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Principais Zoonoses 
 
 
Doenças Bacterianas 
 
Doença: Brucelose 
Agente etiológico: B. canis 
Principais animais envolvidos: Cães 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Contato direto com 
excreções ou secreções 
Sintomatologia: 
Homem: O período de incubação é extremamente variável podendo durar de 
semanas a cerca de 7 meses. 
Infertilidade em fêmeas: decorrência de metrite, retenção de placenta. 
Infertilidade em machos: orquite e processos inflamatórios na vesícula seminal 
e ampolas. Lesões articulares. Lesões cutâneas. 
Cão: O período de incubação é extremamente variável podendo durar de 
semanas a cerca de 7 meses. 
Infertilidade em fêmeas: decorrência de metrite, retenção de placenta. 
Infertilidade em machos: orquite e processos inflamatórios na vesícula seminal 
e ampolas. 
 
 
Doença: Campilobacteriose 
Agente etiológico: Campylobacter spp 
Principais animais envolvidos: Cães, gatos e vários animais 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: A maioria das espécies 
parece possuir hospedeiro específico, mas é possível infecção cruzada, 
geralmente, via contaminação fecal do alimento. 
Sintomatologia: 
Homem: Geralmente associa-se a outras doenças. No homem o 
Campylobacter fetus subsp. fetus pode causar infecções intestinais e 
sistêmicas. 
Cão: Geralmente associa-se a outras doenças. 
Enterocolite erosiva superficial, pode acompanhar vômito ou tenesmo. Febre 
geralmente suave ou ausente. Diarréia Crônica. 
Gato: Geralmente associa-se a outras doenças. 
Enterocolite erosiva superficial,pode acompanhar vômito ou tenesmo. Febre 
geralmente suave ou ausente. Diarréia Crônica. 
 
 
Doença: Febre por arranhadura de gato 
Agente etiológico: Bacilo não identificado 
Principais animais envolvidos: Gatos 
Distribuição conhecida: Comum no Hemisfério Norte 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Arranhaduras, 
“lambeduras”, mordidas. 
 
 
Doença: Leptospirose 
Agente etiológico: Leptospira spp 
Principais animais envolvidos: Cães, animais silvestres (roedores) e 
raramente os gatos. 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: No homem e na maioria 
dos animais, pelo contato direto com a urina (principalmente de roedores), 
tecidos de animais infectados (ou feto abortado), por solo ou por água 
contaminados 
Sintomatologia: 
Homem: Fase de leptospiremia: Ocorrem lesões mecânicas em pequenos 
vasos, causando hemorragias e trombos, que levam à infartes teciduais. A 
icterícia ocorre principalmente devido à lesão hepática, e não à destruição de 
hemácias. Há uremia, apresentando hálito de amônia. Este é o quadro agudo 
da doença no homem. A duração desta fase é de aproximadamente 4 dias. 
Fase de leptospirúria: é a fase de imunidade. 
Cão: Em cães, a forma mais grave, a hemorrágica, se instala repentinamente 
com febre por 3 a 4 dias, seguida por rigidez e mialgias nos membros 
posteriores, hemorragias na cavidade bucal. Em etapa posterior pode haver 
gastroenterite hemorrágica, icterícia e nefrite aguda. A letalidade é estimada 
em 10%. 
Gato: Em gatos a enfermidade raramente ocorre. 
 
 
Doença: Doença de Lyme (borreliose) 
Agente etiológico: Borrelia 
Principais animais envolvidos: Cães e outros 
Distribuição conhecida: EUA, Europa e Austrália. 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Picada de carrapato e 
possivelmente urina e tecidos 
Sintomatologia: 
Homem: Lesão cutânea iniciada por uma pequena mácula ou pápula vermelha 
que aumenta lentamente, tomando uma forma anular. Pode ser única ou 
múltipla e é denominada de eritema migrans (EM). Pode apresentar 
manifestações gerais, como mal-estar, febre, cefaléia, rigidez de nuca, mialgias 
e artralgias. Semanas ou meses após o início do EM, podem surgir 
manifestações neurológicas precoces, como: meningite asséptica, paralisia 
facial, mielite e encefalite. Essas manifestações são flutuantes e podem durar 
meses ou se tornarem crônicas. Distúrbios cardíacos, também, podem 
aparecer após poucas semanas do EM, como bloqueio atrioventricular, 
miocardite aguda ou aumento da área cardíaca. Meses após os sintomas 
inicias, podem surgir edemas articulares, principalmente dos joelhos, que 
desaparecem e reaparecem durante vários anos. A doença pode ficar latente 
por longos períodos, após os quais apresenta manifestações neurológicas 
crônicas tardias, como encefalopatias, polineuropatia ou leucoencefalite. 
Cão: Observa-se febre, claudicação desviante, artrite e sintomas nervosos 
 
 
Doença: Peste bubônica 
Agente etiológico: Yersinia pestis 
Principais animais envolvidos: Roedores, gatos, cães e outros 
Distribuição conhecida: América do Sul e Central, Oeste dos EUA, sudeste 
da Ásia e África do Sul. 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Pulgas, carrapatos, contato 
com animais infectados e inalação. 
Sintomatologia: 
Homem: Peste bubônica: bubos (linfonodos aumentados, sensíveis e quentes 
ao toque), hipertermia, arrepios e prostração. 
Peste septicêmica: hipertermia, arrepios, prostração, dor abdominal, 
hemorragia e choque. 
Peste pneumônica: hipertermia, arrepios, prostração, tosse, dificuldade 
respiratória, pneumonia progressiva, que pode causar falência respiratória e 
morte se não tratada rapidamente. 
Cão: Febre suave ou nenhum sinal. 
Gato: Abscessos linfonodais, febre alta e septicemia fatal. 
Sintomatologia: 
Homem: Gastroenterite aguda: febre, vômito, diarréia e bacteremia. 
Cão: Gastroenterite aguda: febre, vômito, diarréia e bacteremia; portador 
subclínico. 
Gato: Gastroenterite aguda: febre, vômito, diarréia e bacteremia; portador 
subclínico. 
 
 
Doença: Salmonelose 
Agente etiológico: Salmonella spp (2.000 sorotipos) 
Principais animais envolvidos: Cães, gatos e vários outros animais. 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Geralmente via ingestão de 
alimento pouco cozido contaminado com fezes; no manuseio de animais 
doentes. 
Sintomatologia: 
Homem: Gastroenterite aguda: febre, vômito, diarréia e bacteremia. 
Cão: Gastroenterite aguda: febre, vômito, diarréia e bacteremia; portador 
subclínico. 
Gato: Gastroenterite aguda: febre, vômito, diarréia e bacteremia; portador 
subclínico. 
 
 
Doença: Yersiniose 
Agente etiológico: Yersinia pseudotuberculosis 
Principais animais envolvidos: Cães, gatos e diversos animais 
Distribuição conhecida: Hemisfério Norte 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Alimento ou água 
contaminada por fezes (principalmente humanas) 
 
 
Doenças Fúngicas 
 
Doença: Dermatofitose 
Agente etiológico: Microsporum spp Trichophyton spp 
Principais animais envolvidos: Cães, gatos e vários mamíferos 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Contato direto com os 
animais infectados e fômites. 
Sintomatologia: 
Homem: No homem o fungo provoca uma reação inflamatória da pele, com 
variadas manifestações (manchas brancas, avermelhadas, erupções com ou 
sem coceira, etc.). 
Cão: Apresenta-se como uma lesão anular que é uma forma alopécica circular 
em rápida expansão. Essas lesões podem ser ovais, irregulares ou difusas. 
Embora algumas lesões sejam pequenas regiões escamosas dificilmente 
discerníveis, outras são placas eritematosas elevadas. 
Essa enfermidade varia desde as infecções agudas auto limitante que duram 
de 2 a 4 semanas, até as crônicas, que ficam na pele por muitos meses, ou 
mesmo anos. 
Gato: Apresenta-se como uma lesão anular que é uma forma alopécica circular 
em rápida expansão. Essas lesões podem ser ovais, irregulares ou difusas. 
Embora algumas lesões sejam pequenas regiões escamosas dificilmente 
discerníveis, outras são placas eritematosas elevadas. 
Essa enfermidade varia desde as infecções agudas auto limitante que duram 
de 2 a 4 semanas, até as crônicas, queficam na pele por muitos meses, ou 
mesmo anos. 
 
 
 
Infecções por protozoários 
 
Doença: Doença de Chagas 
Agente etiológico: Trypanosoma cruzi 
Principais animais envolvidos: Cães, porcos, tatus e outros mamíferos. 
Distribuição conhecida: América do Sul e Central, Sul dos EUA. 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Material fecal do vetor 
triatomíneo (Reduviidae — “Barbeiro”; hematófago) através de picada e 
transfusão sanguínea. 
Sintomatologia: 
Homem: Fase aguda: é a fase inicial, caracterizada por febre, linfadenopatia e 
hepato-esplenomegalia. 
Quando a porta de entrada dos tripanosomas é a conjuntiva ocular, pode 
ocorrer um edema bipalpebral, unilateral, denominado "sinal de Romaña-
Mazza". Quando o parasita penetra por outros locais da superfície corporal, a 
lesão produzida recebe o nome de "chagoma de inoculação". Com freqüência, 
a fase aguda passa despercebida, pois seus sintomas podem confundir-se com 
os de diversas outras infecções. 
Fase de latência ou indeterminada: não apresenta sintomatologia importante do 
ponto de vista clínico e pode durar vários anos. Um paciente nessa fase pode 
desconhecer sua condição de portador assintomático da doença de Chagas e 
transmitir involuntariamente a infecção por mecanismos diversos. 
É aceita a idéia de que a maior parte dos chagásicos persiste nessa fase pelo 
resto de suas vidas. 
Fase crônica: do conjunto dos infectados, uma proporção pequena de 
indivíduos evolui para a fase denominada crônica, durante a qual são 
identificáveis sintomas de comprometimento cardíaco (miocardite grave), com 
aumento do volume do coração (cardiomegalia) ou digestivo, com aumento do 
diâmetro de regiões do trato digestivo, os "megas": megaesôfago, megacolo, 
etc. Há, nesta fase, gradativa redução da qualidade de vida e da capacidade de 
trabalho dos doentes, que passam a necessitar de atenção médica constante. 
Cão: Miocardite aguda (febre, fraqueza, colapso súbito e taquirritimias fatais); 
cardiomiopatia crônica (depois de 1-3 anos — insuficiência cardíaca, ascite, 
derrame pleural e edema); linfadenopatia, esplenomegalia e meningoencefalite. 
 
 
Doença: Toxoplasmose 
Agente etiológico: Toxoplasma gondii 
Principais animais envolvidos: Cães e o homem como Hospedeiros 
Intermediários; gatos e outros mamíferos como H. Definitivo. 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Ingestão de oocistos 
eliminados nas fezes de gatos infectados e de carne contendo cistos (principal 
meio). Os oocistos podem ser transportados por baratas, moscas e minhocas. 
A maioria da população brasileira tem anticorpos contra a Toxoplasmose. De 
alguma maneira, 70 a 80% das pessoas, principalmente as mulheres 
gestantes, podem estar "vacinadas" contra a infecção. O grande problema é 
quando a mulher com teste negativo adquire a doença na gravidez (1o. 
trimestre), podendo assim ocorrer sérios riscos de comprometimento fetal. 
Sintomatologia: 
Homem: 1. Embriopatia toxoplásmica fetoletal: A infecção do feto durante o 
inicio da gravidez pode originar o aborto espontâneo ou um natimorto 
2. Toxoplasmose congênita : Infecções congênitas ocorrem em um terço das 
crianças nascidas de mães que adquirem infecção durante a gravidez. Em 
crianças nascidas de mães infectadas durante o primeiro trimestre, as 
infecções congênitas são menos comuns, mas a doença é mais severa ; em 
crianças nascidas de mães infectadas durante o terceiro trimestre, as infecções 
congênitas são mais comuns mas normalmente assintomáticas. O feto está em 
risco, quer a mãe tenha ou não sintomas. 
Se uma mulher adquirir toxoplasmose mais de seis meses antes da gestação, 
ela não trará problemas para o feto. Se a concepção ocorre em menos de seis 
meses após aquisição de toxoplasmose o risco para o feto é pouco, mas a 
transmissão transplacentária existe. 
Nas crianças a doença pode manifestar-se através do aumento de volume do 
fígado e do baço; de micro e hidrocefalia; estrabismo; cegueira; calcificações 
cerebrais múltiplas; atraso mental, podendo morrer na infância. 
 
3. Toxoplasmose adquirida - Pode ser uma doença de evolução benigna, pois 
na maioria dos casos, o sistema imunitário do organismo confere proteção 
adequada contra os protozoários, pelo que a sua infecção não produz sintomas 
e a sua cura é em geral espontânea. 
No entanto, pode manifestar-se do seguinte modo: aparecem adenopatias nas 
regiões nucal, laterocervical e axilar, muitas vezes faz-se acompanhar de febre 
moderada mas persistente;astenia e exantema maculopapuloso que se 
estende por todo o corpo à exceção de cabeça, palma das mãos e planta dos 
pés. 
As formas graves são raras em indivíduos mas podem manifestar-se sob a 
forma de encefalite, miocardite, retinite, etc. 
Cão: É mais comum em gatos que em cães, mas os sinais clínicos são 
praticamente os mesmos. 
Os sinais clínicos da toxoplasmose muitas vezes são inespecíficos, e podem 
confundir o diagnóstico da enfermidade. Os sintomas mais freqüentes são 
aqueles associados ao sistema respiratório e digestivo, acompanhados de 
febre, anorexia, prostração e secreção ocular bilateral muco-purulenta. O 
comprometimento pulmonar é evidenciado pela tosse, espirros, secreção nasal 
catarro-purulenta e dispnéia. Pode ocorrer ainda hepatite, linfoadenomegalia 
mesentérica, obstrução intestinal pela formação de granulomas, peritonite, 
miosite e miocardite. A toxoplasmose pode ser suspeitada em gatos com uvéite 
anterior, retinocoroidite, febre, dispnéia, polipnéia, desconforto abdominal, 
icterícia, anorexia, apatia, ataxia e perda de peso. 
A toxoplasmose aguda pós-natal pode desenvolver-se em indivíduos 
aparentemente normais acompanhando a ingestão de grande número de 
oocistos esporulados ou bradizoítos, o que pode levar ao envolvimento de 
vários órgãos, o que é comum, incluindo sinais como inapetência, dispnéia, 
tosse, vômito, diarréia, hematêmese, aumento das amígdalas e linfonodos 
periféricos, esplenomegalia e algumas vezes hepatomegalia. A inflamação 
hepática pode estar associada à dor abdominal anterior e efusão peritoneal, 
geralmente associada a vômito, diarréia e inapetência e os animais podem 
tornar-se ictéricos devido à natureza difusa da necrose hepática, enquanto a 
toxoplasmose pós-natal crônica causa mais comumente sinais oculares e 
neurológicos, e raramente provoca envolvimento hepático primário. 
Lesões oculares por toxoplasmose são muito comuns em gatos. A 
toxoplasmose é a causa mais freqüente de uveíte nos gatos, mas é difícil 
reconhecer o toxoplasma como a causa da mesma. Apesar de que nem todos 
os gatos com toxoplasmose apresentam uveíte, esta é mais usual em gatos 
com toxoplasmose sistêmica. 
A toxoplasmose está freqüentemente associada a quadros de imunodepressão, 
principalmente na espécie canina, havendo possibilidade de reativação de 
focos latentes de toxoplasmose nos casos de cinomose, complicando ainda 
mais o quadro neurológico dos animais afetados. 
Gato: Os sinais clínicos da toxoplasmose muitas vezes são inespecíficos, e 
podem confundir o diagnóstico da enfermidade. Os sintomas mais freqüentes 
são aqueles associados ao sistema respiratório e digestivo, acompanhados de 
febre, anorexia, prostração e secreção ocular bilateral muco-purulenta. O 
comprometimento pulmonar é evidenciado pela tosse, espirros, secreção nasal 
catarro-purulenta e dispnéia. Podem ocorrer ainda hepatite, linfoadenomegalia 
mesentérica, obstrução intestinal pela formação de granulomas, peritonite, 
miosite e miocardite. A toxoplasmose pode ser suspeitada em gatos com uvéite 
anterior, retinocoroidite, febre, dispnéia, polipnéia, desconforto abdominal, 
icterícia, anorexia, apatia, ataxia e perda de peso. 
 A toxoplasmose aguda pós-natal pode desenvolver-se em indivíduos 
aparentemente normais acompanhando a ingestão de grande número de 
oocistos esporulados ou bradizoítos,o que pode levar ao envolvimento de 
vários órgãos, o que é comum, incluindo sinais como inapetência, dispnéia, 
tosse, vômito, diarréia, hematêmese, aumento das amígdalas e linfonodos 
periféricos, esplenomegalia e algumas vezes hepatomegalia. A inflamação 
hepática pode estar associada à dor abdominal anterior e efusão peritoneal, 
geralmente associada a vômito, diarréia e inapetência e os animais podem 
tornar-se ictéricos devido à natureza difusa da necrose hepática, enquanto a 
toxoplasmose pós-natal crônica causa mais comumente sinais oculares e 
neurológicos, e raramente provoca envolvimento hepático primário. 
Lesões oculares por toxoplasmose são muito comuns em gatos. A 
toxoplasmose é a causa mais freqüente de uveíte nos gatos, mas é difícil 
reconhecer o toxoplasma como a causa da mesma. Apesar que nem todos os 
gatos com toxoplasmose apresentam uveíte, esta é mais usual em gatos com 
toxoplasmose sistêmica. 
A toxoplasmose está freqüentemente associada a quadros de imunodepressão, 
principalmente na espécie canina, havendo possibilidade de reativação de 
focos latentes de toxoplasmose nos casos de cinomose, complicando ainda 
mais o quadro neurológico dos animais afetados. 
 
Doença: Leishimaniose ou Calazar 
Agente etiológico: Leishmania spp 
Principais animais envolvidos: Cães 
Distribuição conhecida: América do Sul, do Norte e Central. Regiões 
Mediterrâneas, Ásia e África. 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Picada do mosquito 
Pólvora (hematógeno). 
A doença pode ter manifestações na pele (leishmaniose cutânea) ou sistêmica 
(leishmaniose visceral), tanto no homem quanto nos animais. No ser humano, 
quando diagnosticada a tempo, é perfeitamente tratável. O tratamento nos cães 
ainda é controverso, uma vez que se acredita que os animais ainda possam 
continuar como reservatórios da doença depois de curados. 
Sintomatologia: 
Homem: Forma visceral 
Muitas vezes, o agente provoca um quadro assintomático, ou com 
sintomatologia bastante inespecífica, como febre, anemia, emagrecimento e 
prostração. No homem, pode ocorrer a forma aguda disentérica, caracterizada 
por febre alta, tosse e diarréia acentuada. Pode haver alterações 
hematológicas e hepatoesplenomegalia discreta, podendo o fígado estar 
normal e o baço não ultrapassar 5 cm. Geralmente, tem menos de 2 meses de 
história. Na forma clássica, ocorre hepatoesplenomegalia, sintomas 
gastrointestinais, sonolência, mal estar, progressivo emagrecimento, anemia e 
manifestações hemorrágicas. Estes casos geralmente não respondem 
prontamente ao tratamento habitual e o óbito é freqüente como conseqüência 
de complicações. 
Forma tegumentar 
As lesões de pele podem caracterizar a forma localizada (única ou múltipla), a 
forma disseminada (lesões muito numerosas em várias áreas do corpo) e a 
forma difusa. Na maioria das vezes a doença apresenta-se como uma lesão 
ulcerada única. Nas formas localizada e disseminada, a lesão ulcerada franca é 
a mais comum e se caracteriza por úlcera com bordas elevadas, em moldura. 
As formas localizada e disseminada costumam responder bem à terapêutica 
tradicional. Na forma difusa, rara, as lesões são papulosas ou nodulares, 
deformantes e muito graves. Evolui mal por não responder adequadamente à 
terapêutica. 
Podem ocorrer lesões mucosas, na maioria das vezes secundária às lesões 
cutâneas, surgindo geralmente meses ou anos após a resolução das lesões de 
pele. Às vezes, porém, não se identifica a porta de entrada supondo-se que as 
lesões sejam originadas de infecção subclínica. São mais freqüentemente 
acometidas as cavidades nasais, seguidas da faringe, laringe e cavidade oral. 
Cão: Forma visceral 
Muitas vezes, o agente provoca um quadro assintomático, ou com 
sintomatologia bastante inespecífica, como febre, anemia, emagrecimento e 
prostração. Em cães pode haver eriçamento e queda de pêlos e ulcerações 
rasas em orelhas, articulações, focinho, e cauda. Com o agravamento do 
quadro surge o aumento dos linfonodos, onicogrifose (unhas crescidas), 
ceratoconjuntivite, coriza, diarréia, hemorragia intestinal, vômitos e edema das 
patas. Na fase terminal o cão apresenta-se com caquexia podendo ocorrer a 
paresia das patas posteriores. 
Forma tegumentar 
As lesões de pele podem caracterizar a forma localizada (única ou múltipla), a 
forma disseminada (lesões muito numerosas em várias áreas do corpo) e a 
forma difusa. Na maioria das vezes a doença apresenta-se como uma lesão 
ulcerada única. Nas formas localizada e disseminada, a lesão ulcerada franca é 
a mais comum e se caracteriza por úlcera com bordas elevadas, em moldura. 
As formas localizada e disseminada costumam responder bem à terapêutica 
tradicional. Na forma difusa, rara, as lesões são papulosas ou nodulares, 
deformantes e muito graves. Evolui mal por não responder adequadamente à 
terapêutica. 
Podem ocorrer lesões mucosas, na maioria das vezes secundária às lesões 
cutâneas, surgindo geralmente meses ou anos após a resolução das lesões de 
pele. Às vezes, porém, não se identifica a porta de entrada supondo-se que as 
lesões sejam originadas de infecção subclínica. São mais freqüentemente 
acometidas as cavidades nasais, seguidas da faringe, laringe e cavidade oral. 
 
 
Infecções por vermes Cestódeos 
 
Doença: Equinococose, Hidatidose. 
Agente etiológico: Equinococcus granulosus 
Principais animais envolvidos: Cães, carnívoros silvestres e outros 
(Hospedeiros Definitivos). 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Ingestão de ovos 
eliminados nas fezes de carnívoros (homem como H. Intermediário). 
 
 
Doença: Equinococose, Hidatidose. 
Agente etiológico: E. multiloculares 
Principais animais envolvidos: Canídeos, gatos e roedores. 
Distribuição conhecida: Hemisfério Norte 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Ingestão de ovos 
eliminados nas fezes de carnívoros (homem como H. Intermediário). 
 
 
Doença: Teníase e cisticercose suína. 
Agente etiológico: Taenia solium 
Principais animais envolvidos: Suínos e raramente caninos, felinos, 
ruminantes e eqüinos (H. Intermediários). 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Ingestão de carne de porco 
infectada (cisticercos vivos), crua ou pouco cozida e auto-infecção (homem 
como H. definitivo). 
 
 
Doença: Esparganose 
Agente etiológico: Spirometra spp 
Principais animais envolvidos: HI: Cães e gatos 
HD: anfíbios e raccoons. 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Contato direto ou ingestão 
de carne de crustáceos crua (Cyclops spp); ingestão de carne de porcos 
selvagens pouco cozida; uso de carne de rã infectada (homem como H. 
intermediário). 
 
 
Infecções por vermes Nematódeos 
 
Doença: Larva migrans cutânea (“bicho geográfico” ou dermatite serpiginosa) 
Agente etiológico: Ancylostoma brasiliense, A. caninum, A. stenocephaloa 
Gnathostoma spinigirum 
Principais animais envolvidos: Cães e gatos 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Os animais defecam nas 
areias, na terra ou nas praças, e os ovos dos vermes se espalham nesses 
locais. Esses ovos, em presença de calor e umidade, se transformam em 
larvas que ficam à espera de um hospedeiro, ou seja, um local apropriado onde 
possam viver. 
Quando as pessoas sentam ou pisam em um local infestado, as larvas 
perfuram o extrato epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas 
subjacentes. Porém, elas se mantêm vivas por longo tempo, e passam a 
caminhar ao acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Essa penetração é 
comum de ocorrer nos pés das pessoas. 
Sintomatologia: 
Homem: A enfermidade denominada "Larva Migrans Cutânea" é uma 
dermatite (inflamação da pele) provocada por larvas jovens migrantes de 
nematódeos. 
Os agentes mais freqüentes são o Ancylostoma Caninume a Uncinária 
Stenocephala. 
Aos 2 - 4 dias depois da contaminação, no ponto de penetração da pele forma-
se uma erupção vermelha, de prurido intenso, similar à picadura de um inseto, 
as larvas tendem a caminhar embaixo da pele formando verdadeiras galerias, 
daí o nome Migrans. 
Cão: Dermatite pruriginosa aguda, pela penetração das larvas de ancilóstomo 
na pele. 
Gato: Dermatite pruriginosa aguda, pela penetração das larvas de ancilóstomo 
na pele. 
 
 
Doença: Larva migrans visceral 
Agente etiológico: Toxocara canis, T. cati 
Principais animais envolvidos: Cães e gatos 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Ingestão de ovos 
eliminados nas fezes de cães e gatos 
Sintomatologia: 
Homem: A enfermidade do homem denominada "larva migrans visceral" é 
provocada pelas formas jovens de Toxocara sp do cão e do gato, uma espécie 
de ascaris do cão e gato. 
Uma vez que tenha havido infestação, as larvas eclodem na parte superior do 
intestino delgado, penetram na parede do mesmo e, através do aparelho 
circulatório e do sistema linfático, alcançam o fígado. 
Através do coração e pulmão passam para a corrente circulatória, distribuindo-
se por todo o corpo. 
Na zona terminal dos capilares (vasos pequenos) as larvas abandonam o 
sistema vascular e emigram para o tecido contíguo. 
A localização preferida pelas larvas somáticas de Toxocara canis no homem é 
o fígado, o sistema nervoso central e os olhos, com o qual a perigosidade desta 
infecção aumenta consideravelmente. Há um numero muito grande de lesões 
de retina ocasionadas por toxocara canis. 
Cão: Não ocorre a Larva Migrans Visceral nos cães. Pode ocorrer uma 
migração através dos pulmões, provocando até uma pneumonia fatal. 
Gato: Não ocorre a Larva Migrans Visceral nos gatos. Pode ocorrer uma 
migração através dos pulmões, provocando até uma pneumonia fatal. 
 
 
Infecções causadas ou acarretadas por Artrópodes 
 
Doença: Escabiose (Sarna) 
Agente etiológico: Sarcoptes scabiei (nos cães) 
Notoedris cati (nos gatos - raramente transmitida ao homem) 
Principais animais envolvidos: Cães e gatos 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: São doenças parasitárias 
de pele, contagiosas, bastante pruriginosas (causam coceira), transmitidas aos 
animais através do contato direto com ácaros. No homem, o contato direto com 
os animais afetados produzirá prurido e formação de pequenos pontos 
avermelhados (pápulas) em seus braços e tronco. 
Sintomatologia: 
Homem: Penetração na pele é visível sob a forma de pápulas ou vesículas ou 
de sulcos lineares diminutos que contêm os ácaros e seus ovos. 
As lesões predominam nos espaços interdigitais, na face anterior dos pulsos e 
cotovelos, nas axilas, cintura, coxas, no abdômen e na parte inferior das 
nádegas. 
No homem as lesões são mais freqüentemente observadas nos órgãos genitais 
externos e na mulher, nos mamilos. 
Prurido: é o sintoma principal sendo de intensidade variável; geralmente mais 
intenso à noite ou ao amanhecer. 
Presença de lesões eritemato-pápulo-escoriadas nas seguintes localizações: 
espaços interdigitais, punhos, cotovelos, axilas, cintura, abdômen, nádegas, 
coxas, genitais, auréolas mamárias. 
Presença do sulco acariano em pequena proporção de casos; diminuta 
elevação linear com até 1 cm de tamanho; em sua porção terminal encontra-se 
uma vesícula esbranquiçada (eminência acariana) que contém o ácaro. 
Escabiose nodular: localiza-se, principalmente, nas regiões genitais e 
perigenitais; caracteriza-se por lesões pápulo-nodulares eritemato-violáceas, 
intensamente pruriginosas, persistentes, às vezes, mesmo após o tratamento 
específico. 
Nas lesões não se encontram o ácaro ou seus ovos. 
Cão: As lesões iniciais caracterizam-se por erupção polimórfica com máculas e 
pápulas eritematosas, alopecia macular e pequenas crostas hemorrágicas. As 
lesões crônicas incluem alopecia acentuada, acúmulo de escamas e crostas e 
liquenificação. 
O prurido e as lesões são mais severos nas faces ventrais do corpo e da face. 
As áreas classicamente afetadas incluem cotovelos, jarretes, tórax ventral e 
margens do pavilhão auricular. As lesões avançadas podem ficar mais 
generalizadas. 
Gato: Não é muito comum, mais pode acontecer. 
As lesões iniciais caracterizam-se por erupção polimórfica com máculas e 
pápulas eritematosas, alopecia macular e pequenas crostas hemorrágicas. As 
lesões crônicas incluem alopecia acentuada, acúmulo de escamas e crostas e 
liquenificação. 
O prurido e as lesões são mais severos nas faces ventrais do corpo e da face. 
As áreas classicamente afetadas incluem cotovelos, jarretes, tórax ventral e 
margens do pavilhão auricular. As lesões avançadas podem ficar mais 
generalizadas. 
 
 
 
 
Doenças Virais 
 
Doença: Influenza e Parainfluenza 
Agente etiológico: Mixovírus 
Principais animais envolvidos: Cães, suínos e roedores. 
Distribuição conhecida: Cosmopolita 
Meios prováveis de transmissão para o homem: Exposição por contato. Os 
animais raramente são fonte de infecção para o homem, quando há, 
geralmente os suínos ou roedores são os responsáveis. 
Sintomatologia: 
Homem: O resfriado pode ser causado por diversos vírus, como o rinovírus, 
adenovírus, parainfluenza, e sincicial respiratório e apresenta um quadro mais 
leve comparado com a gripe, com sintomas nasais predominando como coriza, 
obstrução nasal e irritação de garganta. Os sintomas refletem mais as 
alterações causadas pelos vírus no nariz e garganta. A febre, quando presente, 
geralmente é baixa. A evolução é rápida. 
Geralmente, não há complicação. 
A gripe é uma doença causada pelo vírus influenza e pode apresentar os 
mesmos sintomas do resfriado, porém com um comprometimento geral do 
organismo, isto é, febre alta, dores pelo corpo, sensação de mal estar, 
cansaço, fraqueza, dores de cabeça, calafrios, tosse persistente, às vezes, 
catarral. Tem início súbito e evolução mais arrastada, podendo chegar a 1 ou 2 
semanas. Pode evoluir para complicações mais severas, como sinusites, otites, 
pneumonia e bronquite. 
Cão: A traqueobronquite infecciosa dos canis pode ser acometida pelo vírus da 
parainfluenza canino, com toda a sintomatologia da tosse dos canis. A 
transmissão ao homem neste caso é muito rara. 
 
 
Doença: Raiva 
Agente etiológico: Lissavírus 
Principais animais envolvidos: Carnívoros (cães, gatos e outros) e 
quirópteros (morcegos). 
Distribuição conhecida: Cosmopolita, exceto Austrália, Nova Zelândia, 
Inglaterra, Escandinávia, Japão, Taiwan. Determinadas ilhas menores também 
são imunes. 
Meios prováveis de transmissão para o homem: A transmissão da doença 
se dá através do contato com a saliva de um animal doente, principalmente 
pela mordedura. É preciso compreender que nem toda mordida de cão ou gato 
transmite a raiva. É necessário que o animal seja portador do vírus para que 
haja a transmissão da doença. Na natureza, o morcego hematófago - que se 
alimenta de sangue - é um dos mais importantes transmissores da raiva para 
outras espécies animais e para o homem. Se uma pessoa é mordida ou 
arranhada por um cão ou gato que não esteja vacinado, ou de origem 
desconhecida (cão ou gato vadio), esse animal deve ser capturado e 
permanecer em observação por 10 dias. Caso ele não apresente sinais clínicos 
da doença durante o período de observação, não será necessário nenhum 
procedimento ou tratamento para a vítima. 
Porém, se o animal morrer (mesmo sem ter apresentado nenhum sinal da 
doença), desaparecer ou não puder ser capturado para cumprir o período de 
observação, a pessoa deve se dirigir imediatamente a um posto de saúde para 
receber o tratamento com o soro contra a raiva. 
Sintomatologia: 
Homem: Inicia com angústia, dores de cabeça, febre ligeira, mal estar, 
perturbações sensoriais, principalmente próximas ao local da mordedura.Evolui para excitação, hiperestesia, extrema sensibilidade a luz e som, 
dilatação das pupilas e salivação. 
Aparecem, então, espasmos dos músculos da deglutição e a bebida é 
rechaçada violentamente por contrações musculares ("hidrofobia"). Podem 
aparecer espasmos respiratórios e convulsões. Antes da morte, alguns 
pacientes podem apresentar uma fase de paralisia generalizada. 
Cão: Alteração de conduta, se escondem em locais escuros, mostram agitação 
não usual, ficam dando voltas. Animal reage ao menor estímulo. 
Anorexia, irritação no local da mordedura, febre ligeira. Depois de 1 a 3 dias se 
exaltam os sintomas de excitação e agitação. 
O animal se torna perigosamente agressivo, com tendência a morder objetos, 
animais e o homem, mesmo o próprio dono. É comum que morda a si mesmo. 
A salivação é abundante, já que o animal não consegue deglutir. Há alteração 
do latido por paralisia das cordas vocais. Os animais tendem a abandonar suas 
casas e a percorrer longas distâncias, atacando outros animais no percurso. Na 
fase terminal, observam-se convulsões, incoordenação muscular e paralisia. 
Alguns animais apresentam forma muda ou paralítica, a qual começa pela 
cabeça. O animal tem dificuldade de deglutir e o dono pensa que ele está 
"engasgado". 
Ao tentar socorrê-lo, abrindo e manipulando sua boca, o dono se infecta. 
Gato: Alteração de conduta, se escondem em locais escuros, mostram 
agitação não usual, ficam dando voltas. 
Animal reage ao menor estímulo. Anorexia, irritação no local da mordedura, 
febre ligeira. Depois de 1 a 3 dias se exaltam os sintomas de excitação e 
agitação. 
O animal se torna perigosamente agressivo, com tendência a morder objetos, 
animais e o homem, mesmo o próprio dono. É comum que morda a si mesmo. 
A salivação é abundante, já que o animal não consegue deglutir. Há alteração 
do latido por paralisia das cordas vocais. Os animais tendem a abandonar suas 
casas e a percorrer longas distâncias, atacando outros animais no percurso. Na 
fase terminal, observam-se convulsões, incoordenação muscular e paralisia. 
Alguns animais apresentam forma muda ou paralítica, a qual começa pela 
cabeça. O animal tem dificuldade de deglutir e o dono pensa que ele está 
"engasgado". 
Ao tentar socorrê-lo, abrindo e manipulando sua boca, o dono se infecta. 
 
 
 
Rickettsioses 
 
A maioria das rickettsioses é transmitida por picadas de carrapatos. Estas são 
graves, como, por exemplo, a Febre Maculosa das Montanhas Rochosas, que 
acomete os cães. Outra rickettsiose comum nos cães, a Erliquiose, foi relatada 
recentemente como sendo uma Zoonose, mas sua infecção no homem é rara. 
 
Sintomatologia da Febre Maculosa: 
Homem: Começo súbito com febre de moderada a alta que dura geralmente 
de 2 a 3 semanas e é acompanhada de cefaléia, calafrios, congestão das 
conjuntivas. 
Ao terceiro ou quarto dia pode se apresentar exantema maculopapular, róseo, 
nas extremidades, em torno do punho e tornozelo, de onde se irradia para o 
tronco, face, pescoço, palmas e solas. São freqüentes petéquias e hemorragias 
devido à vasculite generalizada — letalidade de 20% na ausência de uma 
terapia específica. A morte é pouco comum quando se aplica o tratamento 
precocemente. 
Cão: Deficiência vestibular com nistagmo e incoordenação motora, febre, 
anorexia, letargia. As raças puras são mais sensíveis.

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