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1a Prova de A´lgebra Linear - Matema´tica Prof. Ademir - 19/09/2006 Instruc¸o˜es: • Resolva 5 das questo˜es abaixo (2,0 pontos cada). • A prova pode ser feita com la´pis ou caneta. • Esta folha na˜o precisa ser entregue, apenas as soluc¸o˜es. • As soluc¸o˜es devem conter o desenvolvimento e/ou justificativas. Questo˜es: 1. Encontre a condic¸a˜o sobre a, b e c para que o sistema x + 2y = a 2y + 2z = b −x − y + z = c seja poss´ıvel. Este sistema pode ter soluc¸a˜o u´nica? 2. Calcule det(A−1), det(AT ) e det(A5), sendo A = 1 −2 1 3 1 0 2 2 1 −4 −1 7 2 −4 2 5 . 3. Encontre, caso exista, uma matriz A ∈ IR2×2 tal que A2 = ( 1 0 2 −3 ) . 4. Mostre que o conjunto das matrizes sime´tricas V = { A ∈ IR3×3 | AT = A} e´ um subespac¸o vetorial de IR3×3 e apresente uma base para V . 5. Considere os vetores v1 = ( 1 0 2 1 ) , v2 = ( 0 1 1 −1 ) e v3 = ( 2 −3 1 5 ) . Mostre que {v1, v2, v3} e´ linearmente dependente e expresse v1 como combinac¸a˜o linear de v2 e v3. 6. Considere P3 o espac¸o vetorial dos polinoˆmios de grau menor do que 3. Sejam α = { 1, x, x2 } e β = { 1, 1 + x, 1 + x+ x2 } duas bases de P3. Obtenha a matriz mudanc¸a da base α para a base β, [I]αβ ; da base β para a base α, [I] β α e calcule o produto [I]αβ [I] β α. Lembretes: 1. Para que um sistema seja poss´ıvel, o posto da matriz ampliada deve ser igual ao posto da matriz dos coeficientes. 2. IRm×n e´ o conjunto das matrizes de ordem m× n. 3. det(AB) = det(A) det(B). BOA PROVA Soluc¸o˜es: 1. 1 2 0 a0 2 2 b −1 −1 1 c L3 ←− 1×L1+L3 1 2 0 a0 2 2 b 0 1 1 a+ c L2 ←→ L3 1 2 0 a0 1 1 a+ c 0 2 2 b L1 ←− −2× L2 + L1 L3 ←− −2× L2 + L3 1 0 −2 −a− 2c0 1 1 a+ c 0 0 0 b− 2a− 2c . Este sistema e´ poss´ıvel quando b = 2a+2c. Neste caso, o sistema sera´ sempre indeterminado. 2. 1 −2 1 3 1 0 2 2 1 −4 −1 7 2 −4 2 5 L2 ←− −1× L1 + L2 L3 ←− −1× L1 + L3 L4 ←− −2× L1 + L4 1 −2 1 3 0 2 1 −1 0 −2 −2 4 0 0 0 −1 . Assim det(A) = det 2 1 −1−2 −2 4 0 0 −1 = 2. Como det(A) det(A−1) = det(I) = 1, obtemos det(A−1) = 1 2 . Ale´m disso det(AT ) = det(A) = 2 e det(A5) = [det(A)]5 = 32. 3. Primeira soluc¸a˜o: A = ( a b c d ) ⇒ A2 = ( a2 + bc b(a+ d) c(a+ d) bc+ d2 ) . Deste modo A2 = ( 1 0 2 −3 ) ⇒ a + d 6= 0 (pois c(a + d) = 2) ⇒ b = 0 (pois b(a + d) = 0) ⇒ d2 = −3. Portanto, na˜o pode existir tal matriz. Segunda soluc¸a˜o: Para qualquer matriz A, temos det(A2) = [det(A)]2 ≥ 0. Entretanto, det ( 1 0 2 −3 ) = −3. Logo na˜o existe matriz com a propriedade acima. 4. (i) A,B ∈ V ⇒ (A+B)T = AT +BT = A+B ⇒ A+B ∈ V . (ii) α ∈ IR, A ∈ V ⇒ (αA)T = αAT = αA⇒ αA ∈ V . (iii) A ∈ V ⇒ A = a b cb d e c e f = a 1 0 00 0 0 0 0 0 + b 0 1 01 0 0 0 0 0 + c 0 0 10 0 0 1 0 0 +d 0 0 00 1 0 0 0 0 + e 0 0 00 0 1 0 1 0 + f 0 0 00 0 0 0 0 1 . Estas 6 matrizes formam uma base para V . 5. x1v1 + x2v2 + x3v3 = 0⇔ x1 + 2x3 = 0 x2 − 3x3 = 0 2x1 + x2 + x3 = 0 x1 − x2 + 5x3 = 0 . 1 0 2 0 1 −3 2 1 1 1 −1 5 → pivoteamento → 1 0 2 0 1 −3 0 0 0 0 0 0 ⇒ { x1 = −2x3 x2 = 3x3 . Por exemplo, para x3 = 1 temos x1 = −2 e x2 = 3. Assim −2v1 + 3v2 + v3 = 0, ou seja v1 = 3 2 v2 + 1 2 v3 = 0. 6. [I]αβ = 1 −1 00 1 −1 0 0 1 , [I]βα = 1 1 10 1 1 0 0 1 e [I]αβ [I]βα = 1 0 00 1 0 0 0 1 .
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