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Resumo P2 - Macroeconomia 2 - Artigos e Tese

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Artigo 1
	ARTIGO DE JANEIRO: ESCOLAS DA MACROECONOMIA - MACROECONOMIA DO NOVO CONSENSO
	INTRODUÇÃO	IDEIA CENTRAL: COMBINAÇÃO DE MODELOS	SÍNTESE	CORPO TEÓRICO
	→ Década de 1990. → Novo Consenso = Nova Síntese Neoclássica. → Macroeconomistas do mainstream. →Combinação de modelos desenvolvidos pelos Novos Clássicos com modelos desenvolvidos pelos Novos Keynesianos.	→ Modelos que analisam como as famílias e as firmas tomam decisões ao longo do tempo (ferramentas desenvolvidas inicialmente pelos Novos Clássicos). 	→ Instrumentos teóricos utilizados por autores Novos Clássicos (como o modelo de equilíbrio geral dinâmico) e; 	→ Dois pilares: o modelo de equilíbrio geral dinâmico e o conceito de rigidez nominal. → A integração desses pilares permitiu desenvolver um corpo teórico sobre dinâmica e política macroecômica. 
	→ Este consenso é considerado pelo mainstream a melhor abordagem teórica para explicar as flutuações econômicas de curto prazo e o papel das políticas econômicas. → Está sendo rediscutido devido à crise financeira de 2008. 	→ Modelos nos quais os preços mudam de forma intermitente (modelos Novos Keynesianos), com a suposição de firmas monopolisticamente competitivas com algum poder de mercado. 	→ Elementos utilizados por keynesianos da Síntese Neoclássica, notadamente a ideia de que preços e salários se ajustam lentamente frente a desequilíbrios nos mercados.	→ Essas recomendações de política econômica foram adotadas por diversos países, especialmente pelos bancos centrais de países desenvolvidos, gerando práticas e procedimentos comuns a partir do final da década de 1990.
	CORPO TEÓRICO: MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL DINÂMICO	CORPO TEÓRICO: CONCEITO DE RIGIDEZ NOMINAL	CORPO TEÓRICO: TENDÊNCIA	CORPO TEÓRICO: CHOQUES
	→ Descreve o comportamento de uma economia ao longo do tempo.	→ Suposição de que os preços e/ou salários nominais não se ajustam instantaneamente. → Se existe um excesso de demanda (ou de oferta) no mercado de bens, ou de trabalho, os preços demoram a reagir. → Explicação: custo de ajustamento de preços (chamados de "menu cost") e de imperfeições nos mercados que levem a que o lucro aumente pouco se os preços são ajustados rapidamente (chamadas de "rigidez real"). → Ao longo do tempo, os preços terminam se ajustando até alcançar seus níveis de equilíbrio (igualdade de demanda e oferta) e a trajetória destes equilíbrios é chamada de equilíbrio com preços flexíveis. → Os preços demoram a se ajustar, choques têm persistência sobre o nível de atividade e a taxa de desemprego.	→ Essa trajetória representa uma tendência subjacente em períodos longos para a economia , no sentido que é a que predomina quando os mercados terminam seus ajustes. → A tendência mostra as propriedades do crescimento econômico em períodos longos (longo prazo) e depende da produtividade total dos fatores e do crescimento dos fatores produtivos (capital e trabalho). → As variáveis macroeconômicas se encontram em seu nível normal (ou natural) e definem marcos de referência para cada variável, como o produto potencial e a taxa natural de desemprego. → A amplitude e duração de cada ciclo dependem da natureza do choque, seu tamanho e dos mecanismos de transmissão no sistema econômico.	→ Choques: eventos não esperados pelos agentes econômicos que podem afastar a economia com preços flexíveis. → As variáveis macroeconômicas serão diferentes de seu marco de referência e os desvios são interpretados como o componente cíclico. → O ciclo econômico é gerado por choques diversos. → Os choques podem acontecer na demanda de bens (como comportamentos inesperados no consumo das famílias ou na demanda de equipamento por parte dos empresários), na oferta de bens e serviços (por exemplo, choques de produtividade ou nos preços dos insumos) ou em segmentos do mercado financeiro (choques na oferta de crédito ou na demanda de algum ativo financeiro).
	→ Os agentes econômicos avaliam os custos e os benefícios de suas decisões analisando as consequências presentes e futuras dessas decisões.
	→ Ponto de vista da racionalidade: os agentes econômicos (famílias, empresas e intermediários econômicos) conseguem determinar claramente suas preferências entre as alternativas a serem escolhidas e conhecem as consequências de suas decisões. → Ainda que diante de incertezas sobre o resultado de suas decisões, os agentes econômicos conhecem as funções de distribuição desses resultados e utilizam corretamente a informação disponível.
Artigo 2
	ARTIGO DE FEVEREIRO: ESCOLAS DA MACROECONOMIA - NOVOS KEYNESIANOS
	INTRODUÇÃO - CARACTERÍSTICAS	OPOSIÇÃO AOS NOVO-CLÁSSICOS	CORPO TEÓRICO	CORPO TEÓRICO
	→ Contexto: fins dos anos 1970 e início dos 1980. → Alternativa à teoria macroeconômica novo-clássica. → Propõem uma explicação alternativa para as flutuações de curto prazo no produto e no emprego, adotando parte do arsenal teórico da escola novo-clássica: a necessidade metodológica de modelos microfundamentados; e ampla aceitação da Hipótese das Expectativas Racionais (HER). → O desconforto dos Novos Keynesianos com relação aos novos-clássicos está relacionado à hipótese de market clearing, à incapacidade desses últimos em explicar as flutuações mais persistentes no produto e no emprego e à falta de uma explicação para a persistência do desemprego no mundo real.	→ Recusam a ideia novo-clássica de interpretar a realidade econômica a partir da ideia de mercados que se ajustam perfeitamente frente a situações de desequilíbrio com base num sistema de preços plenamente flexível. 	→ O plano de pesquisa da teoria novo-keynesiana visa a responder duas questões: i) as flutuações em variáveis nominais poderiam afetar variáveis reais como o produto real e o emprego? Isto é, a moeda é não-neutra?; ii) as imperfeições de mercado são importantes para entender as flutuações econômicas?	→ Assumem que as imperfeições no ajustamento dos mercados possibilitariam a existência de desvios do produto real em relação ao seu nível potencial e de desemprego involuntário como resultado de choques monetários. → A moeda poderia ser não-neutra no curto prazo.
	→ Propõem interpretar o funcionamento da economia com base na noção de ajustamento imperfeito dos mercados por conta da presença de diversas formas de rigidez de preços em condições de concorrência imperfeita.	→ A resposta é sim para essas duas
perguntas. → A literatura novo-keynesiana busca rigorosos e convincentes modelos de rigidez de salários e/ou preços baseados no comportamento racional e maximizador, de modo que choques monetários não seriam absorvidos integralmente via preços flexíveis.	→ No longo prazo, decorrido o tempo suficiente, o lento ajustamento de preços e salários, haveria uma tendência ao equilíbrio caracterizado pela neutralidade da moeda. → Para tais teóricos, existe um tempo necessário, maior do que aquele previsto pelos monetaristas e pelos novos-clássicos, para que os preços e os salários se ajustem.
	CORPO TEÓRICO	CORPO TEÓRICO: RIGIDEZ NOMINAL	CORPO TEÓRICO: RIGIDEZ NOMINAL	CORPO TEÓRICO: RIGIDEZ REAL
	→ A rigidez nominal de preços, combinada à rigidez real, seria relevante para explicar a quebra da dicotomia clássica, abrindo espaço para que a política econômica tenha eficácia em afetar as variáveis reais da economia. 	→ Uma questão central para esta escola é justificar o impacto agregado das imperfeições e da rigidez, sugerindo, para tanto, uma multiplicidade de explicações para a rigidez de preços e salários e para suas consequências macroeconômicas.	→ Entre os modelos que enfatizam a rigidez nominal de preços no mercado de bens, ao nível da firma, podemos destacar: (i) o modelo de custos de menu (menu costs), que supõe a existência de custos de ajustamento na remarcação de preços; (ii) o modelo de comportamento quase racional.	→ Mankiw e Romer: a maior persistência da rigidez de preços seria resultado da combinação entre rigidez real e fricções nominais, pois se o custo marginal for muito pressionado a rigidez nominal se desfaz. 
	→ Já a rigidez real salarial é mais relevante para explicar a existência de uma taxa de desemprego persistente.	→ A rigidez nominal ocorre algo impede que alguns preços respondam prontamente a alterações na demanda.	→ Além desses modelos há também os que argumentam que a tentativa das firmas de manter uma relação estável, relação de clientela com seus clientes levam as mesmas a definirem calendários de reajustes, absorvendo via compressão de lucros possíveis choques de custos. 	→ Os modelos de rigidez real tratam das explicações para a rigidez de preços relativos, com ênfase particular na discussão da rigidez dos salários reais. → Dois grandes grupos: (i) os modelos de salário eficiência - relação positiva entre salário real e produtividade do trabalho; (ii) modelo de barganga salarial ou insider-outsiders.
Tese - Adriana - NK
	VISÃO GERAL - 3.2 - OS NOVOS KEYNESIANOS
	DOIS RESULTADOS ORIUNDOS DO PENSAMENTO DE KEYENES	SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS	SÍNTESE NEOCLÁSSICA PARA ROMER	PONTO DE ATENÇÃO
	Procuram resgatar a validade da análise macroeconômica e, como corolário, a efetividade de políticas macroeconômicas. → A quebra da dicotomia clássica. → A existência de excesso de oferta no mercado de trabalho.	De maneira semelhante aos Novos Clássicos, adotam a hipótese de expectativas racionais e procuram explicar por que os mercados - de produto e de trabalho - teimam em não se equilibrar através do mecanismo de preços.	Os fundamentos microeconômicos do modelo da Síntese Neoclássica eram fundamentalmente Walrasianos: → Os mercados de bens e produtos eram perfeitamente competitivos. → Não havia externalidades. → A informação era perfeita. 	Em um ambiente tão radicalmente competitivo, como pode persistir um afastamento do comportamento walrasiano?
	→ Fazem um caminho inverso ao dos Novos Clássicos: ao invés de partirem de fundamentos micro para daí inferirem um aparato macroeconômico, partem dos dois resultados macroeconômicos keynesianos supracitados e procuram os elementos microeconômicos adequados para fundamentá-los. 	→ Novos clássicos: macroteoria adaptada à microteoria. → Novos keynesianos: adaptar a microteoria à macroteoria.	EXCESSO DE OFERTA DE TRABALHO: essa possibilidade assentava-se na hipótese ("ad hoc") de rigidez nominal de preços e salários, sem a qual os efeitos "Keynes" e "pigou-Patinkin" encarregar-se-iam de, partindo de uma situação de desemprego, reestabelecer o pleno emprego.	A rigidez de preços deixa de ser uma hipótese, como era para a Síntese Neoclássica, para tornar-se o próprio objeto de estudo.
	3.2.1 - OS MICROFUNDAMENTOS DA RIGIDEZ DE PREÇOS
	HIPÓTESE INICIAL	MICROFUNDAMENTAR A RIGIDEZ DE PREÇOS	MODELOS QUE RACIONALIZAM A RIGIDEZ DE PREÇOS	MODELOS QUE RACIONALIZAM A RIGIDEZ DE PREÇOS
	Para que o modelo produza o resultado keynesiano de quebra da dicotomia clássica entre variáveis nominais e reais, é necessária a presença de "fricções nominais".	→ Primeira tentativa = final dos anos 70. → Foco da rigidez nominal = mercado de trabalho. → Resultante dos contratos de trabalho.	 → O de menu costs - que explora o custo tecnológico de modificar os preços. Observação: o insight chave dos modelos que exploram as fricções nominais é que estas, embora pequenas ao nível de cada firma price-setter, podem levar a grandes flutuações na atividade econômica agragada.	As firmas estarão tão menos propensas a modificar seus preços quanto maior for a sensibilidade de sua receita marginal e menor a sensibilidade de seu custo marginal a variações da demanda.
	Essas "fricções nominais" fazem com que os ajustes da economia a distúrbios nominais não se dêem inteiramente via preços, e sim - pelo menos em alguma medida - via quantidades, produzindo efeitos reais.	→ Atual: modelos mais promissores. → Deslocam o foco de rigidez nominal para o mercado de produtos. → Ambiente de competição imperfeita, com firmas price-setters.	→ E o de near rationality, que se baseia na ideia de que as firmas não têm um comportamento que corresponde sempre à plena racionalidade maximizadora, podendo ajustar preços de uma forma que seja "insignificantemente subótima do seu ponto de vista individual".	Se uma mudança na demanda agregada, e portanto na demanda por trabalho, levar a uma grande variação no salário real (curva de oferta de trabalho relativamente inelástica), haverá grande variação no Cmg. Assim, há grande incentivo ao ajuste de preços e, portanto, à eliminação da rigidez nominal.
	3.2.1 - OS MICROFUNDAMENTOS DA RIGIDEZ DE PREÇOS
	RIGIDEZ REAL	RIGIDEZ REAL	SÍNTESE	DESDOBRAMENTOS: RIGIDEZ REAL
	A presença de rigidez de salário real maginifica e, para alguns autores, é condição necessária para a existência de rigidez nominal - que garante que distúrbios nominais possam ter efeitos reais, no produto e no emprego.	O salário real vigente está acima do "market clearing", e é isto que uma enorme gama de modelos se dedica a explicar.	As ambições mais características dos Novos Keynesianos são explicar por que os salários reais são rígidos, e portanto nem sempre equilibram o mercado de trabalho e,	São três as principais direções tomadas pelos autores que procuram explicar a rigidez de salários reais: 
	Os modelos de rigidez real no mercado de trabalho "microfundamentam" um outro objeto de preocupação dos
Novos Keynesianos: a presença de trabalhadores que gostariam de se empregar pelo "salário real vigente", mas não conseguem emprego. 	Explicação: no âmbito do mercado de trabalho, diversas hipóteses que também violam o paradigma walrasiano, tais como: trabalhadores heterogêneos, segmentação do mercado de trabalho, custos de rotatividade da mão-de-obra, informação imperfeita sobre a qualidade da mão-de-obra, etc.	por que preços e salários nominais não são perfeitamente flexíveis, o que leva a que choques de demanda afetem sistematicamente o produto, o emprego e o desemprego agragados.	os modelo de "salários de eficiência", os modelos de "barganha salarial" ("insiders" versus "outsiders") e o de "contratos implícitos".
	3.2.1 - OS MICROFUNDAMENTOS DA RIGIDEZ DE PREÇOS
	MODELOS DE "SALÁRIO-EFICIÊNCIA"	MODELOS DE BARGANHA SALARIAL "INSIDERS" VERSUS "OUTSIDERS"	"CONTRATOS IMPLÍCITOS"
	→ As firmas podem considerar não vantajoso reduzir salários na presença de desemprego. → A firma prefere manter um salário real superior àquele correspondente ao market clearing. → "Salário eficiência", gerou pelo menos mais quatro, que procuram esmiuçar a relação entre salários reais e produtividade do trabalho: 	→ Exploram o fato de que os sindicatos pressionam por aumento de salários, mantendo-os acima do nível de market clearing e causando desemprego no resto da economia. 	→ Trabalhadores sejam mais avessos ao risco do que as firmas. → Acesso limitado ao mercado de capitais. → Os trabalhadores avessos ao risco escolhem empregar-se por um salário real que iguala a esperança média de ganho de um "estado ruim" e um "estado bom" da economia.
	→ Modelo de "shirking": as firmas enfrentam custos de monitorar o trabalho, e o pagamento de um salário acima do nível de market clearing, é uma das formas de oferecer um incentivo. → Outro modelo: semelhante ao anterior, mas com a finalidade de reduzir a rotatividade da mão-de-obra (as firmas têm custos de treinamento de pessoal). 	→ Os trabalhadores já empregados e sindicalizados (os "insiders") ganham à custa dos que estão à margem do mercado de trabalho (os "outsiders").	-
	→ Outro modelo: é o de "seleção adversa", no qual cada trabalhador tem o que se chama "reservation wage", o nível mínimo de salário real que ele está diposto a aceitar. → Outro modelo: "troca de presentes" ou "modelo sociológico", reflete convenções sociais e princípios do que sejam, no ambiente de trabalho, "comportamentos apropriados". 	→ O resultado de desemprego involuntário decorre da racionalidade dos trabalhadores empregados e dos sindicatos que os representam.	-

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