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RESUMO ZOONOSE

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ZOONOSES 
DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO VETOR HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO 
RA
IV
A 
 
Vírus do Gênero: 
Lyssavirus, 
 
Família: Rhabdoviridae. 
 
- RNA Envelopado, 
sendo sensível a 
solventes de lipídeos, 
luz ultravioleta e 
preparados iodados 
 
* Desmodus 
rotundus 
 
- Principal 
Morcego 
Hematófago 
Causador Da 
Raiva Na 
América 
Latina. 
 
INTERMEDIÁRIO: 
 
- Não há 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos 
inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 
dias. Nesse período, o paciente apresenta: 
- Mal-estar geral 
- Pequeno aumento de temperatura; 
- Anorexia; 
- Cefaleia; 
- Náuseas; 
- Dor de garganta; 
- Entorpecimento; 
- Irritabilidade; 
- Inquietude; 
- Sensação de angústia. 
Podem ocorrer linfoadenopatia, hiperestesia e parestesia no trajeto de 
nervos periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de 
comportamento. 
Infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e 
complicadas, como: 
 
- ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes; 
- febre; 
- delírios; 
- espasmos musculares involuntários, generalizados, e/ou convulsões. 
Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o 
paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa 
(“hidrofobia”).Os espasmos musculares evoluem para um quadro de 
paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e 
obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, 
aerofobia, hiperacusia e fotofobia. 
IMPORTANTE: O paciente se mantém consciente, com período de 
alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O 
período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e 
sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias. 
- Vacinação aos animais e 
aos humanos. 
 
OBS: O Ministério da 
Saúde adquire e distribui 
às Secretarias Estaduais 
de Saúde os 
imunobiológicos 
necessários para a 
profilaxia da raiva 
humana no Brasil. 
Atualmente se recomenda 
duas possíveis medidas 
de profilaxia antirrábica 
humana: a pré-exposição 
e a pós-exposição, após 
avaliação profissional e 
se necessário. 
 
- Controle de Morcegos 
 
- Educação Ambiental. 
 
- Mordedura 
- Lambedura Ou Arranhadura 
- Via Respiratória 
- Zoofilia 
- Inter-Humana 
- Transplante De Órgãos 
- Via Transplacentária e 
Transmamária 
- Ingestão De Carne, Leite e 
Outros Derivados 
- Manipulação De Carcaças. 
 
Patogenia Da Raiva: 
 
1. Mordida; 
2. Inserção Do Vírus; 
3. Pele; 
4. Baixa Replicação No Músculo 
(Vírus Se Liga Ao Receptor 
Acetilcolina Nicotínico Pela 
Glicoproteína G); 
5. Período De Incubação; 
6. Transporte Axonal 
Retrógrado (Trajeto 
Centrípeto); 
7. SNC; 
8. Disseminação Centrífuga – 
Sistema Nervoso 
Parassimpático (Essencial 
Para Transmissão Do Vírus 
Aos Hospedeiros Naturais). 
 NOTAS DEFINITIVO: 
 
- É uma doença 
infecciosa viral 
aguda, que acomete 
mamíferos, inclusive 
o homem, e 
caracteriza-se como 
uma encefalite 
progressiva e aguda 
com letalidade de 
aproximadamente 
100%. 
 
- É causada pelo 
Vírus do gênero 
Lyssavirus, da família 
Rabhdoviridae. 
 
Morcego 
- Desmodus rotundus 
 
 
 
 
ZOONOSES 
DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO VETOR HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E 
CONTROLE 
TRANSMISSÃO 
 
 
 
 
 
 
 F
EB
RE
 A
M
AR
EL
A 
 
 
 
- Flavivirus 
 
- A febre amarela é 
uma doença 
infecciosa febril 
aguda, causada por 
um vírus 
transmitido por 
mosquitos vetores 
 
 
 
VETOR (CICLO 
SILVESTRE): 
- Haemagogus e 
Sabethes; 
 
 
VETOR (CICLO 
URBANO): 
- Aedes aegypti 
 
 
 
INTERMEDIÁRIO: 
Não Há. 
 
 
DEFINITIVO: 
- MACACOS 
- Sendo a 
gravidade da 
doença variável em 
cada espécie 
(ex: bugios são 
extremamente 
sensíveis). 
 
 
- Febre Alta; 
- Sensação De Mal Estar; 
- Dor De Cabeça; 
- Dor Muscular; 
- Cansaço; 
- Calafrios; 
- Náuseas E Vômitos; 
 
- Após 3-4 Dias A Maioria Dos Doentes Recuperam-Se 
Completamente. 
 
- Complicações: Aumento Da Febre, Diarreia, 
Reaparecimento Dos Vômitos, Dor Abdominal, Icterícia, 
Manifestações Hemorrágicas, Comprometimento Do 
Fígado E Rins. 
 
Para O Ser Humano: 
 
- Vacinação 
- Controle Populacional 
De Mosquitos 
- Uso De Repelentes 
 
Para Os Animais 
Infectados: 
 
- Isolamento 
 
- O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos 
transmissores infectados e não há transmissão direta 
de pessoa a pessoa. 
 
No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não 
humanos (macacos) são os principais hospedeiros e 
amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com 
hábitos estritamente silvestres, sendo os 
gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes 
na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como 
um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. 
 
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com 
importância epidemiológica e a transmissão ocorre a 
partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. 
FE
BR
E 
M
AC
U
LO
SA
 
 
 - Rickettsia 
rickettsii 
 
- Bactéria Gram 
Negativa 
Intracelular 
Obrigatória, 
 
- Reside No 
Citoplasma Do 
Hospedeiro 
Vertebrado/ 
Invertebrado 
 
- Cocobacilo Por 
Não Ter Uma 
Forma Padrão. 
 
 
CARRAPATO 
- Amblyomma 
cajennense 
 
“CARRAPATO 
ESTRELA”, 
- A. aureolatum, 
- A. dubitatum); 
 
INTERMEDIÁRIO: 
Não Há. 
 
DEFINITIVO: 
Não Há. 
 
- Febre alta 
- Dor de cabeça 
- Dores pelo corpo (principalmente nas coxas e barriga das pernas) 
 
- Podem aparecer no período de 7 dias, em média após a picada do 
carrapato. 
 
 
 
 
Para humanos: 
- Usar calçados 
fechados ao andar em 
regiões de mata 
 
Para os animais: 
- Controle adequado de 
ectoparasitas 
 
- Para que o carrapato transmita a doença, é 
necessário que fique aderido à pele, se alimentando, 
por um período de 6 a 10 horas. 
 
- Ao picar, e após se alimentar, o carrapato 
transmite o microrganismo por meio de suas 
glândulas salivares 
 
 
 
 
 
ZOONOSES 
DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO VETOR HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO 
 
 
 
 
 
 D
OE
N
ÇA
 D
E 
LY
M
E 
 
Borrelia burgdorferi 
(ESPIROQUETAS); 
 
 
Ixodes ricinus 
(Comum Nos Eua, Europa, Ásia); 
 
-No Brasil... Apesar da Semelhança 
Sintomatológica e Etiológica, alguns 
pesquisadores acreditam que no 
Brasil não há doença de Lyme, mas 
sim A Síndrome Lyme-Símile Ou 
Baggio-Yoshinari: 
 
-O Vetor Aqui: 
Amblyomma E Rhipicephalus; 
 
- Dizem Nunca Ter Isolado 
B. Burgdorferi. 
 
 
INTERMEDIÁRIO: 
 
- Não há. 
 
DEFINITIVO: 
 
- Roedores 
Silvestres e 
Marsupiais 
 
Cutâneas: 
- Eritema migratório, eritema anular 
secundário, linfocitoma benigno, 
acrodermatite crônica atrófica, paniculite e 
lesões de pele semelhantes à esclerodermia 
no local inicial da picada; 
 
Ósteo-Musculares: 
- Artrite, miosite, síndrome da fadiga crônica 
(sfc), cansaço físico e mental com duração 
superior a seis meses; 
 
- Podem Ocorrer Sintomas Neurológicos E 
Cardíacos; 
 
- Resumidamente: Eritema Migratório & Mal 
Estar Geral. 
 
Para humanos: 
 
- Usar calçados fechados ao andar em 
regiões de mata. 
- E se você for viajar para regiões em 
que ainda há grandes infestações de 
carrapatos, certifique-se de tomar os 
devidos cuidados. Você pode, por 
exemplo, fazer uso de repelentes de 
insetos e usar roupas compridas, que 
não deixem sua pele exposta. 
 
Para os animais: 
 
- Controle adequado de ectoparasitas 
 
- A transmissão ocorre devido a 
adesão prolongada do carrapato 
à pele, estudos apontam pelo 
menos 24h. 
 
- Quando são transmitidas, as 
bactérias entram na pele através 
da picada e invadem a corrente 
sanguínea, espalhando-se pelo 
corpo. 
BA
BE
SI
O
SE
 
 
PROTOZOÁRIO 
- Babesia sp 
 
- INVADE
OS GLÓBULOS 
VERMELHOS 
(HEMOPARASITOSE) E 
DEPOIS OS ROMPEM PARA 
INFECTAR NOVAS CÉLULAS 
(ANEMIA HEMOLÍTICA). 
 
- B. duncani 
(INFECTAM CANÍDEOS) 
- B. divergens (INFECTAM 
BOVINOS) 
- B. microti (INFECTAM 
ROEDORES). 
 
 
- Boophilus microplus 
 
 
INTERMEDIÁRIO: 
 
- Não há. 
 
DEFINITIVO: 
 
- Não há 
 
 
Anemia Hemolítica Intravascular: 
 
- Febre Intermitente (Temperatura Aumenta 
No Momento Em Que Há O Rompimento Das 
Hemácias E Liberação Dos Protozoários Na 
Corrente Sanguínea); 
 
- Hemoglobinemia; 
- Hemoglobinúria 
 (Pode Lesar Rim - Aumento Da Bilirrubina, 
Bilirrubinemia); 
 
- Morte Do Hospedeiro. 
 
 
Para humanos: 
 
- Usar calçados fechados ao andar em 
regiões de mata. 
- E se você for viajar para regiões em 
que ainda há grandes infestações de 
carrapatos, certifique-se de tomar os 
devidos cuidados. Você pode, por 
exemplo, fazer uso de repelentes de 
insetos e usar roupas compridas, que 
não deixem sua pele exposta. 
 
Para os animais: 
 
- Controle adequado de ectoparasitas 
 
- Este protozoário é transmitido 
através da picada de um 
carrapato infectado, junto às 
secreções salivares destes 
artrópodes.. 
 
 
 
ZOONOSES 
DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO 
 
 
 
 
 
 T
EN
ÍA
SE
 
 
 
FILO Platyhelminthes 
(TREMATODA, CESTODA) & 
Nemathelminthes 
(NEMATODA) 
 
 Causada por 
Taenia saginata ou T. 
solium; 
- Echinococcus granulosus; 
- Hymenolepis nana e H. 
diminuta; 
- Diphyllobothrium latum. 
 
 
 
Fase Adulta: 
Homem Único 
Hospedeiro Normal. 
- Causa Teníase (Só no 
homem, pois nele, ela 
completa o ciclo. 
 
DEFINITIVO: 
Reprodução Sexuada; 
- Fase Larvária: 
T. Solium 
(Parasita Porco), 
T. Saginata 
(Parasita Bovídeos); 
 

 
 
Geralmente Assintomática; 
- Dor Abdominal; 
- Náusea; 
- Fraqueza; 
- Perda/ Aumento De Apetite; 
- Eosinofilia. 
 
 
- Saneamento Básico E Higiene Alimentar E Pessoal. 
- Vermifugações Nos Animais Assim Como 
Higienização Do Local Onde Residem. 
 
- Legislação (Notificação Dos Casos Humanos, 
Proibição De Abates Clandestinos). 
 
- Vigilância Epidemiológica; 
- Medidas De Controle Da Carne; 
- Proteção Ambiental; 
- Educação Sanitária. 
 
1° Ovos (Taenia saginata e T. solium) grávidos 
são eliminados para o ambiente por meio de 
fezes. 
 
2° Bovinos ou Suínos contaminam-se ingerindo 
alimento contaminados com os ovos do 
parasito. 
 
3° Larva penetra parede intestinal e migra 
para musculatura via corrente sanguínea. 
 
4° Larva se desenvolve em cisticerco 
 
5° Humanos ingerem carne crua ou mal cozida 
contendo cisticerco. 
CI
ST
IC
ER
CO
SE
 
 
Causada Pelas Formas Larvárias da: 
- Taenia solium; 
 
 
DEFINITIVO: 
 
- O homem é o 
hospedeiro definitivo e 
consequentemente a 
principal fonte de 
infecção deste 
parasita, sendo 
responsável pela 
transmissão aos 
animais e a si próprio. 
- Convulsões (50% das NCC) 
- Déficits motores - 
Distúrbios visuais, Cefaléia e 
náuseas , Depressão. 
 
- Causa de 26.3% a 53.8% 
das epilepsias em países em 
Desenvolvimento. 
 
- Perturbação visual central 
ou periférica; 
- Descolamento da retina ou 
opacificação, desvios 
oculares. 
- Provocam reação local e 
formação de envoltório 
fibroso e morte 
(calcificação); 
- Provocam dores 
musculares. 
- Não ingerir carne crua ou insuficientemente 
cozida, ou ainda, proveniente de abate clandestino, 
sem inspeção oficial. 
 
- Consumir apenas água tratada, fervida ou de 
fonte segura. 
 
- Lavar bem as mãos, principalmente após usar o 
banheiro e antes das refeições. 
- Lavar bem os alimentos como verduras, frutas e 
hortaliças com água limpa. 
 
- Irrigar hortas e pastagens com água limpa e não 
adubar com fezes humanas. 
- Construir sanitários com fossa séptica. 
 
- Realizar o tratamento dos efluentes de esgotos de 
forma adequada para que estes não contaminem o 
solo, a água e os alimentos. 
- Fazer periodicamente exames de fezes em 
moradores de área rurais. 
- Através do consumo de alimentos 
contaminados com os ovos da tênia, frutas, 
verduras, hortaliças que não são higienizados 
corretamente, através do consumo de água 
contaminada, ou ainda, no homem com teníase 
pode haver a auto-infestação já que os ovos 
podem ser encontrados nas mãos do 
hospedeiro, na região perianal (ânus) e 
perineal, nas roupas e até mesmo na mobília da 
residência. 
 
- Ao ingerir ovos viáveis da tênia, estes chegam 
ao estômago e liberam o embrião que 
atravessa a mucosa gástrica, vai para a 
corrente sanguínea e se distribui pelo corpo, 
pode alcançar diversos tecidos (músculos, 
coração, olhos e cérebro) aonde irá se 
desenvolver o cisticerco (larva). Ao atingir o 
cérebro causam a Neurocisticercose, que é a 
forma mais grave da infecção. 
 
 
 
 
ZOONOSES 
DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO HOSPEDEIRO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO 
 
 
 H
ID
AT
ID
OS
E-
EQ
UI
N
OC
OC
OS
E 
 
 
 
 
- Echinococcus 
granulosus 
 
 
Classe Cestoda 
Família Taeniidae 
Gênero Echinococcus 
 
 
 
INTERMEDIÁRIO: 
 
- E. granulosus: ovinos 
e 
bovinos. 
 
- E. vogeli: paca e 
pequenos roedores 
silvestres. 
 
- Homem ingere ovos: 
cistos hidáticos. 
 
DEFINITIVO: 
 
- Cão (Verme Adulto). 
 
 
 
 
- Fígado: dor abdominal, cistos rompem 
formando muitos cistos secundários 
 
- Pulmão: certa dispnéia, quando rompem geram 
dor, tosse, reações alérgicas 

“Bolha d’água”; 
 
- Cistos hidáticos (fígado, pulmão, musculatura 
esquelética, tecido conjuntivo, cérebro e ossos); 
 
- Tumor de crescimento lento. 
 
- Adotar hábitos de higiene e também em ter atitudes de 
guarda responsável com nossos cães. 
- Atitudes de guarda responsável com os cães: Evitar que 
os cães tenham acesso a carcaças de animais mortos; Não 
dar vísceras cruas aos cães; Cozinhar as vísceras antes de 
dar aos cães: todas submersas na água fervente, por no 
mínimo 45 minutos; Evitar o acesso de cães às hortas: as 
hortas devem ser cercadas; 
- Tratar os cães contra vermes: conforme orientações de 
médico veterinário; Enterrar as fezes dos cães, após 
fornecer o vermífugo; 
- Evitar ninhadas não desejadas: castrando machos e 
fêmeas, em estabelecimentos credenciados para esse 
procedimento; Identificar os animais: para que sejam 
devolvidos ao guardião caso se percam. 
- Hábitos de higiene: Sempre lavar as mãos após contato 
com cães e outros animais; após mexer em terra e 
utensílios de jardinagem; antes de se alimentar; após ir ao 
banheiro. Ingerir alimentos de procedência conhecida: 
hortaliças e frutas bem lavadas; água tratada e/ou fervida. 
- No intestino dos cães, que são os hospedeiros 
definitivos do Echinococcus granulosus, o 
parasito adulto produz os ovos. 
- Quando os cães defecam, os ovos saem junto 
com as fezes, contaminando o meio ambiente e 
também ficam aderidos aos pelos dos animais. 
- O ovo é ingerido pelos hospedeiros 
intermediários (herbívoros) e/ou acidentais 
(humanos). O embrião hexacanto é liberado 
dentro do organismo, cai na circulação 
sanguínea e atinge as vísceras, onde se fixa e 
sofre transformações para virar larva. 
- Os locais mais atingidos são o fígado e os 
pulmões, e outras localizações menos 
frequentes são: baço, rim, osso, cérebro, 
músculo, etc. 
- A larva desenvolve-se em adulto nos cães, 
quando eles ingerem as vísceras cruas 
contaminadas. E assim o ciclo se mantém. 
TO
XO
PL
AS
M
O
SE
 
Protozoário Parasita 
Intracelular Obrigatório 
 - Toxoplasma gondii. 
- Unicelular 
- Eucarionte 
 
Transporte: insetos 
(ex: mosca) e minhocas 
- mas não é vetor, pois 
para ser um precisava 
que o protozoário 
entrasse na mosca; 
Reservatórios: gatos, 
aves, caprinos, ovinos, 
bovinos, cães, roedores 
e homem. 
INTERMEDIÁRIO: 
* Carnívoros, 
herbívoros, roedores, 
porcos, primatas, 
humanos
e outros 
mamíferos; 
 
DEFINITIVO: 
*classe felidae (gatos, 
tigres); 
- Gato Faz A 
Reprodução Sexuada, 
sendo assim e 
eliminando nas fezes 
os ovos (pois tal 
ocorre no epitélio 
digestivo do gato). 
Os sintomas da toxoplasmose são variáveis e 
associados ao estágio da infecção, (agudo ou 
crônico). Normalmente são leves, similares à 
gripe, dengue e podem incluir dores musculares 
e alterações nos gânglios linfáticos. 
 
Hospedeiro Imunocompetente 
•Toxoplasmose Pós-natal: 
- forma assintomática (80-90%) 
- 1% linfadenopatia febril com linfocitose. 
•Toxoplasmose Congênita: 
- 5-15% aborto 
- 8-10% lesões graves em SNC 
(hidro/microcefalia)e em retina(coriorretinite). 
Hospedeiro Imunodeprimido: 
Podem apresentar sintomas mais graves, 
incluindo febre, dor de cabeça, confusão mental, 
falta de coordenação e convulsões. 
- Não comer carne crua ou mal cozida; 
- Lavar as mãos após manipular carne crua ou após contato 
com gatos e outros animais; 
- Lavar com água abundante fritas e verduras cruas; 
 
- Evitar contato com substâncias que possam estar 
contaminadas com fezes de gato; 
- Impedir que crianças brinquem em caixas de areia; 
 
- Não alimentar gatos com carne crua; 
- Limpar com álcool ou desinfetante o local onde o gato 
defeca; 
- Acompanhamento sorológico das gestantes; 
 
- Moscas e baratas devem ser eliminados, pois transportam 
o agente toxoplasma gondii. 
- Ingestão De Oocistos: No solo, água, areia, 
alimentos contaminados e onde gatos defecam, 
em torno das casas e jardins; 
 
- Ingestão de carne crua ou mal cozida, 
contendo cistos teciduais, especialmente porco 
ou carneiro; 
 
- Infecção Transplacentária, ocorrendo em 
40% dos fetos, de mães que adquiriram a 
infecção durante a gravidez. 
 
- O GATO É A MENOR DAS PREOCUPAÇÕES, POIS 
A INFECÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DA INGESTÃO DE 
FEZES E ELE SÓ ELIMINA OS OOCISTOS UMA VEZ 
NA VIDA, DURANTE 7 DIAS (PERÍODO NECESSÁRIO 
PARA FAZER AC). 
 
ZOONOSES 
DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 B
RU
CE
LO
SE
 
 
 
Doença infecto-contagiosa 
provocada por bactérias. 
 
- Gênero Brucella. 
 
HUMANOS: Infecção generalizada 
causada por: 
 
- Brucella melitensis, 
- B. abortus, 
- B. suis e 
- B. canis) 
e transmitida ao homem por 
contato com caprinos, bovinos, 
suínos e cães, respectivamente. 
- O período de incubação pode variar de 5 dias até vários meses. 
 
*Na forma aguda, de evolução insidiosa, os sintomas podem ser 
confundidos com os da gripe: febre 
intermitente/recorrente/ondulante, sudorese noturna (suor com 
cheiro de palha azeda), calafrios, fraqueza, cansaço, inapetência, 
dor de cabeça, no abdômen e nas costas. 
 
*Na forma crônica, os sintomas retornam mais intensos. Os mais 
característicos são: febre recorrente, grande fraqueza muscular, 
forte dor de cabeça, falta de apetite, perda de peso, tremores, 
manifestações alérgicas (asma, urticária, etc.), pressão baixa, 
labilidade emocional, alterações da memória. 
- Brucelose é uma doença sistêmica que, nos quadros mais graves, pode 
afetar vários órgãos, entre eles o sistema nervoso central, o coração, os 
ossos, as articulações, o fígado, o aparelho digestivo. 
– Educação sanitária 
 
– Vacinação 
 
– Rotina de testes sorológicos 
 
– Abate sanitário ou destruição dos animais 
reagentes 
 
– Desinfecção das instalações e destruição 
de restos placentários, fetos abortados e 
secreções. 
 
– Quarentena de animais introduzidos no 
rebanho. 
 
– Exame de saúde das pessoas envolvidas. 
Fonte de Infecção: 
- Animais infectados 
Vias de Eliminação: 
- Feto e anexos fetais, secreções vaginais, leite, 
sêmen, fezes e urina 
Vias de Transmissão: 
- Água, pastagem e fômites contaminados 
 - Sêmen 
- Leite e derivados crus 
Porta de Entrada: 
- Oro-faríngea, Mucosas (conjuntiva, respiratória e 
genital) - Pele com solução de continuidade 
Suscetíveis: 
- Mamíferos domésticos, silvestres e Homem. 
TU
BE
RC
U
LO
SE
 
 
Doença infectocontagiosa 
causada por micobactérias, 
cujo agente mais importante é: 
- Mycobacterium tuberculosis 
 
Outras espécies patogênicas 
ou potencialmente patogênicas, 
não pertencentes ao complexo 
Mycobacterium tuberculosis, 
são isoladas em nosso meio 
com menor frequência, entre 
elas o complexo M. avium-
intracellulare, M. fortuitum, 
M. chelonae, M. kansaii, 
causando principalmente 
doenças pulmonar. 
 
 
Nenhum sinal ou sintoma característico. 
Normalmente: 
 
-Comprometimento do estado geral 
- Febre baixa vespertina com sudorese noturna. 
- Inapetência 
- Emagrecimento, Cansaço, falta de apetite. 
- Quando a doença atinge os pulmões: pode apresentar dor 
torácica, tosse produtiva, com escarro com ou sem sangue 
 
- Pasteurização do leite cru 
- Rigorosas medidas de higiene, como limpeza e 
desinfecção das instalações onde os animais 
ficam, fômites, etc; 
- Rigorosas medidas de manejo sanitário, como 
cuidados na introdução de novos animais no 
rebanho, ou seja, animal com testes negativos 
para a doença e originário de rebanhos livres 
da doença, quarentenário e isolamento de 
animais suspeitos. 
Em regiões de alta prevalência: 
- Sacrifício dos animais reagentes e 
- Rigorosas medidas de higiene e manejo 
sanitário; 
Em regiões de baixa prevalência: 
-Implantação de programas de controle e 
erradicação da tuberculose: 
- Testes tuberculínicos; 
- Sacrifício de animais reagentes; 
- Certificação de rebanhos livres da doença; 
- Certificação de “áreas livres” da doença. 
De pessoa para pessoa: 
- Aerossóis da respiração 
 
De um animal doente para o homem: 
- Aerossóis da respiração 
- Leite cru 
- Carne crua 
 
De um animal infectado para outro animal sadio: 
- Aerossóis da respiração, corrimento nasal; 
- Leite cru; 
 
Vias menos comuns: 
- Fezes; 
- Urina; 
- Secreções vaginais/uterinas; 
-Sêmen; 
 
Reservatórios: 
- Homem, porém pode acometer bovino, outros 
mamíferos, aves. 
 
ZOONOSES 
DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO SINTOMAS EM HUMANOS PREVENÇÃO E CONTROLE TRANSMISSÃO 
LE
IS
H
M
AN
IO
SE
 
- LEISHMANIOSE TEGUMENTAR 
AMERICANA OU CUTÂNEA: 
(L. amazonensis, L. braziliensis e L. 
guyanensis). 
 
LEISHMANIOSE CUTÂNEA: 
- Lesões Ulcero-Crostosas 
- Necrose 
- Vasculite Do Pavilhão Auricular 
- Alopecia 
- Onicogrifose. 
 
LEISHMANIOSE VISCERAL: 
 
Febre Prolongada; 
- Úlceras Escuras Na Pele; 
- Esplenomegalia; 
- Hepatomegalia; 
- Linfadenopatia; 
- Leucopenia; 
- Anemia; 
- Hipergamaglobulinemiia; 
- Tosse; 
- Dor Abdominal; 
- Perda De Peso (Devido 
Alteração Hepática); 
- Caquexia. 
* Lesões De Pele Podem Ser 
Secundárias. 
Tratamento e Notificação Dos Casos; 
- Combate Aos Vetores: 
 
 *Remoção De Criadouros, 
 
*Uso De Repelentes 
 
* Telas 
 
* Evitar Horários Nos Quais 
Haja Maior Atividade Dos 
Flebotomíneos 
 
* evitar construir casas e 
acampamentos em áreas muito 
próximas à mata; 
- fazer dedetização, quando indicada 
pelas autoridades de saúde; 
- evitar banhos de rio ou de igarapé, 
localizado perto da mata; 
- usar mosquiteiros para dormir; 
 
-Vacina: Leish-Tec. 
A Leishmaniose é causada pelo protozoário parasita Leishmania que é 
transmitido pela picada de mosquitos-palha (insetos hematófagos que se 
alimentam de sangue conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos) infectados. 
 
O parasita ataca o sistema imunológico e, meses após a infecção inicial, a 
doença pode evoluir para uma forma visceral mais grave, que é quase sempre 
fatal se não for tratada. 
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais 
silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo 
digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico. 
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios 
são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na
leishmaniose visceral a 
principal fonte de infecção é a raposa do campo. 
No Brasil, a forma de transmissão é através da picada dos vetores – L. 
longipalpis ou L. cruzi infectados pela Leishmania (L.) chagasi. 
 
- A transmissão ocorre enquanto houver o parasitismo na pele ou no sangue 
periférico do hospedeiro. 
 
- Alguns autores admitem a hipótese da transmissão entre a população canina 
através da ingestão de carrapatos infectados e, mesmo, através de mordeduras, 
cópula e ingestão de vísceras contaminadas, porém não existem evidências 
sobre a importância epidemiológica destes mecanismos de transmissão para 
humanos ou na manutenção da enzootia. 
 
- Não ocorre transmissão direta da Leishmaniose Visceral de pessoa a pessoa. 
 
 
VETOR: 
* A transmissão ocorre pela picada 
de insetos flebotomínios 
(mosquitos) do gênero Lutzomya 
longipalpis ou L. cruzi.). 
 
 
- LEISHMANIOSE VISCERAL: 
 (L. donovani, L. infantum, L. 
chagasi). 
 
- L. chagasi 
* Tem Tropismo Por Órgãos 
Linfoides; 
 
OBS: A LV apesar de menor 
frequente é mais forte! 
 
 
- Acomete o homem e diversas 
espécies de animais silvestres e 
domésticos 
 
https://www.infoescola.com/insetos/mosquitos/

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