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ZOONOSES DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO VETOR HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO RA IV A Vírus do Gênero: Lyssavirus, Família: Rhabdoviridae. - RNA Envelopado, sendo sensível a solventes de lipídeos, luz ultravioleta e preparados iodados * Desmodus rotundus - Principal Morcego Hematófago Causador Da Raiva Na América Latina. INTERMEDIÁRIO: - Não há Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta: - Mal-estar geral - Pequeno aumento de temperatura; - Anorexia; - Cefaleia; - Náuseas; - Dor de garganta; - Entorpecimento; - Irritabilidade; - Inquietude; - Sensação de angústia. Podem ocorrer linfoadenopatia, hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de comportamento. Infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e complicadas, como: - ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes; - febre; - delírios; - espasmos musculares involuntários, generalizados, e/ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”).Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia. IMPORTANTE: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias. - Vacinação aos animais e aos humanos. OBS: O Ministério da Saúde adquire e distribui às Secretarias Estaduais de Saúde os imunobiológicos necessários para a profilaxia da raiva humana no Brasil. Atualmente se recomenda duas possíveis medidas de profilaxia antirrábica humana: a pré-exposição e a pós-exposição, após avaliação profissional e se necessário. - Controle de Morcegos - Educação Ambiental. - Mordedura - Lambedura Ou Arranhadura - Via Respiratória - Zoofilia - Inter-Humana - Transplante De Órgãos - Via Transplacentária e Transmamária - Ingestão De Carne, Leite e Outros Derivados - Manipulação De Carcaças. Patogenia Da Raiva: 1. Mordida; 2. Inserção Do Vírus; 3. Pele; 4. Baixa Replicação No Músculo (Vírus Se Liga Ao Receptor Acetilcolina Nicotínico Pela Glicoproteína G); 5. Período De Incubação; 6. Transporte Axonal Retrógrado (Trajeto Centrípeto); 7. SNC; 8. Disseminação Centrífuga – Sistema Nervoso Parassimpático (Essencial Para Transmissão Do Vírus Aos Hospedeiros Naturais). NOTAS DEFINITIVO: - É uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. - É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae. Morcego - Desmodus rotundus ZOONOSES DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO VETOR HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO F EB RE A M AR EL A - Flavivirus - A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores VETOR (CICLO SILVESTRE): - Haemagogus e Sabethes; VETOR (CICLO URBANO): - Aedes aegypti INTERMEDIÁRIO: Não Há. DEFINITIVO: - MACACOS - Sendo a gravidade da doença variável em cada espécie (ex: bugios são extremamente sensíveis). - Febre Alta; - Sensação De Mal Estar; - Dor De Cabeça; - Dor Muscular; - Cansaço; - Calafrios; - Náuseas E Vômitos; - Após 3-4 Dias A Maioria Dos Doentes Recuperam-Se Completamente. - Complicações: Aumento Da Febre, Diarreia, Reaparecimento Dos Vômitos, Dor Abdominal, Icterícia, Manifestações Hemorrágicas, Comprometimento Do Fígado E Rins. Para O Ser Humano: - Vacinação - Controle Populacional De Mosquitos - Uso De Repelentes Para Os Animais Infectados: - Isolamento - O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. FE BR E M AC U LO SA - Rickettsia rickettsii - Bactéria Gram Negativa Intracelular Obrigatória, - Reside No Citoplasma Do Hospedeiro Vertebrado/ Invertebrado - Cocobacilo Por Não Ter Uma Forma Padrão. CARRAPATO - Amblyomma cajennense “CARRAPATO ESTRELA”, - A. aureolatum, - A. dubitatum); INTERMEDIÁRIO: Não Há. DEFINITIVO: Não Há. - Febre alta - Dor de cabeça - Dores pelo corpo (principalmente nas coxas e barriga das pernas) - Podem aparecer no período de 7 dias, em média após a picada do carrapato. Para humanos: - Usar calçados fechados ao andar em regiões de mata Para os animais: - Controle adequado de ectoparasitas - Para que o carrapato transmita a doença, é necessário que fique aderido à pele, se alimentando, por um período de 6 a 10 horas. - Ao picar, e após se alimentar, o carrapato transmite o microrganismo por meio de suas glândulas salivares ZOONOSES DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO VETOR HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO D OE N ÇA D E LY M E Borrelia burgdorferi (ESPIROQUETAS); Ixodes ricinus (Comum Nos Eua, Europa, Ásia); -No Brasil... Apesar da Semelhança Sintomatológica e Etiológica, alguns pesquisadores acreditam que no Brasil não há doença de Lyme, mas sim A Síndrome Lyme-Símile Ou Baggio-Yoshinari: -O Vetor Aqui: Amblyomma E Rhipicephalus; - Dizem Nunca Ter Isolado B. Burgdorferi. INTERMEDIÁRIO: - Não há. DEFINITIVO: - Roedores Silvestres e Marsupiais Cutâneas: - Eritema migratório, eritema anular secundário, linfocitoma benigno, acrodermatite crônica atrófica, paniculite e lesões de pele semelhantes à esclerodermia no local inicial da picada; Ósteo-Musculares: - Artrite, miosite, síndrome da fadiga crônica (sfc), cansaço físico e mental com duração superior a seis meses; - Podem Ocorrer Sintomas Neurológicos E Cardíacos; - Resumidamente: Eritema Migratório & Mal Estar Geral. Para humanos: - Usar calçados fechados ao andar em regiões de mata. - E se você for viajar para regiões em que ainda há grandes infestações de carrapatos, certifique-se de tomar os devidos cuidados. Você pode, por exemplo, fazer uso de repelentes de insetos e usar roupas compridas, que não deixem sua pele exposta. Para os animais: - Controle adequado de ectoparasitas - A transmissão ocorre devido a adesão prolongada do carrapato à pele, estudos apontam pelo menos 24h. - Quando são transmitidas, as bactérias entram na pele através da picada e invadem a corrente sanguínea, espalhando-se pelo corpo. BA BE SI O SE PROTOZOÁRIO - Babesia sp - INVADE OS GLÓBULOS VERMELHOS (HEMOPARASITOSE) E DEPOIS OS ROMPEM PARA INFECTAR NOVAS CÉLULAS (ANEMIA HEMOLÍTICA). - B. duncani (INFECTAM CANÍDEOS) - B. divergens (INFECTAM BOVINOS) - B. microti (INFECTAM ROEDORES). - Boophilus microplus INTERMEDIÁRIO: - Não há. DEFINITIVO: - Não há Anemia Hemolítica Intravascular: - Febre Intermitente (Temperatura Aumenta No Momento Em Que Há O Rompimento Das Hemácias E Liberação Dos Protozoários Na Corrente Sanguínea); - Hemoglobinemia; - Hemoglobinúria (Pode Lesar Rim - Aumento Da Bilirrubina, Bilirrubinemia); - Morte Do Hospedeiro. Para humanos: - Usar calçados fechados ao andar em regiões de mata. - E se você for viajar para regiões em que ainda há grandes infestações de carrapatos, certifique-se de tomar os devidos cuidados. Você pode, por exemplo, fazer uso de repelentes de insetos e usar roupas compridas, que não deixem sua pele exposta. Para os animais: - Controle adequado de ectoparasitas - Este protozoário é transmitido através da picada de um carrapato infectado, junto às secreções salivares destes artrópodes.. ZOONOSES DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO T EN ÍA SE FILO Platyhelminthes (TREMATODA, CESTODA) & Nemathelminthes (NEMATODA) Causada por Taenia saginata ou T. solium; - Echinococcus granulosus; - Hymenolepis nana e H. diminuta; - Diphyllobothrium latum. Fase Adulta: Homem Único Hospedeiro Normal. - Causa Teníase (Só no homem, pois nele, ela completa o ciclo. DEFINITIVO: Reprodução Sexuada; - Fase Larvária: T. Solium (Parasita Porco), T. Saginata (Parasita Bovídeos); Geralmente Assintomática; - Dor Abdominal; - Náusea; - Fraqueza; - Perda/ Aumento De Apetite; - Eosinofilia. - Saneamento Básico E Higiene Alimentar E Pessoal. - Vermifugações Nos Animais Assim Como Higienização Do Local Onde Residem. - Legislação (Notificação Dos Casos Humanos, Proibição De Abates Clandestinos). - Vigilância Epidemiológica; - Medidas De Controle Da Carne; - Proteção Ambiental; - Educação Sanitária. 1° Ovos (Taenia saginata e T. solium) grávidos são eliminados para o ambiente por meio de fezes. 2° Bovinos ou Suínos contaminam-se ingerindo alimento contaminados com os ovos do parasito. 3° Larva penetra parede intestinal e migra para musculatura via corrente sanguínea. 4° Larva se desenvolve em cisticerco 5° Humanos ingerem carne crua ou mal cozida contendo cisticerco. CI ST IC ER CO SE Causada Pelas Formas Larvárias da: - Taenia solium; DEFINITIVO: - O homem é o hospedeiro definitivo e consequentemente a principal fonte de infecção deste parasita, sendo responsável pela transmissão aos animais e a si próprio. - Convulsões (50% das NCC) - Déficits motores - Distúrbios visuais, Cefaléia e náuseas , Depressão. - Causa de 26.3% a 53.8% das epilepsias em países em Desenvolvimento. - Perturbação visual central ou periférica; - Descolamento da retina ou opacificação, desvios oculares. - Provocam reação local e formação de envoltório fibroso e morte (calcificação); - Provocam dores musculares. - Não ingerir carne crua ou insuficientemente cozida, ou ainda, proveniente de abate clandestino, sem inspeção oficial. - Consumir apenas água tratada, fervida ou de fonte segura. - Lavar bem as mãos, principalmente após usar o banheiro e antes das refeições. - Lavar bem os alimentos como verduras, frutas e hortaliças com água limpa. - Irrigar hortas e pastagens com água limpa e não adubar com fezes humanas. - Construir sanitários com fossa séptica. - Realizar o tratamento dos efluentes de esgotos de forma adequada para que estes não contaminem o solo, a água e os alimentos. - Fazer periodicamente exames de fezes em moradores de área rurais. - Através do consumo de alimentos contaminados com os ovos da tênia, frutas, verduras, hortaliças que não são higienizados corretamente, através do consumo de água contaminada, ou ainda, no homem com teníase pode haver a auto-infestação já que os ovos podem ser encontrados nas mãos do hospedeiro, na região perianal (ânus) e perineal, nas roupas e até mesmo na mobília da residência. - Ao ingerir ovos viáveis da tênia, estes chegam ao estômago e liberam o embrião que atravessa a mucosa gástrica, vai para a corrente sanguínea e se distribui pelo corpo, pode alcançar diversos tecidos (músculos, coração, olhos e cérebro) aonde irá se desenvolver o cisticerco (larva). Ao atingir o cérebro causam a Neurocisticercose, que é a forma mais grave da infecção. ZOONOSES DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO H ID AT ID OS E- EQ UI N OC OC OS E - Echinococcus granulosus Classe Cestoda Família Taeniidae Gênero Echinococcus INTERMEDIÁRIO: - E. granulosus: ovinos e bovinos. - E. vogeli: paca e pequenos roedores silvestres. - Homem ingere ovos: cistos hidáticos. DEFINITIVO: - Cão (Verme Adulto). - Fígado: dor abdominal, cistos rompem formando muitos cistos secundários - Pulmão: certa dispnéia, quando rompem geram dor, tosse, reações alérgicas “Bolha d’água”; - Cistos hidáticos (fígado, pulmão, musculatura esquelética, tecido conjuntivo, cérebro e ossos); - Tumor de crescimento lento. - Adotar hábitos de higiene e também em ter atitudes de guarda responsável com nossos cães. - Atitudes de guarda responsável com os cães: Evitar que os cães tenham acesso a carcaças de animais mortos; Não dar vísceras cruas aos cães; Cozinhar as vísceras antes de dar aos cães: todas submersas na água fervente, por no mínimo 45 minutos; Evitar o acesso de cães às hortas: as hortas devem ser cercadas; - Tratar os cães contra vermes: conforme orientações de médico veterinário; Enterrar as fezes dos cães, após fornecer o vermífugo; - Evitar ninhadas não desejadas: castrando machos e fêmeas, em estabelecimentos credenciados para esse procedimento; Identificar os animais: para que sejam devolvidos ao guardião caso se percam. - Hábitos de higiene: Sempre lavar as mãos após contato com cães e outros animais; após mexer em terra e utensílios de jardinagem; antes de se alimentar; após ir ao banheiro. Ingerir alimentos de procedência conhecida: hortaliças e frutas bem lavadas; água tratada e/ou fervida. - No intestino dos cães, que são os hospedeiros definitivos do Echinococcus granulosus, o parasito adulto produz os ovos. - Quando os cães defecam, os ovos saem junto com as fezes, contaminando o meio ambiente e também ficam aderidos aos pelos dos animais. - O ovo é ingerido pelos hospedeiros intermediários (herbívoros) e/ou acidentais (humanos). O embrião hexacanto é liberado dentro do organismo, cai na circulação sanguínea e atinge as vísceras, onde se fixa e sofre transformações para virar larva. - Os locais mais atingidos são o fígado e os pulmões, e outras localizações menos frequentes são: baço, rim, osso, cérebro, músculo, etc. - A larva desenvolve-se em adulto nos cães, quando eles ingerem as vísceras cruas contaminadas. E assim o ciclo se mantém. TO XO PL AS M O SE Protozoário Parasita Intracelular Obrigatório - Toxoplasma gondii. - Unicelular - Eucarionte Transporte: insetos (ex: mosca) e minhocas - mas não é vetor, pois para ser um precisava que o protozoário entrasse na mosca; Reservatórios: gatos, aves, caprinos, ovinos, bovinos, cães, roedores e homem. INTERMEDIÁRIO: * Carnívoros, herbívoros, roedores, porcos, primatas, humanos e outros mamíferos; DEFINITIVO: *classe felidae (gatos, tigres); - Gato Faz A Reprodução Sexuada, sendo assim e eliminando nas fezes os ovos (pois tal ocorre no epitélio digestivo do gato). Os sintomas da toxoplasmose são variáveis e associados ao estágio da infecção, (agudo ou crônico). Normalmente são leves, similares à gripe, dengue e podem incluir dores musculares e alterações nos gânglios linfáticos. Hospedeiro Imunocompetente •Toxoplasmose Pós-natal: - forma assintomática (80-90%) - 1% linfadenopatia febril com linfocitose. •Toxoplasmose Congênita: - 5-15% aborto - 8-10% lesões graves em SNC (hidro/microcefalia)e em retina(coriorretinite). Hospedeiro Imunodeprimido: Podem apresentar sintomas mais graves, incluindo febre, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação e convulsões. - Não comer carne crua ou mal cozida; - Lavar as mãos após manipular carne crua ou após contato com gatos e outros animais; - Lavar com água abundante fritas e verduras cruas; - Evitar contato com substâncias que possam estar contaminadas com fezes de gato; - Impedir que crianças brinquem em caixas de areia; - Não alimentar gatos com carne crua; - Limpar com álcool ou desinfetante o local onde o gato defeca; - Acompanhamento sorológico das gestantes; - Moscas e baratas devem ser eliminados, pois transportam o agente toxoplasma gondii. - Ingestão De Oocistos: No solo, água, areia, alimentos contaminados e onde gatos defecam, em torno das casas e jardins; - Ingestão de carne crua ou mal cozida, contendo cistos teciduais, especialmente porco ou carneiro; - Infecção Transplacentária, ocorrendo em 40% dos fetos, de mães que adquiriram a infecção durante a gravidez. - O GATO É A MENOR DAS PREOCUPAÇÕES, POIS A INFECÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DA INGESTÃO DE FEZES E ELE SÓ ELIMINA OS OOCISTOS UMA VEZ NA VIDA, DURANTE 7 DIAS (PERÍODO NECESSÁRIO PARA FAZER AC). ZOONOSES DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO B RU CE LO SE Doença infecto-contagiosa provocada por bactérias. - Gênero Brucella. HUMANOS: Infecção generalizada causada por: - Brucella melitensis, - B. abortus, - B. suis e - B. canis) e transmitida ao homem por contato com caprinos, bovinos, suínos e cães, respectivamente. - O período de incubação pode variar de 5 dias até vários meses. *Na forma aguda, de evolução insidiosa, os sintomas podem ser confundidos com os da gripe: febre intermitente/recorrente/ondulante, sudorese noturna (suor com cheiro de palha azeda), calafrios, fraqueza, cansaço, inapetência, dor de cabeça, no abdômen e nas costas. *Na forma crônica, os sintomas retornam mais intensos. Os mais característicos são: febre recorrente, grande fraqueza muscular, forte dor de cabeça, falta de apetite, perda de peso, tremores, manifestações alérgicas (asma, urticária, etc.), pressão baixa, labilidade emocional, alterações da memória. - Brucelose é uma doença sistêmica que, nos quadros mais graves, pode afetar vários órgãos, entre eles o sistema nervoso central, o coração, os ossos, as articulações, o fígado, o aparelho digestivo. – Educação sanitária – Vacinação – Rotina de testes sorológicos – Abate sanitário ou destruição dos animais reagentes – Desinfecção das instalações e destruição de restos placentários, fetos abortados e secreções. – Quarentena de animais introduzidos no rebanho. – Exame de saúde das pessoas envolvidas. Fonte de Infecção: - Animais infectados Vias de Eliminação: - Feto e anexos fetais, secreções vaginais, leite, sêmen, fezes e urina Vias de Transmissão: - Água, pastagem e fômites contaminados - Sêmen - Leite e derivados crus Porta de Entrada: - Oro-faríngea, Mucosas (conjuntiva, respiratória e genital) - Pele com solução de continuidade Suscetíveis: - Mamíferos domésticos, silvestres e Homem. TU BE RC U LO SE Doença infectocontagiosa causada por micobactérias, cujo agente mais importante é: - Mycobacterium tuberculosis Outras espécies patogênicas ou potencialmente patogênicas, não pertencentes ao complexo Mycobacterium tuberculosis, são isoladas em nosso meio com menor frequência, entre elas o complexo M. avium- intracellulare, M. fortuitum, M. chelonae, M. kansaii, causando principalmente doenças pulmonar. Nenhum sinal ou sintoma característico. Normalmente: -Comprometimento do estado geral - Febre baixa vespertina com sudorese noturna. - Inapetência - Emagrecimento, Cansaço, falta de apetite. - Quando a doença atinge os pulmões: pode apresentar dor torácica, tosse produtiva, com escarro com ou sem sangue - Pasteurização do leite cru - Rigorosas medidas de higiene, como limpeza e desinfecção das instalações onde os animais ficam, fômites, etc; - Rigorosas medidas de manejo sanitário, como cuidados na introdução de novos animais no rebanho, ou seja, animal com testes negativos para a doença e originário de rebanhos livres da doença, quarentenário e isolamento de animais suspeitos. Em regiões de alta prevalência: - Sacrifício dos animais reagentes e - Rigorosas medidas de higiene e manejo sanitário; Em regiões de baixa prevalência: -Implantação de programas de controle e erradicação da tuberculose: - Testes tuberculínicos; - Sacrifício de animais reagentes; - Certificação de rebanhos livres da doença; - Certificação de “áreas livres” da doença. De pessoa para pessoa: - Aerossóis da respiração De um animal doente para o homem: - Aerossóis da respiração - Leite cru - Carne crua De um animal infectado para outro animal sadio: - Aerossóis da respiração, corrimento nasal; - Leite cru; Vias menos comuns: - Fezes; - Urina; - Secreções vaginais/uterinas; -Sêmen; Reservatórios: - Homem, porém pode acometer bovino, outros mamíferos, aves. ZOONOSES DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO LE IS H M AN IO SE - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA OU CUTÂNEA: (L. amazonensis, L. braziliensis e L. guyanensis). LEISHMANIOSE CUTÂNEA: - Lesões Ulcero-Crostosas - Necrose - Vasculite Do Pavilhão Auricular - Alopecia - Onicogrifose. LEISHMANIOSE VISCERAL: Febre Prolongada; - Úlceras Escuras Na Pele; - Esplenomegalia; - Hepatomegalia; - Linfadenopatia; - Leucopenia; - Anemia; - Hipergamaglobulinemiia; - Tosse; - Dor Abdominal; - Perda De Peso (Devido Alteração Hepática); - Caquexia. * Lesões De Pele Podem Ser Secundárias. Tratamento e Notificação Dos Casos; - Combate Aos Vetores: *Remoção De Criadouros, *Uso De Repelentes * Telas * Evitar Horários Nos Quais Haja Maior Atividade Dos Flebotomíneos * evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata; - fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde; - evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata; - usar mosquiteiros para dormir; -Vacina: Leish-Tec. A Leishmaniose é causada pelo protozoário parasita Leishmania que é transmitido pela picada de mosquitos-palha (insetos hematófagos que se alimentam de sangue conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos) infectados. O parasita ataca o sistema imunológico e, meses após a infecção inicial, a doença pode evoluir para uma forma visceral mais grave, que é quase sempre fatal se não for tratada. As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico. Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo. No Brasil, a forma de transmissão é através da picada dos vetores – L. longipalpis ou L. cruzi infectados pela Leishmania (L.) chagasi. - A transmissão ocorre enquanto houver o parasitismo na pele ou no sangue periférico do hospedeiro. - Alguns autores admitem a hipótese da transmissão entre a população canina através da ingestão de carrapatos infectados e, mesmo, através de mordeduras, cópula e ingestão de vísceras contaminadas, porém não existem evidências sobre a importância epidemiológica destes mecanismos de transmissão para humanos ou na manutenção da enzootia. - Não ocorre transmissão direta da Leishmaniose Visceral de pessoa a pessoa. VETOR: * A transmissão ocorre pela picada de insetos flebotomínios (mosquitos) do gênero Lutzomya longipalpis ou L. cruzi.). - LEISHMANIOSE VISCERAL: (L. donovani, L. infantum, L. chagasi). - L. chagasi * Tem Tropismo Por Órgãos Linfoides; OBS: A LV apesar de menor frequente é mais forte! - Acomete o homem e diversas espécies de animais silvestres e domésticos https://www.infoescola.com/insetos/mosquitos/
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