Buscar

Histologia de linfonodo, timo e baço

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PIS 06-01-2016
Timo
É um órgão linfoeptelial situado no mediastino, atrás do esterno e na aultura dos grande vasos do coração. Contém dos lobos, envoltos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. Á cápsula origina septos, que dividem o parênquima em lóbulos. Não apresenta nódulos. É composto por uma zona cortical (mais corada à hematoxilina devido a quantidade de linfócitos T) e uma medular (onde encontram-se os corpúsculos de Hassal. 
A duas polpas são formadas pelos mesmos tipos celulares, mas em concentrações diferentes. As células mais abundantes são os linfócitos T e as células reticulares epiteliais. Essas ao contrários das mesenquimatosas não produze fibras reticulares, de modo que o retículo existente no timo e em cujas malhas os linfócitos T proliferam-se e se diferenciam é formada exclusivamente por prolongamentos celulares unidos por desmossomos.
As células reticulares epiteliais possuem: núcleos grandes, cromatina fina e citoplasma com numerosos prolongamentos que se ligam aos das células adjacente, por desmossomos. Podem apresentar grânulos e filamentos intermediários de queratina (tonofibrilas). Alguns autores sugerem 4-6 variantes dessa célula.
A função das células retículo-epiteliais é prover um arcabouço de sustentação, bem como um microambiente favorável para desenvolvimento, maturação e seleção dos linfócitos T. A origem dos timócitos é por multiplicação de precursores na parte superficial da camada cortical. 
Elas formam uma camada por dento do tecido conjuntivo da cápsula e septos; formam o retículo da cortical e da medular, onde se multiplicam os Linfócitos T; formam camadas em torno dos vasos sanguíneos parênquimas; e os corpúsculos de Hassal encontrado exclusivamente na medula do timo, que são várias dessas células organizadas de forma concêntrica unidas por desmossomos, algumas mais centrais podem se degenerar e morrer, podendo ser calcificadas.
Os linfócitos multiplicam-se na zona cortical, os sobrevivente migam para a zona medular e entram na corrente sanguínea.
 Além dos timócitos (linfócitos T) e das células epiteliais, há vários outros tipos celulares no timo, como linfócitos B, células dendríticas (apresentadoras de antígenos), eosinófilos, mastócitos, etc, mas em quantidades pequenas.
Vascularização e barreia hematotímica
As artérias penetram o timo pela cápsula, ramificam-se e aprofundam-se no órgão, seguindo os septos conjuntivos, onde originam arteríolas que penetram o parênquima, seguindo os limites entre a cortical e a medular. Essas arteríolas formam capilares que entram na cortical, ramificam-se e anastomosam-se, depois descrevem um arco, dirigindo-se para a medular, onde desembocam em vênulas. A medular recebe outros capilares diretamente das arteríolas do limite corticomedular.
A barreira hematotímica só existe na cortical, e é formada pelos capilares sem poros, associados ás células reticulares epiteliais, outros componentes são o pericito dos capilares (célula tipo mesenquimal, serve como suporte para estes vasos, mas pode se diferenciar em um fibroblasto, célula de músculo liso ou macrófago conforme a necessidade), a lâmina basal do endotélio, a lâmina basal das células reticulares e as células endoteliais não fenestradas da parede capilar.
O timo não pussui vasos linfáticos aferentes (como há nos linfonodos).
Histofisiologia
O timo cresce até a puberdade, quando começa sua involução. Que começa pela zona cortical, os corpúsculos de Hassal e as células reticulares epiteliais são mais resistentes a involução do que os timócitos/linfócitos. No final da vida ele é composto em grande quantidade por tecido conjuntivo e adiposo. Certos corticoesteróides da glândula adrenal, hormônios esteroides e o hormônio adrenocorticóide (ACTH) aceleram essa involução.
Na camada cortical os linfócitos T imaturos são abrigados em invaginações da membrana das células epiteliais. Admite-se que estas produzam hormônios (fatores de crescimento e maturação) essenciais para a evolução dos linfócitos T, como a timosina alfa, timopoetina, timulina e fator tímico humoral. Por isso são chamadas nurse cells. Os timócitos que reagem com antígenos self sofrem apoptose. Os que só reagem a antígenos estranhos ao organismo, à medida que vão amadurecendo, progridem à camada medular, de onde passam à circulação sanguínea para colonizar outros órgãos linfóides. 
Linfonodos
Os linfonodos ou gânglios linfáticos são órgão encapsulados constituídos de tecido linfoide. Em geral têm a forma de um rim, com um lado convexo (por onde entra a linfa) e outro com reentrância, denominado hilo, pelo qual penetram as artérias nutridoras, saem as veias e a linfa. O parênquima é sustentado também pelo sistema das células reticulares e fibras reticulares.
A cápsula de tecido conjuntivo denso que envolve os linfonodos formam compartimentos incompletos através das trabéculas. O parênquima é dividido em região cortical e medular, entre essas há a cortical profunda e a região paracortical.
A região cortocal superficia é constituída por tecido linfoide frouxo, que forma os seios subcapsulares e peritrabeculares, e por nódulos ou folículos linfáticos. Os nódulos linfáticos podem apresentar áreas centrais claras, os centros germinativos. As células predominantes na cortical superficial são os linfócitos B, ocorrendo também alguns plasmócitos, macrófagos, células reticulares e células foliculares dendríticas (que não apresentam antígeno, mas o retém na superfície, onde eles podem ser “examinados pelos linfócitos B. Os seios dos linfonodos têm aspecto irregular e “esponjoso”. A região cortical profunda ou paracortical não apresenta nódulos linfáticos e nela predominam os linfócitos T. 
A região medula é constituída de cordões medulares, formados principalmente por linfócitos B, contendo também fibras, macrófagos e células reticulares. Os plasmócitos geralmente são mais numerosos na medular. Separando as regiões medulares há os seios medulares, histologicamente semelhantes aos outros seios dos linfonodos. Esses recebem a linfa que vem da região cortical e comunicam-se com os vasos linfáticos eferente. 
Cada linfonodo recebe a linfa de uma parte do corpo. A linfa aferente entra nos seios subcapsulares, passa para os seios peritrabeculares e também pelos nódulos linfáticos, chegando aos seios peritrabeculares e saem do órgão pelos vasos linfáticos eferentes. A arquitetura dessa estrutura permite que a velocidade de passagem seja reduzida, permitindo a filtração de quase 99% dos resíduos.
Pelo sangue os linfócitos retornam aos linfonodos pelas vênulas de endotélio alto (delgada e de endotélio cuboide), da região paracortical. Os linfócitos se ligam ao endotélio devido as suas glicoproteínas, passando por deapedese e entrando no tecido linfático eferente.
Baço
É o maior acúmulo de tecido linfoide e o único órgão linfoide interposto na circulação sanguínea. Bem como o principal órgão destruidor de eritrócitos. Como os demais O.L origina linfócitos. 
Contém uma cápsula de tecido conjuntivo denso, a qual emite trabéculas que dividem o parênquima ou polpa esplênica em compartimentos incompletos. A superfície medial apresenta o hilo, onde a há o maior número de trabéculas, pelas quais penetram nervos e artérias. Saem pelo hilo as veias originadas no parênquima e vasos linfáticos originados nas trabéculas, uma vez que a polpa esplênica não contém vasos lináticos.
O tecido cconjuntivo da cápsula e trabéculas apresente escassas fibras musculares lisas. Observando a olho nu observam-se pontos esbranquiçados no parênquima, que são os nódulos linfático da polpa branca que é descontínua. Entre esses nódulos há a polpa vermelha. A qual é formada por estruturas alongadas, os cordões esplênicos, ou de Billrocth. Entre os quais situam-se os sinusoides ou seios esplênicos. Toda a polpa esplênica apresenta células e fibras reticulares, macrófagos, células apresentadoras de antígenos, células linfáticas e outras em menor proporção.
Circulação sanguínea
A artéria esplênicadivide-se ao penetra no hilo em artérias trabeculares, depois ao penetrar no parênquima formam as artérias centrais, ou da polpa branca, que são envoltas na PALS de linfócitos T. Ao longo do trajeto a bainha linfocitária espessa-se diversas vezes, formando os nódulos linfáticos, nos quais as arteríolas estão excêntricas. 
Depois de deixar a polpa branca as arteríolas se subdividem formando as arteríolas peniciladas. Alguns desses ramos apresentam um espessamento, o elipsoide, constituído de macrófagos, células reticulares e linfócitos. Não se sabe ao certo como o sangue passa dos capilares para os sinusoides, as evidências levam a crer que a circulação do baço é aberta. 
Dos sinusoides o sangue passa para as veias da polpa vermelha, que se reúnem e penetram nas trabéculas, formando as veias trabeculares (não tem parede própria, são formadas pelos tecidos das trabéculas), que dão origem à veia esplênica.
Polpa branca
É constituída pelo tecido linfático que constitui as bainhas periarteriais e pelos nódulos linfáticos que se formam por espessamento dessas bainhas. No tecido da bainha predominam linfócitos T, mas no nódulo B. Entre as polpas estão os seios marginais, com linfócitos, macrófagos e células dendríticas. Essa zona tem um importante papel de filtragem e iniciação da resposta imune.
Polpa vermelha
É formada por cordões esplênicos, separados por sinusoides. Os quais são constituídos por um frouxa rede de células e fibras reticulares (colágeno tipo III), macrófagos, linfócitos, plasmócitos, monócitos, leucócitos, granulócitos, plaquetas e eritrócitos. Os sinusoides são bem frenestrados e estão associados a macrófagos. Os macrófagos dos cordões esplênicos fagocitam as hemácias.

Outros materiais