Buscar

Resumo P2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo P2 – Teoria Macroeconômica II
 Novos Clássicos: 
- Expectativas racionais: Para os novos clássicos, o passado não é um bom indicador para basear as expectativas futuras de inflação. Os agentes utilizam as informações da forma mais eficiente possível, há perfeita simetria de informação. As expectativas são formadas a partir da estrutura específica do modelo que descreve a economia, assim, a previsão econômica é conhecida por todos. No modelo de expectativas racionais não existe ilusão monetária.
- Há total flexibilidade de preços e salários;
- Informação perfeita;
- Market clearing: mercados se ajustam continuamente (agentes tomadores de preços; tomam preços de mercado como dados; não têm poderes de influenciá-los);
- Mantém o conceito de taxa natural de desemprego;
- Causa da Inflação: Assim como os Monetaristas, os Novos-clássicos consideram a inflação um fenômeno estritamente monetário, além disso, também se baseiam na TQM e mantém o conceito de taxa natural de desemprego. A grande diferença entre os Novos-Clássicos e os Monetaristas é a tese de formação das expectativas.
- Política Fiscal: sempre ineficaz;
- Política Monetária: ineficaz no curto e no longo prazo para afetar o nível de emprego e de renda. No longo prazo só afeta variáveis nominais;
Escola novo-clássica afirma que nenhuma política macro altera o curso real da economia, nem no curto nem no longo prazo.
- Flutuações: As flutuações econômicas, tanto para Monetaristas e Novos-Clássicos são, basicamente originadas de choques monetários. Para os Monetaristas a ilusão monetária é o único fenômeno com “poder” para deslocar o nível de emprego e de produto da taxa natural de desemprego. Já os Novos-Clássicos creditam essa função à política monetária em conjunto com um ambiente no qual existe informação imperfeita, de modo que os agentes não conseguem prever um choque monetário, e a política monetária teria efeitos sobre o produto real da economia.
- Regras;
 Lucas: agentes agem racionalmente, mas existe informação imperfeita.
OBS: Não há assimetria de informação entre trabalhadores e firmas.
Lucas supõe que essa assimetria de informação possa afetar tanto o mercado de trabalho quanto o de produtos das seguintes formas:
- Mercado de trabalho: devido à existência de informação imperfeita, os trabalhadores confundem um aumento no nível geral de preços com um aumento do salário real, ofertando mais trabalho;
- Mercado de produtos: como há informação imperfeita, os produtores interpretam o aumento de seus preços nominais como sendo uma elevação dos preços relativos, consequentemente, sobem os preços no mercado de produtos.
Nesse sentido, apenas um choque monetário não antecipado poderia elevar o nível de emprego e o nível de renda. Ou seja, a política monetária poderia ser eficiente para aumentar o nível de emprego, pois, no curto prazo, a moeda não seria neutra.
A curva de oferta de Lucas representa uma relação entre a produção de uma empresa e o nível geral de preços.
OBS: Choques de demanda não antecipados (mudanças inesperadas da oferta de moeda) afetam a economia como um todo, causando erros nas expectativas de preços e fazem com que o nível de produto e emprego se desviem dos seus níveis de equilíbrio de longo prazo. Agentes interpretam aumento de preços como aumento dos preços relativos para ampliar a oferta. Se todos os agentes cometem o mesmo erro ocorre um aumento da OA moeda não é neutra no curto prazo!
- Curva de oferta de Lucas: 
- Política Fiscal: sempre ineficaz;
- Política Monetária: eficaz no curto prazo para afetar o nível de emprego e renda; no longo prazo só impacta nas variáveis reais da economia;
- Regras;
 Ciclos reais de negócios (informação imperfeita!): choques reais explicam as flutuações econômicas. Ou seja, flutuações econômicas decorreriam de fatores reais associados à Oferta Agregada, eliminando o papel da Demanda Agregada no processo. 
- Políticas: o livre funcionamento do mercado garante que os melhores resultados para todos os agentes sejam atingidos. Assim, intervenções do governo por meio de políticas de gerenciamento de demanda só levam a uma redução do bem-estar social.
- Política Monetária: não tem efeito sobre as variáveis reais do sistema; moeda é sempre neutra, mesmo no curto prazo.
- Política Fiscal: tem efeito indireto devido aos seus impactos sobre os fatores de oferta, podendo ter efeitos positivos (aumentos) ou negativos (redução) do produto potencial, estimulando choques tecnológicos para facilitar a ocorrência de choques reais. Um aumento dos gastos públicos tem um efeito positivo, aumentando o produto potencial, enquanto que um aumento da tributação reduz o produto (impacto negativo).
- Modelo de expectativas racionais;
- Preços e salários flexíveis;
- Sempre se encontra em equilíbrio de pleno emprego, visto que as flutuações criam novos pontos de equilíbrio.
- Regras;
 Novos Keynesianos: contraponto à escola novo-clássica; Descarta as hipóteses de concorrência perfeita e marketing clearing contínuo. Tem como objetivo mostrar que reduções da demanda somente provocam quedas de oferta porque os preços são rígidos e que a rigidez de preços possui microfundamentos. Nesse modelo, firmas são formadoras de preços e não tomadoras;
- Flutuações do produto (instabilidade) são decorrentes de falhas de mercado (insuficiência da demanda), sendo a principal falha a existência da rigidez de preços e salários.
NK X NC: Curto prazo: Diferenças
NK preços rígidos 		 NC preços flexíveis
Longo prazo: mesmos resultados: Equilíbrio com pleno emprego, inexistência de desemprego voluntário e de flutuações econômicas. 
- Políticas: Curto prazo: eficácia da PM e PF expansionistas para expandir a DA e eliminar hiatos do produto;
Longo prazo: rigidez de preços e salários deixa de existir, e as políticas de gerenciamento da demanda perdem sua eficiência;
- Discricionaridade;
O Novo Consenso Macroeconômico
O modelo simplificado do Novo Consenso se baseia em três equações agregadas. Uma curva IS que estabelece a relação entre a taxa de juros e o produto de equilíbrio no mercado de bens. A segunda equação é alguma forma de Curva de Phillips que relaciona a inflação ao PIB. A terceira equação é uma regra de política monetária que diz que o Banco Central persegue alguma regra de taxa real de juros.
As políticas fiscal e monetária podem ter efeito no curto-prazo, por exemplo para conter uma recessão causada por uma queda no consumo. No entanto, no longo prazo a economia deve tender para o seu produto potencial que independe do Produto Atual da Economia;
No curto-prazo, o Banco Central pode tentar “enganar” os agentes econômicos como uma política monetária expansionista. Isto porque caso ele aumente a quantidade de moeda na economia sem divulgar isso abertamente, os empresários poderiam erroneamente entender o aumento da quantidade de moeda na economia como um aumento real do poder de compra. Ou seja, inicialmente os empresários confundiriam o aumento das vendas com um aumento do poder de compra das pessoas, aumentando o PIB momentaneamente até que fosse notado que tudo não se passava de um aumento da quantidade de Moeda. Pior, devido aos ganhos eleitorais de uma política do tipo, os diretores do Banco Central poderiam tirar vantagens desta política causando instabilidade na economia. A solução para este problema seria dar autonomia para o Banco Central, mantendo a estabilidade da moeda, com mandatos fixos e independentes do ciclo eleitoral.
A independência do Banco Central limita a liberdade de manobra da Política Fiscal do Governo. A tentativa de aumentar o PIB além do PIB potencial seria imediatamente contrariada por uma política monetária contracionista com elevação da taxa de juros nominal da economia. Há obviamente um problema político gravíssimo: como mostramos anteriormente, o modelo do Novo Consenso é baseado em hipóteses de como o mundo funciona, algumas delas como o agente “representativo” de difícil aceitação. 
A teoria de consumoKeynesiana
O consumo tende a aumentar com níveis mais elevados de renda, porém este aumento não severifica na mesma proporção, conforme é sugerido pela Teoria de Consumo Keynesiana. 
A função consumo keynesiana pode ser expressa da seguinte forma:
C = a +bYd
 a > 0 ; 0 < b < 1 (1)
onde C é o consumo real e Yd é a renda real disponível, que equivale à renda total deduzidos os impostos. O parâmetro b é a propensão marginal a consumir (PMgC), que mede o aumento no consumo por unidade de aumento da renda disponível (∆C/∆Yd ). O a mede o consumo quando a renda disponível é zero. 
A função consumo keynesiana não representa uma relação proporcional entre consumo e renda, ou seja, o consumo não corresponde a uma fração constante da renda disponível.
A Teoria do ciclo de vida do consumo
A Teoria do Ciclo de Vida do Consumo foi desenvolvida por Ando e Modigliani e toma como ponto de partida o fato de as famílias decidirem o quanto poupar e o quanto consumir a cada instante de tempo, de modo a refletir uma tentativa mais ou menos consciente de obter a distribuição de consumo preferida ao longo do ciclo de vida, sujeita à restrição imposta pelos recursos disponíveis à família durante sua vida. Segundo a Teoria do Ciclo de Vida, o nível de consumo individual ou familiar depende não apenas da renda corrente, mas também dos rendimentos esperados a longo prazo, estes tidos como mais importantes na composição do nível de consumo. 
Pressupõe que os indivíduos planejem o quanto destinarão de sua renda ao consumo ao longo de suas vidas com base nos rendimentos esperados durante toda a vida.
A Teoria da Renda Permanente
De acordo com a Hipótese do Ciclo de Vida, ao contrário da teoria keynesiana, o consumo é determinado pelo valor dos recursos ao longo de toda a vida. Os consumidores planejam seus respectivos comportamentos de consumo e poupança ao longo de vários períodos (sua vida provável) com a intenção de alocá-los da melhor maneira possível. Para esta teoria a poupança é vista como resultante do desejo dos indivíduos viabilizarem o consumo na velhice. Ainda, a taxa de poupança da economia é influenciada por vários fatores, como por exemplo, a estrutura etária da população. A Hipótese do Ciclo de Vida supõe que os indivíduos, ao invés de consumirem muito em alguns períodos e pouco em outros, preferirão distribuir o consumo ao longo de sua vida de forma a obterem um fluxo de consumo relativamente constante. Isso implica que o consumo não é determinado pela renda corrente – que pode até ser zero em alguns períodos – mas pela renda de toda a vida. Mesmo que o indivíduo receba algum tipo de seguro social durante a aposentadoria ou pretenda deixar alguma herança, o resultado fundamental continua o mesmo: as decisões de consumo não são tomadas levando em consideração a renda de um único período, mas a renda ao longo de vários períodos. 
A Teoria da Renda Permanente, por sua vez, dividiu a renda em dois componentes: a renda permanente e a renda transitória. A primeira, é definida como a renda média ou esperada, ou seja, é uma previsão dos recursos que o consumidor poderá contar ao longo de sua vida para consumir e leva em conta tanto a riqueza atual do indivíduo quanto a sua esperança de renda futura. Já a segunda, representa os desvios aleatórios da renda corrente em relação à renda permanente. A renda corrente pode ser maior ou menor que a renda permanente. Para Friedman, o consumo é determinado pela renda permanente e não pela renda corrente, que inclui tanto o componente permanente da renda como o transitório. 
A Teoria do consumo intertemporal
Essa hipótese nos diz que os extremos são preferíveis, ou seja, os indivíduos preferem consumir um pouco no primeiro e no segundo períodos da vida, do que especializar o seu consumo em um dos dois períodos. O indivíduo é impaciente intertemporalmente, ou seja, o indivíduo prefere consumir no presente do que consumir no futuro, o que faz com que ele desconte a utilidade de consumo a uma dada taxa de desconto intertemporal. A evolução do consumo ao longo do tempo depende fundamentalmente da relação entre r (taxa de juros) e θ (taxa de desconto intertemporal):
 • Se r >θ ⇒ o consumo cresce ao longo do tempo; 
• Se r < θ ⇒ o consumo diminui ao longo do tempo; 
• Se r = θ ⇒ o consumo permanece constante ao longo do tempo.
O consumo corrente depende não só da renda corrente, mas também da renda “esperada” para o futuro. Se Y1 aumenta, mas Y2 diminui, de maneira que o valor presente dos rendimentos não se altera e C1 permanece constante. Em outras palavras, as variações puramente temporárias na renda não apresentam nenhum efeito sobre a decisão de consumo, embora influenciem a poupança. Trata-se de um resultado totalmente contrário ao que seria obtido pela função consumo keynesiana. De fato, essa propõe a existência de uma relação estrutural entre C e Y.
A Hipótese da Equivalência Ricardiana
A Hipótese da Equivalência Ricardiana defende que o financiamento do governo via dívida pública é equivalente ao financiamento por impostos. Se o governo realizar um corte tributário não acompanhado por cortes nos gastos terá que financiar seus gastos através da colocação de títulos no mercado, que deverão ser pagos em uma data futura. Para pagar sua dívida o governo então terá que aumentar os impostos no futuro, e este aumento seria previsto pelos agentes, que poupariam o aumento de renda proporcionado pelo corte tributário, para poderem pagar impostos maiores no futuro, pois os indivíduos agindo racionalmente reconhecem que seus impostos serão mais altos no futuro. Como o aumento na renda disponível proporcionado pelo corte nos impostos será poupado o consumo então ficará fixo, uma vez que o corte nos impostos aumentou a renda disponível atual mas não a renda permanente dos indivíduos. Em suma, políticas que não são consideradas permanentes não possuem qualquer efeito sobre o consumo, pois não afetam a renda permanente.

Continue navegando