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SIMPLES NACIONAL
Andrei Velloso
SIMPLES NACIONAL
Introdução:
- Direito constitucional à tributação favorecida e favorecida das micro e pequenas empresas:
- Art. 146. Cabe à lei complementar: [...] III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, 
especialmente sobre: [...] d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para 
as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no 
art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
- Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim 
assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: 
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que 
tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
- Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às 
empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-
las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela 
eliminação ou redução destas por meio de lei.
- Sistema de tributação nacional: antes havia o Simples Federal (Lei 9.317/96), de adesão 
facultativa pelos Estados e Municípios;
- Impositivo para os entes políticos;
SIMPLES NACIONAL
Previsão constitucional (EC 42/2003):
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um 
regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 
19.12.2003)
I - será opcional para o contribuinteopcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos 
pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou 
condicionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, 
adotado cadastro nacional único de contribuintes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
42, de 19.12.2003)
* Condições de enquadramento diferenciadas: sublimites, conforme participação do Estado no 
PIB (art. 9º da Resolução 94/2011). Resolução vigente: Resolução CGSN/SE nº 118, de 2 de 
dezembro de 2014
SIMPLES NACIONAL
Características principais:
• facultatividade;
• Irretratabilidade da opção;
• Opção apresentada até final de janeiro do ano em que vigorará
• abrange os tributos gerais da atividade empresarial;
• recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de 
arrecadação - DAS;
• prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele 
em que houver sido auferida a receita bruta;
• possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da 
respectiva participação no PIB. Resolução CGSN nº 118/2012. 
SIMPLES NACIONAL
LC 123/2006 - Dimensões do tratamento simplificado e favorecido:
• Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao 
tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas 
e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se 
refere:
• I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de 
arrecadação, inclusive obrigações acessórias;
• II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, 
inclusive obrigações acessórias;
• III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas 
aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao 
associativismo e às regras de inclusão;
• IV - ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso 
IV do parágrafo único do art. 146, in fine, da Constituição Federal. 
SIMPLES NACIONAL
LC 123/2006 – Empresas abrangidas:
CAPÍTULO II
DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE 
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se 
microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, 
a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada 
(EIRELI) e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 
de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de 
Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o 
caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta 
igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, 
receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e 
igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
SIMPLES NACIONAL
LC 123/2006 – Empresas abrangidas:
Exportações (de mercadorias e/ou serviços):
- aplica-se um limite adicional de R$ 
3.600.000,00 para as receitas correlatas (art. 
3º, § 14)
- alíquotas: são somadas as receitas – a partir de 
2016 não serão mais (art. 3º, § 15)
SIMPLES NACIONAL
LC 123/2006 – Exclusão do Estatuto (art. 3º, §§§§ 4º) :
Art. 3º - § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, 
incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa 
jurídica:
I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; [empresa somente pode ter pessoas físicas como sócios]
II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa 
que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita 
bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; [possível ser sócio de mais 
de uma empresa no Simples Nacional, mas deve ser observado o limite legal]
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não 
beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata 
o inciso II do caput deste artigo; [possível ser sócio de empresa fora do Simples Nacional, mas deve ser 
observado o limite legal]
V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde 
que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo; [possível ser 
administrador de outra empresa, mas deve ser observado o limite legal]
SIMPLES NACIONAL
LC 123/2006 – Exclusão do Estatuto (art. 3º, §§§§ 4º) :
Art. 3º - § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, 
incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa 
jurídica:
VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; [exclusão das cooperativas]
VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; [empresa não pode ser acionista]
VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento,de caixa econômica, 
de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de 
distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de 
seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; [exclusão das atividades 
financeiras]
IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica 
que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; [fruto de cisão]
X - constituída sob a forma de sociedade por ações. [sociedades anônimas]
XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de 
pessoalidade, subordinação e habitualidade. [fraude à legislação trabalhista] (Incluído pela Lei 
Complementar nº 147, de 2014)
SIMPLES NACIONAL
LC 123/2006 – Exclusão do regime tributário favorecido (art. 17):
Seção II - Das Vedações ao Ingresso no Simples Nacional
Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou 
a empresa de pequeno porte:
I - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de 
crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset
management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação 
de serviços (factoring);
II - que tenha sócio domiciliado no exterior; 
III - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou 
municipal;
IV - (REVOGADO)
V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, 
Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; [empresas com débitos em aberto]
VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na 
modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou 
realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou 
trabalhadores; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
SIMPLES NACIONAL
LC 123/2006 – Exclusão do regime tributário favorecido (art. 17):
VII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;
VIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
IX - que exerça atividade de importação de combustíveis;
X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: 
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e 
detonantes;
[...]
XVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, 
quando exigível. [irregularidade cadastral]
§ 1º As vedações relativas a exercício de atividades previstas no caput deste artigo não se aplicam às 
pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades referidas nos §§ 5o-B a 5o-E do art. 18 
desta Lei Complementar, ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto 
de vedação no caput deste artigo.
SIMPLES NACIONAL
Exclusão por dívidas do regime tributário favorecido (art. 17, V):
EMENTA Recurso extraordinário. Repercussão geral reconhecida. Microempresa e empresa de pequeno 
porte. Tratamento diferenciado. Simples Nacional. Adesão. Débitos fiscais pendentes. Lei 
Complementar nº 123/06. Constitucionalidade. Recurso não provido. 1. O Simples Nacional surgiu da 
premente necessidade de se fazer com que o sistema tributário nacional concretizasse as diretrizes 
constitucionais do favorecimento às microempresas e às empresas de pequeno porte. A Lei 
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, em consonância com as diretrizes traçadas pelos 
arts. 146, III, d, e parágrafo único; 170, IX; e 179 da Constituição Federal, visa à simplificação e à redução 
das obrigações dessas empresas, conferindo a elas um tratamento jurídico diferenciado, o qual guarda, 
ainda, perfeita consonância com os princípios da capacidade contributiva e da isonomia. 2. Ausência de 
afronta ao princípio da isonomia tributária. O regime foi criado para diferenciar, em iguais condições, os 
empreendedores com menor capacidade contributiva e menor poder econômico, sendo desarrazoado 
que, nesse universo de contribuintes, se favoreçam aqueles em débito com os fiscos pertinentes, os 
quais participariam do mercado com uma vantagem competitiva em relação àqueles que cumprem 
pontualmente com suas obrigações. 3. A condicionante do inciso V do art. 17 da LC 123/06 não se 
caracteriza, a priori, como fator de desequilíbrio concorrencial, pois se constitui em exigência imposta a 
todas as pequenas e as microempresas (MPE), bem como a todos os microempreendedores individuais 
(MEI), devendo ser contextualizada, por representar também, forma indireta de se reprovar a infração 
das leis fiscais e de se garantir a neutralidade, com enfoque na livre concorrência. 4. A presente 
hipótese não se confunde com aquelas fixadas nas Súmulas 70, 323 e 547 do STF, porquanto a espécie 
não se caracteriza como meio ilícito de coação a pagamento de tributo, nem como restrição 
desproporcional e desarrazoada ao exercício da atividade econômica. Não se trata, na espécie, de forma 
de cobrança indireta de tributo, mas de requisito para fins de fruição a regime tributário diferenciado e 
facultativo. 5. Recurso extraordinário não provido.
(RE 627543, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 30/10/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO 
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-212 DIVULG 28-10-2014 PUBLIC 29-10-2014) 
SIMPLES NACIONAL
Exclusão por dívidas do regime tributário favorecido (art. 17, V):
Crítica ao RE 627.543:
- Ofensa ao direito constitucional ao regime tributário favorecido
- Ofensa à proporcionalidade. Há restrição desproporcional ao ilícito tributário. 
Sanção política.
- Ofensa à isonomia: exclui do regime tributário as empresas com dificuldades 
financeiras e, portanto, presumivelmente com menor capacidade contributiva.
- Capacidade contributiva como critério de concretização do princípio da igualdade 
tributária
- Não se trata de favorecimento às empresas com débitos, mas de ausência de 
desfavorecimento
- Não havia a possibilidade de parcelar os débitos do próprio Simples Nacional. 
Proibição expressa na regulamentação do Refis da Crise (Lei 11.941/2009). Previsão 
com a LC 139/2011.
SIMPLES NACIONAL
Exclusão por irregularidade cadastral (art. 17, XVI):
Apenas por irregularidades graves e imputáveis ao contribuinte
- Ausência de alvará:
EMENTA: TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. SIMPLES NACIONAL. INCLUSÃO. 
INDEFERIMENTO DA OPÇÃO. ART. 17, XVI, DA LC Nº 123/06. IMPEDIMENTO. 1. A ausência de 
alvará de localização e funcionamento configura irregularidade em cadastro municipal, passível 
de exclusão do Simples Nacional, conforme inciso XVI do art. 17 da Lei Complementar 
123/2006. 2. A exigência prevista no art. 17, XVI, da LC 123/06 não afronta os princípios da 
razoabilidade, proporcionalidade ou igualdade, apenas assegurando o direito de inclusão no 
Simples Nacional às empresas que preencham os critérios exigidos por lei. (TRF4, AG 5028200-
89.2014.404.0000, Primeira Turma, Relator p/ Acórdão Jorge Antonio Maurique, juntado aos 
autos em 18/12/2014)
- Demora na emissão de alvará:
EMENTA: TRIBUTÁRIO. SIMPLES NACIONAL. PENDÊNCIA UNICAMENTE CADASTRAL JUNTO AO 
MUNICÍPIO. ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO. DEMORA NA CONCESSÃO. IRRAZOABILIDADE DO ATO 
DE EXCLUSÃO. Não é razoável que a demora do Município em conceder o alvará de localização, 
que não pode ser imputada à empresa, ocasione óbice para o ingresso no Simples Nacional. 
(TRF4, AC 5000011-38.2014.404.7102, Segunda Turma, Relator p/ Acórdão Otávio RobertoPamplona, juntado aos autos em 06/08/2014)
SIMPLES NACIONAL
Exclusão e devido processo legal:
- Exclusão por qualquer dos três entes (art. 75 da 
Resolução CGSN n.º 94/2011)
- Deve haver a possibilidade de regularização:
- Art. 31 [...] § 2o Na hipótese dos incisos V e XVI do caput do art. 17, será
permitida a permanência da pessoa jurídica como optante pelo Simples Nacional 
mediante a comprovação da regularização do débito ou do cadastro fiscal no 
prazo de até 30 (trinta) dias contados a partir da ciência da comunicação da 
exclusão.
- Adesão ao regime implica aceitação do sistema de 
comunicação eletrônica (art. 16, § 1º-A da LC 123)
- Intimação segundo a “legislação do respectivo 
ente (art. 75 da Resolução CGSN n.º 94/2011)
- Intimação ficta como medida excepcional
SIMPLES NACIONAL
Tributos abrangidos (art. 13):
- IRPJ;
- CSLL;
- COFINS;
- PIS/PASEP;
- CPP;
- IPI;
- ICMS;
- ISS.
SIMPLES NACIONAL
Benefícios fiscais:
• Benefícios fiscais previstos no sistema geral de tributação não se aplicam ao 
Simples Nacional. 
• LC 123/06 autoriza a desoneração da cesta básica:
Art. 18 - § 20-B. A União, os Estados e o Distrito Federal poderão, em lei 
específica destinada à ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, estabelecer 
isenção ou redução de COFINS, Contribuição para o PIS/PASEP e ICMS para 
produtos da cesta básica, discriminando a abrangência da sua concessão. 
(Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
SIMPLES NACIONAL
Base de cálculo:
Art. 18, § 3º: receita bruta mensal. Mais precisamente, faturamento: 
Art. 3º, § 1º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste 
artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o 
preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não 
incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
Segregação da receita: 
- Atividades distintas: receitas são segregadas. Ex. revenda; venda de bens industrializados 
pelo contribuinte; prestação de serviços (art. 18, § 4º)
- Tributação diferenciada - receitas também são segregadas: 
- tributação monofásica, substituição tributária ou antecipação com encerramento de 
tributação (art. 18, § 4º-A, I)
- ISS fixo ou retido (art. 18, § 4º-A, II)
- receitas de exportação (art. 18, § 4º-A, IV – e § 14)
SIMPLES NACIONAL
Base de cálculo - Segregação da receita: 
SIMPLES NACIONAL
Alíquotas:
Definidas pela atividade e pela receita bruta acumulada nos últimos 12 meses.
Anexo I - Comércio: de 4% a 11,61%
Tributos abrangidos: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP e ICMS
Anexo II - Indústria: de 4,5% a 12,11%
Tributos abrangidos: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP, ICMS e IPI
* Incidência simultânea de IPI e ISS: abate o ICMS e soma o ISS do Anexo III
Anexo III - Locação de bens móveis e prestação de serviços em geral: de 6% a 17,42%
Tributos abrangidos: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP e ISS
* Serviços de comunicação e transporte intermunicipal e interestadual de cargas: exclui o ISS e 
acrescenta o ICMS da Tabela I
SIMPLES NACIONAL
Alíquotas:
Definidas pela receita bruta acumulada nos últimos 12 meses.
Anexo IV – Serviços do art. 18, § 5º-C: Serviços de construção civil, paisagismo, decoração, vigilância, 
limpeza, conservação e advocacia: de 4,5% a 16,85%
Tributos abrangidos: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, ICMS e ISS
* Não abrange a contribuição previdenciária patronal (CPP)
Anexo V - Serviços do art. 18, § 5º-D: Administração de imóveis, academias, informática, laboratórios 
médicos e exames de imagem: Tabela V-A - de 8% a 22,9% + ISS da Tabela IV (de 2% a 5%)
Tributos abrangidos: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP e ISS
* Considera relação entre folha de salários e receita bruta: quanto menor a folha de salários, menor a 
alíquota
Anexo VI - Serviços do art. 18, § 5º-I: Serviços de natureza intelectual, técnica, científica, desportiva, 
artística ou cultural em geral: medicina, odontologia, psicologia, arquitetura, engenharia, 
representação comercial, publicidade, etc.: de 16,93% a 22,45%
Tributos abrangidos: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP e ISS
SIMPLES NACIONAL
Comparação com o regime normal de 
tributação (contabilidade):
Com ISS fixo: Alíquota de 6% + ISS + CPP
Receita Bruta mensal de R$ 100.000,00 ���� Simples Nacional 
de R$ 6.000,00
Sem ISS fixo: Alíquota de 10,26% + CPP
Receita Bruta mensal de R$ 100.000,00 ���� Simples Nacional 
de R$ 10.260,00
Receita Bru ta em 
12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINSPIS/PASEP ISS 
De 1.080.000,01 a 
1.260.000,00 10,26% 1,62%1,93% 2,11% 0,34% 4,26%
 
SIMPLES NACIONAL
Comparação com o regime normal de 
tributação (contabilidade):
Comparação: R$ 6.000,00 (Simples) x R$ 12.530,00
Redução da tributação: mais de 50%
Tributação fora 
do Simples 
Nacional 
IRPJ - 
Presumido 
 
Adicional 
IRPJ 
CSLL COFINS PIS/PASEP ISS 
Alíquota 15% 10% 9% 3% 0,65% - 
Base de cálculo R$ 32.000,00 R$ 12.000,00 
R$ 
32.000,00 
R$ 
100.000,00 
R$ 
100.000,00 - 
Valor R$ 4.800,00 R$ 1.200,00 
R$ 
2.880,00 
R$ 
3.000,00 R$ 650,00 
Total R$ 12.530,00 
 
SIMPLES NACIONAL
Substituição tributária, tributação monofásica e antecipação do ICMS:
- Não é afastada pelo Simples Nacional:
Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes 
impostos e contribuições: […] § 1o O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos 
ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação 
aplicável às demais pessoas jurídicas:
XIII - ICMS devido: 
a) nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária, tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) 
e sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, envolvendo 
combustíveis e lubrificantes [...] nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária pelas operações anteriores; e 
nas prestações de serviços sujeitas aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do imposto 
com encerramento de tributação; (Redação dada pele Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de efeito)
b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente;
c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e 
gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou industrialização;
d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;
e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;
f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;
g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas 
aquisições em outros Estados e Distrito Federal:
1. com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do § 4º do art. 18 desta Lei Complementar;
2. sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, 
sendo vedada a agregação de qualquer valor;
h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do 
recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
SIMPLES NACIONAL
Redução de multas:
Art. 38-B. As multas relativas à falta de prestação ou à incorreção no cumprimento de 
obrigações acessórias para com os órgãos e entidades federais, estaduais, distritais e 
municipais, quando em valor fixo ou mínimo, e na ausência de previsão legal de valores 
específicos e maisfavoráveis para MEI, microempresa ou empresa de pequeno porte, terão 
redução de: (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de efeito)
I - 90% (noventa por cento) para os MEI; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
(Produção de efeito)
II - 50% (cinquenta por cento) para as microempresas ou empresas de pequeno porte optantes 
pelo Simples Nacional. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de 
efeito)
Parágrafo único. As reduções de que tratam os incisos I e II do caput não se aplicam na: (Incluído 
pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de efeito)
I - hipótese de fraude, resistência ou embaraço à fiscalização; (Incluído pela Lei Complementar 
nº 147, de 2014) (Produção de efeito)
II - ausência de pagamento da multa no prazo de 30 (trinta) dias após a notificação. (Incluído 
pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de efeito)
SIMPLES NACIONAL
Unificação de obrigações acessórias:
Art. 26. § 4o É vedada a exigência de obrigações tributárias acessórias relativas aos tributos 
apurados na forma do Simples Nacional além daquelas estipuladas pelo CGSN e atendidas 
por meio do Portal do Simples Nacional, bem como, o estabelecimento de exigências 
adicionais e unilaterais pelos entes federativos, exceto os programas de cidadania fiscal. 
(Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
Parcelamento de débitos do Simples Nac.:
Previsto pela LC 139/2001 e Res. 92/11 do Comitê 
Gestor: até 60 meses, atualizado pela SELIC
SIMPLES NACIONAL
Baixa de empresas:
Art. 9º O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas), referentes a empresários e 
pessoas jurídicas em qualquer órgão dos 3 (três) âmbitos de governo ocorrerá independentemente da 
regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do 
empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem 
prejuízo das responsabilidades do empresário, dos titulares, dos sócios ou dos administradores por tais 
obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 
2014)
§ 1o O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos de empresários, de sociedades 
empresárias e de demais equiparados que se enquadrarem como microempresa ou empresa de pequeno 
porte bem como o arquivamento de suas alterações são dispensados das seguintes exigências:
I - certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída por declaração do titular ou 
administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a 
administração de sociedade, em virtude de condenação criminal;
II - prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou contribuição de 
qualquer natureza.
§ 4o A baixa do empresário ou da pessoa jurídica não impede que, posteriormente, sejam lançados ou 
cobrados tributos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da falta do cumprimento de 
obrigações ou da prática comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial de outras 
irregularidades praticadas pelos empresários, pelas pessoas jurídicas ou por seus titulares, sócios ou 
administradores. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
§ 5o A solicitação de baixa do empresário ou da pessoa jurídica importa responsabilidade solidária dos 
empresários, dos titulares, dos sócios e dos administradores no período da ocorrência dos respectivos 
fatos geradores. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

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