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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Curso de Bacharel em Direito Direito Civil III – CCJ0014 Prof.ª Eliani Macabu – Cel.: (22) 8116-8251 – evmacabu@hotmail.com Crevelino Pereira França Filho – Cel.: (22) 9955-3618– crevelino.filho@hotmail.com 007 Respostas Caso Concreto 109071 Caso Concreto 1 - Germano vendeu a Juca uma chácara localizada a poucos quilômetros do centro de Curitiba. Neste contrato fixaram as partes que se Juca quiser vender o imóvel deverá oferecê-lo previamente a Germano em igualdade de condições da oferta feita a terceiros. Sobre este contrato, pergunta-se: a) Pode-se identificar algum tipo de cláusula especial neste contrato de compra e venda? Em caso afirmativo, qual é a cláusula e qual seu conceito? Resposta: Sim, podemos identificar a cláusula especial denominada de preempção ou preferência e conforme aduz o Art. 513, CC. A preempção, ou preferência, impõe ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento, para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto. O limite temporal máximo é decadencial de dois anos conforme parágrafo único do art. 513, CC, o prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel. b) Não havendo prazo estipulado para o exercício do direito previsto na cláusula especial, qual será o limite temporal máximo? Quando tem início a contagem desse prazo? Esses prazos podem ser alterados pela vontade das partes? Resposta: Consoante art. 516, CC, Inexistindo prazo estipulado, o direito de preempção caducará, se a coisa for móvel, não se exercendo nos três dias, e, se for imóvel, não se exercendo nos sessenta dias subsequentes à data em que o comprador tiver notificado o vendedor. Resposta correta: O limite temporal máximo é decadencial de dois anos conforme parágrafo único do art. 513, CC, o prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel. Os prazos não poderão ser alterados pela vontade das partes c) Caso a cláusula não seja observada por Juca, que medidas Germano poderá tomar? Explique sua resposta. Resposta: Poderá ajuizar ação de perdas e danos, pois conforme art. 518. Responderá por perdas e danos o comprador, se alienar a coisa sem ter dado ao vendedor ciência do preço e das vantagens que por ela lhe oferecem. Responderá solidariamente o adquirente, se tiver procedido de má-fé. Art. 206, § 3º, V, CC. Questão objetiva 1 - (TJRS - Juiz Substituto - 2003) Na venda de um imóvel, foi estipulado o preço por medida de extensão, e esta não corresponde às dimensões dadas. Com base no enunciado, considere as assertivas propostas: I - O comprador terá direito de exigir o complemento da área. Correta. II - Não sendo possível o complemento da área, pode o comprador reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional do preço. Correta. III - Se, em vez de falta, houver excesso e o vendedor provar que tinha motivos para ignorar a medida exata da área vendida, caberá ao comprador, à sua escolha, completar o valor correspondente ao preço ou devolver o excesso. Correta. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. Art. 500, caput, § 2º, CC. Questão objetiva 2 - (OAB-DF - 2005) Analise as seguintes assertivas e depois responda: I - Na permuta, salvo disposição contratual em contrário, ficarão as despesas de registro e escritura a cargo do adquirente, e a cargo do alienante as da tradição. Errada, art. 533, I, CC. II - Na compra e venda não é possível que o preço seja fixado por taxa de mercado ou de bolsa, pois este deve ser certo e determinado no momento da avença. Errada, Art. 486, CC. Assinale, agora, a alternativa correta: a) As duas alternativas estão corretas. b) As duas alternativas estão incorretas. c) A primeira assertiva está correta e a segunda está incorreta. d) A primeira assertiva está incorreta e a segunda está correta. Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as seguintes modificações: I - salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade as despesas com o instrumento da troca; II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante.
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