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Plasmodium sp. - Aula 5

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Protozoário Plasmodium sp. 
Profa. Joyce Fonteles 
Disciplina de Parasitologia 
 
Histórico 
 
 
Dizimou as populações desde o começo da civilização (“Mal ar”) 
 
Origem no continente africano 
 
 
 1880 - Laveran descobriu o protozoário causador da malária. 
 
 
1885 – Golgi descreveu a esquizogonia eritrocítica 
 
 
1948 – Shortt descreve a fase hepática da infecção. 
 
O modo de transmissão, e o ciclo do parasita foi elucidado até o 
final do século XIX. 
 
 
 
 
 Classificação taxonômica 
 
 
Reino: Protozoa 
 
 Filo:Apicomplexa 
 
 Classe: Sporozoea 
 
 Ordem: Hemosporidiida 
 
Família: Plasmodiidae 
 
 Gêneros: Plasmodium 
 
 Espécie: P.falciparum, P.vivax, P.malariae e P.ovale 
 
 
 
 
 
 
 Plasmodium sp. 
 
 
 
Gênero Plasmodium 
 
 
Espécies brasileiras: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, 
Plasmodium malarie 
 
 
Cada uma das espécies determina aspectos clínicos diferentes 
para a enfermidade. 
 
 
 
 
 
 Morfologia 
 
 
Esporozoíto: 
 
Alongado medindo cerca de 11µm de 
comprimento por 1µm de largura. 
 
Apresenta núcleo central único 
 
Membrana formada por 2 camadas 
 
Roptrias, micronemas e anéis polares -– 
importante para a penetração nos hepatócitos 
 
 
 
Anéis polares 
Roptrias 
Núcleo 
Mitocôndrias 
 
 Morfologia 
 
 
Esporozoíto: forma que é inoculada na corrente sanguínea 
 
 
 
 
 
 Morfologia 
 
 
Merozoíto: 
 
Estruturalmente, assemelham-se aos 
esporozoítos 
 
Menores e arredondados 
 
Membrana externa composta por 3 
camadas 
 
Capazes de invadir hemácias 
 
 
 
Complexo 
apical 
Roptrias 
Núcleo 
Mitocôndrias 
 
 Morfologia 
 
 
Esquizonte contendo Merozoítos 
 
 
 
 
 
 Morfologia 
 
 
Trofozoíto – estrutura arredondada sem complexo apical 
 
Macrogameta: célula sexuada feminina 
 
Microgameta: célula sexuada masculina (flagelada) 
 
Oocisto: estrutura esférica, apresenta grânulos pigmentados em 
seu interior e está envolto por uma cápsula. 
 
 
 
 
 Biologia 
 
 
Habitat 
 
 No homem: reprodução assexuada por esquizogonia. 
 
 No mosquito: reprodução sexuada. 
 
 
Ciclo evolutivo: 
 
Heteroxênico 
 
2 fases: exoeritrocítica e eritrocítica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo Biológico 
 
 
 
 
 
 
Ciclo biológico – Vertebrados 
 
 Ciclo biológico – hospedeiro vertebrado 
 
 
 
1. O mosquito perfura a pele de uma pessoa e introduz o parasito, 
que se acha sob a forma de esporozoíto na glândula salivar do 
inseto. 
 
2. Os esporozoítos levados pela corrente sanguínea penetram nas 
células do fígado, modificam-se formando estruturas arredondadas 
chamadas de trofozoítos jovens e reproduzem-se por esquizogonia, 
dando origem a esquizontes e posteriormente vários merozoítos. 
 
3. As células rompem-se liberando os merozoítos que passam para 
a corrente sanguínea e penetram nas hemácias. 
 
 
 
 Ciclo biológico – vertebrados 
 
 
 
4. Nas hemácias, os merozoítos sofrem reprodução (esquizogonia) 
até que as hemácias se rompem e liberem merozoítos e toxinas. 
 
5. Em alguns casos, os merozoítos não se dividem e passam por um 
processo de diferenciação, dando origem aos gametócitos. 
 
 
 
 
 Ciclo biológico – invertebrados 
 
 
 
1. Ao picar uma pessoa infectada, o mosquito suga hemácias 
contendo gametócitos. 
 
2. No estômago, os gametócitos diferenciam-se em gametas 
masculinos (microgametócitos) e femininos (macrogametócitos), 
havendo a seguir a fecundação (zigoto). 
 
 3. O zigoto fixa-se na parede do estômago formando um oocisto, 
no interior do qual ocorre a esporogonia. 
 
 
4. O zigoto sofre meiose e as células haplóides se multiplicam 
originando os esporozoítos que migram para as glândulas salivares 
do inseto. 
 
 
 
 
Trofozoítos jovens 
Merozoítos 
Merozoítos 
 
 
 
 
 
 
Patogenia e Imunidade 
 
 
 
 
 
 
 
Malária (Patogênese) 
 
 
1. Invasão dos esporozoítos nos hepatócitos: 
 
 
Ação de proteínas localizadas nos micronemas: 
 
Proteínas CS e TRAP presentes no parasito ligam-se a receptores 
proteoglicanos presente nos hepatócitos . 
 
 
Contém proteínas trombospondinas 
 
Facilitam a aderência e penetração nas células dos hepatócitos. 
 
 
 
 
Malária (Patogênese) 
 
 
2. Invasão dos merozoítos nos eritrócitos: 
 
 
P. falciparum pode invadir hemácias jovens e maduras através do 
antígeno EBA 175 que se liga a glicoforina A, presente nos 
eritrócitos. 
 
 No caso do P. vivax, a invasão é altamente dependente do antígeno 
de grupo sanguíneo Duffy (DARC), presente na superfície dos 
eritrócitos, que interage com uma proteína do parasito, a Duffy 
binding protein (PvDBP). 
 
 
 
Malária (Patogênese) 
 
(P. falciparum) 
 
 
Hemácias desenvolvem protuberâncias - Knobs (citoaderência) 
 
Três proteínas derivadas do P. falciparum estão associadas à 
formação dos knobs: Pf-EMP1, Pf-EMP2 (proteínas da membrana do 
eritrócitos) e HRP1 (proteína rica em histidina). 
 
Formação de rosetas entre hemácias infectadas e não-infectadas. 
 
 
Consequência: Obstrução de pequenos vasos com consequente 
hipóxia tecidual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Malária 
 
 
 
 
 
 
 Epidemiologia 
 
 
 
Também conhecida como impaludismo, febre palustre, maleita e 
sezão 
 
 
Segundo a OMS, a malária é a doença tropical e parasitária que 
mais causa mortes no mundo 
 
Ocorre em mais de 90 países (40% da população mundial convivem 
com o risco de contágio) 
 
 
Continente africano – 1 milhão de pessoas morrem em 
consequência da doença 
 
 
 
 
 
Distribuição da malária em 2007 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epidemiologia 
 
 
 
 Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Mato 
Grosso, Pará, Rondônia, 
Roraima e Tocantins) 
P. vivax (79%) 
 
P. falciparum (21%) 
 
 Transmissão 
 
 
 
 
 
 
Ocorre através de sangue contaminado pela picada do mosquito do 
gênero Anopheles 
 
Transmissão ocorre em temperaturas entre 20 °C a 30 °C com 
alta umidade relativa do ar. 
 
Temperaturas abaixo de 16 °C e acima de 33 °C , bem como 
altitude acima de 2000 m impossibilitam o ciclo esporogônico no 
mosquito. 
 
Anopheles darlingi 
 
 Transmissão 
 
 
 
Compartilhamento de seringas 
(consumidores de drogas) 
 
 
Transfusão de sangue 
 
 
Acidente com material perfuro 
cortante 
 
 
Transmissão neonatal 
 
 
 
 
 
Manifestações clínicas 
 
 
Fases do acesso malárico (malária não complicada): 
 
1. Calafrios: palidez, frio, pulso rápido, dor de cabeça, náuseas e 
vômitos; 
 
2. Sensação de calor: febre de 39 a 40°C, calor, casos de delírio; 
 
3. Sudorese: abundante transpiração 
 
 
 
 
Manifestações clínicas (P. falciparum) 
 
 
 Grupos de risco: Adultos não imunes, crianças e gestantes. 
 
Dor de cabeça forte 
 
Convulsões 
 
Vômitos repetidos 
 
Icterícia 
 
Hepatomegalia e Esplenomegalia 
 
Isquemia cerebral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico Malária 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico Laboratorial 
 
 
Visualização microscópica do plasmódio: 
 
 
Esfregaço delgado (distendido) - fixação com álcool metílico e 
corado pelo Giemsa. 
 
Gota espessa de sangue corada pela técnica de Walker (azul de 
metileno e Giemsa) = mais utilizado!!Diagnóstico Laboratorial 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico Laboratorial 
 
Esfregaço delgado – distendido 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico Laboratorial 
 
 
 
 
 
 
 
Método de avaliação semi-quantitativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testes rápidos para diagnóstico da malária 
 
 
Testes imunocromatográficos: 
 
 
Proteína rica em histidina, denominada Pf-HRP2, identificada no 
P. falciparum. 
 
Sua desvantagem é a permanência da proteína circulante por 
tempo prolongado, dando resultado positivo em indivíduos já 
tratados da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testes rápidos para diagnóstico da malária 
 
 
Anticorpos monoclonais: 
 
 
Contra a proteína Pf-HRP2 e contra a enzima desidrogenase 
láctica (pDHL). 
 
Estes testes têm a vantagem de diferenciar o P. falciparum das 
demais espécies, as quais são identificadas como não- 
P.falciparum. 
 
Ex: ParaCheck-Pf ® e Malar-Check® 
 
 
 
 
 
Testes rápidos para diagnóstico da malária 
 
 
Reação em cadeia da polimerase (PCR) 
 
 
Detecção de ácido nucleico 
 
Ainda é restrito aos grandes laboratórios, em virtude do custo 
elevado, reagentes necessários e alta complexidade técnica. 
 
 
 
 
 
Trofozoítos – P. falciparum 
 
 
 
 
 
Esquizonte – P. falciparum 
 
 
Raros no sangue periférico 
Ocupa 2/3 do glóbulo vermelho 
 
 
 
Gametócitos – P. falciparum 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profilaxia e tratamento Malária 
 
 
 
 
 
 
 Tratamento 
 
 
 
Tratamento: combinação dos fármacos cloroquina (esquizonte) + 
primaquina (gametocida e hipnozoitocida) 
 
 
Na última década, com um novo grupo de medicamentos à base de 
artemisinina houve uma nova esperança no combate à malária. 
 
Destrói as formas jovens do parasito. 
 
Medicamento mais indicado atualmente. 
 
 
 
 
 
 Medidas Profiláticas 
 
 
Combate ao vetor 
 
Uso de inseticidas: DDT, Dieldrin, HCH, etc. 
 
Saneamento básico 
 
Medidas de proteção individual 
 
Uso de mosquiteiros, repelentes e telas 
 
Manter distância das áreas de risco ao anoitecer 
 
 
 
 Vacinação 
 
 
 
RTS,S – 2012 
 
A protecção em bebês entre 6 e 12 semanas foi de apenas 31 por 
cento. 
 
Nova vacina - 2013 
 
Esporozoítos irradiados são enfraquecidos 
 
Seis pessoas receberam centenas de milhares de parasitas 
adormecidos, em cinco doses diferentes, e depois foram infectadas 
com o Plasmodium falciparum, mas nenhuma desenvolveu malária. 
 
 
 
 
 
 
Obrigada!!!

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