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Colégio Tiradentes da Polícia Militar – IV
Rayhan Elias e Rodrigo Sousa 
 Classe insecta: Aracnídeos
E suas características 
Ji-paraná
2019
 Rayhan Elias e Rodrigo Sousa 
Classe insecta: Aracnídeos
E suas características 
Projeto de pesquisa apresentado a escola (Colégio 
Tiradentes da Polícia Militar – IV )
Parte dos requisitos necessários 
Para obtenção de nota
 
Ji-paraná
2019
 Colégio Tiradentes da Polícia Militar – IV
Nome : Rayhan Elias Novaes Eduardo N° 23
 Rodrigo Sousa N° 25
Serie e turma: 2° C
Prof. Nivaldo 
Disciplina: Biologia 
 
 
 Ji-paraná
 2019
SUMARIO 
 1 Introdução...............................................................................Pagina 5
 2 dedicatória ............................................................................. Pagina6
 3 desenvolvimento ................................................................... Pagina 7
 4 características gerais .............................................................. Pagina 8
 Morfologia
 fisiologia
 e anatomia
 5 Acidentes e Formas de tratamento .......................................Pagina 9
 6 conclusão ..............................................................................Pagina 10
7 Bibliografia.............................................................................Pagina 11
8 Anexos ...................................................................................Pagina 12
 Introdução 
Introduzimos que, um dos principais fatores responsáveis pela ocorrência de acidentes com aracnídeos peçonhentos é a falta de conhecimento da população sobre a biologia desses animais, bem como sobre a prevenção de acidentes. No caso do Ensino Fundamental, essas informações geralmente são abordadas nos livros de sexta série. Portanto, é muito importante que as informações contidas nos mesmos sejam suficientes e corretas, podendo contribuir para evitar que a integridade física do estudante seja prejudicada.
Os aracnídeos são uma classe do filo dos artrópodes que inclui, dentre outros, aranhas, carrapatos, ácaros, opiliões e escorpiões, compreendendo mais de 60.000 espécies. O nome desta classe tem origem na figura da mitologia grega , por que as aranhas foram os primeiros membros a pertencer a esta classe. Quase todas as espécies são animais terrestres.
Possuem quatro pares de patas inseridas no cefalotórax (prossoma), que é coberto por uma carapaça quitinosa, um par de apêndices modificado em quelícera que pode ser disposta de modo paraxial ou diaxial, um par de pedipalpos que variam em forma dependendo da ordem e com funções diferenciadas, sem antenas, abdome (opistossoma) sem divisão definida. Podem haver particularidades, como no caso das aranhas, com a presença de fiandeiras que são utilizadas para a produção de seda e os escorpiões com a presença do aguilhão no último segmento do abdome.
 Agradecimentos 
Acima de tudo, agradeço a Deus por mais essa realização
Dedico a minha família, amigos e ao professor Matias por toda a colaboração e paciência
durante o desenvolvimento desse trabalho
Desenvolvimento 
Os aracnídeos (Arachnida) são uma subclasse do filo dos artrópodes que inclui, entre outros, aranhas, carrapatos, ácaros, opiliões e escorpiões, compreendendo mais de 60.000 espécies distintas. O nome desta classe tem origem na figura da mitologia grega Arachne, porque as aranhas foram os primeiros membros a pertencer a esta classe. Quase todas as espécies são animais terrestres.
Características 
Possuem quatro pares de pernas (ou apêndices locomotores) inseridas no cefalotórax (prossoma), que é coberto por uma carapaça quitinosa, um par de apêndices modificado em quelícera que pode ser disposta de modo paraxial ou diaxial, um par de pedipalpos que variam em forma dependendo da ordem e com funções diferenciadas, sem antenas, abdome (opistossoma) sem divisão definida. Pode haver particularidades, como no caso das aranhas, com a presença de fiandeiras que são utilizadas para a produção de seda e os escorpiões com a presença do aguilhão no último segmento do abdome.
 Classificação dos aracnídeos
Os aracnídeos são classificados em: araneídeos (aranhas), opiliones (opiliões), escorpionídeos(escorpiões) e acarinos (ácaros e carrapatos).
Em algumas espécies os pedipalpos são estruturas presentes que servem para capturar as presas e noutras ainda como órgão da reprodução. Nos solpugídeos os pedipalpos são semelhantes às pernas, fazendo parecer que têm cinco pares. As larvas dos ácaros têm apenas 6 pernas - o último par só se forma na fase de ninfa.
Os aracnídeos não possuem antenas nem mandíbulas. Apresentam quelíceras ao redor da boca como estruturas envolvidas na manipulação do alimento. Possuem também ao redor da boca um par de pedipalpos, estruturas que podem ter diversas funções. As aranhas e os escorpiões são basicamente carnívoros. Muitos desses predadores possuem glândulas de veneno, que utilizam para paralisar sua presa.
Respiração
Os aracnídeos respiram por filotraqueias, também denominadas pulmões foliáceos, as quais possuem lamelas que aumentam a superfície de troca gasosa no indivíduo. Nas aranhas, além das filotraqueias existem as traqueias, embora em algumas espécies menores a respiração seja cutânea.
Alimentação
Os animais desta classe são carnívoros, sendo todos predadores. Algumas espécies possuem glândulas inoculadoras de veneno com as quais podem matar ou imobilizar as suas presas que são capturadas e mortas com a ajuda dos pedipalpos e quelíceras. A digestão ocorre parcialmente fora do corpo ocorrendo através de enzimas que farão uma pré-digestão. O fluido alimentar é sugado por uma faringe bombeadora ou por um estômago bombeador, no caso das aranhas, sendo uma digestão lenta. É o veneno que paralisa e faz a pré-digestão dos tecidos, facilitando a digestão. A aranha possui uma glândula inoculadora de veneno para cada quelícera. Algumas espécies são parasitas 
Reprodução
Os aracnídeos são dioicos e reproduzem-se por fecundação interna, e produzem ovos, de onde saem indivíduos imaturos, mas semelhantes aos progenitores (sem metamorfoses). Os pedipalpos nas aranhas, podem ser modificados nos machos possuindo bulbos se enchem de esperma funcionando como órgão copulador. Em algumas espécies de aracnídeos, por exemplo os escorpiões, também é utilizado o espermatóforo, que são “pacotes de espermatozoides”, sendo que o macho deve atrair a fêmea até o espermatóforo para que ocorra a fecundação. Nos escorpiões, a abertura genital fica ao lado dos pentes, podendo ter relação com a reprodução (percebe também estímulos sexuais); Na hora da reprodução mantêm uma certa distância por causa dos ferimentos que podem ser causados pelo aguilhão (imune ao próprio veneno); O macho do escorpião produz um espermatóforo (cápsula) e conduz a fêmea para que ela possa se fecundar (reprodução indireta);Nas aranhas, depois de nascidos, os filhotes se depositam sobre a fêmea; Pode-se ter casos de teia comunitária para os filhotes. Existem espécies de aranhas que, depois do acasalamento, o macho tem que dar de "presente" um inseto a fêmea ou será morto por ela. Após ganhar o presente a aranha fêmea enrola o inseto nas teias e o macho foge. O Filo Arthropoda abriga, entre outros, o Subfilo Chelicerata. Indivíduos desse grupo apresentam, geralmente, corpo dividido em cefalotórax e abdome. Possuem um par de quelíceras, quatro pares de pernas, olhos simples e órgãos táteis e olfativos. Além disso, não possuem antenas nem mandíbulas.
Os quelicerados são classificados em algumas classes, sendo a Arachnida uma delas. Nesta, escorpiões, aranhas, opiliões, ácaros e carrapatos são seus representantes. Quase em sua totalidade, os indivíduos desta classe são terrestres.
Carrapatos e opiliões possuem o cefalotórax e abdome fundidos. Nas aranhas, há fiandeiras nesta região que são responsáveis pela confeção de suas teias. Escorpiões têm pré-abdome e pós-abdome (ou cauda): é na extremidade deste último onde se localiza o aguilhão, região onde o veneno é armazenado.
O segundo par de pernas dos opiliões funciona como antenas, usadas para reconhecer o ambiente. A maioria destes é onívora, manipulando os alimentos com o auxílio de quelíceras e pedipalpos. Essas últimas estruturas são apêndices sensoriais que, nos escorpiões, são utilizadas como preensoras e, em alguns machos desta classe, pode atuar como órgãos de cópula.
Escorpiões, opiliões e aranhas têm digestão extracorpórea, secretando enzimas digestivas no alimento para depois sugá-lo. Carrapatos são, geralmente, hematófagos. Ácaros podem ser herbívoros ou detritívoros, se alimentam de escamas de pele.
Esses animais segmentados têm respiração traqueal, sendo que algumas aranhas maiores possuem esta estrutura modificada (filotraqueia). A excreção é feita via túbulos de Malpighi, sendo eliminada pelas glândulas coxais.
A reprodução da maioria destes animais é sexuada, com fecundação interna. Aranhas, escorpiões e opiliões têm desenvolvimento direto. Ácaros, indireto.
Inoculadores de Veneno 
· Escorpião - através do aguilhão;
· Aranha - através das quelíceras;
· Pseudo-escorpião - através dos pedipalpos;
Obs : A grande maioria das aranhas não apresenta importância médica, sendo que no Brasil são apenas três que oferecem perigo, a aranha-marrom (Loxosceles), a armadeira (Phoneutria) e a viúva-negra (Latrodectus).
 Anatomia Funcional
· O pulmão foliáceo é uma abertura ventral para onde o ar entra e levam o oxigênio para a corrente sanguínea que vai oxigenar todo o sangue. Os pulmões não são utilizados por todos os aracnídeos;
· As aranhas possuem tanto traqueias quanto pulmões;
· O sistema traqueal, a abertura é chamada espiráculo leva o oxigênio diretamente para todos os tecidos;
· Animais que respiram por traqueias não apresentam pigmentos sanguíneos, pois não é o sangue que transporta o oxigênio.
· Coração tubular dorsal continuando anteriormente e posteriormente por uma aorta, no coração há a presença de óstios:
· Aranhas: 3 pares de óstios.
· Escorpiões: 7 pares de óstios.
· Os aracnídeos possuem glândulas coxais na base das pernas que faz comunicação com o exterior eliminando as excretas;
· Os aracnídeos perdem pouca água na forma de excreta;
· Todos os líquidos que banham o túbulo de Malpighi são filtrados entre o intestino médio e o intestino posterior, as excretas são eliminadas juntas com as fezes pelo ânus;
· Alguns possuem tanto túbulos de Malpighi quanto glândulas coxais;
· Intestino - é arborescente, para ter uma maior área de absorção;
· O intestino médio aumenta a produção de enzimas e a região de absorção;
· Principal resíduo nitrogenado é a guanina;
· Tricobótrios - são pelos sensoriais que percebem a vibração de corrente de ar;
· Órgãos em Fenda - espalhados por todo o corpo principalmente nos apêndices e percebem a tensão no esqueleto, e também deteta as informações sonoras;
· Pente - presente somente em escorpiões, com função de perceber vibrações no substrato (reprodução);
· O orifício genital de ambos os sexos está localizado na região ventral do segundo segmento abdominal. Muitos têm transmissão indireta de espermatozoides através de um espermatóforo;
· Podem ser ovíparos ou vivíparos;
· Pode ter cuidado parental, ou seja, pais cuidando "atenciosamente" dos filhotes.
· A diferenciação do sexo das aranhas segue pela extremidade dos palpos sendo que é diferente nos machos, com o apêndice usado para transmitir espermatozoides para a fêmea;
 Classificação
· Trigonotarbida - extintos
· Amblypygi - amblipígeos, aracnídeos com primeiro par de pernas (ou apêndices locomotores) muito alongadas (cerca de 160 espécies)
· Araneae - aranhas (cerca de 40.000 espécies)
· Mesothelae - aranhas primitivas, muito raras
· Opisthothelae - todas as outras aranhas
· Araneomorphae - aranhas mais comuns
· Mygalomorphae - aranhas caranguejeiras
· Phalangiotarbida - extintos
· Opiliones - opiliões, aranha-alho ou temenjoá (mais de 6.300 espécies)
· Palpigradi - muito pequenos, raramente encontrados (cerca de 71 espécies)
· Pseudoscorpiones - pseudoescorpiões (mais de 3.300 espécies)
· Ricinulei - ricinuleídeos (cerca de 73 espécies)
· Schizomida - esquizomídeos (cerca de 180 espécies)
· Scorpiones - escorpiões (cerca de 2.000 espécies)
· Solifugae - solífugos ou solpugídeos (cerca de 900 espécies)
· Haptopoda - extintos
· Thelyphonida - escorpiões-vinagre (cerca de 100 espécies)
· Acari - ácaros e carrapatos (cerca de 30.000 espécies)
· Acariformes
· Sarcoptiformes
· Trombidiformes
· Opilioacariformes
· Parasitiformes
Acidentes e Formas de tratamentos 
Araneísmo
1. Aspectos Epidemiológicos
É o acidente menos grave e a grande maioria dos casos notificados são provenientes das regiões Sul e Sudeste, o que sugere que nas outras regiões podem ocorrer casos sem que haja registro.
Agentes Causais
Phoneutria nigriventer (aranha-armadeira): responsável pela maioria dos acidentes causados por aranhas na cidade de São Paulo.
Phoneutria fera: é encontrada na região Amazônica, mas os dados sobre acidentes são muito precários.
Phoneutria keyserling: amplamente distribuída nas regiões Sul e Sudeste, com pequeno número de acidentes registrados.
Loxosceles amazonica: relato de acidente no Ceará
Loxosceles gaucho (aranha marrom): causa mais freqüente de acidentes em São Paulo.
Loxosceles intermedia: principal espécie causadora de acidentes no Paraná e Santa Catarina.
Loxosceles laeta: encontrada na região Sul, possivelmente causa de acidentes.
Latrodectus curacaviensis (viúva-negra, flamenguinha): acidentes relatados na Bahia e no Ceará.
Distribuição e Morbidade: são notificados anualmente cerca de 5.000 acidentes. A predominância destas notificações são nas região Sul e Sudeste, dificultando uma análise mais abrangente do acidente em todo o país. Em face das informações disponíveis pode-se considerar:
Distribuição segundo os meses do ano: observou-se que os acidentes por Phoneutria aumentam significamente no início da estação fria (abril/maio), enquanto os casos de loxoscelismo sofrem incremento nos meses quentes do ano (outubro/março). Isso pode estar relacionado ao fato de que no Sul e Sudeste, as estações do ano são melhor definidas quando comparadas às demais regiões do país.
Distribuição dos casos nos estados: a maioria dos acidentes por Phoneutria foram notificados pelo estado de São Paulo. Com respeito aos acidentes por Loxosceles, os registros provêm das regiões Sudeste e Sul, particularmente no estado do Paraná, onde se concentra a maior casuística de Loxoscelismo do país. A partir da década de 80, começaram a ser relatados acidentes por viúva-negra (Latrodectus) na Bahia e, mais recentemente, no Ceará.
2. Aspectos Clínicos
São três gêneros de importância médica no Brasil: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus, responsáveis por quadros clínicosdistintos.
Foneutrismo: os acidentes causados pela Phoneutria sp representam a forma de araneísmo mais comumente observada no país.
Loxoscelismo: são descritas duas variedades clínicas:
Forma Cutânea: é a mais comum, caracterizando-se pelo aparecimento de lesão inflamatória no ponto da picada, que evolui para necrose e ulceração.
Forma Cutâneo-Visceral: além da lesão cutânea, os pacientes evoluem com anemia, icterícia cutâneo-mucosa, hemoglobinúria. A insuficiência renal aguda é a complicação mais temida. O tratamento soroterápico está indicado nas duas formas clínicas do acidente por Loxosceles. Dependendo da evolução, outras medidas terapêuticas deverão ser tomadas.
Latrodectismo: quadro clínico caracterizado por dor local intensa, eventualmente irradiada. Alterações sistêmicas como sudorese, contraturas musculares, hipertensão arterial e choque são registradas.
Diagnóstico Clínico: visando facilitar o raciocínio diagnóstico dos profissionais, foram resumidos nos Quadros 5 e 6, os principais sinais e sintomas dos acidentes por animais peçonhentos mais comuns. Observe-se que o diagnóstico clínico é o de mais fácil execução, baseando-se fundamentalmente no achado das alterações decorrentes das ações do veneno. Tem-se convencionado chamar de "provável" o acidente cujo diagnóstico é estabelecido por critérios clínicos (e eventualmente com algum suporte laboratorial, como a determinação do Tempo de Coagulação).
Resumo dos Sinais e Sintomas dos Acidentes por Aranhas e Escorpiões
	TIPO DE ANIMAL
	SINAIS E SINTOMAS
	ARANHAS
	Phoneutria (armadeira)
	Dor local intensa, freqüentemente irradiada, edema discreto, eritema e sudorese local
	Latrodectus (viúva-negra, flamenguinha)
	Dor local intensa, irradiando-se para os gânglios regionais, contraturas musculares, fasciculação, opistótomo, rigidez da parede abdominal, trisma, sudorese, hipertensão arterial, taquicardia que evolui para bradicardia, priapismo.
Casos graves: choque
	Loxosceles (aranha-marrom)
	Sinais e sintomas geralmente após 6-12 horas, cefaléia, febre, equimose no local da picada com eritema e edema duro, que pode evoluir com bolha e necrose local, deixando úlcera de contornos nítidos
	ESCORPIÕES
	Tityus (escorpião amarelo, escorpião marrom, escorpião preto)
	Dor local intensa, freqüentemente irradiada, edema discreto e sudorese local.
Casos graves: alterações cardiovasculares e edema agudo de pulmão
Tratamento Soroterápico: os soros anti-peçonhentos são obtidos a partir da imunização de cavalos, inoculados com os respectivos venenos dos diferentes grupos de animais peçonhentos de importância médico-sanitária. São apresentados na forma líquida, em ampolas de concentrações definidas para cada um dos tipos. O prazo de validade dos soros é de 3 anos, se convenientemente armazenados em geladeira, a temperatura de 2 a 8 graus centígrados, devendo-se evitar seu congelamento.
Via de Administração: a via preferencial para administração do soro antiveneno é a endovenosa (EV).
Reações Adversas: precedendo a infusão do antiveneno, recomenda-se a utilização de anti-histamínico do tipo Prometazina, por via intramuscular (IM). Esse procedimento visa diminuir os riscos de reações alérgicas do tipo imediato, das quais a mais temida é o choque anafilático.
NOTA: Pela baixa capacidade em prever reações alérgicas, a prova intradérmica foi abolida da rotina, não sendo mais recomendada.
Doses: as quantidades de antiveneno a serem administradas estão na dependência da gravidade do envenenamento. No quadro são referidos os diferentes esquemas de doses recomendadas.
Indicação do Número de Ampolas de Soros Antiveneno para Tratamento de Acidentes por Ofídios e Aracnídeos Peçonhentos
	Acidente causado por
	Classificação e nº de Ampolas
	Tipo de Soro
	
	LEVE
	MODERADO
	GRAVE
	
	Bothrops (jararaca)
	2- 4
	4 - 8
	12
	SAB/SABL ou SABC
	Crotalus (cascavel)
	5
	10
	20
	SAC/SABC
	Micrurus (coral)
	*
	*
	10
	SAE
	Lachesis (surucucu)
	**
	10
	20
	SABL/SAL
	Tityus (escorpião)
	***
	2 - 3
	4 - 6
	SAEEs/SAAr
	Phoneutria (armadeira)
	***
	2- 4
	5 - 10
	SAAr
	Loxosceles (aranha marrom)
	***
	5
	10
	SAAr/SALox
	Latrodectus (viúva negra)
	**
	1
	2
	SALatr
SAC Soro Anticrotálico
SABC Soro Antibotrópico-crotálico
SABL Soro Antibotróbico-laquético
SAL Soro Antilaquético
SAB Soro Antibotrópico
SAE Soro Antielapídico
SAEEs Soro Antiescorpiônico
SAAr Soro Antiaracnídico
SALox Soro Antiloxocélico
SALatr Soro Antilatrodetico (importado da Argentina)
* clinicamente os acidentes são classificados como graves ou potencialmente graves.
** clinicamente os acidentes são classificados como moderados ou graves.
*** dispensa soroterapia, indicando-se tratamento sintomático e observação hospitalar.
Se o número de ampolas em estoque for inferior ao recomendado, a soroterapia deve ser iniciada com a dose disponível enquanto se providencia o tratamento complementar.
Complicações
Ofidismo: os dados disponíveis revelam que cerca de 10% dos picados por Bothrops evoluem com necrose e/ou abscesso local. Cerca de 1% dos casos sofrem algum grau de amputação. A complicação mais temida é a insuficiência renal aguda (IRA), possivelmente causa maior de óbito, observada tanto nos acidentes crotálicos como botrópicos, sendo mais graves no segundo grupo. Ressalte-se que dentre os fatores estudados favorecem as complicações: a demora no atendimento; o emprego de torniquetes (ou garrotes); a manipulação cirúrgica precoce das lesões; os acidentes em crianças, gestantes e idosos
Escorpionismo: casos convenientemente tratados são de boa evolução, em geral sem complicações posteriores.
Araneísmo: os acidentes por Loxosceles, com lesões necróticas de pele, têm evolução longa dada a lentidão na cicatrização da úlcera. Alguns estudos têm demonstrado que a cicatrização se completa de 4 a 8 semanas após a picada. Cicatrizes retráteis ou inestéticas podem necessitar de cirurgia reparadora. Acidentes por Phoneutria ou Latrodectus são de evolução aguda e, após o tratamento, não deixam seqüelas.
Referência: Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica 1998. 
Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde
Acidentes por Aracnídios
ACIDENTE LOXOSCÉLICO
O LOXOSCELISMO (acidente por aranha marrom), tem sido descrito em vários continentes. Corresponde à forma mais grave de araneísmo no Brasil. A maioria dos acidentes notificados se concentra no sul do país, particularmente Paraná e Santa Catarina. O acidente atinge mais comumente adultos, com discreto predomínio em mulheres, ocorrendo no intradomicílio. Observa-se uma distribuição centrípeta das picadas, acometendo mais a coxa, tronco ou braço. 
ARANHA MARROM (Loxosceles)
Aranha pouco agressiva, com hábitos noturnos.
Encontra-se em pilhas de tijolos, telhas, beira de barrancos; nas residências, atrás de móveis, cortinas e eventualmente nas roupas.
Ações do Veneno: Parece que o componente mais importante é a enzima esfingomielinase-D que por ação direta ou indireta, atua sobre os constituintes das membranas das células, principalmente do endotélio vascular e hemácias, ativando as cascatas do sistema complemento, da coagulação e das plaquetas, desencadeando intenso processo inflamatório no local da picada, acompanhado de obstrução de pequenos vasos, edema, hemorragia e necrose focal. Nas formas mais graves, acredita-se que a ativação desses sistemas leva a hemólise intravascular.
Quadro Clínico: A picada quase sempre é imperceptível e o quadro clínico se apresenta sob duas formas:
Forma Cutânea: 87 a 98% dos casos. Instalação lenta e progressiva. Sintomas: dor, edema endurado e eritema no local da picada, pouco valorizados pelo paciente. Acentuam-se nas primeiras 24 a 72 horas após o acidente, podendo ser:
· Lesão incaracterística: bolha de conteúdo seroso, edema, calor e rubor, com ou sem dor em queimação.
· Lesão sugestiva: enduração, bolha, equimose e dor em queimação.
· Lesão característica: dor em queimação, lesões hemorrágicas focais, mescladas com áreas pálidas de isquemia (placa marmórea) e necrose.
As picadas em tecido frouxo, como na face, podemapresentar edema e eritema exuberantes. A lesão cutânea pode evoluir para necrose seca (escara) em cerca de 7 a 12 dias, que, ao se destacar em 3 a 4 semanas, deixa úlcera de difícil cicatrização.
As mais comuns alterações do estado geral: astenia, febre nas primeiras 24 horas, cefaléia, exantema morbiliforme, prurido generalizado, petéquias, mialgia, náuseas, vômito, visão turva, diarréia, sonolência, obnubilação, irritabilidade, coma.
Forma Cutâneo-Visceral (hemolítica): 1 a 13% dos casos. Além do comprometimento cutâneo, observam-se manifestações clínicas decorrentes da hemólise intravascular como anemia, icterícia e hemoglobinúria, que se instalam geralmente nas primeiras 24 horas. Petéquias e equimoses, relacionadas à coagulação intravascular disseminada (CIVD). Casos graves podem evoluir para insuficiência renal aguda, que é a principal causa de óbito no loxoscelismo.
Com base nas alterações clínico-laboratoriais e identificação do agente causal, o acidente loxoscélico pode ser CLASSIFICADO em:
1. LEVE: Lesão incaracterística sem alterações clínicas ou laboratoriais e com identificação da aranha causadora do acidente. Paciente deve ser acompanhado pelo menos por 72 horas, caso pode ser reclassificado.
2. MODERADO: Lesão sugestiva ou característica, mesmo sem identificação do agente causal, com ou sem alterações sistêmicas do tipo rash cutâneo, cefaléia e mal-estar.
3. GRAVE: Lesão característica e alterações clínico-laboratoriais de hemólise intravascular.
Complicações: 
Locais: infecção secundária, perda tecidual, cicatrizes desfigurantes.
Sistêmicas: principal: insuficiência renal aguda.
Exames Complementares: Não há específicos.
         # Forma cutânea: hemograma com leucocitose e neutrofilia.
        # Forma cutâneo-visceral: anemia aguda, plaquetopenia, reticulocitose, hiperbilirrubinemia indireta, queda dos níveis séricos de haptoglobina, elevação dos níveis séricos de potássio, creatinina e uréia e coagulograma alterado.
Tratamento:
Tratamento Específico: Soro antiloxoscélico (SALOx) ou Soro Antiaracnídico (SAAr) – Dados experimentais revelaram que eficácia da soroterapia é reduzida após 36 horas da inoculação do veneno. A utilização do antiveneno depende da classificação de gravidade. Ver Quadro Resumo no decorrer do capítulo.
Tratamento Geral: 
· Corticoterapia: prednisona por via oral na dose de 40mg/dia para adultos e 1mg/Kg/dia para crianças, por pelo menos cinco dias.
· Dapsone (DDS): em teste para redução do quadro local. 50 a 100mg/dia, via oral, por duas semanas. Risco potencial da Dapsone desencadear metemoglobinemia. Paciente deve ser acompanhado clínico-laboratorialmente durante administração da droga.
· Suporte: Para as manifestações locais: Analgésicos (dipirona), compressas frias, antisséptico local e limpeza da ferida (permanganato de potássio), se infecção secundária usar antibiótico sistêmico, remoção da escara só após delimitação da área de necrose, tratamento cirúrgico (manejo de úlceras e correção de cicatrizes). Para as manifestações sistêmicas: Transfusão de sangue ou concentrado de hemáceas quando anemia intensa, manejo da insuficiência renal aguda.
ACIDENTE POR PHONEUTRIA
Aranha do gênero Phoneutria causa acidente denominado “foneutrismo”. Popularmente conhecida como ARANHA ARMADEIRA, devido ao fato de ao assumir comportamento de defesa, apoia-se nas patas traseiras, ergue as dianteiras e os palpos, abre as quelíceras, tornando bem visíveis os ferrões e procura picar. Pode atingir de 3 a 4cm de corpo e até 15cm de envergadura de pernas.
Hábitos noturnos, acidentes freqüentes dentro de residências e nas suas proximidades, ao se manusearem material de construção, entulhos, lenha ou calçando sapatos. Também pode ser encontrada em bananeiras ou árvores com grandes folhagens. Acidentes mais observados em abril e maio, raramente levam a quadro grave. Picadas preferencialmente ocorrem em mãos e pés.
ARANHA ARMADEIRA (Phoneutria)
Aranha muito agressiva, com hábitos vespertinos e noturnos. São encontradas em bananeiras, folhagens, entre madeira e pedras empilhadas e no interior de residências
 
Ações do Veneno: Peçonha de P.nigriventer causa ativação e retardo da inativação dos canais neuronais de sódio, que pode provocar despolarização das fibras musculares e terminações nervosas sensitivas, motoras e do sistema nervoso autônomo, favorecendo a liberação de neurotransmissores, principalmente acetilcolina e catecolaminas. Também isolados peptídeos que podem induzir a contração da musculatura lisa vascular e aumentar a permeabilidade vascular, independentemente da ação dos canais de sódio.
QUADRO CLÍNICO: Predominam as manifestações locais. A dor imediata é o sintoma mais freqüente, apenas 1% dos casos apresentam-se assintomáticos após a picada. Sua intensidade é variável, podendo se irradiar até a raiz do membro acometido. Outras manifestações que podem ocorrer são: edema, eritema, parestesia e sudorese no local da picada, onde podem ser encontradas as marcas de dois pontos de inoculação, priapismo, choque e edema pulmonar.
Os acidentes são classificados em Leve, Moderado e Grave. Ver Quadro Resumo no final do capítulo.
EXAMES COMPLEMENTARES E TRATAMENTO:
Ver Quadro Resumo no final do capítulo.
OBS: 1. Deve ser evitado o uso de algumas drogas antagonistas dos receptores H1 da histamina, principalmente a prometazina (Fenergan), em crianças e idosos. Os efeitos tóxicos ou idiossincrásicos decorrentes do uso destes medicamentos podem determinar manifestações como sonolência, agitação psicomotora, alterações pupilares e taquicardia, que podem ser confundidas com as do envenenamento sistêmico.
OBS: 2. Crianças e idosos, devido ao maior risco de desenvolverem manifestações sistêmicas de envenenamento, devem ser sempre observados, pelo menos por até 6 horas após o acidente. 
ACIDENTES POR LYCOSA
Acidentes por LYCOSA ou ARANHA DE JARDIM são freqüentes, mas não constituem problema de saúde pública. Aranha errante, não constrói teia, encontrada em gramas e jardins.
Os acidentes causados por Lycosa são importantes para o diagnóstico diferencial de loxoscelismo, pois muitas vezes ocorrem no mesmo habitat.
Ações do Veneno: Ação proteolítica local.
Quadro Clínico: Em geral, os acidentes tem pequena repercussão clínica. Após a picada, há o surgimento de uma reação local não muito acentuada, como dor local discreta, edema e eritema leves, que ocorrem em menos de 20% dos casos. Há relatos de necrose superficial no local, mas sem conseqüências clínicas.
Tratamento: Não existe tratamento específico. Pode-se utilizar analgésicos e antihistamínicos orais. Antissepsia e uso de corticóides tópicos.
ACIDENTE POR CARANGUEJEIRA
Foto: Marcus Buanonato
A aranha caranguejeira (Mygalomorphae) possui variado colorido e tamanho, desde milímetros até 20cm de envergadura de pernas. Algumas são muito pilosas. Os acidentes são destituídos de importância médica, sendo conhecida a irritação ocasionada na pele e mucosas devido aos pêlos urticantes, que algumas espécies liberam como forma de defesa. Os pêlos urticantes podem estar concentrados na região posterior do abdome, de 10.000 a 20.000 pêlos por mm.
Ações do Veneno: Podem provocar relaxamento da musculatura estriada em camundongos. Alguns gêneros apresentaram, em animais de laboratório, veneno com ação semelhante ao da Phoneutria.
Quadro Clínico: Dor no local da picada de pequena intensidade e curta duração, às vezes acompanhada de discreta hiperemia local. Não se conhece relato de acidentes graves. Do desprendimento dos pêlos, ocorrem manifestações cutâneas e das vias respiratórias altas, provocadas por ação irritativa ou alérgica nos pacientes previamente sensibilizados.
Estudos revelam que os testes cutâneos apresentam intensa reação positiva e altos níveis séricos de IgE, demonstrando que a reação de hipersensibilidade aguda contribui para o quadro inflamatório provocados por estas aranhas.
Tratamento: Casos leves regridem espontaneamente e casos mais severos tratar com analgésico, epinefrina, anti-histamínico e corticóide. Não há tratamentoespecífico.
ACIDENTES POR VIÚVA NEGRA
O LATRODECTISMO é o acidente causado pela aranha do gênero Lactrodectus popularmente conhecida como viúva negra, flamenguinha ou aranha ampulheta. No Brasil, os acidentes ocorrem na região Nordeste, principalmente no Estado da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe. Normalmente ocorrem quando são comprimidas contra o corpo.
Foto: Marcus Buanonato
A fêmea apresenta o corpo com aproximadamente 1cm de comprimento e 3cm de envergadura de pernas, o macho de 3 a 6mm, não é causador de acidentes. Habitam jardins, parques, gramados e plantações e podem ocultar-se nas residências. Têm hábitos sedentários, fazem teias irregulares, vivem de forma gregária e não são agressivas.
 
Ações do Veneno: Atua sobre terminações nervosas sensitivas provocando quadro doloroso no local da picada. Sua ação sobre o sistema nervoso autônomo leva à liberação de neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos e, na junção neuromuscular pré-sináptica, altera a permeabilidade aos íons sódio e potássio. Não há registro de óbitos.
Quadro Clínico: Dor local de intensidade variável, tipo mialgia, evoluindo para sensação de queimação (15 a 60min após o acidente). Lesões puntiformes, 1 ou 2, com 1 a 2mm e edema discreto. Hiperestesia na área da picada, placa urticariforme, infartamento ganglionar. Freqüentemente tremores, contrações espasmódicas dos membros, sudorese local, ansiedade, excitabilidade, insônia, cefaléia, prurido, eritema de face e pescoço. Contratura facial e trismo dos masséteres (“fáscies latrodectísmica”). Opressão precordial com sensação de morte eminente, taquicardia inicial e hipertensão seguidas de bradicardia. 
Tratamento:
Tratamento Específico: O Soro Antilatrodectus (SALatr) é indicado nos casos graves, 1 a 2 ampolas IM. A melhora do paciente ocorre de 30min a 3h após a soroterapia.
Tratamento Sintomático: Utilização de compressas mornas no local e analgésicos. Pode ser utilizado Diazepan, Gluconato de Cálcio e Prometazina. Quando a dor é muito intensa, pode-se usar Meperidina ou Morfina. O tempo de permanência hospitalar, para doentes não submetidos a soroterapia deve ser no mínimo de 24 horas.
B. QUADRO RESUMO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO NOS ACIDENTES POR ARTRÓPODOS DE IMPORTÂNCIA TOXICOLÓGICA NO ESTADO DO PARANÁ 
LOXOSCELES
	QUADRO CLÍNICO
AVALIAÇÃO INICIAL
	MANIFES-TAÇÕES LOCAIS
	MANIFES-TAÇÕES SISTÊMICAS
	ALTERAÇÕES LABORA-TORIAIS
	TRATAMENTO ESPECÍFICO
	TRATAMENTO COMPLEMENTAR E SINTOMÁTICO
	LEVE
	- Edema, Eritema, Prurido e Dor discretos
	- Febre, mal-estar
	- Nenhuma
	__________
	- Analgésico
- Anti-histâmico
	MODERADA
	 - Ponto de necrose
 - Equimose - Enduração
 - Placa marmórea
 - Necrose
 - Dor em queimação
	- Febre, mal-estar
- Rash cutâneo
- Náusea, vômito, diarréia
- Mialga, astenia, visão turva
- Sonolência
 
	- Leucocitose
- Neutrofilia
	- Prednisona 40mg/dia adulto e
1mg/kg/dia criança durante 5 dias
	- Compressa fria
- Anti-sépticos locias
	GRAVE
	- Necrose ou placa marmórea extensas
	- Palidez
- Icterícia
- Oligúria ou anúria
	- Leucocitose
- V.G. diminuido
- Reticulócitos aumentados
- Uréia e creatina aumentadas
	- Forma cutânea - 5 ampolas SALOx /SAAR - I.V.
- Forma cutânea visceral 10 ampolas (SALOx /SAAR) - I.V.
	- Prednisona 40mg/dia adulto e
1mg/kg/dia criança durante 5 dias
- Compressa fria
- Anti-sépticos locias
PHONEUTRIA
	QUADRO CLÍNICO
AVALIAÇÃO INICIAL
	MANIFES-TAÇÕES LOCAIS
	MANIFES-TAÇÕES SISTÊMICAS
	ALTERAÇÕES LABORA-TORIAIS
	TRATAMENTO ESPECÍFICO
	TRATAMENTO COMPLEMENTAR E SINTOMÁTICO
	LEVE
	- Dor local
	- Eventualmente taquicardia
	- Nenhuma
	__________
	- Analgesia - dependendo da intensidade da dor (VO, I.M. ou bloqueio anestésico
- Compressa morna
	MODERADA
	 - Dor intensa
	- Agitação
- Sudorese
- Vômitos ocasionais
- Hipertensão arterial
- Sialorréia
 
	- Nenuma
	- 2 - 4 ampolas SAAr - I.V.
	- Analgesia
- Meperidina pode ser necessário
- Internamento
	GRAVE
	- Dor intensa
	- Sudorese profunda
- Bradicardia
- Vômitos freqüentes
- Choque
- Edema pulmonar agudo
	- Acidose metabólica
- Hipoglicemia
- E.C.G. alterado
	- 5 - 10 ampolas SAAr - I.V.
	- Analgesia
- UTI
Abreviações
	SAAr - Soro Antiaracnídeo
	,SALOx -Soro Antiloxoscélico
	V.O. Via Oral
	I.V. - Intravenoso
Conclusão 
Concluímos que, diferente do que o nome pode sugerir, aracnídeos não são apenas as aranhas: são um grupo de espécies que pertencem à classe Arachnida, com diversas características em comum. Estão dentro da classificação dos artrópodes, que inclui também os insetos, os crustáceos, entre outros. Estima-se que existam, mais ou menos, 60 mil espécies diferentes dentro dessa classe, incluindo escorpiões, carrapatos e ácaros, além das já famosas aranhas.
Bibliografia 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aracn%C3%ADdeos
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=390
Anexos
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