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QUESTÃO 01) ASSUNTO: O artigo trata da utilização da demonstração do fluxo de caixa como um instrumento de suma importância na gestão financeira nas sociedades anônimas de capital aberto do Estado do Rio Grande Sul. REFERÊNCIAS Revista Ciência da Administração- v.10, n.22.p.55-79. Set./dez. 2008 CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa: uma ferramenta indispensável para administrar sua empresa. São Paulo : Atlas, 1999; SANVICENTE, Antônio Zoratto. Administração financeira. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1983; THIESEN, João Arno de Oliveira. A demonstração do fluxo de caixa nas organizações e sua importância como instrumento na tomada de decisão. Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, n.100, p.8-13, mai./2000; TREUHERZ, Rolf M. Análise Financeira por Objetivos. 5º ed. São Paulo: Pioneira, 1999; RESUMO O referido trabalho cita a analise efetiva da utilização da demonstração do fluxo de caixa como instrumento de gestão financeira pelas sociedades anônimas de capital aberto. Através do projeto de lei nº3741, que posteriormente foi transformado em lei ordinária 11638/2007; sendo sua recomendação obrigatória na elaboração das demonstrações de fluxo de caixa com o objetivo de identificar e/ou auxiliar nas decisões a serem tomadas na área financeira. O estudo nos fornece dados baseados em pesquisa realizada pelos autores datada do período de 2004, onde os tópicos mencionados ainda hoje são de inteira relevância para o assunto, ao falar da conceituação do fluxo de caixa, da administração financeira; da participação do capital de giro no processo operacional das empresas; como também a fundamentação teórica das atividades, utilizando-se dessas ferramentas nas tomadas de decisões. Ao usar um grupo de empresas de capital aberto do Estado do Rio Grande do Sul, sendo remetido um numero total de 60 (sessenta) questionários onde foram devolvidos com respostas um total de 48 que passaram a representar o universo da pesquisa. Após as analises das respostas e organização dos dados aos autores puderam associar os resultados aos questionamentos do referido trabalho. Concluis-se então que: do universo de empresas pesquisadas mais da metade elaboravam a DFC (demonstração de fluxo de caixa), apenas como auxiliar nas decisões internas da área financeira, e parte desse grupo divulgava externamente o demonstrativo mesmo sem obrigatoriedade. Em um segundo momento constatou-se que a DFC pode ser usada como auxiliar na tomada de decisão interna na área financeira contribuindo na definição da capacidade de investir da empresa, bem como evidenciar a necessidade de obtenção de recursos de terceiros assim como a capacidade de cumprir com sua quitação. Quanto a elaboração da DFC, observou-se que o método indireto é o mais usado nas publicações, sendo o método direto de uso interno. Considerando os dados do estudo, identificaram que no processo de gestão financeira a DFC tem um papel meramente auxiliar, tendo em vista a utilização de outros instrumentos como fluxos de caixa diário, orçamento, entre outros no processo de gestão financeira. Que por sua vez são verificados nas empresas que não utilizam a DFC. Logo, o trabalho chega à conclusão que uma pequena parte das empresas do Estado do Rio Grande do Sul, não utiliza a DFC como instrumento de gestão financeira. E si como demonstrativo complementar. COMENTÁRIO A abordagem do assunto corroborou para o amadurecimento do processo de gestão financeira, de acordo com a ênfase no projeto de lei nº 3741, sendo um dos destaques do estudo prenunciando uma obrigatoriedade futura nas demonstrações e divulgações dos relatórios administrativos; o que confirmamos hoje com a lei ordinária 11638/2007, sendo o seu uso obrigatório na divulgação dos relatórios administrativos. QUESTÃO 02) 2.1. Reclassificação das contas do Balanço Patrimonial Cia. ABC – Balanço Patrimonial Reclassificado CONTAS 2014 ATIVO ATIVOS ERRÁTICOS OU FINANCEIROS Caixa/bancos Aplicações Financeiras ATIVOS CÍCLICOS OU OPERACIONAIS Cliente Estoques Outras contas Operacionais ATIVOS PERMANENTES OU ESTRATÉGICOS Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente TOTAL DO ATIVO 1.340 140 1.200 4.100 2.450 1.650 0 4.720 550 4.170 10.160 CONTAS 2014 PASSIVO PASSIVOS ERRÁTICOS OU FINANCEIROS Instituições Financeiras Dívidas a pagar PASSIVOS CÍCLICOS OU OPERACIONAIS Fornecedores Salários e encargos Outras contas Operacionais PASSIVOS PERMANENTES OU ESTRATÉGICOS Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido TOTAL DO PASSIVO 2.150 1.950 200 1.150 700 450 0 6.860 480 6.380 10.160 2.2 Variáveis 2014 NCG = AC-PC R$ 2.950 CDG = PP - AP R$ 2.140 T = AE-PE R$ - 810 TL =T/|NCG| -0,27 2.3. ESTRUTURA E SITUAÇÃO FINANCEIRA 2014 NCG T CDG “INSATISFATÓRIA” A Cia ABC apresenta uma Estrutura Insatisfatória, isso porque a empresa apresenta insuficiência de fundos de longo prazo para o financiamento de suas necessidades de capital de giro, necessitando assim, de créditos de curto prazo (T<0), o que se evidencia pelo termômetro de liquidez negativo, o que reflete a situação da empresa como captadora líquida de curto prazo. Tal estrutura revela que a empresa encontrava-se em desequilíbrio financeiro, mesmo possuindo capital de giro (CDG) positivo. QUESTÃO 03) O objetivo da administração financeira deve ser o de manter níveis de saldos transacionais de caixa e títulos negociáveis que contribuíssem para elevar o valor da empresa. Sendo assim, os modelos quantitativos de Baumol e de Miller-Orr são os mais utilizados para determinar saldos de caixa adequados.
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