ou escabiose.
Características morfológicas: 0,2 a 0,4 mm, corpo globoso, 4 pares de 
patas curtas, estrias, cerdas e espinhos.
Na extremidade dos dois primeiros pares de patas existem ventosas
www.micologia.com.br
Peças bucais
Ciclo evolutivo
Ò Os adultos copulam na pele
Ò Os machos morrem, as fêmeas
perfuram galerias ou túneis na
pele onde depositam seus ovos
Ò As larvas aglomeram-se em volta
dos folículos pilosos
Ò Desenvolvem-se em ninfas, e as
ninfas em adultos e o ciclo
reinicia
Ò O contágio acontece quando a
fêmea fecundada entra em
contato com outras pessoas.
vive de 4 a 6 sem
Escabiose
Transmissão: contato direto (pessoas 
doentes) ou indireto (roupas e roupas 
de cama).
Localização: Regiões interdigitais, 
mãos, punhos, cotovelos, axilas, 
virilha, nádegas, genitais externos, 
seios, costas e pernas.
Fatores predisponentes: superlotação, 
imigração, higiene e estado 
nutricional precários, desabrigo, 
demência e contato sexual.
Escabiose
O quadro clínico decorre:
1. da perfuração da epiderme
2. dos produtos do metabolismo 
do parasito
3. e da presença dos ovos
Sarna norueguesa
“Sarna norueguesa” - forma grave da escabiose - descrita em abrigos para leprosos em 
meados do século XIX na Noruega (Danielsen e Boek).
Ocorre principalmente: pessoa com retardo mental, toxicodependente, sem-teto, idoso que 
vive em extrema pobreza, imunossuprimido (incluindo HIV, HTLV) e tuberculose.
Tratamento da escabiose
1.Tratamento 
tópico: 
Permetrina 5%, 
Enxofre 5% ou
Benzoato de benzila
10-25%
2.Tratamento 
sistêmico (sarna
norueguesa ou nos
casos persistentes): 
Ivermectina oral
Para aliviar o 
prurido: 
Corticosteroide
tópico e/ou anti-
histamínico
Dermatoses causadas por outros ácaros
Ornithonyssus bacoti (roedores)
Dermanyssus gallinae (aves)
Pyemotis tritici (cereais: “Sarna dos 
cereais”)
Tyrophagus putrescentiae (farinha: “Sarna 
dos especieiros)
Ácaros domiciliares
Causam: Rinite, rinoconjuntivite, sinusite, asma e dermatites
Causam as doenças através dos alérgenos do corpo, das secreções e dos dejetos
Alimentam-se de descamações de pele humana e de animal, fungos, penas e 
matéria orgânica em decomposição
Ácaros do ecossistema doméstico. A. Dermatophagoides pteronyssinus. B. Blomia tropicalis. 
C. Cheyletus fortis. D. Pyemotes tritici.
A B C D
Ácaros
Prevenção e Controle
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ARTRÓPODES
CAUSADORES DE 
DOENÇAS DE 
INTERESSE 
MÉDICO
2a. Parte
Profa. Maria 
Jania Teixeira
DPML/FAMED
UFC
Piolhos de importância médica
- Da cabeça - Pediculus capitis (Pediculus humanus humanus)
- Do corpo - Pediculus humanus (Pediculus humanus corporis)
- Do púbis e cílios - Phthirus pubis - fitirose, fitiríase
Phthirus pubis
“chato”
Pediculus capitis
“piolho da cabeça”
Presença de quatro pares de 
metapódios nas laterais da região 
abdominal3,0 mm 
Pediculus humanus
piolho do corpo
3,5 mm 
Importância médica
• Tifo exantemático ou epidêmico (Rickettsia prowazeki)
• Febre das trincheiras (Bartonella quintana) 
• Febre recorrente (Borrelia recurrentis)
Veiculadores: 
• Pediculose (corpo e cabeça)
• Fitirose (fitiríase) - pêlos pubianos e cílios
Causadores: 
Fitiríase é considerada uma DST
PEDICULOSE DE CABEÇA
Mais comum: crianças em idade escolar, 
morador de rua, presidiários, etc.
Ä Prurido 
intenso
Ä Irritação do 
couro 
cabeludo
Ä Infecções 
secundárias 
Muitos piolhos: 
linfadenopatia e alopecia
Ovos Pupa
Larva
Tungíase – Tunga penetrans
• ♀ grávida reside na lesão 
subcutânea: cabeça, tórax e parte 
do abdome pra dentro
• Localizações: sola plantar, 
calcanhar, cantos dos dedos, 
bordas das unhas, espaços 
interdigitais, escroto, ânus.
• alimento: líquido tissular e sangue 
do hospedeiro
• Separada do hospedeiro morre
Tratamento e Prevenção
Lesões únicas: cura espontânea (2-4 sem)
Lesões múltiplas: Remoção das fêmeas
(manual ou cirúrgica), com aplicação de 
tintura de iodo e antibiótico tópico.
­ Auxílio de uma agulha estéril de ponta fina
­ Promove-se o alargamento da lesão para 
permitir extração da pulga sem rompê-la
­ Após remoção, a pulga deve ser destruída com 
álcool ou fogo
Prevenção: Inseticidas e uso de calçados
"Barbeiros"
Baratas d'água
Percevejos do mato
Percevejos de cama
Ordem
Hemíptera
1
3
2
4
Família Cimicidae - Percevejos
Percevejos de cama
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ARTRÓPODES
CAUSADORES DE 
DOENÇAS DE 
INTERESSE 
MÉDICO
3a. Parte
Profa. Maria 
Jania Teixeira
DPML/FAMED
UFC
Ordem Díptera -
Subordem Ciclorrapha 
- Moscas
o 1 par de asas
oAntenas (trisegmentadas) com 
arista nua ou plumosa
oCores e listras no tórax e abdome
o Pupas em um pupário imóvel de 
onde os adultos emergem por uma 
fenda circular
o As fêmeas podem ser ovíparas, 
ovovivíparas ou larvíparas
Ciclo evolutivo das moscas
Família Muscidae – Musca domestica
Importância médica:
§Veiculam bactérias e vírus (forma 
mecânica ou regurgitação 
alimentar): poliomielite, 
gastroenterites, febre tifoide, etc.
§Disseminam ovos de helmintos e 
cistos de protozoários (patas).
§Causam miíase acidental
www.icb.usp.br/~marcelcp
MIÍASES
https://aenfermagem.com.br/materia/berne/
Miíase é a infestação de 
larvas de moscas na pele
Onde as larvas completam
parte do seu ciclo de vida
Alimentam-se de tecidos
(vivos ou mortos) ou
líquidos dos hospedeiros.
MOSCAS E AS MIÍASES
Miíases podem ser classificadas (nível de dependência):
1. Primárias ou obrigatórias: 
Larvas de moscas biontófagas (se alimentam de tecido vivo do hospedeiro)
Família Calliphoridae (Ex. Cochliomyia hominivorax) e Cuterebridae (Ex: Dermatobia hominis)
2. Secundárias ou facultativas: 
Larvas necrobiontófigas (alimentam-se de tecido em decomposição); podem atingir tecidos
necrosados de hospedeiros vivos
Família: Calliphoridae (Ex. Cochliomyia macellaria) e Sarcophagidae (Ex: Sarcophaga sp.)
3. Pseudomiíases ou acidentais
Larvas de moscas ingeridas junto com alimentos; podem causar distúrbios no aparelho
digestivo
­ Ex: Eristalis tenax (mosca de esterco); Ceratitis capitata (mosca de frutas); Musca domestica
e Fannia spp. (mosca das latrinas)
Família Cuterebridae
Miíases primárias ou obrigatórias
Dermatobia hominis
(Mosca berneira)
Larvas causam: Miíase
furunculosa (olhos, couro 
cabeludo, etc.)
Larvas biontófagas (berne) 
Adultos: Abdômen azul-metálico
Pernas alaranjadas
Larva: berne
Tórax: fileiras de espinhos curvos, 
com as pontas voltadas para fora -
aderência do parasito aos tecidos do 
hospedeiro.
Ciclo de vida da mosca Berne
Miíase furunculosa: Berne
Tratamento: Extração da berne
Larva 2
Tratamento: extração da berne 
Larva 2
Família Calliphoridae
Moscas varejeiras = bicheiras
Cochliomyia hominivorax (larva biontófaga) 
Oviposição: somente em tecidos vivos
O parasitismo dura cerca de 1 semana
Adultos: cor verde com reflexo azul-metálico
3 faixas longitudinais pretas no tórax
Larvas: ramos traqueais com pigmentação escura 
Cochliomyia macellaria (necrobiontófaga) 
Oviposição: em tecidos necrosados 
(Medicina Legal junto com integrantes da Família Sarcophagidae)
Miíase obrigatória – Cochliomyia hominivorax
Importância Médica:
§Larvas parasitam obrigatoriamente tecidos vivos
§Fêmas depositam 200-300 ovos nas bordas das feridas ou ferimentos recentes
(lesões cutâneas, arranhões, picadas de artrópodes.
§Larva pode invadir orifícios naturais: nasal, bucal, ocular, auricular, vaginal, anal, etc.
Gadelha-Farias e et. al., 2020 
Tratamento
Limpar ferimento (com anestesia local)
Remoção individual das larvas
Aplicação de um antibiótico de largo espectro
Miíase accidental ou pseudomiíase
§Causada por larvas de moscas que são ingeridas com o alimento.
Ex:. Eristalis tenax e moscas Sarcophagidae
§Não se desenvolvem: podem ocasionar distúrbios no tubo
digestivo ou outros órgãos cavitários (bexiga, uretra, vulva, etc.)
§Não tem exigência de hospedeiro
Fontes de infecção: Carnes ou frutas “bichadas”
Larva cauda de rato
Terapia larval
(desbridamento ou biodesbridamento por terapia larval)
É uma forma de desbridamento
biocirúrgico que consiste na aplicação 
de larvas de moscas sobre feridas 
visando a remoção seletiva apenas 
do tecido necrosado
Larvas necrobiontófagas
• Lucilia sericata
• Lucilia cuprina 
• Phormia regina
Os ovos são esterilizados e as larvas 
são criadas em condições estéreis
• Remoção de tecidos necróticos (proteases)
• Atividade antimicrobiana sobre Staphylococcus 
aureus, Streptococcus spp.
• Estimulam produção de tecido granuloso de 
cicatrização
Ações das larvas:
No Brasil, as larvas da família Calliphoridae e Muscidae são as mais utilizadas na bioterapia -
apresentam comportamento biológico similar ao da L. sericata
Fonte: https://www.infoescola.com/medicina/terapia-larval/
Aplicabilidade da terapia larval
É indicada:
§ Úlceras crônicas: pé diabético, estase venosa
§ Infecções ósseas
§ Feridas traumáticas
que não cicatrizam
§ Gangrena
§ Escaras
Terapia larval
Terapia larval – antes... Após 2 semanas... Após 3 meses – cicatrização
Entomologia forense
Moscas
Família Sarcophagidae
Larvas necrobiontófagas úteis 
nos casos de crimes (Entomologia 
forense)
Os insetos como testemunhas
O desenvolvimento de larvas sobre
cadáveres permite informações: 
a) tempo decorrido desde a 
morte
b) ambiente em que se encontra
o cadáver.
1. Manutenção da higiene pessoal: 
­ lavar as mãos 
­ tomar banho diariamente
­ tratar as lesões de pele (especialmente aquelas provenientes de 
câncer e demais feridas crônicas). 
2. Manter recipientes de lixos fechados
3. Ter janelas com telas (importante em locais com muitas pessoas 
acamadas)
4. Evitar que moscas se proliferem (sendo indicado o uso de inseticidas 
ou mesmo mosquiteiros)
Medidas de prevenção das miíases
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